Para ampliar os atendimentos de baixa e média complexidade na área da saúde em Porto Alegre, a PUCRS e o Hospital Restinga e Extremo-Sul (HRES) firmaram uma parceria. O convênio visa desenvolver ações de ensino, pesquisa e extensão, com estudos e serviços técnicos de forma integrada. O complexo hospitalar será um ambiente de integração de futuros profissionais dos programas de residências médicas e multiprofissional e das pós-graduações, além de estudantes de graduação e pesquisadores de diversas áreas da saúde da Universidade.
“Vamos contribuir ainda mais para a saúde da população da cidade por meio dessa atuação da nossa comunidade acadêmica. Essa parceria vai ao encontro da importância da diversificação das atividades práticas na área da saúde, pois contribui, em muito, para a formação de novos profissionais”, destaca o pró-reitor de Graduação e Educação Continuada da PUCRS, Ir. Manuir Mentges.
Segundo o diretor técnico do HRES, Carlos Casartelli, a união com a PUCRS é de extrema importância e qualificará, ainda mais, o atendimento aos usuários do hospital. “Temos a convicção que a aproximação dos alunos e pós-graduandos da universidade com a comunidade da Restinga e Extremo-Sul será enriquecedora e transformadora na sua experiência como indivíduos e profissionais. A comunidade ganha, a Universidade ganha, o hospital ganha, mas, principalmente, a comunidade será a principal beneficiada com esta parceria”, ressalta.
Primeiramente, de forma imediata, vão ocorrer as atividades práticas de alunos da graduação, com supervisão de professores, e de pós-graduação no setor de internação e emergência pediátrica do Hospital. “Futuramente, poderemos atuar em outras áreas de atenção à saúde. O HRES possui um moderno conceito nesta área, considerando o nível de complexidade de atenção em que atua”, complementa a decana associada da Escola de Ciências da Saúde e da Vida da PUCRS, Marion Creutzberg.
Atualmente, são mais de cinco mil estudantes e profissionais da saúde em formação das escolas de Medicina e de Ciências da Vida e da Saúde da PUCRS. Nessa iniciativa, na pós-graduação, serão acadêmicos em Residência Médica, Práticas Médicas Hospitalares e Residência Multiprofissional e Uniprofissional. Na graduação estarão presentes estudantes de onze cursos: Biomedicina, Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Gastronomia, Medicina, Nutrição, Odontologia e Psicologia. “É a primeira vez que alunos da graduação da Medicina atuam neste Hospital no formato proposto”, frisa Marion.
É um complexo hospitalar que conta com cinco grandes unidades: Unidade de Pronto Atendimento, Centro de Especialidades, Unidade de Diagnóstico, Hospital e Escola de Gestão em Saúde. O Hospital conta com centro cirúrgico, com quatro salas de cirurgia (Unidades de Internação adulto e pediátrica e de Terapia Intensiva Adulta). São 111 leitos de internação distribuídos em: 87 leitos para pacientes adultos clínicos e quatro cirúrgicos, 10 leitos para pacientes clínicos pediátricos e 10 leitos de UTI. Além destes, estão disponíveis outros 48 leitos de passagem/observação, totalizando 159 leitos à disposição da comunidade.
O projeto arquitetônico do complexo é inovador por ser horizontalizado, com pavimentos projetados para o máximo aproveitamento dos desníveis do terreno, utilizando apenas três andares. O HRES foi concebido com uma preocupação com a sustentabilidade, por meio da preservação das áreas verdes, climatização central em todo prédio, sensores de iluminação, dimmers, reaproveitamento da água da chuva, uso de placas solares para geração de água quente, brises vegetados nas fachadas do prédio para conforto térmico, preparação para receber cobertura verde no telhado e estação de tratamento de esgoto. A estrutura física tem como objetivo também a segurança assistencial ao paciente, dispondo de geradores e nobreaks que garantem o fornecimento contínuo de energia para áreas críticas.
Com a pandemia do Covid-19, a área da saúde ganhou atenção em todo o mundo. São inúmeros os desafios para encontrar soluções que ampliem o atendimento à população, qualifiquem a formação de profissionais da área, melhorem a gestão das estruturas médico-hospitalares e promovam pesquisas inovadoras. Em Porto Alegre, uma parceria inédita entre instituições tradicionais busca superar esses desafios. Nesta quarta-feira, 13 de maio, foi assinado o convênio entre a PUCRS e a Santa Casa de Misericórdia com o propósito de unir forças e ampliar alternativas para a população. A parceria envolve projetos em quatro grandes frentes de atuação: ensino, pesquisa, gestão e inovação.
O grande propulsor do convênio é o projeto de desenvolvimento do Centro de Medicina Fetal da Santa Casa, que envolve toda a linha de cuidado na área materno-infantil e, com maior ênfase, às complexidades. Um espaço no qual haverá integração de futuros profissionais dos programas de residências médicas e das pós-graduações stricto e lato sensu em regime de complementariedade entre PUCRS e Santa Casa.
