Famosa por descontos e boas oportunidades para os consumidores, a Black Friday acontece nesta sexta-feira, 25 de novembro. Com tantas ofertas e condições especiais de compra, nem sempre é fácil resistir às tentações. Por isso, para evitar problemas futuros ou mesmo arrependimento, é importante refletir e tomar alguns cuidados na hora de encher o carrinho.
Para a professora Izete Bagolin, da Escola de Negócios, o ato de comprar sempre é uma decisão importante, pois tem impactos a curto, médio e longo prazo. Por isso, é essencial pensar sobre o que se deseja adquirir antes da Black Friday. “Essa é uma boa oportunidade para comprar coisas que você ou sua família precisam e que cabem no orçamento. Para que essa experiência não se torne uma ‘dor de cabeça’ futura é importante se preparar para isso”, destaca. E essa preparação inclui pesquisar preços, a qualidade e a origem do produto, por exemplo.
Se você já passou por essa etapa inicial de buscas e está pronto para as compras, confira algumas dicas da professora Izete:
1. Faça uma lista: organize os produtos que você precisa comprar em ordem de prioridade ou de urgência.
2. Preste atenção no planejamento financeiro: saiba quanto do orçamento atual e futuro você pode comprometer com essas compras. Para isso, é preciso saber quanto da renda já está comprometida com as despesas fixas e com compras prévias em cartão de crédito e carnês. Organize-se e evite se endividar!
3. Avalie se você realmente precisa desse item: comprar algo só porque está em promoção não é uma boa justificativa. Pense bem para não cair na ilusão de vantagem imediata e adquirir algo que não precisa e ainda gerar redução de poder de compra no futuro.
4. Não caia em armadilhas: saiba diferenciar os descontos verdadeiros dos ilusórios. Alguns produtos têm o preço aumentado antes da Black Friday para poderem ser anunciados com um desconto maior do que realmente teriam. Por isso é importante fazer um acompanhamento dos itens que deseja comprar antes mesmo de novembro.
5. Cuidado com as “sugestões” das lojas: em compras online, quando você acrescenta algum produto ao carrinho, é comum que a loja ofereça sugestões de outros itens não essenciais com o intuito de mostrar que quanto mais você compra, maior será o desconto. Lembre-se da dica 3 e não caia em tentação!
O conceito de consciência para consumo sustentável é definido como um estado de preocupação em consumir de maneira a melhorar a qualidade de vida a longo prazo. Trata-se de um movimento social global que se baseia no aumento da conscientização sobre o impacto das decisões de compra no meio ambiente, na saúde e na vida dos consumidores em geral. Dessa forma, é possível evitar que problemas como o desperdício, a poluição e a desigualdade social se agravem.
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É comum associar o profissional de negócios a alguém de terno e gravata, que trabalha em uma grande empresa. Mas essa visão tradicional tem cada vez mais se distanciado da realidade. Hoje, quem opta por essa área pode atuar em diversas frentes, executando projetos de investimentos e finanças até negócios sustentáveis. E, por que não, empreendendo na sua própria empresa.
É com base nessa tendência, de uma área que se mostra cada vez mais diversa, que a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) direciona os seus cursos oferecidos na Escola de Negócios: Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas.
Os caminhos para quem deseja atuar na área de negócios são múltiplos e abrangem os mais diferentes objetivos. Isso porque o aluno sai da universidade com bagagem para atuar no segmento que desejar. Para isso, a grade curricular contempla desde mentoria para empreender e abrir seu próprio negócio até a resolução de casos reais e práticas imersivas em empresas – das mais tradicionais às mais disruptivas.
“O estudante de negócios precisa entender que a área que ele escolheu vai exigir habilidades e competências de outras fontes do conhecimento. Por isso, a PUCRS preza por currículos dinâmicos, que buscam entregar um profissional mais compatível com o mundo real”, aponta a coordenadora do curso de Ciências Econômicas da Escola de Negócios da PUCRS, Kellen Fraga.
Todas as graduações, por exemplo, contam com disciplinas extensionistas, que buscam passar a aprendizagem a partir de experiências. Em sala de aula, os alunos recebem empresas de diferentes portes e setores e, sob orientação do professor, entregam serviços. Os estudantes ainda conseguem utilizar toda a estrutura do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) para o desenvolvimento das suas ideias.
A Escola de Negócios da PUCRS se destaca, principalmente, pelas atividades práticas e de impacto. A ideia é levar o dia a dia profissional para dentro da sala de aula, possibilitando que o estudante estruture um portfólio de atuação já durante a graduação, favorecendo sua inserção no mercado de trabalho.
Uma das formas de alcançar essa proposta é participando de ligas. Isto é, quando um conjunto de alunos se reúne para estudar, trabalhar, fazer network acerca da área que escolheram. É o caso da PUCRS Finance, a liga de mercado financeiro da PUCRS onde estudantes que se interessam pelo setor participam de challenges internacionais e nacionais, promovem eventos para a comunidade, e muito mais.
Também existe a opção de fazer parte de uma empresa júnior, como a Legacy. A consultoria criada por alunos da PUCRS tem a missão de capacitar os acadêmicos por meio da vivência empresarial. Na prática, permite solucionar desafios de empresas parceiras da universidade, por meio da prestação de serviço a preços acessíveis.
