Gênero, Diversidades e Violências: Lutas e Resistência será o tema 6º Seminário de Defesa e Garantia de Direitos, uma ação do Programa de Assessoramento e Defesa e Garantia da Assistência Social da União Brasileira de Educação e Assistência (UBEA), em parceria com os cursos de Serviço Social e de Pedagogia da Escola de Humanidades, o Comitê ElesPorElas(HeForShe) da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul e a Comissão da Mulher Advogada da OAB/RS.
O evento acontece na terça-feira, 20 de março, no auditório térreo do prédio 50 Campus (Av. Ipiranga, 6681 – Porto Alegre). A programação tem início às 13h, com a realização das inscrições no local. Após, serão realizados o lançamento do Comitê de Educação em Direitos Humanos da PUCRS e o Comitê HeforShe, um cine debate mediado pela professora Leunice de Oliveira, da Escola de Humanidades, o lançamento do livro Gênero, sexualidade e sistemas de justiça e segurança pública, com a presença dos organizadores e autores, entre outras atividades. O evento é gratuito e aberto ao público em geral. Confira a programação completa abaixo.
As obras em espaços físicos da Universidade que integram o movimento PUCRS 360° estão qualificando as áreas de atendimento aos alunos em cinco das oito Escolas implantadas. As secretarias, que representam setores de referência para alunos e professores, terão atendimento integrado a partir do início do semestre letivo, em 5 de março. Enquanto isso, para alguns cursos de Graduação e programas de Pós-Graduação, o atendimento ocorre em locais provisórios. Confira no calendário as alterações temporárias e em que data e local a Secretaria Geral de cada Escola passa a atender definitivamente.
Secretaria Geral |
Local provisório | Período | Local definitivo | Data |
---|---|---|---|---|
Escola de Ciências da Saúde | Cursos de Biomedicina, Farmácia, Gastronomia, Nutrição e Psicologia: Prédio 11 – 8º andar – sala 804 | Até 21/02 |
Secretaria Geral e Cursos de Educação Física, Enfermagem e Fisioterapia: Prédio 81 – 6º andar – sala 603
|
06/02 |
Curso de Odontologia: Prédio 6 – 2º andar – sala 208 | 06/02 | |||
Cursos de Biomedicina, Farmácia, Gastronomia, Nutrição e Psicologia: Prédio 11 – 8º andar – sala 801 | 22/02 | |||
Escola de Comunicação Artes e Design – Famecos |
– |
– |
Prédio 07 – 2º andar |
31/01 |
Escola de Ciências | Química e Biologia: Prédio 12 – 3º andar – sala 306
Matemática: Prédio 30, Bloco C – 3º andar – sala 310 Física: Prédio 10 – 2º andar – sala 208 |
Até 07/02 | Prédio 12 – 2º andar | 09/02 |
Escola Politécnica | Arquitetura: Prédio 08 – 3º andar – sala 313
Engenharia: Prédio 30 – 2º andar – sala 201 Ciências Aeronáuticas: Prédio 10 – Térreo – Sala 106 Informática: Prédio 32 – 5º andar – sala 505 |
Até 09/02 | Prédio 30, Bloco C – Térreo – sala 101 | 19/02 |
Arquitetura, Engenharias e Informática: Prédio 32 – 5º andar – sala 501
Ciências Aeronáuticas: Prédio 10 – Térreo – sala 106 |
09/02 a 16/02 | |||
Escola de Humanidades | Pedagogia, Serviço Social, Escrita Criativa, Letras e Lab. de Informática: Prédio 08 – 5º andar – sala 501
História, Geografia, Ciências Sociais, Filosofia e Teologia: Prédio 05 – 2º andar – sala 206 |
Até 03/03 | Prédio 09 – Térreo – sala 119 | 05/03 |
Secretaria Geral | Local provisório | Período | Local definitivo | Data |
Escola de Ciências da Saúde | Farmácia: Prédio 11 – 8º andar – sala 804 | Até 23/02 |
Prédio 11 – 9º andar – sala 921
|
26/02 |
Psicologia | – | – | ||
Odontologia | – | Prédio 06 – 2ºandar – sala 210 | – | |
Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos | Prédio 07 – 3º andar – sala 301 | Até 20/02 | Prédio 07 – 3º andar – sala 315 | 21/02 |
