Rafaela Albuquerque, de 21 anos, ouviu o chamado para seu curso superior ideal de forma bem inusitada: durante a pandemia, com toda a desinformação que circulava nas redes sociais, surgiu nela a vontade de entender melhor os dados que estavam sendo divulgados. O gosto pela visualização e entendimento desses dados a levou a buscar formas de ingressar na área da Tecnologia de Informação (TI). Hoje, ela está no quinto semestre do curso de Ciência de Dados e Inteligência Artificial na PUCRS, como bolsista integral pelo Projeto Gladys.
Pioneiro na área e único presencial no Sul do Brasil, o curso oferece aos alunos um aprendizado consistente e amplo, com base em um currículo inédito, diferenciado e preparado por um time de professores/as que possui vasta experiência, tanto na docência quanto no mercado de trabalho. A graduação em Ciência de Dados e Inteligência Artificial forma profissionais aptos a exercer múltiplas atividades, atuando como cientistas de dados, engenheiros/as ou arquitetos/as de dados, engenheiros/as de IA e Machine Learning, analistas de inteligência de mercado, entre outros.
Para Daniel Callegari, professor da Escola Politécnica e coordenador do curso, a graduação é diferenciada em relação às demais do mercado, possuindo interação com o programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação, de excelência internacional, e interação com o Parque Científico e Tecnológico (Tecnopuc) da PUCRS, considerado o melhor do Brasil.
“Os egressos possuem uma visão profunda de temas como programação, estatística, Machine Learning e a oportunidade de certificações de estudos durante a graduação, que possibilitam cursar disciplinas de diversas áreas e laboratórios de ensino e pesquisa em áreas de seus interesses”, destaca ele.
Living 360, Laboratório de Redes de Computadores e Laboratório de Alto Desempenho: estes são alguns dos principais espaços educacionais utilizados pelo curso de Ciência de Dados e IA – o conjunto de laboratórios totaliza cerca de 500 estações de trabalho disponíveis aos alunos. Além disso, Daniel destaca as três disciplinas de Projeto em Ciência de Dados, nas quais os alunos têm contato com experimentos, provas de conceito e projetos reais de empresas e organizações parceiras do curso, executados em um ambiente inovador destinado ao desenvolvimento de atividades práticas do curso. Nela, os estudantes exercitam a resolução de situações reais de projetos, vivenciando, ao longo do curso, desafios que irão encontrar no mercado de trabalho.
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“Nossos espaços de aprendizagem possibilitam que os alunos adquiram e dominem conceitos básicos e avançados da área de Ciência de Dados e IA. Estes conceitos habilitam os estudantes a atuar no mercado, desenvolvendo modelos e soluções tecnológicas para quaisquer verticais da indústria”, destaca.
O espaço favorito de Rafaela na Escola é o Laboratório de Programação (LAPRO), que ela frequenta para estudar e se concentrar nas tarefas – além de estar repleto de computadores e impressoras à disposição dos estudantes. Paralelo a isso, ela destaca a estrutura curricular do curso e como ela impacta no aprendizado: “Por mais técnicas que sejam algumas disciplinas, elas nos ensinam a lidar com os dados de forma responsável.”
Outro grande mérito do curso está em seu corpo docente extremamente qualificado e em sintonia com as tendências do mercado. “Eles estão comprometidos em se manter atualizados por meio de diversas estratégias, como participação ativa em eventos científicos e sociais, envolvimento em pesquisas, networking profissional, formação continuada e colaboração direta com a indústria”, descreve o coordenador. Muitos professorem têm inclusive participação em empresas e startups de escopo nacional e internacional – tudo isso permite uma atuação efetiva dos docentes e a promoção de um ensino de qualidade aos alunos.
Internet das Coisas (IoT), cidades inteligentes, veículos autônomos, computação vestível, inteligência artificial e robótica: esses são alguns dos novos conceitos e tecnologias que surgem com a interconexão maciça dos mais diversos tipos de dispositivos eletrônicos usados por todos e em todo lugar. Nesse mundo em constante evolução tecnológica, é preciso profissionais para atender as demandas que vêm com essa evolução. “A PUCRS forma profissionais com o perfil mais completo possível, que os habilita a atuar em todas as áreas que necessitem de soluções inovadoras envolvendo descoberta e processamento de dados”, afirma Daniel.
Ele ainda destaca o curso de Ciência de Dados e Inteligência Artificial da PUCRS como o único do seu formato na região Sul, que integra ações com o Tecnopuc e com o Centro de Pesquisa, Ensino e Inovação em Ciência de Dados.
“A graduação em Ciência de Dados, bem como os demais cursos de TI da PUCRS, tem seus currículos revisados constantemente, seguindo suas referências nacionais e internacionais. Outro fato importante é a proximidade dos cursos de TI com o Tecnopuc. Existem muitas possibilidades de atuação dos estudantes, desde os semestres iniciais, dentro do ecossistema de inovação do Parque, seja por meio dos programas de estágio de empresas parceiras, seja através dos programas de inovação e empreendedorismo existentes”, comenta o professor.
Entre tantas instituições, Rafaela escolheu a PUCRS para cursar sua graduação, pois a Universidade oferece a ela recursos que não se encontra em qualquer lugar: ajuda psicológica aos alunos, espaços de lazer e descontração, aconselhamento de carreira e de estudos e segurança no campus são alguns dos fatores destacados pela estudante.
“No que se refere ao meu curso, acredito que, entre as instituições que disponibilizam cursos na área, a estrutura da PUCRS é a melhor. Temos professores renomados e com vasta experiência tanto acadêmica como na indústria, e nosso currículo é extremamente orientado a dados. Além disso, são poucas as universidades que dão todo esse apoio para os estudantes, todo o suporte que a Universidade dá é simplesmente incrível”, diz a estudante.
Estude Ciência de Dados e Inteligência Artificial na PUCRS
Felipe Baptista, aluno do curso de Engenharia de Software da Escola Politécnica da PUCRS, foi um dos premiados na última edição do Moving the Cities 2023, conquistando o terceiro lugar. O evento, que aconteceu na cidade de Munster, na Alemanha, entre os dias 16 e 27 de outubro, é realizado pela Universidade FH Münster desde 2018. O aluno foi selecionado para participar do projeto na 6ª edição da Hackathona de Engenharia de Software, realizada no mês de maio na Universidade.
Contente com o resultado, Felipe afirma que participar do evento foi uma experiência única e especial, e ressalta que visitar a Alemanha nesse contexto foi a realização de um sonho.
“As amizades e conexões que pude criar durante esta semana serão sempre de grande valor pessoal e profissional para mim. Neste programa tive a oportunidade de expandir meu conhecimento na área da inovação. Os mentores trouxeram não somente um grande e valioso conhecimento técnico para nós, mas também uma variedade de experiências e visões de mundo, uma vez que cada um deles viveu e cresceu em países diferentes, obtendo visões de mundo completamente diferentes das nossas. Me sinto extremamente feliz de poder representar a nossa universidade em um palco internacional”.