Ainda é possível destacar o Laboratório de Experiências do Consumidor (Labex), que simula uma loja tradicional e busca mapear a jornada do cliente e detectar padrões de escolha por meio de recursos tecnológicos, e o Estúdio de Finanças, que oferece assessoria financeira gratuita para a comunidade no Rio Grande do Sul.
“Na PUCRS, o aluno está exposto a iniciativas que envolvem o meio externo, ou seja, o meio profissional no qual o estudante vai atuar. Ele pode transitar entre projetos com professores, estágios, atividades especiais, entre outros. Damos oportunidade para que o acadêmico não fique preso ao campus e à sala de aula”, comenta o professor do Programa de Pós-Graduação em Economia da Escola de Negócios da PUCRS, Ely Mattos.
A Escola de Negócios da PUCRS trabalha com uma grade flexível. De um total de 168 créditos, 24 são dedicados às disciplinas eletivas, que dão direito a certificados de estudos. Na prática, a universidade preserva a espinha dorsal de cada curso, com as hard skills que o aluno precisa aprender para ser um profissional de excelência, e acrescenta a possibilidade de temperar a graduação com soft skills de outras escolas que façam sentido para sua trilha e que podem gerar experiências reais de mercado.
Desta forma, um estudante de Economia pode optar, por exemplo, por uma certificação em Programação. Os princípios básicos aprendidos na segunda área podem ajudá-lo na hora de fazer modelos econométricos e projeções de mercado.
“Um currículo aberto dialoga com outras áreas do conhecimento e permite que os estudantes montem seu percurso formativo de acordo com aquilo que acreditam que seja melhor para complementar seu currículo”, diz Kellen.
É válido destacar que a universidade promove a troca de conhecimentos entre as áreas desde o início dos cursos, pois as três graduações da Escola de Negócios possuem disciplinas em comum. Trata-se de pilares básicos como estatística, matemática, comunicação e inovação. Esse contato também serve como uma forma de transitar entre as profissões e, se desejar, o estudante pode trocar de curso, sem nenhum prejuízo.
Essas aulas compartilhadas estão espalhadas do primeiro ao terceiro semestre. Depois, os estudantes têm acesso a disciplinas aprofundadas para cada curso.
A PUCRS ainda oferece a possibilidade de o aluno antecipar sua pós-graduação, cursando o mestrado durante a graduação e terminando as duas qualificações em menor tempo. Também é possível optar pela Pós PUCRS Online, que tem uma ampla oferta de cursos de especialização em MBA na área de negócios. Isso sem contar o acesso a pesquisas de impacto, voluntariado e atividades culturais, e intercâmbio.
Interessados em estudar na Escola de Negócios da PUCRS podem realizar o vestibular ou solicitar o ingresso extravestibular. Outra possibilidade é por meio de processo de transferência, ingresso de diplomado, reopção ou reingresso. Confira as formas disponíveis em www.pucrs.br/estudenapucrs.
*Conteúdo publicado originalmente em GZH.
Além de ser uma ótima opção de lazer e de entretenimento, assistir a filmes e séries também pode incentivar a adquirir mais conhecimento sobre assuntos variados. Temas como economia, inovação e empreendedorismo interessam muitas pessoas e são pauta de diversas produções audiovisuais. Por isso, professores da Escola de Negócios prepararam sugestões para você adicionar à sua lista. Confira:
1. Está tudo nos números (2018), de Daniel McCabe
“A série aborda o universo da confiabilidade da estatística e dos algoritmos a partir de sua influência em nossas vidas. Desperta para a relevância de dados na tomada de decisões e para realizar previsões. Relaciona estatística, matemática, big data e machine learning”.
Indicação do professor Silvio Tai.
2. Inside Job (2010), de Charles Ferguson e Audrey Marrs
“É um documentário que apresenta, didaticamente, os fatores que culminaram na crise financeira de 2008 e os seus impactos na sociedade. Inside Job é indicado para quem busca compreender como o sistema capitalista funciona na etapa de financeirização. Ele mostra as más consequências da especulação em Wall Street e da concessão de empréstimos sem nenhum critério. Há, também, entrevistas feitas com jornalistas, grandes políticos, acadêmicos e outras personalidades importantes do mercado”.
Indicação da professora Frederick Mette.
3. Startup.com (2011), criado por Jehane Noujaim e Chris Hegedus
“Abandonar uma carreira profissional no mercado financeiro para desenvolver uma ideia inovadora e promissora com os amigos: assim se inicia Startup.com. O filme explora o otimismo dos empreendedores no momento de criação de uma startup, os dilemas do desenvolvimento do negócio e da empresa e as razões da sua falência. Apesar de um bom plano de negócios e de um crescimento inicial, é preciso cautela nas estratégias de expansão. O filme é uma lição sobre a importância dos estudos de mercado”.
Indicação da professora Kellen Fraga.