São mais de cinco mil estudantes e médicos em formação das escolas de Medicina e de Ciências da Vida e da Saúde da PUCRS que terão os hospitais do complexo da Santa Casa como espaços de prática. “É uma importante união de forças de instituições reconhecidas pela contribuição histórica à população gaúcha e brasileira na área da saúde. Certamente, teremos respostas mais ágeis e significativas atuando lado a lado”, afirma o reitor da PUCRS, Ir. Evilázio Teixeira.
A parceria envolve, pela PUCRS, o Hospital São Lucas (HSL) e as Escolas de Medicina e de Ciências da Saúde e da Vida, que passarão a desenvolver projetos conjuntos com a Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. A Universidade de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), que tem na Santa Casa o seu hospital escola, está analisando a sua forma de participação, pois trata-se de um convênio de colaboração importante para o meio acadêmico e científico. “Em um mundo que precisa de atitudes colaborativas em busca de soluções para problemas comuns, esta parceria é uma grande notícia para a sociedade gaúcha”, afirma Antonio Kalil, Diretor de Ensino e Pesquisa da Santa Casa.
A assinatura do convênio contou com a presença de representantes da reitoria da PUCRS, da direção da Irmandade Santa Casa de Misericórdia, do Hospital São Lucas e, também, do Arcebispo Metropolitano de Porto Alegre, Dom Jaime Spengler. “Os tempos que vivemos exigem de todos nós, atitudes ousadas e criativas. Certamente o convênio aqui celebrado expressa essa ousadia e criatividade. As partes envolvidas ganham com essa parceria, mas a sociedade é a maior beneficiada”, afirmou o Arcebispo.
Estudar costuma a exigir uma dedicação especial, além de concentração e disposição. Porém, o que fazer quando mesmo após horas de estudos a sensação é de que o aprendizado não foi absorvido; ou então, quando pouco tempo depois já se esqueceu o conteúdo? A professora Cristiane Furini, pesquisadora do Centro de Memória do Instituto do Cérebro (InsCer), preparou algumas dicas para auxiliar na memorização durante o estudo. Mas atenção, não existe uma única maneira de aprender. Assim, é essencial experimentar diferentes técnicas e escolher a que funcione melhor para você. Confira as dicas:
1. Evite distrações e tenha pausas: a atenção voltada para o que você está estudando é muito importante e a melhor maneira de mantê-la é minimizar as distrações no ambiente de estudo. Ou seja, televisão e smartphones só devem estar presentes se usados como ferramenta de aprendizado. Pesquisas têm demonstrado que o celular pode atrapalhar a capacidade de atenção em uma tarefa específica e que o simples fato de saber que há uma notificação em seu telefone, causa a mesma distração ocorrida com o uso efetivo do aparelho.
A fadiga mental também pode dificultar a manutenção da atenção por um tempo muito longo, assim, é necessário fazer pequenas pausas para descanso. Por isso, dividir a jornada de estudo pode auxiliar a manter o foco. Uma alternativa é realizar um intervalo de 5 a 10 minutos a cada 45 ou 50 minutos de estudo.
2. Faça testes e repetições: realizar testes, quizzes e se “forçar” a recordar informações auxilia mais na formação e retenção de memórias do que simplesmente rever anotações. Uma pesquisa mostrou que estudantes universitários apresentaram melhor desempenho no aprendizado de uma língua estrangeira quando eram testados, sugerindo que a formação da memória ocorre em situações em que se tem repetição das informações. Ou seja, a prática de recuperar essas referências favorece a consolidação do conteúdo que se quer memorizar.
3. Realize a prática espaçada: pesquisas têm demonstrado que espaçar as sessões de estudo é mais eficaz e benéfico para o aprendizado do que uma única e longa sessão de estudos. Ou seja, dividir o conteúdo em pequenas partes e estudá-las durante vários dias é mais produtivo do que tentar absorver todas as informações de uma só vez. Para isso, é importante criar um cronograma e distribuir as atividades, lembrando de criar espaços para rever informações.
4. Intercale os conteúdos de estudo: em uma abordagem tradicional e amplamente aplicada ao aprendizado, conhecido como “estudo em bloco”, as habilidades são aprendidas sequencialmente e você não passa para um novo assunto até dominar o Mas estudar o dia inteiro a mesma matéria pode não ser a estratégia mais eficiente para manter o foco. Assim, a ciência tem mostrado que misturar a prática de várias habilidades inter-relacionadas pode melhorar a performance a longo prazo. Esta abordagem é conhecida como estudo intercalado e pode ajudar no aprendizado. Consiste em alternar entre tópicos enquanto se estuda, ou seja, após o estudar o tema X por um tempo, se passa para o estudo do tema Y e Z. Em uma próxima vez, altera-se a ordem de estudo dos conteúdos, sempre observando que tipo de novas conexões eles podem fazer entre si.