No evento, os/as estudantes foram divididos em 11 times e desafiados a desenvolver soluções para um problema – com o apoio de mentores. Depois, foi o momento de defender a ideia em um pitch. O grupo de Felipe teve como tema o item 17 da lista de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, que representa Parcerias e meios de implementação.
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“Como solução apresentamos uma plataforma onde pessoas com talentos, experiências e habilidades podem encontrar projetos de sustentabilidade para participar de maneira voluntária, criando um lugar único onde projetos e pessoas se conectam com o propósito de criar um mundo melhor”, explica Felipe.
Iniciativa busca promover o desenvolvimento de soluções a desafios atuais através da cooperação internacional. / Foto: Arquivo pessoal
O aluno foi acompanhado pela professora da Escola Politécnica e gestora de Operações e Empreendedorismo do Tecnopuc, Flavia Fiorin. Felipe também é um dos participantes do Startup Garage, programa de modelagem de negócios do Tecnopuc voltado a empreendedores com ideias ou projetos inovadores de base tecnológica e com potencial de escala.
“Aqui na PUCRS, buscamos fomentar uma cultura de inovação para a transformação, e, por isso, desde a graduação, o estudante tem inúmeras possibilidades de conectar a sua trajetória acadêmica com a dinâmica do mercado, o que acontece por meio do Track Startup. A conquista do Felipe é exemplo de como esse tipo de iniciativa impacta não só a formação do estudante, mas toda a universidade”.
O Track Startup, citado por Flavia, é uma iniciativa que integra as sete Escolas da Universidade com Laboratório Interdisciplinar de Empreendedorismo e Inovação da PUCRS (Idear) e o Parque Científico e Tecnológico (Tecnopuc), para fortalecer o ecossistema de inovação.
A iniciativa envolve disciplinas nos diferentes cursos da PUCRS, além de eventos, como a Maratona de Inovação e o Tecnopuc Experience; programas, como o Startup Garage, do qual o Felipe participou; o Programa Hangar, direcionado a apoiar estudantes da pós-graduação a transformar seus projetos em negócios; e atendimentos individualizados pelas equipes do Idear e do Tecnopuc Startups.
O projeto Moving the Cities é uma iniciativa no contexto das Universidades membro da UAS7, liderado pela Unisinos e FH-Münster para promover o desenvolvimento de soluções a desafios atuais através da cooperação internacional e intercultural entre ciência, empreendedorismo, inovação, tecnologia e sociedade. A PUCRS participa da iniciativa desde 2018, por meio da Aliança pela Inovação, uma articulação entre UFRGS, PUCRS e Unisinos, que busca potencializar ações de alto impacto em prol do avanço do ecossistema de inovação e do desenvolvimento.
Participaram da edição de 2023 do Moving the Cities 68 estudantes de 11 universidades de Alemanha, Brasil, Áustria, Reino Unido, Chile e Estados Unidos. A PUCRS e o Tecnopuc foram representados por Felipe e Flavia Fiorin. Eles embarcaram para a Alemanha com uma comitiva da Aliança pela Inovação, organizada pela professora da Unisinos, Tatiana Rocha.
Estude engenharia de software na PUCRS
Rodrigo Garcia escolheu cursar Engenharia de Energias Renováveis para fazer a diferença no mundo/ Foto: Giordano Toldo
Fazer a diferença no mundo: esse era o objetivo principal na escolha de carreira de Rodrigo Garcia, de 24 anos – embora, inicialmente, ele não soubesse exatamente como alcançar esse objetivo. Natural de Guaíba, ele atualmente reside em Porto Alegre e está no 4º semestre do curso de Engenharia de Energias Renováveis da PUCRS. Foi nesse curso que ele se encontrou e pode colocar em prática suas aptidões e habilidades. “É um jeito de cuidar do planeta de modo que as futuras gerações possam viver em um ambiente seguro e confortável, mas sempre zelando e respeitando o meio ambiente”, diz.
Eduardo Medeiros está cursando o mesmo semestre que Rodrigo e que escolheu cursar Engenharia de Energias Renováveis por ser uma graduação diversificada. Para ele, é fundamental que o curso aborde todos os temas necessários para formar um profissional capacitado a fazer a diferença no mercado de trabalho, atuando frente aos desafios relacionados à transição energética: “Escolhi a PUCRS por conta do seu histórico e tradição em formar grandes engenheiros”, pontua.
O engenheiro de energias renováveis é o profissional capacitado para conduzir a produção, a engenharia e a sociedade em uma direção sustentável. Além de ser o primeiro curso de Engenharia de Energias Renováveis do Brasil e o único da região Sul, a graduação da PUCRS possui um currículo atualizado, desenvolvido por profissionais referências na área, além de ser pautado pela inovação e pelo desenvolvimento social, científico, cultural e econômico. A missão do curso é preparar os/as estudantes para atuar nas áreas de produção e uso de energia, de infraestrutura de transporte dos vetores energéticos e de gestão e comercialização de energia.
O professor da Escola Politécnica e coordenador do curso, Odilon Duarte, destaca que, diferentemente dos outros cursos de Engenharia de Energia existentes no mercado, este é um curso voltado especificamente às energias renováveis.
“Além das temáticas de produção, transmissão, distribuição e uso da energia, o curso possui o diferencial de possuir um direcionamento para temas inovadores envolvendo a transição energética, como redes elétricas inteligentes, mercado livre de energia, armazenamento de energia (hidrogênio e baterias) e mobilidade elétrica”, explica o docente.
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Tradição da Universidade e diversidade na área levaram Eduardo Medeiros a escolher o curso/ Foto: Giordano Toldo
A Escola Politécnica possui os mais diversos ambientes de aprendizagem à disposição dos alunos. Entre os principais laboratórios utilizados pelo curso de Engenharia de Energias Renováveis estão o Laboratório de Energia Eólica (Lab-Eólica), o Centro de Demonstração em Energias Renováveis (CEDER), o Laboratório de Eficiência Energética (Labee), o Laboratório Computacional da Engenharia, o Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia (LCEE) e o Laboratório de Motores e Combustíveis Alternativos (LMCA).
Para Eduardo, esses laboratórios são fundamentais no dia-a-dia dos alunos, pois nesses espaços eles realizam simulações, pesquisas e testes, aplicando o que aprendem em sala de aula na prática.
“Me encantam os laboratórios do curso, seja o Labee e todos os laboratórios que envolvem a energia eólica, fora o conhecimento técnico referente aos módulos fotovoltaicos da energia solar, assim temos a vivência com várias áreas das energias renováveis”, diz o estudante.
Além desses espaços, vale o destaque para o Núcleo de Tecnologia em Energia (NT-Solar), o único centro de pesquisa e desenvolvimento na América Latina projetado para desenvolver e caracterizar células solares e módulos fotovoltaicos em escala piloto.
“Outras universidades podem ter plantas de produção de energia com sistemas fotovoltaicos, mas somente a PUCRS tem a capacidade de fabricar e caracterizar dispositivos industriais. Os laboratórios permitem que os alunos aprendam por meio de experiências e simulações, bem como projetos que se aproximam das atividades exigidas no mercado de trabalho. Os alunos também podem participar de projetos de pesquisa com os professores nos laboratórios, sendo introduzidos na pesquisa básica e aplicada, desenvolvendo atividades com empresas e demais órgãos da sociedade civil.”, destaca o professor Odilon.