4. Os piratas do Sillicon Valley (1999), de por Martyn Burke
“Aborda o empreendedorismo sob a ótica do Silicon Valley quando a revolução das empresas de tecnologia começou. De um lado, estava Steve Jobs, que, de sua garagem, criou Apple e um dos computadores pessoais mais usados na atualidade. Do outro, Bill Gates, o criador da Microsoft e do Windows, que tirou suas ideias de conversas noturnas em seu dormitório da faculdade. Ambos criaram sistemas simples e abrangentes para trabalhar, viver e se comunicar”.
Indicação do professor Vicente Zanella.
5. Indústria Americana (2019), de Julia Reichert e Steven Bognar
“O documentário retrata a reabertura de uma fábrica de vidros nos Estados Unidos por um bilionário chinês. Contribui na discussão das organizações vistas como máquinas e em choques de diferentes culturas nacionais”.
Indicação da professora Edimara Mezzomo Luciano.
Para quem se interessou pelo assunto e não quer parar nesta lista, seguem algumas dicas bônus dos professores:
“O filme se baseia em uma pesquisa acadêmica para retratar as atividades dos analistas quantitativos, que desenvolvem modelos matemáticos e estatísticos para hedge funds. Questiona estratégias financeiras de analistas e gestores de fundos”.
Indicação da professora Kellen Fraga.
“O filme aborda o processo de seleção para a escolha de um novo membro para a equipe. Executivos disputam uma única vaga em uma empresa e, neste processo, os candidatos são submetidos a uma seleção diferente, chamada Método Grönhom. Nesse processo, o grupo é deixado a sós em uma sala, sendo promovidos vários testes, via computador, que têm por objetivo analisar a interação entre eles.
Indicação do professor Vicente Zanella.
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“Baseado em uma história real ocorrida durante a Major League Baseball de 2002. O mundo dos esportes leva à loucura milhares de fãs que acompanham de perto cada partida, aflitos com as possibilidades criadas pelo acaso. Mas um homem se recusou a aceitar a suposta aleatoriedade de uma das maiores paixões dos americanos: o beisebol. Como gerente geral de um dos times de menor orçamento da grande liga, Billy Beane impôs uma gestão mais racional, uma nova perspectiva sobre o beisebol, e usou um alto conhecimento em matemática para determinar o modo de jogar e selecionar os atletas contratados pela equipe. Moneyball é a saga em busca do segredo do sucesso do Oakland Athletics sob seu comando. Esse filme é uma excelente aula de gestão!
Indicação da professora Frederick Mette.
Curtiu as sugestões e se interessou pelos temas estudados na Escola de Negócios? O Open Campus da PUCRS 2022 é perfeito para explorar ainda mais as possibilidades de cursos e profissões nessa área, além de experimentar um gostinho da vida universitária e do que há de melhor no campus. O evento acontece no dia 16 de setembro, das 8h às 17h30, e já está com inscrições abertas.
O Programa de Pós-Graduação em Economia do Desenvolvimento (PPGE) da PUCRS está completando 20 anos neste ano. Originado a partir do mestrado em Economia do Desenvolvimento, o PPGE já formou 230 mestres e 40 doutores, apresentando um sólido crescimento e aumento da sua inserção no contexto acadêmico nacional e internacional.
A formação profissional de elevada qualidade, rigor técnico e inserção social são eixos que norteiam as ações estratégicas do Programa. Na formação de recursos humanos, também há destaque para as iniciativas de internacionalização.
Dos 12 docentes do PPGE, nove realizaram pós-doutorado em universidades do Canadá, França, Estados Unidos, Japão, Nova Zelândia, Portugal e Reino Unido. O Programa também possui uma cotutela com Dupla Diplomação com a Universidad Catolica del Norte, do Chile, além de diversas participações de professores estrangeiros da University of Illinois at Urbana-Champaign (EUA) e Newcastle University (Reino Unido).
Alunos e alunas do Programa de Pós-Graduação em Economia do Desenvolvimento também contam com a disponibilidade de bolsas da CAPES, CNPq e FAPERGS e a possibilidade de financiamento de pesquisas no doutorado e no mestrado com recursos de instituições como Banrisul, Secretaria da Fazenda do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, COREDES, Observatório da Educação, Instituto Riograndense do Arroz (IRGA), HP, RBS, CMPC-Celulose e, recentemente, pela Agencia Nacional de Investigación y Desarrollo, Chile.
O professor Carlos Nelson dos Reis foi idealizador do PPGE. Seu envolvimento teve início em 1990, quando Reis foi convidado para ser o coordenador do Departamento de Economia da PUCRS, com o papel de elevar o nível do curso de Economia no mercado e reconstituir o corpo docente com um perfil acadêmico voltado para pesquisa e ensino.
Após, também foi constituído o Núcleo de Estudos e Pesquisas (NEP), sob coordenação do professor Duílio de Ávila Berni. A partir do NEP, foram criados dois grandes eventos: Economia 5 ½, voltado a apresentar aos estudantes os resultados das mudanças no assunto, e o Tendência do Debate em Economia, para compartilhar com a sociedade os avanços na área.
A trajetória do PPGE sempre foi marcada pelo principal objetivo de fortalecer o processo de consolidação do Programa de Pós-Graduação em Economia da PUCRS na formação em nível da graduação, pós-graduação e na pesquisa científica. Com isso, foram criados o mestrado, em 2002, e o doutorado em Economia, em 2012.