5. Cuide bem do seu sono: dormir é extremamente importante para consolidar/armazenar memórias. A etapa ocorrida durante o sono não apenas fortalece os traços de memória, mas também pode produzir mudanças nas representações das recordações. Através de um processo ativo de reorganização, o cérebro realiza a formação de novas associações e a extração de recursos generalizados, facilitando, inclusive, a produção de novas soluções e ideias. Benefícios significativos para a memória são observados após uma noite de sono de 6 a 8 horas, mas também depois de cochilos mais curtos de 30 minutos a uma hora. Assim, garantir boas noites de sono ajuda a fixar o conteúdo visto anteriormente e a nos preparar para aprendizados novos no dia seguinte.
Cristiane Regina Guerino Furini atualmente é professora da Escola de Medicina da PUCRS e pesquisadora do Instituto do Cérebro. Possui como tema principal de trabalho o estudo dos mecanismos farmacológicos e bioquímicos envolvidos na consolidação, persistência, extinção e reconsolidação de memórias.
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Na peça de teatro do dramaturgo norueguês Henrik Ibsen (1882), a ação passa-se numa pequena cidade na costa meridional da Noruega cuja maior fonte de renda advém de sua estação balneária. O Dr. Stockmann identifica que a água está poluída, aparentemente devido a lançamentos de impurezas dos curtumes da cidade. Médico dedicado à ciência, sente-se no dever de levar a verdade ao povo, mas a denúncia representará o encerramento do balneário, o que causaria um transtorno para a cidade, que deixaria de lucrar com o turismo. E então ele é apontado como inimigo do povo! Inimigo do povo! Inimigo do povo!
Há espaço para equilibrarmos as ações promotoras da vida com as necessidades econômicas? Nesta pandemia, enfrentamos um inimigo invisível que dizima populações. Não é de hoje que as decisões duras impostas pelo dilema da preservação da vida e as repercussões econômicas vêm ao debate público. Todos admitimos que o princípio sagrado da preservação da vida prevalece sobre qualquer outro. Mas também todos concordamos que o caos econômico pode se tornar letal à vida até então preservada. A despeito das questões ideológicas, os interesses mesquinhos e particulares, devemos entender que a pandemia do novo coronavírus é única, com padrões de transmissão, distribuição etária e viabilidade no meio externo desconhecidos de todos nós. Ainda que o curso dessa pandemia seja impossível de prever, sabemos que a fase inicial é o momento adequado de agir com celeridade.
Como na prática médica em geral, por vezes, os tratamentos são realizados em etapas ou ciclos e estes ocorrem em tempos diversos. A primeira etapa envolve a conscientização da população e a forte participação dos meios de comunicação, da academia e de toda a sociedade para o preparo e entendimento da gravidade da pandemia, acompanhado de medidas restritivas severas com repercussões na vida de cada cidadão e na economia. O distanciamento social nunca é popular. O objetivo não é conter a doença, mas atenuar seus efeitos para reduzir a mortalidade e o número de indivíduos que necessitará de atendimento hospitalar, mormente de tratamento intensivo. E, assim, evitar a falência do sistema de saúde e as escolhas de Sofia!
Não podemos “matar da cura”, mas temos que evitar de apontar o Inimigo do Povo. Infelizmente com custos para a vida e para a atividade econômica, pois sabemos que tais consequências são inevitáveis, embora trabalhemos para minimizá-las. Mas, para isso, temos que passar pelo primeiro ciclo do tratamento e evoluir para o seu aprimoramento contínuo.
Não há caminhos mágicos, mas a prevenção no tempo certo é a melhor escolha para salvaguardar a vida e, ao mesmo tempo, uma economia voltada a sustentar uma casa compartilhada por todos.
O professor Jaderson é graduado em Medicina, tem especialização em Neurologia, mestrado em Ciências Biológicas (Fisiologia e Neurociências), doutorado em Ciências Biológicas (Fisiologia) e Research Fellowship em Neurologia (Neurofisiologia Clínica) na Harvard Medical School. É docente da PUCRS há 48 anos. Atualmente é professor titular da Escola de Medicina, professor adjunto associado da Universidade de Miami, além de vice-reitor da PUCRS e diretor do Instituto do Cérebro (InsCer).
Desde que a pandemia do novo coronavírus se iniciou e, especialmente, quando o distanciamento social causado pela quarentena se tornou uma realidade, muitas pessoas têm observado mudanças no sono. Sonhar e lembrar dos sonhos – muitas vezes mais perturbadores do que de costume – com uma frequência maior do que a normal é uma delas. Outra questão bastante comentada é a dificuldade para dormir. Se você se enquadra em um desses casos, pode ter certeza de que não está só. E há explicações para isso.