Tanto a estrutura física quanto a estrutura docente da Escola Politécnica tornam singular a experiência de cursar Engenharia de Energias Renováveis na PUCRS. Os professores se mantêm constantemente atualizados em relação às tendências do mercado, realizando projetos na área de energia, participando de congressos no setor, atuando como revisores de periódicos nacionais e internacionais e realizando visitas técnicas nacionais e internacionais, entre outros. Alguns professores, além de atuarem em sala de aula, também possuem atividades profissionais em companhias, além de participarem de associações e demais atividades na área da engenharia.
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Alunos saem do curso preparados para construir um futuro energeticamente mais sustentável/ Foto: Giordano Toldo
A graduação em Engenharia de Energias Renováveis da PUCRS forma o profissional do futuro da área de energia, que será cada vez mais demandado pelo mercado. Apesar de ser um curso novo, a maioria dos estudantes já iniciam atividades de estágio em laboratórios e em empresas nos primeiros semestres do curso. Os egressos saem preparados para o presente na área tecnológica, entendendo todos os sistemas e processos envolvidos. E, acima de tudo, estarão preparados para projetar o futuro, sendo capazes de entender as novas tecnologias como modificadoras constantes dos paradigmas do setor de energia.
“Este é um curso único na região Sul do país, que aborda a questão energética sob um viés de transição para uma matriz mais sustentável. Não teremos engenheiros para sistemas ‘estáticos’ de energia, mas para sistema ‘evolutivos’, que se adaptam as novas situações criadas pela sociedade e preservam os recursos naturais e o ambiente”, acrescenta o coordenador.
A visão de futuro e sociedade intrínseca ao curso foi o que atraiu Eduardo:
“Escolhi o curso de Engenharia de Energias Renováveis pois trata de todos os assuntos necessários para formar um profissional capacitado a fazer a diferença no mercado de trabalho, ajudando nos desafios relacionados a transição energética. O grande diferencial da PUCRS é a estrutura disponível para ajudar o aluno, seja através da biblioteca, laboratórios ou professores, que agregam de várias maneiras para a formação profissional do estudante”, afirma.
Já Rodrigo conta que conheceu a PUCRS por meio de relatos da mãe, que é socióloga formada pela Universidade. Inicialmente, iria prestar vestibular para outro curso, porém quando descobriu que a PUCRS estava ofertando a nova graduação em Engenharia de Energias Renováveis, trocou de opção.
“Sempre gostei de Engenharia, então troquei na hora, o coração falou mais alto pela graduação em Renováveis. Minha mãe me contou como a PUCRS é uma instituição de ponta e que tem toda a estrutura para melhor experiência possível do aluno enquanto na graduação. A Universidade é incrível em termos de laboratórios, estrutura em geral para os alunos, e os professores nos acolhem desde o primeiro momento. A PUCRS cuida de seus estudantes como nenhuma outra universidade, em todos os sentidos”, finaliza.
ESTUDE ENGENHARIA DE ENERGIAS RENOVÁVEIS NA PUCRS
Conexão com o Tecnopuc e laboratórios de ponta estão entre os destaques da graduação
Isadora Guerra conheceu o curso de Sistemas de Informação em uma Feira de Carreiras e se encantou pela área. / Foto: Giordano Toldo
Isadora Guerra sempre teve uma ligação com a área administrativa: gestão de pessoas, gestão de tempo, organização e microeconomia são alguns dos temas sobre os quais ela mais gostava de estudar. No entanto, não se sentia totalmente contemplada pela ideia de cursar Administração. Até que, quando estava no último ano do Ensino Médio, na Feira de Carreiras da PUCRS, a jovem de 20 anos foi apresentada aos cursos da área de Tecnologia da Informação (TI) da Universidade. Foi quando ela conheceu a graduação em Sistemas de Informação – o que a fez se encantar pela possibilidade de unir a área de administração e a tecnologia.
“Entrei na Universidade e descobri o quanto me identifico com essa área, e gosto dos processos de criação de software, sendo a paixão pela administração um diferencial extremamente positivo, necessário e requisitado no mercado”, conta ela.
Quem também encontrou seu caminho na PUCRS na área da TI foi a estudante Tainara Chaves. Natural de Arroio do Tigre, uma pequena cidade no centro do Estado, ela se mudou para Porto Alegre em 2019, logo após concluir o Ensino Médio. Após cursar alguns semestres de Física em outra universidade, percebeu que não era aquilo o que queria – porém, foi por meio da Física que ela teve contato com a área da TI e com a linguagem de programação, pelas quais logo se apaixonou.
“Quando entendi que a física não era o que eu estava procurando, apesar de gostar muito, procurei o lugar que iria me oferecer a melhor estrutura durante essa jornada acadêmica. Sabendo que o mercado da tecnologia está cada vez mais amplo e com muitas oportunidades, busquei entender onde eu me encaixava nisso. Dentro dos cursos que a PUCRS disponibilizava, o curso de Sistemas de informação é o que mais se encaixou no meu perfil. Tanto por ser um curso mais voltado para a gestão e mesmo assim formar um profissional que poderá atuar em todas as áreas, costumo falar que é um ‘pouquinho’ de todos os cursos da computação”, explica Tainara.
Tainara cursou Física, mas percebeu que a área de TI era sua verdadeira paixão. / Foto: Giordano Toldo
Com o avanço cada vez mais rápido da tecnologia, o mercado se mostra um terreno bastante fértil para os profissionais de TI. O curso de Sistemas de Informação da PUCRS forma profissionais especializados na identificação de soluções dessa área, capazes de apoiar os processos das organizações da melhor maneira. As disciplinas do curso abordam as áreas mais importantes da tecnologia da informação e também da administração, preparando os estudantes para atuarem na indústria de software como gerentes de tecnologia, gerentes de projetos, analistas de teste, desenvolvedores de software, entre outros.
Alessandra Dutra, professora da Escola Politécnica e coordenadora do curso, destaca que além de grande tradição e reconhecimento no mercado, o curso conta com corpo docente altamente qualificado, integração com o Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação, que possui excelência internacional, e interface com o Parque Científico e Tecnológico (Tecnopuc) da Universidade. Entre os diversos papéis que cabem aos profissionais dessa área, estão: gerência de tecnologia, gerência de projetos, análise de testes, administração de banco de dados, desenvolvimento de software, entre outros.
“Os egressos deste curso focam principalmente nos aspectos de desenvolvimento, aplicação e implantação de infraestrutura, sistemas, metodologias e aplicações, enquanto trata em toda a sua abrangência de questões organizacionais, de sistemas de informação e tecnologia da informação”, acrescenta a docente.