Em 2002 também foi criado o Encontro de Economia Gaúcha, idealizado pelo professor Adelar Fochezatto. Para realização do evento, o PPGE firmou parceria com a Fundação de Economia e Estatística (FEE), então presidida por José Fialho Alonso. Desde então, foram realizadas 10 edições do evento que reúnem professores, pesquisadores e estudantes, tornando-se um fórum de referência para o debate sobre Economia no Rio Grande do Sul.
Atualmente, o PPGE é coordenado pelo professor Augusto Mussi Alvim, da Escola de Negócios. Hoje o Programa conta com oito professores com bolsa de Produtividade em Pesquisa pelo CNPq (1B, 1D e 2). Nos últimos quatro anos foram publicados 137 artigos em revistas qualificadas, sendo 43 artigos em estratos A1 e A2 (31,4%) e 76 artigos em estratos A1, A2 e A3 (55%).
“No momento, o PPGE possui diversos projetos de pesquisa em andamento, em que cada professor do Programa, em suas respectivas especificidades, tem seus projetos individuais, em redes de pesquisa nacionais e internacionais e/ou ligados aos seus estudantes como orientadores”, comenta Alvim.
Dentre as pesquisas, destacam-se: do professor Ely José de Mattos, que desenvolveu o Índice de Desenvolvimento Estadual do Rio Grande do Sul; da professora Izete Pengo Bagolin, que realizou o Desenvolvimento e Dinâmica Econômica Territorial da Amazônia Oriental Brasileira; do professor Adelar Fochezatto, que elaborou o Modelo Fiscal de Médio Prazo para o Rio Grande do Sul; e o estudo do professor Marco Túlio Aniceto França, sobre os fatores associados e medidas protetivas em relação a violência contra a mulher.
Além destes projetos, também foram desenvolvidos no PPGE: análise e Gestão dos Serviços de Saúde nos Municípios do COREDE Metropolitano Delta do Jacuí em 2007, coordenado pelo professor Augusto Alvim; o diagnóstico ambiental da Bacia Hidrográfica do Rio Gravataí, coordenado pelo professor Osmar Tomaz de Souza e realizado em parceria com a Promotoria Regional da Bacia Hidrográfica do Rio Gravataí em 2019; a Avaliação do Impacto Econômico da Atividade da CMPC sobre a Economia Gaúcha, com coordenação dos docentes Adelar Fochezatto e Ely José de Mattos.
Desde 2020, o Programa passou a contar formalmente com três professores estrangeiros associados. Essa iniciativa tem ampliado a pesquisa conjunta com universidades estrangeiras, coorientações, dupla-diplomação, disciplinas e cursos de curta duração com regularidade.
A professora Carmen Hubbard, da Universidade de Newcastle, Reino Unido, tem realizado pesquisas nas áreas de Análise de Políticas, Economia Agrícola, Análise de Dados e Bem-Estar Animal; o professor Miguel Atienza Ubeda, da Faculdade de Economia e Administração da Universidade Católica do Norte, do Chile, atua na área de Economia Regional lecionando disciplinas na graduação e na pós-graduação; e o professor Sandy Dall’Erba, do Departamento de Economia Agrícola e do Consumidor da Universidade de Illinois, Estados Unidos, tem atuado no PPGE.
Além disso, o Programa também possui convênios e parcerias em desenvolvimento com as instituições em diferentes partes do mundo, como Marquette University, New School for Social Research, Universidade de Northwestern e Universidade Estadual de Iowa, dos Estados Unidos; Universidade Católica do Norte e Universidad Austral, do Chile; Massey University, da Nova Zelândia; e Universidade Nacional Autónoma do México.
Para qualificar ainda mais as práticas acadêmicas para o início do semestre letivo, entre os dias 23 e 25 de fevereiro acontece o Seminário de Desenvolvimento Acadêmico da PUCRS. Realizado anualmente pela Pró-Reitoria de Graduação e Educação Continuada (Prograd), o encontro reúne os diferentes públicos internos da Universidade para discussões sobre temas institucionais relevantes, buscando convergências e alinhamentos frente aos cenários educacionais em transformação. A programação ocorrerá em formato híbrido, com atividades presenciais e online.
A abertura do encontro acontece às 10h do dia 23, pelo canal da PUCRS no YouTube, e será realizada pelo reitor Ir. Evilázio Teixeira. Também participam o vice-reitor da PUCRS, Ir. Manuir Mentges; a pró-reitora de Graduação e Educação Continuada, Adriana Justin Cerveira Kampff; o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Carlos Eduardo Lobo e Silva; o pró-reitor de Identidade Institucional, Ir. Marcelo Bonhemberger; o pró-reitor de Administração e Finanças, Alam de Oliveira Casartelli; e o capelão Carlos Gustavo Haas.