Primeiramente, é importante dizer que todos nós sonhamos todas as noites – e não há nada de errado nisso. Pelo contrário. Segundo a professora da Escola de Medicina e vice-diretora do Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul (InsCer) Magda Lahorgue Nunes, sonhar é uma atividade benéfica para o cérebro, demonstrando que sua função está normal. “Existem várias teorias em relação à função dos sonhos, entre elas a de que ajudam a consolidar memórias, a regular o humor e a treinar comportamentos não apresentados quando estamos acordados”, explica.
O motivo de nem sempre lembrarmos do que sonhamos é que essa recordação depende da transferência de conteúdo da memória recente para a remota, e isso só é possível quando existe algum grau de despertar (chamado de microdespertar) após o sonho ter acontecido.
Do ponto de vista da psicanálise, sonhar também é algo positivo e até mesmo importante – principalmente em um contexto de pandemia. Conforme a professora do curso de Psicologia da Escola de Ciências da Saúde e da Vida Carolina de Barros Falcão, trata-se de uma atividade elaborativa, uma via por meio da qual podemos significar o que estamos vivendo.
O sonho é uma atividade mental que acontece enquanto estamos dormindo. Ele é consequência da ativação cortical que ocorre na fase REM (rapid eye movement, ou movimento rápido de olhos) do sono. Esse estágio chega após três outras fases: N1 (transição da vigília para um sono mais profundo, mas ainda leve), N2 (desconexão do cérebro com os estímulos do mundo real) e N3 (sono profundo, com descanso da atividade cerebral).
No estágio REM, o cérebro volta a ficar ativo, tanto quanto o de uma pessoa acordada. Por isso, conforme Magda, a atividade fásica que ocorre nessa fase se relaciona com a imagética visual dos sonhos, permitindo que tenhamos sonhos complexos, semelhantes a histórias. Em uma noite, podemos ter entre quatro e seis ciclos de sono, incluindo os estágios não-REM e REM, sendo que cada um deles dura cerca de 90 minutos.
Conforme a professora Carolina, a psicologia tem muitas teorias diferentes para o sonho – algumas que coincidem mais com o olhar médico, outras que se afastam um pouco. “A psicanálise vai trabalhar com uma leitura e com um modelo de psiquismo que não descarta o corpo e o orgânico, mas que pensa que os processos psíquicos não estão apenas relacionados com os processos biológicos”, ressalta.
Para a leitura psicanalítica, o sonho é uma produção psíquica muito importante. “Temos, no sonhar, uma atividade muito privilegiada de trabalho psíquico, porque estamos ‘protegidos’ da realidade. E é por isso que podemos sonhar as coisas mais malucas que existem”, destaca Carolina.
Segundo a vice-diretora do InsCer, os sonhos são construídos com base em experiências remotas e em preocupações atuais. E a vivência intensa do tema coronavírus e de tudo o que essa pandemia implica pode ser uma explicação para estarmos nos lembrando mais dos sonhos. “As restrições de convívio social, a quebra de rotina, questões financeiras, o medo e a ansiedade sobre a gravidade do que está acontecendo já são motivos fortes o suficiente para sonharmos mais”, aponta Magda.
Carolina complementa dizendo que a pandemia da Covid-19 fez com que todos precisassem mobilizar suas vidas de forma muito rápida, fazendo adaptações no modo de viver e tolerando perdas muito contundentes na rotina. “Um motivo para que tantas pessoas estejam sonhando mais pode ser porque estão recorrendo a todas as possibilidades de trabalhar psiquicamente. O sonho tem sido uma forma muito importante de descarga dessas intensidades que estamos vivendo, do psiquismo encontrar uma forma de dar conta e de elaborar tudo isso”, diz.
A professora de Psicologia ainda aponta que, além dos acontecimentos atuais, na hora de se analisar um sonho e tentar entendê-lo, é preciso levar em consideração todo o contexto da pessoa que o sonhou: “Não sonhamos só por causa do coronavírus, da pandemia ou das restrições que estão impostas. Sonhamos porque essas situações de hoje tocam naquelas que já eram as nossas questões, nossos conflitos. Quando sonhamos, resolvemos essa dupla mobilização: a interna, do nosso mundo psíquico; e a externa, daquilo que nos invade – nesse caso, o tema da morte, do adoecimento”. Carolina conclui reforçando que o fato de as pessoas estarem sonhando significa que estão metabolizando as situações traumáticas que estão vivendo nesse momento de pandemia, e que isso é algo muito positivo.
Em relação à dificuldade para dormir, Magda destaca que as mudanças na rotina podem ser um dos causadores. “Queixas de insônia estão sendo muito frequentes durante a quarentena. Isso certamente é decorrente de quebras nas rotinas, da falta de necessidade de cumprir horários, além do relaxamento nos aspectos de higiene do sono, como variações no horário de dormir e de acordar e o uso excessivo de telas”, afirma.
