Participe das aulas abertas gratuitas promovidas pela PUCRSComo forma de dar boas-vindas aos alunos e alunas no novo semestre letivo, além de apresentar os cursos e as Escolas a quem sonha em estudar em uma das melhores universidades da América Latina, a PUCRS promove uma série de Aulas Inaugurais abertas ao público.  

Os encontros serão realizados na modalidade online, de forma gratuita para a comunidade em geral, e contam com a participação de docentes que são referência nas diferentes áreas do conhecimento em que atuam para debater sobre temas da atualidade. Conheça as aulas e saiba como participar: 

A aula inaugural do curso de Relações Internacionais das Escolas de Humanidades, Direito e Negócios acontece no dia 15 de março, às 9h30min, pelo Zoom (ID 937 3666 6485). A palestrante convidada será Deisy Ventura, presidente da Associação Brasileira de Relações Internacionais (Abri) e professora de ética da USP. 

A aula aberta da Escola de Direito da PUCRS acontece no dia 16 de março, das 17h30min às 19h, pelo Zoom. E evento será mediado pelo professor Ricardo Lupion e contará com a participação de Flávia Fiorin, gestora de operações e empreendedorismo do Tecnopuc; Leandro Pompermaier, líder do Tecnopuc Startups; e Ana Cecília, coordenadora acadêmica do Idear. Acesse o evento neste link!

A aula inaugural da Escola de Medicina acontece no dia 25 de março, às 18h, pelo Zoom (ID 945 5953 1467 e senha 325675). A professora Cristiane Furini, que também é pesquisadora do Centro de Memória do Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul (InsCer), será a palestrante do encontro. 

A aula inaugural da Escola de Humanidades acontece no dia 30 de março, às 17h, pelo canal da PUCRS no YouTube. O reitor da Universidade, Irmão Evilázio Teixeira, será o convidado do encontro, mediado pelo decano e professor Draiton Souza.

A aula inaugural da Escola de Negócios acontece no dia 30 de março, às 19h15min, pela página da PUCRS no Facebook. O palestrante convidado será Marcos de Barros Lisboa, diretor do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper). 

No dia 31 de março, quarta-feira, das 10h às 11h15, o curso de Publicidade e Propaganda da Escola de Comunicação, Artes e Design da PUCRS (Famecos) realizará a sua aula inaugural. A convidada é Andrea Siqueira, vice-presidente de Criação da BETC/Havas de São Paulo, uma das agências de origem francesa mais premiadas do mundo. Para acessar o evento, que acontecerá pelo Zoom, clique neste link! Caso você precise de atestado de participação, preencha o formulário disponível aqui.

A aula inaugural do curso de Educação Física da Escola de Ciências da Saúde e da Vida acontecerá no dia 31 de março, às 18h. Participarão do encontro Aline Wolf, coordenadora de Psicologia do Comitê Olímpico do Brasil (COB); Ana Sátila, atleta de canoagem; e Ronaldo Aguiar, coordenador de Fisioterapia do COB. O evento será transmitido pelo Facebook da Escola.

A aula inaugural do Programa de Pós-Graduação em Teologia da Escola de Humanidades acontece no dia 14 de abril, às 19h30min, pelo Zoom. O convidado do evento será Josafá Carlos Siqueira, professor e reitor da PUC-Rio. Para acessar, clique neste link.

Acesse outras aulas gratuitas 

Já pensou em ter aulas totalmente gratuitas com professores/as de pós-graduação do PUCRS Online? Então confira como se inscrever nos cursos sobre Competências profissionais, emocionais e tecnológicas para tempos de mudança; Produtividade, gestão do tempo e propósito; Como alcançar seus objetivos profissionais e metas financeiras e Mentalidade do desenvolvimento contínuo. 

As aulas são ministradas por grandes personalidades contemporâneas, como a líder e ícone do empreendedorismo, Luiza Helena Trajano, e um dos maiores pensadores da atualidade, Leandro Karnal. 

Elas chefiam famílias, empresas e países. Elas aprendem, ensinam e pesquisam. Elas geram vidas, conhecimento e soluções. Elas trabalham, cuidam e inovam. E, por serem tantas e tão diversas, jamais caberiam apenas em uma data. Neste 8 de março, a PUCRS inicia um mês em homenagem a todas as mulheres contando parte da história e da contribuição de algumas delas que inspiram, transformam e impactam a realidade de muitas outras.

Instituído em 1975 pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Dia Internacional da Mulher marca as lutas e conquistas  na busca por igualdade de direitos e equidade de gênero em todos os âmbitos sociais. Empoderar mulheres que fazem a diferença para outras mulheres é fortalecer não só a elas, mas à toda sociedade.

A cada segunda-feira de março, a PUCRS trará em seus canais um recorte da trajetória de algumas mulheres que representam as muitas pesquisadoras, professoras, alunas, colaboradoras e gestoras que fazem parte da Universidade. Ao longo do mês, uma série de matérias contará parte da contribuição delas em áreas como a pesquisa científica, a promoção da saúde e da cultura. Independente da forma de atuação, o nosso respeito, carinho e agradecimento são direcionados para todas as diversas mulheres!

