Professor Nelson Todt participará da Cúpula Internacional do Esporte, no Vaticano / Foto: Arquivo pessoal

Em setembro, o professor e pesquisador da Escola de Ciências da Saúde e da Vida Nelson Todt participará da Cúpula Internacional do Esporte, no Vaticano. O evento irá reunir representantes de diferentes denominações cristãs e outras religiões, assim como organizações sem fins lucrativos e instituições educacionais de todo o mundo que trabalham pela inclusão na sociedade através do esporte. No final da Cúpula, na presença do Papa Francisco, os participantes serão convidados a assinar a declaração de compromisso de promover em suas instituições e organizações esportivas cada vez mais a dimensão social e educacional do esporte.

A Cúpula é promovida pelo Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida em colaboração com o Dicastério para a Cultura e Educação e a Fundação João Paulo II para o Esporte. Durante a Cúpula, será apresentada uma Declaração convidando o mundo do esporte a olhar para o futuro, abraçando três características fundamentais: coesão, acessibilidade e ser adaptável a todos. O pesquisador da PUCRS foi convidado por sua participação no grupo de trabalho internacional que elaborou esta declaração.

De acordo com Todt, o evento terá a participação de cerca de 200 pessoas do mundo do esporte (atletas, treinadores, dirigentes), de Federações Esportivas Internacionais, mas também de Associações esportivas amadoras. O docente, que atua como coordenador do Grupo de Pesquisa em Estudos Olímpicos da PUCRS, será responsável pela coordenação da Sessão sobre “Coesão” que terá a participação do Presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach e do delegado do Vaticano para os Jogos Olímpicos de Paris 2024, Bispo Emmanuel Gobilliard.

Dentre os assuntos abordados pelo evento estão primeiramente a necessidade de reduzir a distância entre o esporte de base e o esporte profissional, na convicção de que a unidade do esporte é um valor a ser preservado e cultivado. A segunda parte debate sobre a garantia de acesso das pessoas pelo direito de praticar esporte, independentemente de suas condições sociais (pobreza, migração e status de refugiado, marginalidade, guerra, prisão, etc.). Por fim, a terceira etapa se concentra na possibilidade de que todas as pessoas possam praticar esporte, mesmo com deficiências físicas ou mentais ou desconforto psicológico.

Entre os dias 3 e 7 de outubro acontecerá o 23º Salão de Iniciação Científica (SIC) da PUCRS, o encontro que visa proporcionar o intercâmbio de conhecimento e resultados das pesquisas desenvolvidas pelos/as bolsistas de Iniciação Científica em projetos orientados por pesquisadores. As inscrições estão abertas até o dia 12 de setembro através do link. Na PUCRS, muitos/as estudantes se envolvem com projetos de pesquisa com professores e alunos/as de pós-graduação de diferentes áreas do conhecimento. A oportunidade proporciona a conexão com a pesquisa científica, explorando na prática diferentes métodos, assuntos e possibilidades.

A universidade conta com a participação de diversos/as estudantes de graduação, que se destacaram ao longo de sua trajetória em grupos e laboratórios de pesquisa. Saiba de que forma o Programa de Iniciação Científica influenciou na jornada profissional e acadêmica de alguns destes alunos:

Foco no ramo profissional

Guylherme Rodrigues Selli / Foto: Matheus Gomes

O estudante da Escola de Humanidades Guylherme Rodrigues Selli desenvolveu o projeto Ambientes de inovação e sinergia: inteligência geoespacial aplicada à captação e mapeamento de talentos na PUCRS, que recebeu a Premiação de Trabalho Destaque na última edição do SIC. O aluno se destacou desde os primeiros semestres do curso, quando foi convidado por um dos seus professores de sala de aula para ingressar na iniciação científica como bolsista. Atualmente, Guylherme está em seu último semestre e participou do programa por dois anos. De acordo com o estudante, esta oportunidade permitiu que ele conhecesse ainda mais sua área.

“Graças ao contato que tive com a pesquisa, pude conhecer ainda mais na prática quais são as possibilidades que tenho profissionalmente na minha área. Com isso, consegui definir meu foco no ramo de Agronomia, Agronegócio e Tecnologia, depois de aprender mais sobre utilizar softwares e desenvolver autonomia ao longo destes anos na Iniciação Científica”, destacou o aluno.