“Estamos prestes a iniciar o primeiro semestre letivo de 2022. Um novo começo é sempre marcado pela preparação para aquilo que vamos experimentar. Por isso, nesses dias de Seminário de Desenvolvimento Acadêmico, o convite é para que tomemos consciência pessoal para o recomeço, recebamos as informações necessárias para o dia a dia e, principalmente, tenhamos a mente aberta para novas aprendizagens que de maneira muito pragmática colocaremos a serviço de nossos estudantes. A programação deste Seminário foi pensada com o foco da retomada plena da presencialidade de modo a estarmos ainda mais habilitados tecnicamente e afetivamente para este momento histórico”, destaca o reitor.
O painel de abertura e algumas atividades estão disponíveis para participação de toda comunidade universitária. A programação também conta com atividades direcionadas por Escola e painéis com temáticas direcionadas a públicos específicos, envolvidos estrategicamente em determinados temas.
Entre as atividades estão painéis sobre internacionalização, educação corporativa, engajamento e permanência no Ensino Superior e educação empreendedora. Mais informações sobre o evento e a programação completa estão disponíveis no site do Seminário de Desenvolvimento Acadêmico.
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Quase metade da população mundial, cerca de 3,8 bilhões de pessoas, utiliza de alguma forma as mídias sociais. O dado é um dos resultados da pesquisa desenvolvida pelo professor Cláudio Sampaio, da Escola de Negócios, que analisa o engajamento do cliente nas redes sociais. Intitulado Customer engagement in social media: a framework and meta-analysis (Engajamento de clientes/consumidores nas mídias sociais: modelo e metanálise), o estudo conduzido pelo docente, em parceria com outros pesquisadores, foi publicado recentemente no Journal of The Academy of Marketing Science, um dos principais periódicos mundiais de marketing, e na Keller Center for Research da Baylor University, fonte confiável de pesquisa acadêmica na área.
A pesquisa aponta que a importância do envolvimento do cliente por meio da mídia social disparou nos últimos anos. Médias e grandes empresas do mundo todo investem cerca de 11% de seus orçamentos de marketing visando especificamente plataformas de mídia social como Twitter, Instagram, Facebook, Pinterest e LinkedIn.
O professor Cláudio Sampaio explica que esses investimentos não são realizados apenas com o objetivo de aumentar as compras imediatas, mas também para criar confiança, compromisso e para construir relacionamentos positivos de longo prazo com seus clientes
Os estudos realizados até então encontraram evidências inconclusivas para sugerir que o engajamento do cliente equivale a um aumento positivo no desempenho da empresa. Assim, as empresas têm cada vez mais dificuldade em medir o retorno financeiro desse marketing de mídia social voltado para a criação de um envolvimento significativo com o cliente.
A pesquisa Customer engagement in social media: a framework and meta-analysis foi idealizada com o objetivo de sintetizar as múltiplas perspectivas da literatura de engajamento do cliente nas mídias sociais. O artigo apresenta uma análise empírica abrangente dos motivadores e consequências do engajamento do cliente, sugerindo sob quais condições esse engajamento nas mídias sociais é mais ou menos eficaz.
Os resultados do projeto revelam que o engajamento do cliente nas mídias sociais é impulsionado pela satisfação, emoções positivas e confiança, mas não pelo comprometimento. A satisfação é um indicador mais forte do engajamento do cliente em alta (vs. baixa) conveniência, B2B (vs. B2C) e Twitter (vs. Facebook e Blogs).
Sampaio explica os resultados sobre as principais plataformas de mídia disponíveis. Por exemplo, com a pesquisa, o Twitter é indicado como a plataforma de mídia mais provável para melhorar o engajamento do cliente por meio da satisfação e emoções positivas. A rede oferece um mecanismo rápido e eficaz de comunicação via mídia social, devido ao seu limite padrão de contagem de palavras.
Já o Facebook, por outro lado, está atualmente sofrendo um declínio de 50% no envolvimento do cliente como resultado de feeds de notícias informativas e da falta de confiança do usuário. No caso do Instagram, são escassos os dados disponíveis para estabelecer relações claras de engajamento do cliente, já que a plataforma ainda é relativamente nova.
Com o estudo, notou-se que o engajamento do cliente também tem um valor substancial para as empresas, impactando diretamente o desempenho da marca, a intenção comportamental e o boca-a-boca. Assim, o consumo ligado a afetividades, sentimentos e simbologias (hedônico) rende um engajamento quase três vezes mais forte do cliente para os efeitos do desempenho da empresa do que aquele consumo voltado a certo objetivo (utilitário).
Porém, como ressalta o professor, ao contrário da sabedoria gerencial convencional, o boca-a-boca não melhora o desempenho da empresa nem media os efeitos do engajamento do cliente no desempenho da empresa.
“As descobertas desta pesquisa ajudam a resolver inconsistências em trabalhos anteriores, testando se o envolvimento do cliente é motivado por satisfação, emoções positivas, confiança e comprometimento”, complementa Sampaio.