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Mulheres que empoderam, conheça Izete Bagolin

O protagonismo da mulher na sociedade ainda enfrenta barreiras sociais como a violência, a desigualdade de salários e a sobrecarga de trabalhos domésticos não remunerados. De acordo com a Síntese de Indicadores Sociais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) as mulheres realizam três vezes mais trabalhos domésticos que os homens.

Apesar do excesso de jornadas de trabalho, são elas que conseguem gerar maior bem-estar para as famílias. De acordo com um estudo desenvolvido pela professora e pesquisadora da Escola de Negócios da PUCRS Izete Bagolin, as mulheres chefes de lares de famílias de baixa renda conseguem apresentar um melhor Indicador Multidimensional de Bem-Estar (Imbe).

O Imbe foi desenvolvido por Izete, com uma metodologia inspirada no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). A pesquisadora analisou condições envolvendo saúde, estilo de vida e felicidade, considerando que os indicadores variam da renda à satisfação com determinados aspectos da vida.

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Docente titular do Programa de Pós-Graduação em Economia do Desenvolvimento, Izete se dedica à pesquisa científica nas áreas de Economia da Pobreza, Desigualdade, Abordagem das Capacitações, Educação e Desenvolvimento Humano. Para a pesquisadora, a atuação científica pode inspirar outras mulheres.

“Acredito que podemos gerar inspiração de forma explícita e intencional, por meio das pesquisas e projetos desenvolvidos, ou movimentos, redes e organizações que participamos. Mas também podemos ser inspiração de forma não intencional, pelo exemplo de atuação, de dedicação, de produção acadêmica e de empatia. Ambas as formas são valorosas e a Universidade é um ambiente propício para isso”, destaca.

A pesquisadora também comenta sobre a importância de redes que fortaleçam, empoderem e deem visibilidade para o trabalho e a produção das mulheres em áreas que historicamente predominam homens, como é o caso da economia. “Com o passar do tempo, fui percebendo que as estudantes, tanto da graduação quanto da pós-graduação, manifestavam algumas das mesmas angústias e necessidades que eu tinha vivido na minha trajetória acadêmica. A partir disso, fui me tornando mais atenta e mais ativa. No ano passado, junto com alunas, ex-alunas e colegas de outras instituições, nós criamos uma rede chamada Conexão Mulheres e Economia. A iniciativa tem o objetivo de dar visibilidade ao trabalho das economistas, ser um espaço de compartilhamento de conteúdo, de experiências, de informações, e fortalecimento da profissão”, ressalta Izete.

Mulheres que lutam, conheça Patrícia Grossi

Uma das populações mais vulneráveis na sociedade brasileira, 75% da comunidade quilombola vive em situação de extrema pobreza, segundo o Ministério do Desenvolvimento Social. Dados da Fundação Palmares ainda destacam que 76% da população dessas comunidades não dispõem de coleta de esgoto, 63% vivem em casas com piso de terra batida, 62% não têm acesso a água encanada e 24% não sabem ler e escrever.

O projeto de pesquisa Mulheres quilombolas e acesso aos direitos de cidadania: desafios para as políticas públicas, desenvolvido pelo Grupo de Estudos e Pesquisa em Violência (NEPEVI) e coordenado pela professora e pesquisadora da Escola de Humanidades da PUCRS Patrícia Grossi, propõe estratégias de enfrentamento frente à violação de direitos de cidadania a partir da perspectiva das mulheres quilombolas.

Além de artigos sobre diferentes perspectivas do tema, o projeto desenvolveu o App Quilombola, aplicativo com guia de políticas públicas para ampliação de acesso aos direitos de cidadania e promoção de equidade de gênero em quilombos de Porto Alegre e da região metropolitana.

Professora do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social, Patrícia concentra seus estudos nas áreas de violência de gênero e políticas públicas, as interseccionalidades de gênero, raça/etnia, classe social e geração; violência contra idosos, violência nas escolas, bullying, práticas restaurativas e cultura de paz.

Para a pesquisadora, o trabalho e a ação das docentes podem inspirar a trajetória de muitas mulheres. “Nós, como professoras da PUCRS, podemos contribuir para que nossas estudantes se sintam acolhidas, respeitadas em suas singularidades. Isso também favorece que elas possam acreditar no próprio potencial para alcançar seus objetivos e metas, enfrentando os medos e desafios e praticando o verbo esperançar, como nos ensina o Paulo Freire”, afirma Patrícia.

Reconhecimento e carinho para todas

Alguma mulher que atua na Universidade te inspira? Deixe sua mensagem de carinho para ela na caixinha dos stories do perfil da PUCRS no Instagram (@pucrs).