Escola de Ciências | Química e Biologia: Prédio 12 – 3º andar – sala 306
Física e Matemática: Prédio 10 – 2º andar – sala 208 |
Até 07/02 | Prédio 12, Bloco A – 2º andar | 09/02 |
Escola Politécnica | Computação: Prédio 32 – 5º andar – sala 507
Engenharias: Prédio 30, Bloco B – 2º andar – sala 202 |
Até 18/02 | Prédio 32 – 5º andar – sala 505 | 20/02 |
Computação e Engenharias: Prédio 32 – 5º andar – sala 507 | 19/02 | |||
Escola de Humanidades | Pedagogia, Serviço Social, Letras: Prédio 08 – 5º andar – sala 501
História, Geografia, Ciências Sociais, Filosofia e Teologia: Prédio 05 – 4º andar – sala 406 |
Até 03/03 | Prédio 08 – 4º andar – sala 403.01 | 05/03 |
O tema Educação Superior, diversidade cultural e interculturalidade norteou, no último dia 8 de janeiro, no 6º andar da Biblioteca Central, o mais recente encontro do Ciclo Preparatório PUCRS 2017-2018 para a Terceira Conferência Regional da Educação Superior da América Latina e Caribe (Cres) – Unesco Iesalc de 2018. Os palestrantes dessa edição foram o professor Draiton Gonzaga de Souza, decano da Escola de Humanidades, e a professora Jane Prates, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social. A atividade teve a mediação da professora Bettina Steren dos Santos, da Escola de Humanidades.
Durante sua manifestação, o decano Draiton Gonzaga de Souza apresentou um conceito de cultura citando do livro Antropologia filosófica, de Edvino Rabusque, para o qual “cultura é a transformação que o ser humano, consciente e livremente, realiza na natureza, tanto na própria quanto na alheia, visando ao aperfeiçoamento dessa mesma natureza”. O autor falava tanto de transformações na natureza humana quanto na do outro. Referindo-se a Georg Hegel, Souza sintetizou um pensamento do filósofo alemão ao tratar da primeira natureza, “material”, e da segunda natureza, “que o ser humano faz, constrói, ou seja, a História, a cultura que promovemos ao nosso entorno”, destacou. Essas foram as bases que dividiram, entre os séculos 18 e 19, as Ciências Naturais das Ciências Humanas, explicou o docente.
Utilizando-se de exemplos concretos, ele ilustrou a distinção entre natureza e cultura, esta última tida como algo que sofreu alguma influência do ser humano. Recorrendo mais uma vez a Hegel, o professor disse que “o ser humano é profundamente marcado pela cultura na qual está inserido, algo que fica claro quando este se depara com outra cultura, ao ver algo que não é ele, identificando na diferença quem ele realmente é”, refletiu. Levando o raciocínio para a interculturalidade, Souza destacou aspectos da globalização e das interações geradas por “culturas que coabitam justapostas e que entram em contato”, citando exemplos como as ondas migratórias motivadas por países em conflito na África e Oriente Médio. Lembrou, também, de situações de intolerância nesse mesmo contexto.
Ao abordar a interculturalidade, a partir de um olhar direcionado à América Latina, a professora Jane Prates procurou traçar um histórico. A docente destacou o atraso de 300 anos da implantação do Ensino Superior no Brasil, em relação aos demais países do continente. Em relação ao nosso País, afirmou que, no século 20, “um conjunto de reformas verticalistas, que não escutaram nem atenderam aos interesses da sociedade” contribuíram para moldar uma “formação subalternizadora no cenário acadêmico brasileiro”. Essa forma de abordagem, enfatizou, “infelizmente nunca contemplou a diversidade cultural existente no País”. De acordo com a pesquisadora, a inclusão de negros, mulheres, indígenas e comunidade LGBT são pressupostos para o desenvolvimento social da nação, visando à formação universitária abrangente e cidadã.