A pesquisa foi publicada no Keller Center Research Report (KCRR), periódico que apresenta as principais publicações acadêmicas do mundo nas áreas de marketing, vendas, gestão, tecnologia e ética. O KCRR é desenvolvido pela Keller Center for Research da Baylor University, dos Estados Unidos, considerada uma fonte confiável de pesquisa acadêmica de ponta posicionada para que as empresas utilizem conteúdo acadêmico relevante e imparcial da revista para informar e aprimorar suas práticas de negócios, em especial para o setor imobiliário. Está ligado a Hankamer School of Business que possui diferentes programas bem classificados entre as universidades americanas de negócio, combinando aprendizagem em sala de aula, experiência prática no mundo real, uma base sólida em valores éticos e uma visão global.
A pesquisa ainda recebeu o prêmio de Melhor Artigo em Marketing Publicado em Periódicos Internacionais no IX Encontro de Marketing (EMA 2021) promovido pela Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração (Anpad). Apesar de a publicação ser recente, o artigo já possui mais de 50 citações de acordo com o Google Scholar.
Na última década, especialistas perceberam que ocorreu um elevado crescimento no nível de endividamento no Brasil. De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) do mês de outubro de 2021, o endividamento das famílias aumentou 0,6 ponto percentual entre setembro e outubro, alcançando 74,6% dos lares no país.
As decisões de consumo a crédito, ou seja, de fatores de endividamento por parte dos brasileiros, têm sido um dos assuntos mais pesquisados e comentados ultimamente. A professora e pesquisadora da Escola de Negócios Frederike Mette participou da realização de um estudo exploratório com indivíduos de baixa renda para entender o comportamento do consumidor endividado.
Em sua pesquisa, Frederike aponta que há uma preocupação geral relacionada à falta de alfabetização financeira, de conhecimento financeiro e de educação financeira da população. Além disso, estudos recentes no Brasil têm se voltado para tentar entender o comportamento do consumidor com base na Economia Comportamental e Psicologia Econômica.
De acordo com a psicanálise, que vem ser a origem da Economia Comportamental, tradicionalmente a relação das pessoas com o seu dinheiro está diretamente ligada a emoções. Assim, os indivíduos utilizam o dinheiro para impressionar e influenciar outras pessoas, para sentir-se poderosos e ganhar status na sociedade.
“Na nossa sociedade, o dinheiro está relacionado a poder, talento, habilidade, beleza, saúde, inteligência, sucesso, liberdade, independência, segurança, esperteza, bênção, merecimento, status, bem-estar. Ele é utilizado pelas pessoas no sentido de ostentação”, explica Frederike Mette.
Na pesquisa, foram realizadas entrevistas individuais com consumidores das classes D e E. Com isso, foram levantados os principais fatores relacionados ao acúmulo de dívidas não pagas. Dentre os motivos, destacam-se as compras por impulso, pagamento do valor mínimo das faturas do cartão de crédito, uso de financiamentos e empréstimos para aquisição de bens ou até mesmo para pagar outra dívida e fatores imprevistos ou eventos não planejados.
Nessa época de fim de ano, onde há festas, encontros, momentos em família e muitas trocas de presentes entre as pessoas, é comum que elas estejam muito mais propensas a consumirem de forma rápida e ignorarem o planejamento financeiro que deveria ser feito para os gastos. A professora Frederike pontua que para evitar o desequilíbrio financeiro, é fundamental que haja um planejamento futuro mensal, para agir com cautela e procurar identificar certos pontos.
“Primeiramente, é importante que exista um cuidado com o valor mensal disponível para compras dentro do orçamento individual ou familiar. Além disso, é importante que exista uma atenção redobrada com o valor mensal disponível para compras para entender o quanto é possível comprometer-se com dívidas e parcelas nesse momento”, destaca.
Após compreender qual é a sua realidade financeira, é possível criar objetivos e metas. Outra opção é realizar investimentos, para se obter uma certa estabilidade financeira no futuro. Frederike explica que para começar a investir, o primeiro passo é definir bem o perfil de investidor. Ou seja, o quanto de risco a pessoa está disposta a correr e em quanto tempo ela precisará do dinheiro.
“Se for uma reserva de emergência, a pessoa deve optar por investimentos sem risco e que tenha liquidez rápida, ou seja, rapidez no resgate do valor. Se for para o futuro, como previdência, pode correr mais risco e buscar opções sem muita liquidez, como planos de previdência complementar”, exemplifica.
Para buscar mais informações ou ajuda para realizar investimentos, a dica é sempre consultar as instituições financeiras seguras e que estejam cadastradas pelo Governo no site do Banco Central e da CVM. A pesquisadora complementa que começar a investir pode ser um bom caminho para evitar endividamento.
“Investir gera uma sensação de proteção ao indivíduo, o que aumenta o seu bem-estar e, consequentemente, tende a reduzir sua propensão a compras por impulso. Além disso, não é necessário muito dinheiro para começar, é possível iniciar com 50 reais, basta dar estes primeiros passos”, indica.
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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), que mede a inflação oficial do País, atingiu 1,25%, no mês de outubro, o maior número desde 2002. Com isso, o IPCA atingiu 10,67% nos últimos 12 meses, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Coordenador do Programa de Pós-Graduação (PPG) em Economia do Desenvolvimento, o professor Augusto Mussi Alvim explica que a política econômica brasileira no século 21 sempre esteve marcada por uma orientação pelo controle da inflação através das metas definidas pelo Banco Central.