Série Challenges of Brazil Contemporary apresenta problemas sociais enfrentados pelo País

Série contou com financiamento Capes e foi gravada em diversos lugares do País / Foto: Reprodução/YouTube

Na última semana, durante a realização do IV Fórum de Sociologia da ISA (International Sociological Association), foi lançada uma série de vídeos sobre os principais problemas sociais do Brasil. Challenges of Contemporary Brazil (Desafios do Brasil Contemporâneo) é uma produção da Conta Pra Mim Filmes, com direção geral do professor Hermílio Santos, da Escola de Humanidades da PUCRS. Os seis episódios podem ser conferidos no site da ISA e no canal do Centro de Análises Econômicas e Sociais (Caes) no YouTube.

A série contou com financiamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e foi gravada em lugares como o Complexo de Favelas da Maré, no Rio de Janeiro, e Brasília. Duas organizações do Rio Grande do Sul também são retratadas nos episódios: a União de Vilas da Grande Cruzeiro, na Nona Sul de Porto Alegre, e a Ocupação Mulheres Mirabal, na Zona Norte. Segundo Santos, os filmes têm o objetivo de apresentar, a partir da perspectiva brasileira, algumas questões relacionadas às temáticas principais do Fórum da ISA: democracia, meio ambiente, desigualdades e interseccionalidade.

Os temas dos episódios são Sociedade civil nas periferias e favelas da metrópoleSolidariedade comunitária em tempos de pandemiaMulheres negras, oportunidades e desafios no mercado de trabalhoPrecarização e alternativas na periferiaAmeaças aos povos indígenas e Meio Ambiente na encruzilhada.

Confira o teaser:

Saiba mais sobre a série Challenges of Contemporary Brazil e sobre o IV Fórum da ISA.

Leia também: Estudo analisa impacto do contato com outras civilizações na população indígena

IV Fórum de Sociologia da ISA acontece de 23 a 28 de fevereiroDe 23 a 28 de fevereiro acontece a quarta edição do Fórum de Sociologia da ISA (International Sociological Association), um dos principais eventos de sociologia do mundo. Programado para acontecer presencialmente em julho de 2020 na PUCRS, o evento precisou ser adiado em função da pandemia de Covid-19, e será realizado pela primeira vez de forma online. Em uma correalização da Universidade e da Sociedade Brasileira de Sociologia (SBS), o fórum irá debater os desafios do século 21 divididos em quatro temáticas: democracia, meio ambiente, desigualdades e interseccionalidade.

Ao lado dos debates virtuais entre sociólogos de 125 países, o destaque deste ano será o lançamento da série Challenges of Contemporary Brazil (Desafios do Brasil Contemporâneo), composta por seis episódios que apresentam alguns dos principais problemas do Brasil na atualidade. Segundo o professor da Escola de Humanidades e presidente do comitê organizador local do fórum deste ano, Hermílio Santos, o objetivo dos vídeos é que, na impossibilidade de as pessoas virem para o Brasil para participar do evento, seja viável mostrar um pouco dos desafios enfrentados pelo País.

“Além de facilitar a presença de sociólogos brasileiros, realizar esse evento aqui seria uma oportunidade de mostrar nossa realidade para a comunidade internacional. A série foi um trabalho construído a muitas mãos, principalmente junto a colegas de Sociologia do comitê organizador local do fórum, para apresentar um recorte real do atual momento de temas críticos para a sociedade brasileira”, relata o professor.

Vídeos foram gravados em diferentes estados do Brasil

A série Challenges of Contemporary Brazil foi realizada pela produtora gaúcha Conta Pra Mim Filmes, com direção geral do professor Hermílio Santos, e contou com financiamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). A produção foi gravada em lugares como o Complexo de Favelas da Maré, no Rio de Janeiro, e Brasília. Duas organizações do Rio Grande do Sul também são retratadas: a União de Vilas da Grande Cruzeiro, na Nona Sul de Porto Alegre, e a Ocupação Mulheres Mirabal, na Zona Norte.

O professor conta que os filmes têm o objetivo de apresentar, a partir da perspectiva brasileira, algumas questões relacionadas às temáticas principais do evento, passando por assuntos como meio ambiente, populações indígenas, sociedade civil dentro das periferias, desafios de mulheres no mercado de trabalho, reinvenção dos brasileiros para vencer a pandemia e a solidariedade comunitária na crise. A série, que será lançada durante o fórum, estará disponível nos sites da ISA e da SBS.

Sociólogos brasileiros têm forte presença no fórum da ISA

O Fórum de Sociologia da ISA é um evento que acontece desde 2008 a cada quatro anos, já tendo passado pelas cidades de Barcelona, Buenos Aires e Viena. Segundo Santos, seria a primeira vez que Porto Alegre sediaria um evento dessa magnitude, realizado pela maior entidade internacional de profissionais e estudiosos da área. “A presença de sociólogos brasileiros em congressos sempre foi muito intensa. Na década de 1980, a ISA foi presidida por Fernando Henrique Cardoso e atualmente conta com outros brasileiros na presidência de alguns comitês da entidade”, conta o professor, que preside o comitê de Biografia e Sociedade.