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A Agência Experimental de Engenharia de Software (AGES) é um espaço amplamente utilizado pelos estudantes. / Foto: Giordano Toldo
Os alunos do curso de Sistemas de Informação contam com uma ampla gama de espaços de aprendizagem dentro da Escola Politécnica. Alguns dos principais laboratórios do curso são o Laboratório de Redes de Computadores, o Laboratório de Computação Gráfica, o Laboratório de Organização de Computadores e o Laboratório de Alto Desempenho. Além desses, há também a Agência Experimental de Engenharia de Software (AGES), um espaço inovador especialmente projetado para o desenvolvimento de atividades práticas de Engenharia de Software.
A AGES é querida por muitos alunos, como é o caso de Tainara, que, por estar realizando um projeto de pesquisa, utiliza muito o espaço. “Estou no segundo semestre do curso e participando de uma pesquisa sobre Discalculia do Desenvolvimento, na qual estou no processo de desenvolver um aplicativo de realidade mista para alunos com necessidades específicas”, conta. Além dela, Isadora também gosta muito da AGES:
“É meu espaço preferido, por ser um ambiente colorido e super funcional, onde consigo encontrar meus amigos e fazer trabalhos em grupo. É um espaço físico dinâmico, com televisões, computadores e salas pensadas para times de TI, que podemos usufruir ao longo do curso. Acredito que essa seja a melhor estrutura física disponibilizada”, afirma ela.
Há ainda várias outras salas, incluindo um laboratório geral aberto aos/as estudantes em tempo integral. “Este conjunto de laboratórios totalizam cerca de 500 estações de trabalho disponíveis aos alunos. A PUCRS também disponibiliza o Centro de Apoio Discente, criado para auxiliar os estudantes em questões como saúde mental, aprendizagem e inclusão”, diz Alessandra. Todos esses espaços e laboratórios são fundamentais para a aprendizagem dos/as alunos/as, pois possibilitam que adquiram e dominem conceitos básicos e avançados. Estes conceitos habilitam os estudantes a atuarem no mercado, desenvolvendo soluções tecnológicas que envolvam todas as áreas de tecnologia.
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Corpo docente qualificado e estrutura excepcional estão entre as qualidades que tornam diferenciado o curso de Sistemas de Informação da PUCRS. / Foto: Giordano Toldo
A tecnologia, e com ela a sociedade, estão em constante evolução: interconexão maciça dos mais diversos tipos de dispositivos eletrônicos usados por todos e em todo lugar, diversos conceitos e tecnologias novas, como Internet das Coisas (IoT), cidades inteligentes, veículos autônomos, computação vestível, inteligência artificial e robótica. Em busca de atender a todas essas demandas, a PUCRS forma os profissionais de TI com o perfil mais completo possível, que os habilita a atuar em todas as áreas que necessitem de soluções inovadoras envolvendo hardware e software.
Outro ponto forte do curso, além dos espaços, é o corpo docente, que se mantém constantemente atualizado em relação às tendências do mercado.
“Os docentes estão comprometidos em se manter atualizados por meio de diversas estratégias, como participação ativa em eventos científicos e sociais, envolvimento em pesquisas, networking profissional, formação continuada e colaboração direta com a indústria. Muitos destes docentes são participantes de empresas e startups de escopo nacional e internacional. Essas estratégias permitem que eles propiciem aos alunos uma educação de qualidade, alinhada com as últimas tendências e necessidades do mercado global”, explica a professora.
A conexão com o mercado e a inovação foram os principais fatores que levaram Isadora a escolher a PUCRS:
“Além da PUCRS ter um dos melhores desempenhos do país no curso de Sistemas de Informação, acomoda o 4º maior ecossistema de inovação do mundo, o Tecnopuc, que oferece inúmeros projetos e oportunidades para os estudantes. Tive a oportunidade de participar da Hackatona de Engenharia de Software organizada pela Universidade, evento conhecido e patrocinado por grandes empresas do País, o que me deu visibilidade e abriu portas para cursos e até mesmo para meu primeiro estágio, sendo esse dentro do próprio Tecnopuc”, relata a estudante.
Já Tainara conta que, por ter estudado em outra instituição antes da PUCRS, percebe a diferença da Universidade em relação às outras, desde aspectos estruturais até os mais humanos:
“A PUCRS tem me surpreendido positivamente. Ter estudado em outra instituição me concede o direito de poder comparar as duas e saber que é muito discrepante. Desde o primeiro semestre fui muito bem recebida pela Universidade e pela coordenação do curso. A profa. Alessandra foi muito simpática e ofereceu a oportunidade para os alunos dos primeiros semestres criando um grupo de estudos, onde desde o início do curso desenvolvemos projetos e aprendemos linguagens como Javascript, CSS e HTML – até a comunicação com os professores é diferente. Desde que cheguei na PUCRS, me senti abraçada.”
O professor da Escola Politécnica Rafael Prikladnicki foi contemplado com o Google Award for Inclusion Research 2023. Prikladnicki, que também é assessor de desenvolvimento da Superintendência de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS, é o único pesquisador da América Latina a receber a premiação em 2023. O projeto How do blind and low vision developers co-create software design artifacts?, aborda como desenvolvedores de software com visão comprometida podem participar da criação de documentos de design de software. Para o professor, a premiação representa o reconhecimento da pesquisa de classe mundial desenvolvida na PUCRS.
“Recebi esta notícia com enorme alegria. Este projeto começou a ser desenvolvido no meu período de pós-doutorado em 2022, em parceria com o professor Andre van der Hoek da University of California, Irvine (UCI) e demonstra o ambiente diferenciado que continuamos tendo na nossa Universidade para desenvolver pesquisa de impacto para a sociedade, que de fato faça a diferença”.
O projeto visa entender como profissionais de software cegos e com baixa visão cocriam artefatos em suas equipes. Como o desenvolvimento de software é inerentemente um esforço criativo e colaborativo, profissionais com baixa visão provavelmente enfrentarão desafios adicionais aos enfrentados por seus colegas fisicamente aptos, principalmente quando tratamos de documentos essencialmente visuais.
“Este trabalho visa então identificar oportunidades de melhoria, como aprimoramentos de ferramentas – incluindo G Suite e aplicativos Google – ou mudanças culturais e de processos. Na prática, o resultado desta iniciativa visa melhorar a acessibilidade da profissão de software a uma população mais diversa”, comenta o pesquisador. A premiação consiste em um valor de US$ 35 mil, que será destinado a bolsas, equipamentos e missões de estudo.
O projeto coordenado pelo pesquisador da Escola Politécnica foi contemplado pelo Google Award for Inclusion Research. / Foto: SHVETS production/Pexels
Para a decana da Escola Politécnica Sandra Einloft, a conquista do prêmio é motivo de grande orgulho, destacando não apenas a excelência das pesquisas realizadas no Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação (PPGCC) da Escola Politécnica da PUCRS, mas também o fato de que este projeto se destacou como o único da América Latina a ser agraciado com tal honraria.