A minimização da participação do Estado, a defesa do individualismo, o privilégio de uma lógica de mercado e de interesses capitalistas, na opinião da professora, conformaram a formação superior no continente. Como resultado, há uma desvalorização das relações entre os países que compõem a América Latina e o Caribe e, em especial, do Brasil com as nações vizinhas.
No que diz respeito à formação, a pesquisadora acredita que “o processo de educar contemplando o multuculturalismo não ocorre sem contradições. O debate da interculturalidade envolve questões sobre a cultura, mas também sobre diversidade”, lembrou. Essas são questões-chave, no olhar da docente, especialmente no Brasil. Isso, segundo Jane, “pressupõe um olhar atento para relações de poder entre culturas e a valorização de identidades – especialmente algumas desvalorizadas historicamente”. Retomando o pensamento do professor Draiton Ganzaga de Souza, destacou que a “valorização de outras culturas depende de um diálogo, que requer participação e o reconhecimento do outro, superando o patrimonialismo, o colonialismo e escravismo”, mazelas históricas no Brasil.
Concluindo sua apresentação, a coordenadora do PPG em Serviço Social defendeu “uma formação humanista com profissionais críticos, densos em suas interpretações, propositivos e comprometidos eticamente com seu tempo histórico, reconhecendo a diversidade humana e o direito de acesso de todos nos mais diversos níveis de educação”. Para a plateia, formada predominantemente por professores, disse que “precisamos formar pessoas para circular pela América Latina, gerando trocas e relações, qualificando as políticas de internacionalização”, incentivou.
No desfecho do evento, alguns dos presentes fizeram intervenções, interpretando o tema central a partir de diferentes áreas do conhecimento. A mediadora Bettina Santos convidou todos a acessarem o conteúdo disponível na biblioteca on-line do site do Cres 2018, bem como a participar do próximo encontro na PUCRS, agendado para o dia 21 de março, com o tema A pesquisa científica, tecnológica e a inovação como motor do desenvolvimento humano, social e econômico. A programação completa do ciclo está disponível neste link, e os textos sobre os encontros ocorridos na Universidade podem ser acessados no Portal PUCRS.
O Ciclo Preparatório PUCRS conta com sete encontros, que se configuram em um espaço de reflexão na comunidade acadêmica. Cada evento busca discutir algum dos temas centrais abordados pela CRES. Ao final da programação, será elaborada uma carta manifesto sobre a Educação Superior, com as contribuições e reflexões dos representantes da Universidade. A CRES será realizada em junho, na Cidade de Córdoba (Argentina), promovido pelo Instituto Internacional da Unesco para a Educação Superior na América Latina e no Caribe (Iesalc-Unesco).
Na próxima segunda-feira, 8 de janeiro, ocorre o terceiro encontro do Ciclo Preparatório PUCRS 2017-2018, que visa preparar os representantes da Universidade para a Terceira Conferência Regional da Educação Superior da América Latina e Caribe (CRES) – Unesco Iesalc de 2018. Para a discussão do tema Educação Superior, diversidade cultural e interculturalidade, os palestrantes serão o professor Draiton Gonzaga de Souza, decano da Escola de Humanidades, e a professora Jane Prates, coordenadora de Pós-Graduação em Serviço Social. A atividade, mediada pela professora Bettina Steren dos Santos, decana associada da Escola de Humanidades, será realizada no 6º andar da Biblioteca Central (Avenida Ipiranga, 6681 – Porto Alegre), às 18h, e é voltada para toda a comunidade acadêmica.
Sobre o Ciclo Preparatório
O Ciclo Preparatório PUCRS conta com sete encontros, que se configuram em um espaço de reflexão na comunidade acadêmica. Cada evento busca discutir algum dos temas centrais abordados pela CRES. Ao final da programação, será elaborada uma carta manifesto sobre a Educação Superior, com as contribuições e reflexões dos representantes da Universidade. A CRES será realizada em junho, na Cidade de Córdoba (Argentina), promovido pelo Instituto Internacional da Unesco para a Educação Superior na América Latina e no Caribe (Iesalc-Unesco).