Para manter a saúde do sono, apesar de todas mudanças e das preocupações causadas pela pandemia, é importante tentar seguir uma rotina. “Ter um horário para dormir e acordar, evitar o uso de telas pelo menos 30 minutos antes de dormir, não fazer uso excessivo de álcool, optar por refeições leves à noite e evitar bebidas com cafeína podem ajudar”, sugere Magda.
O InsCer desenvolveu uma pesquisa para avaliar como está o sono da população brasileira durante a quarentena. O participante, de acordo com sua idade e/ou a idade de seus filhos, é direcionado a um questionário específico para fazer essa avaliação. Ao fim, será redirecionado a uma página com informações sobre como é o sono normal nas diferentes faixas etárias e receberá dicas, conforme a idade, de como dormir bem. A pesquisa está disponível neste link.
Leia mais: Estudo investiga impactos do confinamento domiciliar no sono de adultos e de seus filhos
Coordenação Jaderson Costa da Costa
Dados/Inteligência (Regis, Brito e Rafael)
Everton Quadros
Eliete Hauser
Guilherme Brito
Regis Lahm
Rafael Prikladnicki
Miriam Richardtz
Andressa Silva
Nathalia Esper
Lori Viali
Márcio Pinho
Diagnóstico (Saulo)
Saulo Bornhorst
Ana Ligia Bender
Clarice Alho
Ana Paula Duarte
Samuel Greggio
Francieli Pedrotti Rozales
Mariana Pagano Pereira
Terezinha Munhoz
Molecular experimental (Daniel)
Denise Cantarelli
Gabriele Zanirati
Angela Zanatta
Guilherme Silva Costa
Fernando Xavier
Matheus Grahl
Etapa in silico/in vitro (Allan, Matheus e Osmar)
Felipe Rodrigues
Isadora Ghilardi
Matheus Grahl
Guilherme Brito
Allan Alcará
Osmar Norberto de Souza
Ana Paula Perin (UFRGS)
Rodrigo Braun (UFCSPA)
Maurício Rigo
Carlo Moro
Etapa in vivo (Gabriele)
Gabriele Zanirati
Pamella Azevedo
Gianina Venturin
Samuel Greggio
Angela Zanatta
Daniel Marinowic
Bruno Hochhegger
Matheus Grahl
Clinical trial (Nathalia e Graciane)
Jaderson Costa da Costa
Graciane Radaelli
Bruno Hochhegger
Fabiano Ramos
Nathalia Esper
Fernanda Majolo
Guitierre Oliveira
Saúde mental (Rodrigo)
Carla Bonan
Jaderson Costa
Rodrigo Grassi de Oliveira
Christian Kristensen
Maurício Reggiori
Thiago Viola
Felipe Meneguzzi
Labs Tecnopuc IDEIA (Jorge Audy)
Jorge Audy
Saulo Bornhorst
Rafael Prikladnicki
Leandro Firme
Denis Barbieri
Eduardo Giugliani
Ana Von Berger
Filipe Viana
Janete Urbanetto
Flavia Fiorin
Idosos (Douglas)
Douglas Sato
Denise Machado
Maria Helena da Silva Pitombeira Rigatto
Moisés Evandro Bauer
Iná da Silva dos Santos
Ângelo José Gonçalves Bós
Gisele Hansel
Paula Engroff
Impacto nas crianças (Magda)
Magda Nunes
Felipe Kalil
Luís Eduardo Wearick
Danielle Costa
Gibsi Rocha
Augusto Buchweitz
Rodrigo Grassi
Thiago Viola
Cérebro/Neuro (Mirna e Nathalia)
Mirna Portuguez
Ricardo Soder
Eduardo Leal-Conceição
Nathalia Esper
Zaquer Costa Ferro
Wyllians Borelli
Daniel Marinowic
Fabiano Ramos
David Kerber
Startups (Flávia)
Flávia Fiorin
Leandro Pompermaier
Rafael Prikladnicki
Carlos Klein
Vivenciar novas experiências é sempre enriquecedor. Ter a oportunidade de conhecer realidades diferentes e, ao mesmo tempo, aprender e desenvolver habilidades é algo que não só valoriza o currículo como também muda visões de mundo e deixa marcas para toda a vida. Em janeiro deste ano, três doutorandos da Escola de Medicina puderam vivenciar um pouco disso. Durante intercâmbio realizado em Moçambique, na África, Mathias Kunde, Julia Monteiro de Oliveira e Paula Bastos atuaram na enfermaria do Hospital Central de Maputo (HCM).
De acordo com o professor Leonardo Araújo Pinto, coordenador do Núcleo de Pediatria da Escola, é importante que os alunos possam ter a experiência de conviver e trabalhar em locais de realidades diferentes. “O Brasil é um país rico em diversos cenários. Porém, quando vamos para longe, sempre existem rotinas de trabalho e costumes que são distintos, gerando aprendizado profissional e pessoal”, afirma.