“É importante ressaltar que o tema da diversidade e inclusão, que foi abordado na pesquisa do professor Rafael, reveste-se de extrema relevância para o avanço da nossa sociedade. O docente possui uma trajetória importante na área, o que é evidenciado também pela sua recente contribuição à literatura acadêmica, com a publicação de dois capítulos no primeiro livro internacional sobre diversidade e inclusão na Engenharia de Software. Essa realização não apenas destaca o PPGCC, a Escola Politécnica e a PUCRS no cenário internacional, mas também os consagra como atores de grande importância nesse campo” adiciona. O livro, com o título de “Equity, Diversity, and Inclusion in Software Engineering: Best Practices and Insights” será lançado em dezembro de 2023.
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Desde 2020, o programa Award for Inclusion Research (AIR) contemplou apenas quatro brasileiros, sendo dois da PUCRS, em 2022 e agora em 2023. A Google seleciona pesquisadores do mundo inteiro, com um concorrido processo seletivo com revisão dos engenheiros da empresa.
Conheça as iniciativas premiadas
Laboratórios especializados, equipamentos e recursos estão entre os principais diferenciais do curso de graduação oferecido pela PUCRS
Engenharia Química alia conhecimentos de diversas áreas na fabricação e desenvolvimentos de fármacos, alimentos e cosméticos. / Foto: Giordano Toldo
Conhecida como a “engenharia universal”, a Engenharia Química mistura conhecimentos da Biologia, Matemática, Química e Física e os aplica na formulação de novos produtos como alimentos, cosméticos e medicamentos, por exemplo, além de melhorar processos focados em eficiência energética e a sustentabilidade ambiental.
Aliando teoria e prática desde os primeiros semestres, o curso de Engenharia Química da Escola Politécnica da PUCRS prepara estudantes para os desafios do mercado, ofertando um currículo atualizado, aprendizagem com professores qualificados e infraestrutura de ponta. A coordenadora do curso, a professora Dra. Gerti Weber Brun, destaca os ambientes de aprendizagem únicos que a PUCRS oferece aos estudantes: “Neles, os estudantes fazem aulas práticas usando equipamentos iguais e em escala menor aos que vão encontrar na prática profissional”, pontua.
Ela destaca que as estruturas da Escola Politécnica oferecem inúmeras possibilidades de ensino e aprendizagem aos alunos/as, por meio de laboratórios especializados, equipamentos e recursos:
“Experimentos controlados por softwares supervisórios em que o controle pode ser feito à distância. Plantas piloto onde o processo de obtenção de algum produto ocorre em escala menor que a industrial, mas possuindo a mesma configuração de equipamentos, acessórios, controle e instrumentação do que aquela em escala real. Laboratórios computacionais atualizados permitem a utilização de softwares comerciais utilizados no mercado de trabalho para projeto e análise de processos, fazendo com o que o estudante conheça e saiba utilizar a ferramenta com eficiência ao entrar no mercado profissional”, enumera.
Todos estes ambientes favorecem o desenvolvimento de desafios, a integração de conteúdos e a ampla estrutura curricular do curso de Engenharia Química, que possibilita uma formação de excelência a estudantes por meio da diversificação do percurso formativo, certificações de estudos, integração de conhecimentos com outros cursos da Escola e também com a pós-graduação. “Este desenvolvimento acontece imerso num ambiente de referência em inovação e pesquisa de ponta, com a orientação de profissionais e pesquisadores renomados no Brasil e no mundo”, acrescenta a docente.
Profissional da Engenharia Química é o profissional do futuro. / Foto: Giordano Toldo
A estrutura do curso faz com que o aluno saia preparado para os desafios do mercado de trabalho – no qual a Engenharia Química ocupará uma posição de destaque. A professora Gerti explica que habilidades e competências para produzir novos materiais, alimentos, fármacos e otimizar processos considerando a eficiência energética e a sustentabilidade ambiental serão mais necessárias do que nunca nos próximos anos.
“A Engenharia Química é uma engenharia de processos. Para além da atuação em indústria química e petroquímica, seu leque de atuação abrange várias outras áreas, se estendendo em toda atividade humana de transformação de matérias-primas em produtos, que envolve conhecimentos de engenharia”, destaca a coordenadora do curso de Engenharia Química da PUCRS.
Entre as principais tendências tecnológicas na área, segundo a professora, estão:
A coordenadora também destaca a importância dos professores na formação de profissionais sintonizados com o futuro do trabalho na área. Os professores se mantêm constantemente atualizados por meio de cursos de capacitação tanto na área acadêmica como técnica. Além disso, mantêm contato com pesquisadores da área de outras instituições de renome, tanto nacionais como internacionais. Alguns, além de lecionar, atuam também no mercado, trazendo as últimas tendências para a sala de aula. “A PUCRS, como um ecossistema de conhecimento e inovação, com atuação de seus docentes e pesquisadores de forma transversal, possibilita a formação de um profissional que o mercado atual exige: com múltiplas facetas de atuação”, ressalta.
Juan Fajardo está no 8º semestre e atua no Laboratório de Operações Unitárias (LOPE). / Foto: Giordano Toldo
Para além da estrutura específica do curso de graduação em Engenharia Química, a Universidade possui um ecossistema completo de ensino, pesquisa, inovação e empreendedorismo ao dispor de seus estudantes. Por meio de estágios e da Iniciação Científica, é possível atuar junto ao Tecnopuc, aos Laboratórios Especializados em Eletroeletrônica (Labelo), ao Instituto de Petróleo e Recursos Naturais (IPR) e a diversos laboratórios da Universidade. Quando o assunto é internacionalização da carreira, os estudantes também são incentivados a participar do programa de Mobilidade Acadêmica da PUCRS. Além disso, podem cursar disciplinas em inglês periodicamente, realizando networking e trocas de conhecimentos com professores e alunos estrangeiros. “Também proporcionamos encontros com alumni que trabalham fora do País através de palestras ou conversas em sala de aula, bem como com professores estrangeiros visitantes”, acrescenta Gerti.
O estudante Juan Mora Fajardo, de 21 anos, está no 8º semestre do curso e conta que decidiu cursar Engenharia Química ainda quando estava no Ensino Médio por gostar muito da área das ciências exatas: “a partir disso, fui pesquisando qual curso que eu mais gostava da matriz curricular e da vida pós formação”, conta ele.
Juan participa do Programa G+1, que permite cursar disciplinas do mestrado ainda durante a graduação, adiantando o processo da obtenção do título de mestre em um ano. Ele optou por estudar na PUCRS devido à infraestrutura e às oportunidades oferecidas ao longo da graduação:
“Após três anos de curso, me sinto excelente em poder dizer que foi a melhor opção a que escolhi. O curso de Engenharia Química possui uma organização muito completa e conta com um grupo de docentes fenomenal, tanto dentro de sala como fora dela, sempre estão disponíveis para sanar dúvidas referentes ao curso e conversar sobre o que é ser engenheiro. As oportunidades oferecidas durante a graduação são vastas”, destaca o estudante.
Ele também elogia a estrutura da Escola Politécnica: “é completa e conta com diferentes prédios, o principal deles sendo o prédio 30, que possui laboratórios de diversas áreas voltados para o ensino. Há também laboratórios de pesquisa, como o Laboratório de Operações Unitárias (LOPE), dos qual tenho orgulho em dizer que faço parte e onde passo grande parte do meu tempo aqui na PUCRS.”