O primeiro encontro, em 16 de novembro, abordou o contexto do sistema educativo, sua relação com a qualidade e os desafios postos para fortalecer a capacidade institucional de ser responsável por aumentar os níveis de qualidade em suas funções e tarefas. No segundo encontro, realizado em 29 de novembro, foi discutido o papel da universidade como espaço de formação de agentes transformadores, aplicando o conhecimento acadêmico na resolução de problemas sociais. Para mais informações e a programação completa do Ciclo, é possível acessar este link.
A PUCRS recebeu na última semana o psicólogo Maximiliano Wilson, professor da Faculdade de Medicina da Université Laval, em Quebec, no Canadá, e pesquisador do CERVO Brain Research Center, na mesma instituição. Sua principal área de pesquisa é a relação, durante o envelhecimento, entre as habilidades de leitura e o conhecimento que as pessoas têm dos conceitos e objetos do mundo que as rodeia. Chamado de memória semântica, este conhecimento se refere aos significados, compreensão e a todas as formas baseadas em conceitos. Para alunos de Letras e Psicologia, da Escola de Humanidades, ministrou o curso Como desenvolver uma tarefa em Psicolinguística e Psicologia Cognitiva? Desde o desenho experimental até a análise estatística. Acompanhe, a seguir, a entrevista em que Maximiliano Wilson explica que envelhecer nem sempre é sinônimo de prejuízo cognitivo.
O envelhecimento pode afetar de forma prejudicial a leitura e a linguagem?
As pessoas têm a ideia de que, com o envelhecimento, a cognição piora sistematicamente. No entanto, vários estudos experimentais mostram que a memória e a leitura semântica são duas habilidades cognitivas que melhoram com o passar do tempo. O interessante é que a melhora nessas habilidades cognitivas também implica mudanças na rede cerebral que suporta a leitura e a semântica. Em outras palavras, nosso cérebro é plástico e é constantemente reorganizado de acordo com a experiência das pessoas com seu ambiente e isso também é verdadeiro durante o envelhecimento para certas habilidades cognitivas, como a leitura e a semântica. Então, durante o envelhecimento chamado “normal” – em oposição ao patológico – a leitura e a semântica melhoram.
O que ocorre no envelhecimento patológico?
Essas mesmas habilidades cognitivas podem piorar. Na doença neurodegenerativa de Alzheimer, por exemplo, as pessoas podem desenvolver dificuldade em ler certo tipo de palavras irregulares, ou seja, que não respeitam as regras de uma língua. Em português, táxi é irregular porque a pronúncia do “x” não segue a regra, como em abacaxi. Assim, um paciente de Alzheimer com dificuldades de leitura leria táxi como lê abacaxi. Essas dificuldades de leitura são chamadas de dislexia superficial. Pessoas com afasia progressiva primária também tendem à dislexia superficial. Eles têm uma alteração progressiva da memória semântica. Nossos estudos de neuroimagem mostram que as áreas cerebrais que se atrofiam no início desta doença são as mesmas envolvidas na leitura e na semântica. Isso destaca a estreita relação entre leitura e conhecimento do mundo ou semântica.
Qual a importância da leitura para idosos saudáveis?
Existem duas maneiras de ler as palavras. Uma é transformar letras em sons e depois acessar o significado (ou semântica) dessas palavras para entender o que está sendo lido. A outra maneira de ler é processar toda a palavra e ativar a semântica e sua pronúncia. Esta segunda é muito mais eficaz do que a primeira e se desenvolve com a experiência. Quanto mais uma pessoa lê, quanto mais conhece as palavras, seu significado e pronúncia, ela se torna um leitor melhor. Nossos estudos mostram que as pessoas mais velhas leem melhor do que os jovens e usam uma estratégia de palavras inteiras para ler todas as palavras, enquanto os adultos jovens só a usam para ler as palavras mais frequentes ou com pronúncia irregular (como táxi). Esta mudança, que torna os leitores mais velhos mais eficazes do que os jovens, tem correlação no cérebro: as estruturas cerebrais ativadas durante o conhecimento semântico são ativadas nos idosos para todos os tipos de palavras.