Alguns dos problemas relacionados à saúde encontrados pelos doutorandos no país africano também se diferem daqueles com os quais estão mais acostumados a ver em seu dia a dia profissional. A desnutrição, que atinge 821 milhões de pessoas no mundo, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), é um deles. “Este é um problema relevante em Moçambique e incomum no Sul do Brasil. Além disso, a elevada incidência de HIV e tuberculose em crianças também torna a realidade diferente, o que multiplica as possibilidades de auxílio e de aprendizado”, diz Pinto.
O professor ressalta que essa é uma cooperação tripla, que inclui a PUCRS; a Universidade da Califórnia em Los Angeles (Ucla), nos Estados Unidos; e o HCM, em Moçambique. “Tudo começou com a parceria com Christopher Buck, que é professor da Ucla, infecto pediatra e trabalha em um projeto de auxílio e ensino da universidade no HCM. Isso tem ajudado na possibilidade de intercâmbio com Moçambique e também com a Ucla”, conta Pinto. Alunos que tenham interesse em fazer intercâmbio no HCM podem entrar em contato pelo e-mail [email protected].
Um povo acolhedor, receptivo e sempre disposto a ajudar. Essa foi a descrição dos moçambicanos feita pelos doutorandos da Escola de Medicina que estiveram no país. Segundo Julia Monteiro, foi lindo ver a alegria deles, apesar de tantas dificuldades e privações. “Eles têm uma energia única, sorriso sincero e coração puro”, conta.
Para Mathias Kunde, passar um mês no HCM proporcionou uma vivência acadêmica engrandecedora. “Tive a oportunidade de acompanhar uma equipe médica que realiza atendimento voluntário em um orfanato que fica no interior de um dos bairros mais pobres de Maputo”, lembra. Todos os residentes têm histórias de vida associadas a extrema pobreza, doenças infecciosas (particularmente HIV), deficiências físicas e/ou metais, abandono e mendicidade. “Para mim, foi o momento mais marcante. Senti que tinha muito na vida”, afirma.
De acordo com Paula Bastos, a experiência de aprender na prática a rotina médica em pediatria em um hospital grande foi memorável. “Aprendi sobre outras doenças, que são raras no Brasil ou que, pelo menos, não existem na nossa região, como a Malária; e algumas que já são pouco incidentes no Brasil devido a avanços na saúde, como as síndromes de desnutrição infantil e a Aids em crianças, que é muito prevalente. Sem dúvidas me ajudou a crescer muito como profissional”, afirma.
Para Mathias Kunde, o intercâmbio ampliou seus conhecimentos culturais. Volto para casa trazendo na mala a sensação de não só ter evoluído como estudante, mas também como humano”, afirma o doutorando.
Com uma grande parte da população de Moçambique em extrema pobreza, Paula trouxe consigo um melhor olhar sobre o aspecto social que está por trás de cada paciente. “Lá, muitos estão em situação precária, e isso, somado à cultura e alguns tabus existentes, contribui para o adoecimento ou para o curso que a doença vai tomar, que geralmente é uma progressão até que se procure assistência médica”, explica.
Para Julia, esse intercâmbio aumentou sua bagagem cultural e o conhecimento médico. Alguns detalhes curiosos e bem regionais também chamaram a atenção da estudante, como a forma de lidar com a doença para o povo moçambicano. “Muitos buscam os curandeiros antes de procurar o médico. Tive várias experiências memoráveis”, comenta.
A moçambicana Yolanda Monteiro fez o inverso dos três estudantes. Em abril de 2019, veio de Moçambique para Porto Alegre, onde realiza estágio na área de gastropediatria do Hospital São Lucas da PUCRS (HSL). “Fui recebida muito bem. Os preceptores estão sempre dispostos a ensinar e nos guiar, e a relação e o trabalho com os residentes também é excelente. Esse período aqui no Brasil está sendo muito bom, conheci pessoas, fiz amizades, visitei lugares novos e aprendi um pouco da cultura do Rio Grande do Sul”, destaca. Yolanda retorna a Maputo na última semana de março.
Fundamental para estabelecer relações entre indivíduos, a memória de reconhecimento social é um mecanismo que contribui para a formação e o funcionamento de grupos sociais, essenciais para a organização da sociedade. Através da interação entre os pares, espécies como seres humanos e roedores desenvolvem comportamentos sociais ligados à adaptação e à sobrevivência.
Assim como em outras formas de aprendizado, as informações sociais recentes passam por uma etapa de consolidação, sendo processadas por diversas regiões do cérebro, dentre elas, o córtex pré-frontal. Além de ser crucial para a memória de reconhecimento, essa região desempenha um papel importante em aspectos da cognição, da atenção e da tomada de decisão. Alterações no córtex pré-frontal se associam a doenças como a esquizofrenia e os transtornos do espectro do autismo, que cursam com prejuízo do funcionamento social.