Para o evento em Porto Alegre, eram esperadas cerca de 5 mil pessoas. “Mesmo que a PUCRS não receba o fórum de forma presencial, ela é correalizadora do evento. Isso é importante, pois mostra a relevância da nossa Universidade e chama a atenção para a nossa cidade”, destaca.

Santos ainda diz que o fato de a PUCRS ter sido escolhida como sede, disputando com as universidades de Moscou, Helsink e Lyon, é um grande reconhecimento tanto para a Universidade quanto para a participação da sociologia brasileira no contexto internacional. “A presença brasileira no fórum é bastante expressiva. Não só de professores, mas de doutorandos e mestrandos apresentando trabalhos”, conclui.

Saiba mais sobre o evento

IV Fórum de Sociologia da ISA acontece de 23 a 28 de fevereiro, reunindo mais de 800 sessões, mais de 3 mil artigos e sociólogos de 125 países. Os painéis irão explorar o mundo da pandemia e o mundo que pode surgir dela com base em pesquisas fundamentadas no campo e nos tópicos dos Comitês de Pesquisa, Grupos de Trabalho e Temáticos da ISA.

Além de Hermílio Santos, os professores da PUCRS André SalataEmil Sobotkka e Rodrigo Ghiringheli de Azevedo também irão coordenar sessões. O comitê organizador local ainda conta com o professor Rafael Madeira.

Dentro da programação do fórum, haverá a apresentação do documentário Infância Falada, fruto da pesquisa Infância e Violência: Cotidiano de Crianças Pequenas em Favelas do Rio de Janeiro, Recife e São Paulo, realizada pelo Centro de Análises Econômicas e Sociais da PUCRS (Caes). O filme é dirigido por Santos e Kamila Almeida e produzido pela Conta Pra Mim Filmes. A exibição acontece na tarde de 27 de fevereiro.

Cursos de pós-graduação em Educação prepara os profissionais para os desafios da área

Universidade está com inscrições abertas para cinco especializações na área / Foto: Max Fischer/Pexels

Aprender é uma das atividades mais importantes do ser humano. Trata-se de um processo contínuo, que inicia logo após o nascimento e segue durante toda a vida. Na escola, durante a educação básica, a aprendizagem ganha destaque e se torna mais concreta. Esse costuma ser um período marcante, que poderá influenciar toda a história de uma pessoa. Por isso, contar com o apoio e a orientação de educadores preparados faz a diferença durante essa jornada. 

Para que os processos de ensino e aprendizagem sejam democráticos e eficazes para todos, considerando dificuldades e educando para a cidadania e para a diversidade, é preciso que as salas de aula sejam ambientes plurais e inclusivos. Ao mesmo tempo é importante que profissionais que atuam na Educação, seja dentro ou fora de escolas, busquem atualização constante para que estejam preparados para as mais diversas realidades. 

Os cursos de pós-graduação da PUCRS voltados para a Educação, que abrangem temáticas importantes e pertinentes para os educadores, estão com inscrições abertas. Entre as opções, está a já tradicional especialização em Psicopedagogia, que chega a sua 46ª edição. Mantendo-se sempre atualizada, conta com um corpo docente que acompanha pesquisas e novos conhecimentos a fim de formar profissionais capazes de atender crianças e adultos que apresentam dificuldades de aprendizagem, visando à inclusão de todos na sociedade.   

Já o curso inédito em Nerociências, Educação e Desenvolvimento Infantil fornece aos estudantes conhecimento teórico e prático sobre os processos de desenvolvimento emocionais, cognitivos e sociais da infância, promovendo uma melhor compreensão sobre as temáticas desafiadoras da sociedade atual e na elaboração de ferramentas para a atuação profissional. 

Leia também: Descubra por que esse é o momento ideal para cursar uma pós-graduação 

Conheça os cursos de pós-graduação em Educação da PUCRS 

Os cursos de pós-graduação da PUCRS voltados para a Educação abrangem temáticas importantes e pertinentes para os educadores

Para que os processos de ensino e aprendizagem sejam democráticos e eficazes para todos, é importante que os profissionais que atuam na Educação busquem atualização constante / Foto: August de Richelieu/Pexels

A Universidade oferece cinco cursos de pós-graduação em Educação neste semestre. As turmas terão início seguindo as adaptações necessárias conforme o cenário local e as individualidades de cada especialização. 

Confira o que os coordenadores têm a dizer: 

Saiba mais sobre os cursos e matricule-se

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Aulas se iniciam em novembro e têm duração entre 10 e 30 horas / Foto: Karolina Grabowska/Pexels

Escola de Humanidades da PUCRS está com inscrições abertas para quatro cursos de extensão com início em novembro. As aulas, que acontecem na modalidade online, têm como objetivo ampliar discussões sobre diferentes assuntos de áreas como literatura e gramática. Com duração de 10 a 30/horas aula, as capacitações são oportunidades para profissionais e estudantes adquirirem conhecimento de maneira assertiva e com professores qualificados. 