“Quanto mais uma pessoa lê, quanto mais conhece as palavras, seu significado e pronúncia, ela se torna um leitor melhor. Nossos estudos mostram que as pessoas mais velhas leem melhor do que os jovens e usam uma estratégia de palavras inteiras para ler todas as palavras.”
O hábito de ler pode prevenir problemas de linguagem e de memória?
Estudos em envelhecimento normal e patológico mostram que os hábitos de leitura aumentam a capacidade cerebral conhecida como reserva cognitiva. Quanto maior a reserva cognitiva, mais tempo demorará para manifestar as dificuldades cognitivas do envelhecimento. Assim, quanto mais uma pessoa lê, mais ela exerce essa habilidade e se torna um leitor melhor. Isto, mais o prazer da leitura, poderiam funcionar como uma espécie de estimulação cognitiva que mantém o cérebro ativo e estimula os idosos, aumentando a sua reserva cognitiva para fazer frente às mudanças associadas ao envelhecimento.
A leitura pode ser um recurso terapêutico para idosos com Alzheimer? Beneficia a memória?
A leitura e a semântica, um dos tipos de memória, estão intimamente ligadas e ambas melhoram durante o envelhecimento normal. Doenças como Alzheimer e afasia progressiva primária afetam a leitura e a semântica. Existem recursos de reabilitação, utilizados na fonoaudiologia, que permitem melhorar essas habilidades, embora de forma limitada e temporariamente. Atualmente, estuda-se o efeito combinado de terapia da fala, com a aplicação de técnicas de estimulação do cérebro, tais como a estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC) ou a estimulação transcraniana magnética (TMS em Inglês). Embora ainda seja cedo para assegurar, a administração conjunta de terapia fonoaudiológica e estimulação cerebral é uma possibilidade promissora de retardar (ou mesmo melhorar) a progressão das dificuldades de pacientes com envelhecimento patológico.
Um encontro marcado pela sensibilidade e a celebração da vida e obra do médico e escritor Moacyr Scliar. Falecido em 2011, o gaúcho de origem judaica, imortalizado pela Academia Brasileira de Letras, completaria 80 anos em 2017. O Projeto Cultural Entreatos, organizado pelo Delfos – Espaço de Documentação e Memória Cultural da PUCRS e a Escola de Humanidades, homenageou sua trajetória pessoal, profissional e intelectual em evento ocorrido nesta quinta-feira, 26 de outubro, na Biblioteca Central Ir. José Otão, com a presença da professora Judith Scliar, viúva do escritor, e convidados especiais.
Na avaliação do coordenador do Delfos, professor Ricardo Barberena, “foi um evento muito bonito do ponto de vista das diferentes religiões, devido ao momento ecumênico conduzido pelo rabino Guershon Kwasniewski e o padre Erico Hammes. Também permitiu uma reflexão biográfica sobre a obra de Scliar, que tem seu acervo em nossa Instituição”, recordou. As falas da escritora Cíntia Moscovich e dos psicanalistas Abraão Slavutzky e Celso Gutfreind foram mediadas pelo escritor e professor da Escola de Humanidades Luiz Antônio de Assis Brasil. Entre a exposição de cada um, houve a apresentação de canções judaicas pelo maestro Sergio Olivé.
“Foi um grande momento de celebração afetiva, também com referências ao humor judaico, permeado por amplo humanismo e um olhar para a produção intelectual do escritor. Um evento além do aspecto acadêmico, que contou com um testemunho emocionante da viúva Judith Scliar”, conclui Barberena.