O estudante conta que um dos espaços que mais gosta no campus é o Living 360°, por proporcionar um espaço amplo para refeições, aulas, descanso e estudos individuais e em grupo. Mas seu lugar preferido é a Biblioteca Ir. José Otão, por conta de sua estrutura física (salas, computadores) e de seu extenso e diverso acervo de materiais físicos e digitais. A quem está em dúvida sobre qual instituição escolher para cursar seu curso de graduação, Juan deixa uma mensagem:
“Para aqueles que buscam cursar Engenharia Química ou quaisquer outros cursos, a PUCRS é o lugar certo, principalmente por valorizar o aluno e sempre se preocupar em manter a excelência do ensino, missão que tem sido cumprida em seus mais de 75 anos de história”, relata.
Projeto USE é coordenado pelo professor Odilon Duarte, da Escola Politécnica/ Foto: Giordano Toldo
A preocupação cada vez maior com o meio ambiente e o futuro do planeta leva cada vez mais empresas e instituições a adotarem medidas sustentáveis e a assumirem o compromisso com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Um desses objetivos, a meta nº 7, diz respeito ao acesso à energia limpa: o uso dos recursos energéticos, bem como formas mais sustentáveis de gerar e consumir energia, são pauta fundamental na construção de um futuro que torne viável a permanência da vida na Terra. A PUCRS se compromete com a pauta de energia sustentável há 15 anos por meio do Projeto USE – Uso Sustentável de Energia, que busca levar às pessoas conhecimentos e informações sobre o consumo consciente de energia e práticas de sustentabilidade.
Instituído pela PUCRS em março de 2008, participantes do projeto já realizaram mais de 4.600 ações dentro e fora da Universidade. Odilon Duarte, coordenador do USE e do curso de Engenharia de Energias Renováveis da Escola Politécnica, onde é realizado o projeto, destaca que o impacto social gerado vai além do Campus e é gerado por meio da sensibilização das pessoas, seja por trabalhos técnicos, eventos, palestras, entrevistas, visitas técnicas e educacionais ou por do uso das redes sociais.
“O Projeto USE dissemina conteúdo para que os cidadãos sejam protagonistas na proteção do planeta em que habitam, para que sua qualidade de vida não seja afetada de forma negativa, reduzindo o uso de fontes não renováveis e a emissão de gases do efeito estufa, trazendo pautas ambientais a lugar de destaque”, comenta ele.
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Ao longo de tantos anos de realização, o Projeto USE deixa um extenso legado de conscientização e transmissão de conhecimentos sobre medidas que promovem o uso eficiente de energia, bem como as consequências do bom e mal uso desta que refletem em questões sociais, climáticas e financeiras. “Tal aprendizado é aplicado tanto na PUCRS quanto nos lares dos indivíduos que atuam na Universidade”, pontua o docente. Tudo isso reflete a importância de iniciativas como o Projeto USE para o futuro do meio ambiente e do planeta em geral.
“O projeto realiza estudos para mitigar as consequências das ações humanas no planeta. Neste sentido, a iniciativa leva em consideração a disponibilidade dos recursos naturais para suprir as necessidades da humanidade, juntamente com a redução das emissões dos gases de efeito estufa”, conta Odilon.
Projeto USE promove diversas ações dentro e fora da Universidade para promover o consumo consciente de energia/ Foto: Bruno Todeschini
O projeto é dividido em três frentes de atuação: o vetor técnico, o vetor educacional e o vetor de comunicação e relacionamento. No vetor técnico, são desenvolvidos trabalhos voltados para sistemas de consumo de energia (iluminação, refrigeração, climatização, entre outros). No vetor educacional, são realizadas ações de sensibilização para os públicos internos e externos da Universidade, a fim de promover o uso consciente da eletricidade. E no vetor de comunicação e relacionamento, são realizadas campanhas de conscientização, participação em eventos e publicações informativas em redes sociais. Neste também ocorre a concessão de entrevistas para veículos de comunicação, sendo estas textuais, para rádio e TV.
Entre as diversas pesquisas e ações desenvolvidas pelo Projeto USE recentemente, destacam-se participações em seminários importantes, como o 11º Seminário Cidade Bem Tratada, especificamente no painel temático “Mobilidade, Energia e Descarbonização”, juntamente com especialistas da área. O projeto também marcou presença no seminário 3º Seminário sobre Energias Renováveis, participando do painel de capacitação, também junto a especialistas. Também foram concedidas diversas entrevistas sobre temáticas como energias renováveis, apagão e eficiência energética. Odilon destaca outras ações recentes:
“Realizamos avaliação da qualidade da energia de sistemas consumidores de energia no Campus Universitário; levantamento do perfil de consumo de energia elétrica das edificações; análise da viabilidade econômica para o emprego da mobilidade elétrica e na eficiência energética para a substituição do sistema de climatização do Laboratório de Alto Desempenho (LAD) e no Hospital São Lucas (HSL) da PUCRS, entre outras ações”, explica.
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Adriano Klein/ Foto: Arquivo pessoal
Seja como estagiários ou voluntários, muitos estudantes da Universidade já passaram pelo Projeto USE, dos mais diversos cursos, entre eles todas as Engenharias, Arquitetura e Urbanismo, Ciências Biológicas, Direito, Psicologia, Jornalismo, Relações Públicas e Publicidade e Propaganda. Adriano Klein, formado em Engenharia Elétrica com ênfase em Sistemas de Energia pela PUCRS, participou do projeto quando era aluno e afirma ter sido uma experiência enriquecedora, e que o fez compreender uma nova forma de se relacionar com a energia.
“No projeto eu pude perceber que a energia não se limita ao aspecto físico, mas envolve muitas outras questões relevantes para um profissional que atuará no mercado de energia. Hoje, vejo o setor e as grandes empresas do ramo se movendo em direção à descarbonização, algo que está na essência do Projeto USE. A experiência ampliou a minha visão sobre a energia e foi fundamental para a minha trajetória profissional, pois me fez entender a importância do uso sustentável da energia. Os aprendizados que obtive no projeto alimentam o meu propósito de trabalhar com esse tema fascinante”, comenta ele.
Matheus do Carmo/ Foto: Arquivo pessoal
O alumnus Matheus do Carmo, também formado no mesmo curso e ênfase que Adriano, destaca a importância que ter participado do projeto teve em sua formação:
“Foi fundamental, tanto do lado profissional, por me moldar em um perfil ímpar para o mercado, quanto do lado pessoal, por fomentar minha atuação em causas importantes como o combate ao aquecimento global por meio dos conhecimentos da atividade que decidi exercer. A PUCRS, com sua infraestrutura, permitiu que eu fosse exposto, ainda na graduação, a desafios de liderança, proatividade e maturidade, participando, inclusive, de seminários internacionais como expositor, ao lado de colegas com pós-doutorado. Isso foi responsável por parte considerável das conquistas que tive até o momento como engenheiro.”
Gabriele Schmeling/ Foto: Arquivo pessoal
A estudante Gabrielle Schmeling, do curso de Engenharia de Produção, integra atualmente o Projeto USE e conta que seu interesse em participar do projeto veio da possibilidade de atuar em uma iniciativa que gerasse impacto social e ambiental.