Albert Camus e o Homem em Crise e Tragédias Shakespeareanas são algumas daopções oferecidas pela Escola. Conforme as professoras Regina Kohlrausch e Janaína de Aguiar, coordenadoras dos cursos, um dos propósitos é incentivar a cultura por meio da literatura. Elas contam que Albert Camus (1913-1960) foi um grande escritor, filósofo, romancista, dramaturgo, jornalista e ensaísta franco-argelino do século XX, que se destacou na Literatura Mundial, tendo recebido o prêmio Nobel de Literatura. 

2020 é o ano do coronavírus, da pandemia e das manifestações contra os preconceitos e a luta pelo respeito aos direitos civis. Os livros de Camus voltaram a ser muito vendidos nas livrarias, em especial A Peste. Ler suas obras nos ajuda a entender a dimensão do momento de crise mundial, humanitária que estamos vivendo, destacam. 

Leia também: Amplie possibilidades profissionais com os cursos de extensão da PUCRS 

Oportunidade para se aproximar da poesia e do fazer poético 

Expandir os horizontes é um dos motivos pelos quais os cursos de extensão são uma boa oportunidade para o profissional que trabalha com Letras – seja no mercado editorial, com escrita criativa ou com a produção de conteúdo – mantenha-se atualizadoSegundo o coordenador do curso Escrita Criativa: o texto poético da graduação em Letras/Português, professor Paulo Ricardo Angelini, a literatura é ágil e sempre há novas obras, autoras e autores e, consequentemente, novas discussões.  

Cada vez mais a arte e a literatura são portas de entrada para a subjetividade, permitindo que possamos sair de nossa zona de conforto, desacomodando as nossas certezas e ampliando o nosso mundo interior, complementa. 

Angelini destaca que o curso irá aproximar as pessoas da poesia e do fazer poético, oferecendo discussão qualificada sobre o tema e oportunizando um feedback com professores que carregam, além da experiência docente, a prática da poesia. 

Confira todos cursos de extensão da Escola de Humanidades com inscrições abertas: 

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Na manhã desta terça, 27 de outubro, ocorreu a live de lançamento do livro Crer e Saber: pilares da vida de Urbano ZillesProfessor emérito da Universidade, Monsenhor Zilles – título eclesiástico recebido pelo Papa João Paulo II em 1981-, foi pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da PUCRS por 17 anos, de 1983 a 2000.   

O evento contou com as presenças e as manifestações do reitor da PUCRS, Ir. Evilásio Teixeira, do Arcebispo de Porto Alegre, Don Jaime Spengler, da pró-reitora de Pesquisa e Pós Graduação da PUCRS, Carla Denise Bonando superintendente de Inovação e Desenvolvimento, Jorge Audy, e foi conduzido pelo decano da Escola de Humanidades da PUCRS, professor Draiton Gonzaga de Souza. Participaram ainda o cônsul honorário do Líbano no Rio Grande do Sul, Ricardo Malcona autora do livro, Carolina Argenti Rocha, e os organizadores da obra, Ana Zilles e Ricardo Recktenwald. 

Em sua fala, Ir. Evilázio, exaltou as realizações de Zilles como sacerdote, pesquisador, professor, gestor, artista. “São muitas facetas, Urbano Zilles, todas no mesmo horizonte: de servir, de busca, da sabedoria, de ensinar. Você colocou a nossa, a sua Universidade, em um novo patamar.   

Sensibilizado com as declarações dos presentes, o docente afirmou: “A vida oferece oportunidades pra gente lutar, e saber que a vitória realmente só tem gosto quando houver esforço e lutaSempre acreditei que a PUCRS não deve ser a Universidade simplesmente, e sim ser a melhor. Que universidades católicas sejam escolhidas por sua qualidade e orientação”. 

Sobre o Monsenhor Zilles 

No prefácio da obra, escrita pelo superintendente de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS, sucessor de Zilles frente à pró-reitora de Pesquisa e Pós Graduação, Jorge Audy destacou: 

Desde sua formatura em Teologia, buscou se preparar como professor nos melhores centros de pesquisa do mundo, como a Universidade de Münster, Alemanha. Foi aluno de Joseph Ratzinger, depois Papa Bento XVI. Paralelamente à sua formação acadêmica, fez incursões em diversas áreas das artes, como radialista e ator. Desde cedo descobriu uma habilidade que viria a transformá-lo em um dos mais respeitados e referenciados autores brasileiros nas áreas de Teologia e Filosofia, o que o levou a ser membro da Academia Brasileira de Filosofia e da Academia Brasileira de Filósofos Católicos. 

Na sua vocação religiosa, seu nome está indissociavelmente ligado ao movimento de Emaús, desde o início dos anos 1970 até hoje, que reuniu inicialmente jovens universitários. 