“De uma maneira geral, independentemente da legenda partidária no governo federal brasileiro, a política de metas de inflação tem sido fundamental para seu controle. Em 2021, a meta é de 3,75% e a expectativa para inflação supera os dois dígitos, o que contribui para que boa parte dos agentes já apostem em maiores reajustes de preços. Se consideramos desde o plano Real, o IPCA somente superou os dois dígitos em 1995, com 22,41% a.a.; em 2002, com 10% a.a.; e em 2015, com 10,67% a.a.”, destaca.
Analisando inicialmente cenário global, a pandemia da Covid-19 contribuiu para mudanças significativas e estruturais em diversas instâncias, como na organização das cadeias de valor globais e regionais, na organização do mercado e do espaço de trabalho, na forma de fazer negócios e no consumo e investimentos na maior parte dos países do mundo. Essas alterações têm desencadeado oscilações generalizadas nos preços, que no curto e médio prazo se apresentam como um desalinhamento entre o poder de compra e os preços dos produtos.
No Brasil, uma série de fatores contribuem para o aumento da inflação. De acordo com a professora do PPG em Economia do Desenvolvimento, Izete Pengo Bagolin, alguns exemplos são os aumentos nas taxas de juros e nos preços dos combustíveis – que afetam tanto os gastos das famílias quanto os custos de produção de diversos produtos. Além disso, há um aspecto que ainda é herança do histórico inflacionário pré-regime de metas de inflação que reajusta diversos preços com base na inflação.
O principal efeito da inflação está no poder de compra imediato das pessoas, afetando o planejamento e a capacidade de investimento da população. “Além de conseguir comprar menos no supermercado, as pessoas pagarão mais juros em prestações, terão mais dificuldade de pagar dívidas, enfrentarão maiores reajustes de mensalidades das escolas e diversos outros problemas”, explica a professora Izete.
Este impacto é ainda mais intenso nas classes mais pobres da sociedade, que dependem da renda para necessidades básicas, como explica o professor Augusto. Ele pontua que a elevação dos preços também contribui para o aumento da desigualdade social brasileira, intensificada neste tempo de pandemia.
“Como não foram realizadas mudanças estruturais no País como, por exemplo, a reforma tributária e fortes investimentos em educação, para alcançar níveis de excelência no ensino básico e médio público, nos momentos de crise (pandemia) o País tende a voltar a mostrar alguns problemas antigos, como elevado custo de produção, elevada desigualdade social e inflação”, observa.
As medidas para evitar a inflação no País a curto prazo são restritas e nada fáceis no atual contexto, em função das causas estarem ligadas a fatores externos ou legais, como explicam os especialistas da Escola de Negócios. A professora Izete Bagolin acredita que a situação no próximo ano não deve se alterar de forma muito significativa em relação ao cenário de 2021.
“Apesar da melhoria do quadro sanitário do País, o próximo ano será difícil em função do ambiente político e incertezas eleitorais. Possivelmente, uma retomada mais consistente, com investimentos de longo prazo, atração de investimento estrangeiro e crescimento econômico mais expressivo só serão possíveis ocorrer quando o ambiente institucional interno melhorar”, sugere.
Já o professor Augusto Alvim pondera as grandes lições que a pandemia trouxe para a população brasileira. “Independentemente das ações do setor público, a sociedade do nosso País mostrou a capacidade de se organizar e cooperar em momentos de extrema dificuldade. E, em tempos de estagflação, torna-se ainda mais importante relembrar como é importante criar novas formas de trabalho, de negócios e de ações colaborativas. Por isso, acredito que 2022 seja um ano de readaptação e de busca por novas oportunidades de negócios e trabalhos, com mudanças positivas para o povo brasileiro”, anseia.
No Programa de Pós-Graduação em Economia do Desenvolvimento da Escola de Negócios da PUCRS, o assunto é tema de diversas pesquisas. A tese de doutorado de Marívia de Aguiar Nunes, com orientação do professor Augusto Mussi Alvim, abordou a política monetária brasileira no período pós-metas de inflação, realizando uma avaliação da regra de Taylor, uma estimação da taxa de juros real neutra e uma análise dos impactos do crédito direcionado.
Já a tese de doutorado de Eduardo Rodrigues Sanguinet analisou a geografia da integração nas cadeias globais de valor e as oportunidades de desenvolvimento na América Latina, contou com orientação do professor Augusto Mussi Alvim e do professor Miguel Atienza, da Universidade Católica do Norte, do Chile.
Sanguinet, orientado pelos professores Miguel Atienza, Augusto Mussi Alvim e também Adelar Fochezatto, ainda publicou um estudo neste ano no qual foram realizadas simulações hipotéticas das decisões da política de mitigação da Covid-19 para compreender os impactos regionais na integração nas cadeias de abastecimento, considerando as cadeias de valor nacionais e globais.
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A Escola de Negócios da PUCRS lançou recentemente o projeto-piloto NAGI Digital, iniciativa que visa entregar um Plano de Gestão da Inovação com foco em Transformação Digital ao Hospital Divina Providência, em Porto Alegre. O projeto acontece em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc).