Lançando luz sobre os mecanismos envolvidos na memória de reconhecimento social, uma pesquisa desenvolvida pelo estudante Lucas Marcondes, mestrando do Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica da PUCRS, pode auxiliar no entendimento de doenças neuropsiquiátricas que se caracterizam pela disfunção das interações sociais. “Para compreendermos o processo dessas doenças, primeiro é preciso analisar como o processamento de informações sociais ocorre fisiologicamente, quando tudo está bem. Por isso, investigamos a formação e a consolidação da memória de reconhecimento social através do córtex pré-frontal medial dos roedores, que são uma espécie sociável, assim como os humanos”, destaca Marcondes.
O estudo teve a coordenação das pesquisadoras Jociane de Carvalho Myskiw e Cristiane Regina Guerino Furini, professoras da Escola de Medicina da PUCRS. A pesquisa também contou com auxílio dos colaboradores do Centro de Memória, vinculado ao InsCer. O estudo foi publicado na revista internacional Neurobiology of Learning and Memory.
Principal neurotransmissor excitatório do cérebro, o glutamato é responsável pela comunicação entre os neurônios no sistema nervoso central. Uma das mais importantes descobertas da pesquisa está relacionada ao tempo de ação dos receptores de glutamato no córtex pré-frontal. No estudo, foram analisados os receptores NMDA e AMPA/cainato. Os pesquisadores descobriram que ambos os receptores são necessários durante a consolidação inicial da memória, mas que, três horas após o aprendizado, apenas os receptores AMPA/cainato são requeridos, deixando de serem necessários após seis horas.
“Essa descoberta pode fazer com o sistema dessa memória seja visto de uma forma mais ampla. Pesquisas voltadas ao tratamento das doenças neuropsiquiátricas poderão, inclusive, ter como base esses resultados para o desenvolvimento de procedimentos mais efetivos em relação a essas patologias”, ressalta Cristiane Furini.
Marcondes ainda frisa que o estudo auxilia a abrir o caminho para entender a evolução das interações sociais. “A forma como nos relacionamos hoje é totalmente diferente do que era anos atrás. Atualmente, vivemos muitas interações a distância, por meios digitais, e a maneira como o cérebro processa esse tipo de informação pode ser diferente. Certamente é um campo que ainda tem muito para ser descoberto”, afirma.
Segundo a professora Cristiane, é preciso estar atento às mudanças nas relações para compreender se geram benefícios ou prejuízos. “Nas redes sociais, muitas vezes, temos a interação visual, mas o contato físico, a presença do outro, acaba sendo deixada de lado. Em um outro estudo com roedores, publicado no ano passado, descobrimos, por exemplo, que a presença de um companheiro é benéfica para a resposta do cérebro a uma memória de medo”, completa.
Na terça-feira, 3 de dezembro, a PUCRS recebeu uma comitiva do Xiangya Hospital, da China. O objetivo da visita foi a assinatura de um convênio de cooperação entre a Universidade e o hospital, que é filiado à Central South University, visando o desenvolvimento de um Centro de Cirurgia Metabólica no país asiático. Para isso, o professor da Escola de Medicina da PUCRS e diretor técnico e coordenador cirúrgico do Centro da Obesidade e Síndrome Metabólica (COM), do Hospital São Lucas da PUCRS (HSL), Claudio Mottin, foi nomeado professor convidado na instituição chinesa.
Os visitantes foram recebidos no Salão Nobre da reitoria pelo reitor Ir. Evilázio Teixeira, que lembrou que a cooperação entre PUCRS e China se iniciou ainda em 2005, quando 43 estudantes do país vieram aprender português e comunicação na Universidade, onde ficaram por dois anos. Para o reitor, a assinatura desse convênio entre as instituições envolve, além da questão da cirurgia bariátrica, inovação (principalmente na área da saúde) e pesquisa.
O Xiangya Hospital tem mais de 100 anos de história e mais de 3 mil leitos de internação, sendo referência na China e conceituado no que diz respeito ao ensino de medicina. Segundo o seu diretor, Liu Weidong, essa parceria irá acrescentar ainda mais à Central South University. Ele também destacou a importância de poder formar cirurgiões nessa área no país e do intercâmbio entre alunos que o convênio irá possibilitar.
O professor Mottin disse estar grato com o convite e salientou que, em pouco tempo, a visita da comitiva chinesa abriu portas importantes para a pesquisa, destacando o compartilhamento de conhecimentos. Para o vice-reitor e diretor do Instituto do Cérebro (InsCer), Jaderson Costa da Costa, essa parceria fortalece, principalmente, dois pilares: o acadêmico e o de desenvolvimento e negócios, considerando os altos investimentos da China em tecnologia e saúde. “Acredito que o BioHub e o Tecnopuc se encaixam muito bem nesse aspecto, assim como o InsCer”, comentou.