Em sua trajetória acadêmica, além de lecionar e criar cursos de pós-graduação stricto sensu em diversas universidades, foi responsável por conceber um modelo de Universidade Católica de classe mundial, alicerçada na pesquisa de qualidade e relevante para a sociedade. Foi protagonista da transformação da PUCRS em uma referência nacional e internacional nas áreas de pesquisa e pós-graduação. E fez isto basicamente acreditando e formando pessoas, criando condições institucionais para que muitos jovens professores, como eu, tivessem uma formação acadêmica qualificada, no contexto do seu Programa Mil Mestres e Doutores para o Ano 2000. 

Sobre o livro 

“Crer e saber são os pilares que fundamentam a vida e a obra do renomado intelectual Mons. Dr. Urbano Zilles. O ponto de partida sua existência é uma profunda fé em Deus, revelado em Jesus Cristo. Trata-se, no caso desse ilustre pensador, de uma fé que procura saber e compreender (fides quaerens intellectum), que busca dar razões. Mons. Zilles sempre defendeu uma posição intermediária e conciliadora. Critica o fideísmo, mostrando a necessidade da irrenunciável mediação racional na tematização da questão de Deus. Por outro lado, ressalta que, ao tratarmos do Absoluto, estamos nos ocupando com o mistério incondicionado, que nunca conseguimos abarcar plenamente, mas do qual tão-somente nos aproximamos, apontando, assim, para o válido, mas sempre precário esforço de compreensão do divino, marcada pelo horizonte humano, finito, condicionado historicamente. Mons. Zilles não apenas viveu sobre esses pilares. Ele também os transmitiu a várias gerações de intelectuais que procuram os fundamentos de sua fé. Sua influência é inconteste! Ele marcou inúmeros filósofos e teólogos por todo o Brasil. Somos, assim, imensamente gratos por seu precioso legado”, escreve o professor Draiton Gonzaga de Souza, decano da Escola de Humanidades da PUCRS. 

A obra pode ser adquirida pelo site da EdiPUC e pode ser acessada em https://editora.pucrs.br/livro/1427/


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Jeferson Tenório, doutorando em Letras da PUCRS, é o patrono da 66ª Feira do Livro de Porto Alegre

Jeferson Tenório / Foto: Carlos Macedo

Em edição histórica, o novo posicionamento da Câmara Rio-grandense do Livro promete que a 66ª Feira do Livro de Porto Alegre sinaliza o quanto a Literatura pode contribuir para um mundo melhor. Professor, escritor, romancista, pesquisador: conheça Jeferson Tenório, o novo patrono de um dos mais importantes eventos culturais do Brasil e doutorando do Programa de Pós-Graduação em Letras da Escola de Humanidades da PUCRS. 

Além de lançar a primeira edição totalmente online, a Feira do Livro terá o patrono mais jovem de sua história. Aos 43 anos, Tenório carrega o peso da representatividade ao se tornar o primeiro negro a ocupar a posição. Segundo a organização do evento, o reconhecimento “é mérito da habilidade narrativa do escritor, que conduz o leitor por uma prosa densa e rápida, tocando em um tema tão urgente por meio da sensibilidade que a literatura permite”.

O autor conta que, sempre que inicia um livro, sua minha primeira preocupação é contar uma história: “Os temas e as discussões são desdobramentos das minhas intenções estéticas. Quando o público leitor reconhece ali aspectos que dizem respeito às suas realidades, creio que literatura atingiu seu objetivo, que é do tocar as pessoas pela palavra”.

Um caminho sem volta

“Chegamos a um limite da falta de representatividade oriunda do racismo estrutural que impede pessoas negras de ocuparem espaços de poder e de prestígio social. Creio que o próximo passo é o de naturalizar as pessoas negras nesses espaços, até chegarmos a um estágio de não precisaremos mais dizer que o ‘primeiro negro’ conseguiu algo importante”, reforça Tenório sobre a sua expectativa de não se tornar uma exceção.

O papel da pesquisa 

O trabalho acadêmico de Jeferson apresenta aspectos identitários da literatura contemporânea e discute fatores como pós-modernidade, nação, raça e cosmopolitismo: 

“A tese tem como intuito principal pesquisar as representações da figura paterna nas literaturas luso-africanas, de modo a estabelecer comparações epistemológicas entre a representação ocidental e africana. Nesse sentido, o trabalho apresentará um diálogo psicanalítico, filosófico e literário a partir de um recorte temporal das obras publicadas a partir dos anos dois mil”.

PPG em Letras da PUCRS obteve o nível máximo de excelência, com conceito 7 pela Capes, e está com inscrições abertas até 30 de outubro, neste link. 

Trajetória do autor 

Jeferson Tenório, doutorando em Letras da PUCRS, é o patrono da 66ª Feira do Livro de Porto Alegre

Jeferson Tenório / Foto: Carlos Macedo

Com apenas 13 anos o carioca Jeferson Tenório mudou-se para Porto Alegre. Fez sua graduação e mestrado na UFRGS, com uma dissertação sobre o moçambicano Mia Couto. Atualmente, é doutorando em Letras na PUCRS e professor de português e literatura na rede pública de ensino de Porto Alegre. 