O projeto marca a retomada das atividades do Núcleo de Apoio à Gestão da Inovação (NAGI) da PUCRS onde a metodologia foi remodelada, aplicando uma lógica contemporânea de transformação digital. A iniciativa é coordenada pelos professores Lucas Roldan e Clécio Araújo, com o apoio das professoras Ionara Rech e Kellen Fraga.
“O projeto tem como objetivo impulsionar as ações do NAGI, que busca dar suporte a organizações de diferentes portes e segmentos, para desenvolver ou melhorar aspectos da gestão da inovação e transformação digital”, comenta Roldan.
No final de outubro, o projeto começou a ser implementado com ações no Tecnopuc e uma visita técnica no Hospital Divina Providência, em que houve a aplicação de um roteiro de pesquisa semiestruturado.
A iniciativa também contou a aplicação do diagnóstico de inovação das empresas Inventta e AEVO, além do diagnóstico do SENAI para a Indústria 4.0, seguido pela top qualitative interview. O projeto ainda teve a realização de um workshop de apresentação, sensibilização de time e mapeamento de potenciais problemas a serem abordados,
“Espera-se que seja criado um modelo de gestão de inovação para instituição, que possa facilitar o desenvolvimento de inovações sistemáticas que impulsionem a transformação digital”, destaca Lucas Roldan.
O Núcleo de Apoio à Gestão da Inovação da PUCRS busca promover a qualificação do mercado e de seus profissionais por meio de diagnóstico, capacitação, assessoria empresarial e avaliação de desempenho. O NAGI também foca a pesquisa no tema de inovação e gestão da inovação, envolvendo professores/as, pesquisadores/as e estudantes.
Sua atuação acontece na elaboração de diagnósticos que identificam o estágio em que as organizações se encontram em relação à inovação, oferecendo assessoria e capacitação por meio de visitas, de acompanhamento e de realização de cursos, seminários e workshops sobre temas relacionados à inovação. As atividades são acompanhadas por professores/as, pesquisadores/as e estudantes que investigam a inovação e a gestão da inovação e realizam avaliações de desempenho das organizações.
Promover capacitação, apoio e inspiração para mulheres são alguns dos objetivos das inciativas de empreendedorismo feminino realizadas pela Escola de Negócios da PUCRS. Em 2020, devido a pandemia provocada pela Covid-19, as ações não puderam ocorrer de forma presencial e tiveram que se adaptar.
Entre essas iniciativas, está a 1ª Maratona Online de Empreendedorismo Feminino 4.0, realizada em junho do ano passado, em parceria com a Universidade de Tübingen, na Alemanha. Em 13 dias de lives, a maratona reuniu 26 empreendedoras que compartilharam os desafios vivenciados durante a pandemia, além de aprendizados sobre resiliência, propósito, estratégia, negociação, gestão financeira, de equipes e de crise.
O projeto foi transformado no livro Empreendedorismo feminino: protagonistas em tempos de pandemia, organizado pelas professoras Letícia Hoppe, Ionara Rech e Mônica Carvalho. A obra será lançada no dia 10 de novembro, às 15h30, no Memorial do Rio Grande do Sul, como parte da programação da ediPUCRS na Feira do Livro de Porto Alegre.
Coordenadora do curso de Administração da PUCRS, Ionara ressalta que partilhar as experiências e vivências é uma forma de fazer com que as mulheres saibam que não estão sozinhas e compartilhem os desafios e soluções encontradas.
“Decidimos registrar a iniciativa em livro para que mais mulheres pudessem acessar e conhecer as histórias de vida de empreendedoras. Estamos vencendo algumas batalhas e fazendo a mudança para as próximas gerações. Se eu pudesse dar um conselho para nós, mulheres, seria: que a gente cuide mais de si e estabeleça um olhar com mais confiança naquilo que podemos realizar”, ressalta.
Como parte da iniciativa internacional, que teve o apoio do Consulado Brasil Alemanha, da Câmara Brasil-Alemanha no Rio Grande do Sul, do Centro Alemão de Ciência e Inovação (DWIH) de São Paulo e do Grupo Mulheres do Brasil, o livro ganhou versão em inglês.
A tradução foi realizada pelas professoras Aline Fay, coordenadora do curso de Letras: Língua Inglesa da Escola de Humanidades da PUCRS, e Cristiana Lopes Perna, docente do Programa de Pós-Graduação em Letras. A equipe ainda contou quatro com bolsistas.
Desde 2016 a Escola de Negócios da PUCRS promove ações voltadas ao empreendedorismo feminino com objetivo de proporcionar conexões entre empreendedoras e a apresentação de técnicas e soluções para seus negócios. O incentivo ao tema visa que cada vez mais mulheres se tornem protagonistas e ocupem cargos de liderança no mundo dos negócios, nas mais diversas áreas. Até o momento, mais de 3 mil empreendedoras já foram beneficiadas com as atividades.
“Co-criamos com quem está na linha de frente de seus negócios, mas sempre arruma um tempo para se qualificar, compartilhar e contribuir com outras mulheres. Eu diria com toda a certeza e orgulho, que esse é um diferencial do empreendedorismo feminino da PUCRS”, comenta Ionara.