O Projeto Cultural Entreatos, organizado pelo Delfos – Espaço de Documentação e Memória Cultural da PUCRS e a Escola de Humanidades, promove no dia 26 de outubro um sarau literário em homenagem aos 80 anos de nascimento do escritor gaúcho e imortal da Academia Brasileira de Letras Moacyr Scliar. Participam do evento a professora Judith Scliar, viúva do escritor, a escritora Cíntia Moscovich, o rabino Guershon Kwasniewski, o professor da Escola de Humanidades Erico Hammes e os psicanalistas Abraão Slavutzky e Celso Gutfreind. A mediação será do escritor e professor da Escola de Humanidades Luiz Antônio de Assis Brasil. A programação inclui a exposição de materiais pertencentes ao acervo de Scliar, abrigado no Delfos, e a execução de músicas judaicas pelo maestro Sergio Olivé. Todas as atividades são gratuitas e abertas ao público, e ocorrem das 17h30min às 18h30min no saguão da Biblioteca Central Ir. José Otão, prédio 16 do Campus (avenida Ipiranga, 6681 – Porto Alegre).
A PUCRS, melhor universidade privada do Brasil de acordo com o Guia do Estudante Abril 2017, obteve destaque também em três áreas avaliadas pelo mesmo prêmio: Saúde e Bem-Estar, contemplando os cursos Medicina, Odontologia, Enfermagem, Nutrição, Fisioterapia, Gastronomia, Farmácia, Biomedicina e Educação Física; Ciências Sociais e Humanas, com os cursos oferecidos pela Escola de Humanidades; e Comunicação e Informação, pela atuação da Faculdade de Comunicação Social (Famecos). A Universidade também foi reconhecida como a melhor instituição privada da região Sul.
A avaliação mede a qualidade de 16,7 mil graduações a partir de uma pesquisa de opinião feita, basicamente, com professores e coordenadores de curso. Eles emitem conceitos que permitem classificar os cursos em bons (três estrelas), muito bons (quatro estrelas) e excelentes (cinco estrelas). A partir da aferição, são identificadas as melhores instituições de Ensino superior (IES) do Brasil – públicas e privadas – e aquelas que mais se destacam em oito áreas do conhecimento. Entre as privadas, a PUCRS foi a melhor colocada nas áreas citadas.
Reconhecimento é valorizado por gestores
Conforme o decano da Escola de Humanidades, professor Draiton Gonzaga de Souza, “este resultado representa o reconhecimento do trabalho de excelência que vem sendo feito na Escola em termos de ensino, pesquisa e de extensão. Queremos nos caracterizar sempre pela excelência no ambiente acadêmico e lançar mais pontes para a sociedade, sendo uma interface entre o conhecimento produzido na Universidade e o ambiente no qual vivemos”, assegura.
Sobre a área de Saúde e Bem-Estar, o decano da Escola de Medicina, professor Jefferson Braga Silva, uma das contempladas na premiação, “o resultado obtido por nossas unidades acadêmicas é consequência de várias ações de excelência implementadas pela Administração Superior. E excelência acadêmica é uma marca da PUCRS”, ressalta.
A professora Cristiane Mafacioli, diretora da Famecos, considera que “uma avaliação deste porte, que coloca nossa Faculdade em destaque dentre as instituições de ensino de Comunicação do Brasil, é um imenso orgulho. Fazemos um trabalho cotidiano de reflexão e autoavaliação sobre nosso ensino, nossa pesquisa, nossos docentes e como tudo isso se articula em favor de nossos alunos e sua formação qualificada. Mas quando temos reconhecimento externo deste trabalho, como este tipo de avaliação, isso é sinal de que seguimos no caminho certo”, comemora.
Melhor Instituição Privada do Brasil
Universidade privada líder na Região Sul
Primeiro lugar em Comunicação e Informação entre as privadas
Campeã em Ciências Sociais e Humanas
Lideranças na categoria Saúde e Bem-Estar
Reconhecimento nacional
A PUCRS conquistou o prêmio de melhor universidade privada do Brasil do Guia do Estudante com base na avalição de 693 instituições do país, com critérios que buscam equalizar a qualidade com a quantidade de cursos oferecidos. O Guia do Estudante Abril aponta quais são as melhores instituições de Ensino Superior públicas e privadas no país.