Além do recém-lançado O Avesso da Pele (Companhia das Letras), Tenório também escreveu Estela Sem Deus (Zouk, 2018) e O Beijo na Parede (Sulina, 2013). Tem textos adaptados para o teatro e contos traduzidos para outros idiomas. 

Foi o escritor anfitrião da FestiPoa Literária de 2019 e já conquistou diversos prêmios de literatura, como: Menção honrosa no 19º Concurso de contos Paulo Leminski, pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná; 15º Concurso Poemas no ônibus e 3º Concurso Poemas no trem, da Prefeitura de Porto Alegre; além do prêmio de Livro do Ano, pela Associação Gaúcha de Escritores. 

A Feira do Livro 

Da capital gaúcha para o Brasil e todos os lugares, a proposta deste ano é ter uma curadoria que promova debates sobre temas essenciais. Em um ano de incertezas, a aliança com o digital possibilita novos diálogos e modelos.  

Inaugurada em 1955 e promovida pela Câmara Rio-grandense do Livro, em 2006 a Feira do Livro recebeu a medalha da Ordem do Mérito Cultural, concedida pela Presidência da República, que a reconheceu como um dos mais importantes eventos culturais do Brasil. 

Confira a programação virtual, que acontecerá de 30 de outubro a 15 de novembro, aqui. 

Comece o seu mestrado ou doutorado em 2021!

Gravação de vídeo com mapa que indica as terras indígenas em todo o país / Foto: Arquivo Pessoal

Falando no idioma português, com uma linguagem mais simples possível, o professor de Ciências Sociais da Escola de Humanidades e coordenador do Centro de Análises Econômicas e Sociais da PUCRS (Caes), Hermílio Santos, grava vídeos via WhatApp para indígenas das aldeias Kayapó, localizadas no sul do Pará. Nestas gravações, o professor aborda a origem dos portugueses no Brasil. Dentro destas trocas de mensagens, os indígenas (que se chamam Mebengôkre) também tiram dúvidas sobre assuntos atuais, como, por exemplo, que tipos de cultivos são realizados no país.

Para facilitar a ilustração do que está comunicado, o professor utiliza um mapa da Fundação Nacional do Índio (Funai), que salienta, em amarelo, as terras indígenas em todo o Brasil. Na sua conta do Instagram, o professor da PUCRS publicou um depoimento de uma cacique Kayapó. Neste registro, ela relata sobre a aldeia (o local foi recentemente reocupado), destacando, entre vários assuntos, a falta alimentos e o desmatamento florestal. “Agora, temos educação, se puderem nos ajudem”, enfatiza a cacique no vídeo sobre a criação de uma escola. Para contribuir, o docente da Universidade comenta que: “estou organizando uma mobilização para melhorar a estrutura de estudos deles, pois precisam de computador, datashow, material escolar e brinquedos”.

O professor também está em contato com outras etnias no Xingu e também em outras regiões. “Faço contato com os Bororo, que ficam no norte do Mato Grosso, para me mandarem imagens e depoimentos. Esse trabalho seguirá até o final do ano”, complementa.

Gravações dos indígenas exibidas em fórum internacional

Com a participação de diversas etnias indígenas, um vídeo de cerca de 15 minutos de duração será produzido para o IV Fórum de Sociologia da International Sociological Assiciation – ISA, que foi transferido para o início de 2021, em formato online. Essas gravações serão legendadas em inglês e português, já que todos os indígenas falaram em suas próprias línguas.

O professor da Universidade é presidente do Comitê Organizador Local do fórum. A iniciativa tem a organização da ISA, da Sociedade Brasileira de Sociologia (SBS) e da PUCRS, local aonde ocorrerá o evento.

 

 

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Foto: Gerrie van der Walt/Unsplash

Em fevereiro, os primeiros casos da doença foram registrados no México. Já em março, o governo emitiu um alerta epidemiológico que pedia o fortalecimento da vigilância. Durante o mês de abril, a situação já era considerada uma emergência de saúde pública de importância internacional, com os primeiros casos anunciados nos Estados Unidos. E não, não se tratava da pandemia da Covid-19, mas da H1N1. Comumente conhecida como Gripe Suína, a doença assustou o mundo ao matar mais de 18 mil pessoas em 2009. O alumni Henrique Helms, do Programa de Pós Graduação em História da Escola de Humanidades, analisou, ainda em 2018, a influência da aviação para essa e outras crises globais provocadas por doenças, antes mesmo do planeta saber da chegada do novo coronavírus.  Em A aviação como vetor de disseminação de enfermidades: “As doenças que vêm voando”, Helms explica que mesmo com a importante tarefa da integração nacional e internacional, os transportes aéreos acabam favorecendo a disseminação de doenças. “A história pode levar a uma reflexão de longa distância sobre a evolução das mudanças tecnológicas e o impacto disso na saúde pública, […] que não incorpora uma conotação negativa, […] mas que acrescenta no sentido de ampliar o entendimento sobre as dimensões atingidas a partir do desenvolvimento aeronáutico”, destaca um trecho da tese.