“Uma das motivações e expectativas pela qual iniciei no projeto USE foi poder participar de forma ativa em um programa que contribuísse de fato com a comunidade, e aprender na prática a relevância das fontes de energias renováveis, que geram impactos positivos em setores ambientais, sociais e financeiros. É gratificante perceber como a conscientização das pessoas promove o uso eficiente de energia, que reduz as ações negativas no planeta, gerando maior qualidade de vida para todos. Acredito que, desta forma, o projeto vem sensibilizando a sociedade, pois se cada um fizer a sua parte e utilizar os recursos naturais de forma consciente, futuramente mais brasileiros poderão ter acesso à energia elétrica, necessidade básica à qual infelizmente nem todos tem acesso.”
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Estude Engenharia de Energias Renováveis na PUCRS
Escola Politécnica promove nova certificação internacional em parceria com universidades de cinco países/ Foto: Giordano Toldo
Estão abertas as inscrições para a primeira edição da certificação Prácticas y Perspectivas Sostenibles en Iberoamérica, certificação internacional ministrada em língua espanhola, desenvolvido pela Escola Politécnica em parceria com cinco universidades estrangeiras, três da América Latina e duas da Europa. Direcionado às áreas de Arquitetura, Engenharia e Design, o curso tem como público-alvo alunos de graduação e pós-graduação com interesse na temática de sustentabilidade, profissionais das áreas de gestão ambiental, arquitetura e urbanismo, engenharias e demais áreas afins. As aulas começam no dia 22 de setembro e vão até o dia 28 de outubro.
A certificação foi idealizada pela professora Cibele Figueira, do curso de Arquitetura e Urbanismo, e pelo professor Jacinto Almeida, do curso de Engenharia Civil. Além deles, o curso conta com a participação de professores das outras cinco instituições participantes: a professora Rocio Hidalgo, da Pontifícia Universidade Católica do Chile; o professor José Alayon, da Universidade Javeriana, na Colômbia; os professores Reina Loredo e Miguel Bartorila, da Universidade Autônoma de Querétaro, no México; o professor Antônio Antunes, da Universidade de Coimbra, em Portugal; e a professora Miriam Germeno, da Universidade Politécnica da Catalunha, na Espanha. Cada instituição tem a cota máxima de 15 inscrições, com o objetivo de garantir a presença de estudantes de diferentes nacionalidades.
A certificação será ministrada na modalidade online ao vivo, utilizando a metodologia Collaborative Online International Learning (COIL), “Aprendizagem Internacional Colaborativa Online” em português. Desenvolvido originalmente pela Universidade de Nova York, o COIL é adotado por instituições de ensino desde 2016. “Essa modalidade tem unido docentes de diferentes partes do mundo e conectado estudantes em uma proposta internacional em formato remoto”, comenta a professora Cibele.
Ela explica que o COIL já foi testado anteriormente pela Escola Politécnica, na área de Engenharia Química: o curso “Engineering the Future” foi coordenado do professor Allan Morcelli, juntamente com a Catholic University of America, nos Estados Unidos, durante o período da pandemia. A primeira edição teve enfoque em aplicações da biotecnologia na mitigação da fome no mundo, e a segunda edição abordou a bioengenharia na nova fase de exploração espacial, contando com participação de astrofísicos da Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (NASA).
Já o novo curso, “Prácticas y Perspectivas Sostenibles en Iberoamérica”, terá como foco principal a sustentabilidade. A proposta do curso se baseia nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), especificamente na meta número 11: cidades e comunidades sustentáveis.
Certificação se baseia principalmente na meta de número 11 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU/ Foto: Giordano Toldo
“Serão apresentadas soluções urbanas para reduzir os impactos ambientais causados pela atividade humana no mundo. Os participantes terão a oportunidade de conhecer inovações em projetos e ações sustentáveis aplicadas nas comunidades, com o objetivo de promover a harmonia entre os pilares ambiental, social, cultural e econômico. O curso reúne profissionais de diferentes países e formações que apresentarão e discutirão práticas e perspectivas sustentáveis nas cidades ibero-americanas”, explica Cibele.
A certificação será oferecida de forma online, por meio da plataforma Zoom, tendo um total de 12 encontros ao longo de seis semanas, totalizando uma carga horária de 30 horas. As aulas serão ministradas em espanhol com suporte de monitores brasileiros e cada encontro será realizado de forma simultânea, na hora local dos países de cada instituição.
A professora Cibele conta que a ideia de criar um curso com a temática da sustentabilidade em uma colaboração internacional veio de sua própria experiência no exterior. Ela viveu durante 12 anos na Espanha, onde, além de atuar profissionalmente, fez sua pós-graduação e participou ativamente da redIALA (Investigaciones Arquitetônicas para Latinoamérica). O professor Jacinto, também criador do curso, fez o caminho inverso: natural de Portugal, ele veio para o Brasil fazer pós-graduação e também atuou profissionalmente.
“Estas vivências nos conectaram a profissionais de distintas nacionalidades e o tema das cidades e da sustentabilidade, nos permitiu sonhar com uma maior integração entre nossas áreas de conhecimento em uma busca por vislumbrar soluções para demandas urbanas e socioambientais”, diz a professora.
Ela destaca o papel fundamental que o Brasil exerce no contexto global para atingir metas sustentáveis no futuro, devido às suas características físicas naturais, além da importância de formar profissionais que saibam agir de forma consciente e consequente no presente. Além disso, há um grande benefício na troca de conhecimentos entre os países envolvidos no projeto: os países latino-americanos de língua espanhola são parceiros fundamentais do Brasil nesse debate, em razão da similaridade de seus contextos ambientais e problemáticas urbanas. A ideia é trazer práticas e experiências a fim de aprender com casos implementados nas cidades latino-americanas.
“As perspectivas serão apresentadas no que se refere ao planejamento urbano e ao futuro da mobilidade almejados para o contexto ibero-americano. O curso buscará, além das aulas ministradas pelos professores, promover atividades que integrem os alunos das distintas nacionalidades. Uma das metas é aprender com experiências significativas e estabelecer conexões com profissionais e futuros profissionais interessados em projetos de impacto para o desenvolvimento sustentável”, finaliza.
Nelson se formou em Engenharia e teve o diploma entregue pelo filho, Lucas/ Foto: Arquivo pessoal
É tradição, em universidades, que formandos recebam o diploma de um parente próximo que tenha cursado a mesma graduação – momento que costuma ser emocionante. É o caso de Nelson Luis de Azeredo e Lucas Torales de Azeredo, pai e filho que se graduaram no curso de Engenharia Elétrica, da Escola Politécnica da PUCRS. Lucas concluiu a graduação em janeiro de 2017 e, na última sexta-feira (4), entregou o diploma ao pai.
Nelson conta que era técnico em eletrônica e teve a oportunidade de ingressar como diplomado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) – ele já era formado em Ciências Contábeis pelo Campus Universitário de São Gabriel (URCAMP) – no segundo semestre de 2012, quando o filho já havia ingressado no mesmo curso na PUCRS. No entanto, por conta do trabalho, Nelson não tinha condições de cursar todas as disciplinas.