Conforme o diretor geral do HSL, Leandro Batista Firme, essa é uma grande oportunidade para trocas e inovação. “A parceria entre o Brasil e a China, estabelecida entre duas grandes instituições, fortalecerá o potencial técnico e humano, reforçando a representatividade do Hospital São Lucas, diante do cenário nacional e internacional na área da saúde. A integração de expertises possibilitará o compartilhamento de boas práticas entre as equipes técnicas e os hospitais”, declarou.
Antes da assinatura da parceria, Ir. Evilázio agradeceu a visita e ressaltou a importância dessa colaboração. “Para nós, mais importante que o convênio é que efetivamente possamos construir projetos juntos”, concluiu o reitor. Esse é o segundo convênio que a PUCRS assina com instituições de ensino da China, sendo o primeiro deles com a Universidade de Macau.
Além de Weidong, realizaram a visita os integrantes do Victor Medical Instruments Aileen Li, Karen Kang, Shihua Jiang e Paul Cantanhede. O diretor geral do HSL, Leandro Batista Firme; o coordenador de projetos do Biohub, Carlos Klein; e a coordenadora executiva do Escritório de Cooperação Internacional da PUCRS, Carla Cassol, também participaram da cerimônia.
Confira fotos da visita:
Na última quinta-feira, dia 28 de novembro, a PUCRS recebeu a visita de uma comitiva de pesquisadores da Holanda com o objetivo principal de discutir a utilização de dados na área da saúde. A delegação está em uma missão a fim de entender como as principais organizações do Brasil estão trabalhando com big data nas ciências da vida e da saúde. Os visitantes participaram de uma mesa-redonda sobre o assunto com professores da Universidade.
A recepção e a conversa aconteceram no HealthPlus Innovation Center, no Tecnopuc. Os convidados receberam as boas-vindas do superintendente do Hospital São Lucas da PUCRS (HSL), Ir. Lauri Heck. Em seguida, o professor Rodrigo Grassi, da Escola de Medicina, apresentou aos visitantes o Instituto do Cérebro (InsCer) e seus diferentes grupos de pesquisa. Além disso, antecipou sobre a fase 2 do InsCer, que contará com laboratórios dedicados a pesquisas experimentais em neurociências.
O coordenador de projetos do BioHub, Carlos Klein, falou sobre a rede de hospitais de Porto Alegre e apresentou o Tecnopuc, contando um pouco a história do Parque e destacou a presença de empresas de ciências e da saúde no local. Antes de se iniciar a mesa-redonda, o professor Felipe Meneguzzi, da Escola Politécnica, apresentou alguns projetos que envolvem Inteligência Artifical em saúde e como os dados obtidos podem colaborar para a geração de melhores resultados.
Durante a mesa redonda, Grassi apresentou os tipos de dados que estão sendo gerados a partir dos projetos desenvolvidos no InsCer. A fim de explicar a realidade da saúde na Holanda, o consultor em pesquisa e desenvolvimento no setor de ciências da vida e da saúde na Netherlands Enterprise Agency, Niels van Leeuwen, apresentou informações sobre a infraestrutura da área no país – que possui um dos melhores sistemas de saúde da Europa – e as iniciativas público-privada realizadas. Van Leeuwen ainda ressaltou a importância de se conectar com o resto do mundo a fim de compreender o que está sendo feito em outros lugares e, assim, desenvolver cada vez mais os cuidados em saúde.
Encontro foi oportunidade para compartilhar experiências
Ao longo da conversa, os representantes da Holanda e da PUCRS comentaram sobre semelhanças entre o país e a região sul do Brasil, como o aumento da população idosa e a importância de ter um sistema de saúde preparado para atender esse público. O encontro foi uma oportunidade de conhecer pesquisas e projetos que envolvam a utilização de dados e de entender como pode haver uma colaboração entre os dois países futuramente.
A comitiva da Holanda integrou, além de van Leeuwen, o professor da Leiden University Fons Verbeek, o especialista em Tecnologia e Inovação Robert Thijssen, o professor associado da University Medical Center Groningen e coordenador do laboratório de Machine Learning no Data Science Center in Health (DASH) Peter Van Ooiijen, além de Petra Smits e Rick Breugelmans, do Consulado Geral de São Paulo; e de Richard Posma e Lucila Almeida, do Escritório Holandês de Apoio aos Negócios (NBSO) de Porto Alegre. Da PUCRS, também estava presente o professor da Escola Politécnica Marcio Pinho, além da coordenadora executiva do Escritório de Cooperação Internacional da PUCRS Carla Cassol e da assistente de Assuntos Internacionais, Thais Gonçalves.
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