“Um povo que não conhece a sua história está condenado a repeti-la”  

A frase do filósofo Edmund Burke se mantém atual, segundo Cláudia Fay, professora e pesquisadora da Escola de Humanidades da PUCRS e orientadora da pesquisa na época. “Quando uma pandemia como a da Covid-19 acontece, olhamos para o passado e perguntamos: como a História pode nos ajudar a compreender o momento atual? Ela pode nos ajudar? Penso que sim! A História talvez não tenha a mesma função da Medicina na descoberta de uma vacina, por exemplo, mas ela nos dá muitas explicações e entendimento sobre aquilo que um dia fomos”, conta.

Aprendizados históricos

O papel da História é verificar as informações, comparar acontecimentos e mostrar os fatos, ao mesmo tempo em que busca evitar os erros do passado, destaca Cláudia. Para a professora, a humanidade evoluiu em muitos aspectos, principalmente tecnologicamente, mas ainda precisa avançar em outros pontos:

A negação da ciência, a descrença na mídia e em veículos e órgãos internacionais também poderiam ser uma “falha no avanço da sociedade”, segundo Cláudia. Para ela, momentos de insatisfação da população, causadas pelo desemprego e a crise, por exemplo, devem ser períodos de atenção e combate aos retrocessos.

Um panorama das pandemias

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Foto: Kelsey Knight/Unsplash

“É difícil dizer como prever o comportamento das pandemias, pois elas são muito diferentes. Mas o conhecimento histórico de como isso modifica o cotidiano das pessoas ajuda a enfrentar melhor esse período e pensar em alternativas”, conta Helms.   Ele aponta que as principais semelhanças são as preocupações das pessoas e a rapidez com que a rotina muda: “Em um dia é apenas um caso de gripe em uma cidade isolada. Em pouco tempo se torna uma situação internacional e pandêmica”. Foi assim durante a peste negra; a varíola; o sarampo; a cólera; as gripes Espanhola, Asiática e de Hong Kong; entre muitas outras doenças.  Como a capacidade de se comunicar atualmente é muito mais ágil, as pessoas tendem a agir mais rapidamente e se antecipar. “É importante que atitudes coletivas sejam tomadas para que a gente tenha segurança. Imagino que a pior ação é não tomar uma ação”, destaca o pesquisador.

O começo da proliferação das doenças

As populações já foram relativamente isoladas umas das outras. No entanto, o contato entre os povos, flora e fauna foi aumentando de forma significativa. Com isso, o movimento das doenças se revelou uma grande força na formação da história do mundo, e com as guerras, cruzadas e migrações, as infecções acabaram sendo levadas às populações mais suscetíveis, explica o pesquisador.  Leia também: Gripe espanhola pelos registros do acervo Benno Mentz da PUCRS

aviação encolheu as distâncias

Ao reduzir o tempo de percursos, apesar do acesso restrito às pessoas com melhores condições financeiras, andar de avião se tornou uma ferramenta de poder. “Tudo que foi conhecido pela aviação modificou a cultura humana oferecendo chaves, visão de mundo e paisagens, mensagens compreendidas acima da barreira das línguas”, diz a pesquisa.  Com a aviação comercial, essa disseminação ficou ainda mais abrangente, conforme o infectologista Stefan Ujvari, citado na pesquisa. “Na história da humanidade, nunca ocorreu tanta locomoção humana como nos dias atuais. […] O mundo é interligado por pessoas que se deslocam para comércio ou lazer (incluindo o ecoturismo), missionários, refugiados, imigrantes, estudantes e peregrinos. Os continentes são ligados continuamente por embarcações marítimas e, muito mais rápido, pelos aviões”, conta.

Sobre os(as) pesquisadores(as)

Apesar de ter se formado em Ciências Aeronáuticas pela PUCRS e ter atuado como piloto por anos, Henrique Helms sempre gostou de História. Durante seu mestrado estudou O panorama da aviação nacional de 1986 e a quebra da Varig e, posteriormente, sobre as pandemias ao longo do tempo no doutorado. Segundo ele, “as questões da humanidade tendem a se repetir” e, para evitar isso, é preciso olhar o passado.  Além de professora e pesquisadora, Cláudia Fay é coordenadora do Grupo Interdisciplinar de estudos do desenvolvimento científico e tecnológico e do Laboratório de pesquisa em história oral da PUCRS.

Dedicação ao estudo da História

Com nota 5 pela Capes, o PPG em História da PUCRS se destaca por ter docentes com formação acadêmica internacional, trabalhar com temas plurais e atuar de forma interdisciplinar. Com pesquisas sobre imigração, arte, política, cidades, crises, cultura e vários outros temas, as inscrições para novos alunos de mestrado e doutorado estão abertas até 19 de junho. Inscreva-se no programa de Pós-Graduação!