“Em 2017, eu e o Lucas fomos trabalhar em Aracaju e tivemos a oportunidade de cursar algumas disciplinas na Universidade Federal de Sergipe (UFS). Em 2019 retornamos para Porto Alegre, e demos continuidade ao curso na PUCRS”, relata.
Quando prestou vestibular para Engenharia Elétrica na PUCRS, Lucas conta que pode caminhar pelo campus e sentir uma atmosfera acadêmica enriquecedora, com uma estrutura de ponta e recursos para uma educação de qualidade. Ele escolheu o curso por ser uma combinação de tecnologia, inovação e impacto cotidiano.
“Durante a graduação, participei como bolsista de iniciação científica, permaneci um ano como bolsista e mais um ano e meio como estagiário, concluindo o curso em 2016. Minha graduação foi uma jornada de aprendizado intenso, repleta de momentos de superação e conquistas. O apoio dos colegas, a orientação dos professores e as oportunidades oferecidas pela universidade contribuíram para uma experiência enriquecedora”, relata Lucas.
Nelson se inspirou a cursar a graduação na PUCRS graças ao filho, que sempre contava sobre a faculdade e o que ela lhe proporcionava. Para ele, a formatura significa uma passagem pela linha de chegada, além de experiências adquiridas para as próximas jornadas que virão. A mensagem que ele quer deixar para o filho neste Dia dos Pais é: “seja persistente, no limite da teimosia”.
Para Lucas, entregar o diploma para o pai na formatura foi extremamente marcante.
“Entregar o diploma ao meu pai foi um momento profundamente significativo, representando a continuidade do conhecimento, a realização de uma jornada compartilhada e a celebração de laços familiares e acadêmicos que se entrelaçaram de maneira única nessa ocasião especial. Pai, é muito bom compartilhar a vida e os conhecimentos com você. Obrigado por ter me apoiado e se fazer sempre presente”.
O projeto é coordenado pelo professor Anderson Terroso (centro), e tem a participação dos alunos João Pedro Feijó, do curso de Ciência da Computação (direita) e Matheus Krebs, que cursa Sistemas de Informação (esquerda)/ Foto: Diego Furtado
Mais do que ser um espaço de ensino e pesquisa, a PUCRS abraça o papel de agir para gerar transformação social, desenvolvendo ações que gerem impacto real na comunidade. Uma dessas ações é o Projeto Alquimia II, desenvolvido pela Escola Politécnica a partir de uma iniciativa do Ministério Público do Rio Grande do Sul desde 2021. Na época, um dos maiores desafios impostos pela pandemia foi a dificuldade de muitos estudantes, majoritariamente da rede pública, para acompanhar as aulas durante o ensino remoto, por não terem acesso à internet, computadores e celulares. A solução encontrada: restaurar celulares apreendidos nas revistas feitas em presídios, que originalmente seriam descartados, e após o conserto destiná-los a alunos da rede pública que não possuem esses recursos.
A iniciativa, que reúne técnicos e alunos, já beneficiou 1377 estudantes de escolas. Recentemente, foi assinado um adendo ao projeto inicial: além de celulares apreendidos em presídios, o Alquimia também receberá aparelhos confiscados no Fórum Central e em delegacias de polícia. Com essa medida, serão recuperados ainda mais celulares e, consequentemente, mais estudantes serão beneficiados.
O Projeto Alquimia II, realizado em parceria com um órgão do governo, recebeu esse nome em referência a uma outra operação federal, como explica o professor Anderson Terroso: “Todas as operações recebem um nome. O projeto Alquimia I era a apreensão de máquinas caça-níqueis. E o Alquimia II foi o nome usado para apreensão de celulares.” Além disso, o nome também se deve ao significado da palavra alquimia: trata-se da utilização de técnicas experimentais, laboratoriais e com o manuseio de substâncias químicas para manipulação da matéria.
A conexão da Universidade com o Ministério Público veio por meio de Caroline Vaz, professora da Escola de Direito e promotora de justiça, e a ideia foi levada à professora Sandra Einloft, decana da Politécnica. Ela, então, repassou a possibilidade para todos os coordenadores de curso da Escola – e Terroso aceitou o desafio. Coordenado por ele, o projeto conta atualmente com a participação de quatro alunos: João Pedro Feijó e João Pedro Beltrand, que cursam Ciência da Computação; e Matheus Krebs e Vitor Averbuch, do curso de Sistemas de Informação.
Antigamente situado no Laboratório Aquarium, no prédio 30, hoje o Projeto Alquimia tem um espaço próprio – que, além do professor Anderson e dos técnicos, conta com alunos dos cursos de Engenharia da Computação e Ciência da Computação, que atuam em todas as etapas do processo de restauração dos celulares. Funciona assim: após passarem por uma revisão inicial de hardware, os aparelhos são higienizados e formatados para que todos os dados sejam excluídos e logo em seguida são instalados neles aplicativos para atender as necessidades dos estudantes.
Essa restauração, muitas vezes, representa um desafio: alguns aparelhos chegam com a tela quebrada, outros com baterias que não carregam. No entanto, no início do projeto, havia dificuldades mais graves.
Projeto Alquimia II tem a missão se restaurar celulares que originalmente seriam descartados e doá-los para quem precisa/ Foto: Diego Furtado
“Os celulares eram muito antigos: telas pequenas, sistema operacional muito antigo. Depois, quando o projeto começou a ganhar repercussão na mídia, os aparelhos vinham quebrados ao meio, com deteriorações propositais”, relata Anderson.
Além do impacto social, o Alquimia II gera também impacto positivo no meio ambiente: antes da implementação do projeto, os celulares apreendidos eram destruídos por uma máquina de rolo compressor. Agora, com o reaproveitamento dos aparelhos, diminui-se a quantidade de lixo eletrônico, cujo descarte geralmente demanda cuidados extras.
Mesmo depois da pandemia, que foi o pontapé inicial para o desenvolvimento da iniciativa, as escolas da rede pública, tanto municipais quanto estaduais, continuam recebendo doações de aparelhos restaurados. Se na época eles eram destinados especificamente a alunos que não tinham recursos para acessar as aulas remotas, hoje eles são entregues a todos os estudantes que não tenham um celular e necessitem. “As escolas dão o destino apropriado”, diz Terroso.
O reitor da PUCRS, Ir. Evilázio Teixeira, reitera o papel da Universidade no atendimento das necessidades desses jovens e de tantas outras, a fim de tornar o mundo um lugar mais justo.
“A educação superior deve almejar a criação de uma nova sociedade em que as desigualdades sociais não sejam normalizadas. Isso passa também por atuar de forma a impactar positivamente a vida da comunidade em que está inserida, olhando desde a base do ensino até o acesso à profissionalização. No contexto da pandemia, não apenas nossos profissionais, mas nossos estudantes de diferentes áreas, para além da saúde, têm tido um papel muito importante na busca de soluções que resolvam os problemas que estamos vivenciando hoje.”
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