Neste ano, 43 cursos da Universidade conquistaram as melhores notas na avaliação de ensino superior do País. Foram 20 graduações com 5 estrelas, 23 cursos com 4 estrelas e 3 atingiram 3 estrelas. Confira a lista completa.
A PUCRS, melhor universidade privada do Brasil de acordo com o Guia do Estudante Abril 2017, obteve destaque também em duas áreas avaliadas pelo mesmo prêmio: Saúde e Bem-Estar, contemplando os cursos Medicina, Odontologia, Enfermagem, Nutrição, Fisioterapia, Gastronomia, Farmácia, Biomedicina e Educação Física; e Ciências Sociais e Humanas, com os cursos oferecidos pela Escola de Humanidades. Os resultados foram divulgados nesta quarta-feira, 18 de outubro.
A avaliação mede a qualidade de 16,7 mil graduações a partir de uma pesquisa de opinião feita, basicamente, com professores e coordenadores de curso. Eles emitem conceitos que permitem classificar os cursos em bons (três estrelas), muito bons (quatro estrelas) e excelentes (cinco estrelas). A partir da aferição, são identificadas as melhores instituições de Ensino superior (IES) do Brasil – públicas e privadas – e aquelas que mais se destacam em oito áreas do conhecimento. Entre as privadas, a PUCRS foi a melhor colocada nas áreas citadas.
Conforme o decano da Escola de Humanidades, professor Draiton Gonzaga de Souza, “este resultado representa o reconhecimento do trabalho de excelência que vem sendo feito na Escola em termos de ensino, pesquisa e de extensão. Queremos nos caracterizar sempre pela excelência no ambiente acadêmico e lançar mais pontes para a sociedade, sendo uma interface entre o conhecimento produzido na Universidade e o ambiente no qual vivemos”, assegura.
A PUCRS conquistou o prêmio de melhor universidade privada do Brasil do Guia do Estudante com base na avalição de 693 instituições do país, com critérios que buscam equalizar a qualidade com a quantidade de cursos oferecidos. O Guia do Estudante Abril aponta quais são as melhores instituições de Ensino Superior públicas e privadas no país.
Neste ano, 43 cursos da Universidade conquistaram as melhores notas na avaliação de ensino superior do País. Foram 20 graduações com 5 estrelas, 23 cursos com 4 estrelas e 3 atingiram 3 estrelas. Confira a lista completa.
No dia 16 de outubro, em comemoração ao Dia das Escritoras, os cursos de Letras e Escrita Criativa da Escola de Humanidades da PUCRS promovem, em parceria com a Biblioteca Nacional da Espanha (BNE), um evento com o tema Mulheres, saber e poder. Estarão presentes as escritoras latino-americanas Natália Polesso, Julia Dantas, Taiasmin Ohnmacht, Lilian Rocha e Moema Vilela, bem como Valesca de Assis, patrona da 63ª Feira do Livro de Porto Alegre, e a pesquisadora chilena Ana Pizarro. Na ocasião, elas farão a leitura de fragmentos de suas obras.
Para a professora da Universidade de Barcelona Anna Caballé, coordenadora do evento na Espanha, a celebração é concebida para relembrar o legado cultural das escritoras hispânicas e hispano-americanas, bem como as dificuldades que impedem o desenvolvimento e reconhecimento de seus trabalhos. No Brasil, a coordenação fica a cargo das professoras Regina Kohlrausch e Maria Eunice Moreira. Regina segue a mesma linha, afirmando que iniciativas do tipo contribuem para colocar em evidência a produção literária de mulheres, em direção à ocupação de um espaço efetivo no sistema literário e sociocultural.
O evento ocorre no saguão da Biblioteca Central Irmão José Otão, prédio 16 do Campus (avenida Ipiranga, 6681 – Porto Alegre), a partir das 17h30min. A atividade é gratuita e não é necessário realizar inscrição prévia.