Contato com profissionais de diferentes áreas

Pedro Antonio Fiori / Foto: Matheus Gomes

Pedro Antonio Fiori, estudante da Escola de Direito, também recebeu o reconhecimento de Trabalho Destaque no SIC 2021, com o projeto Trabalho e Previdência em situação de calamidade – altos estudos em tempos de emergência sanitária por Covid-19. O aluno conta que seu interesse com a pesquisa existe desde o início da faculdade, quando resolveu buscar por conta própria se envolver com a iniciação científica. Nesta busca, entrou em contato com a professora Denise Pires Fincato, que logo se tornou sua orientadora. Desde 2020 envolvido com o Programa, o estudante desenvolveu diversos projetos relacionando as leis trabalhistas e a pandemia de Covid-19, sempre em contato com outros colegas e profissionais da área.

“A experiência da Iniciação Científica proporciona o contato próximo com o professor e com outros colegas que estão no mestrado e doutorado. Essa aproximação proporciona bastante aprendizado de desenvolver projetos com pessoas que já atuam profissionalmente na área, tudo isso estando na graduação, por isso se torna uma experiência rica e única que a PUCRS oferece”, ressaltou o estudante.

Conhecer novas possibilidades

Júlia Maria Kuhl da Silva / Foto: Matheus Gomes

A aluna da Escola de Ciências da Saúde e da Vida Júlia Maria Kuhl da Silva se destacou por sua atuação com o projeto Efeitos da berberina sobre os déficits cognitivos e comportamentais induzidos por crises convulsivas em peixe-zebra. A estudante ingressou na iniciação científica através de uma colega de turma que avisou de uma oportunidade para bolsista de iniciação científica. Sem conhecer muito sobre a área científica, a aluna resolveu ingressar no programa, participando por mais de três anos em diversos projetos de pesquisa, com orientação da pesquisadora Carla Denise Bonan. Nesta trajetória, Júlia pôde trabalhar com colegas de variadas áreas e projetos em diferentes campos da Biologia.

“A Biologia é uma área muito ampla, tem diversos nichos diferentes do que fazer. Essa experiência me ajudou muito a definir o que eu gosto, conhecer novas áreas e explorar diferentes possibilidades. Além disso, trabalhar com colegas engajados e que se apoiam faz toda a diferença para desenvolver o espírito de equipe e autonomia que vão fazer diferença profissionalmente”, comentou a estudante.

Envolvimento com a rotina de pesquisa

Arthur Angonese / Foto: Matheus Gomes

O aluno Arthur Angonese, da Escola de Medicina, desenvolveu o projeto Identificação dos Mecanismos e das Alterações Celulares pela Infecção com SARS-CoV-2 – Um estudo In Vitro. Seu interesse na área de pesquisa veio desde sua infância por influência familiar do seu pai, que desenvolve estudos na área de Tecnologia. Com isso, o estudante buscou a iniciação científica desde seu primeiro momento na graduação, quando encontrou a oportunidade de atuar como bolsista do programa no Laboratório de Biologia Molecular, com a orientação da pesquisadora Denise Cantarelli Machado. Desde então, Arthur se envolve há mais de dois anos em atividades de pesquisa com outros pesquisadores da área.

“Com a iniciação científica pude me aproximar dessa rotina de pesquisa, escrever artigos, conviver com colegas da área e ter aproximação com áreas e professores que me incentivam diretamente. Com essa experiência ficou muito claro que eu quero seguir nessa área de ciência e docência”, finalizou.

 

impactos da pandemia na saúde, máscara, Covid-19

Projetos da PUCRS selecionados pela Capes avaliarão os impactos da pandemia na saúde física e mental / Foto: Igor Bandera

A PUCRS teve dois projetos selecionados no Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG) – Impactos da Pandemia da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). A iniciativa tem o objetivo de apoiar projetos voltados à formação de recursos humanos e ao desenvolvimento de pesquisa acadêmico-científica com foco em estudos sobre os impactos sociais, econômicos, culturais e históricos decorrentes da pandemia da Covid-19 nos diversos segmentos da população brasileira.

Dentre os projetos contemplados estão o Programa de intervenção multiprofissional de redução de danos da pandemia para estudantes, pais e professores: evidências de mapeamento cognitivo, de saúde física e mental, e laboral, coordenado pela pesquisadora e professora da Escola de Ciências da Saúde e da Vida Rochele Paz Fonseca, e Investigação de Potenciais Danos Neurológicos decorrentes da Infecção Grave pela COVID-19: Aspectos Funcionais, Estruturais, Moleculares e Epigenético, coordenado pelo pesquisador e diretor do Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul (InsCer), Jaderson Costa da Costa.

Saúde física e mental durante a pandemia

O programa de intervenção multiprofissional conta com quatro pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Escola de Ciências da Saúde e da Vida da PUCRS, incluindo a pesquisadora Rochele Paz Fonseca que coordena o projeto. Além da PUCRS, participam outras sete instituições de Ensino Superior como a Universidade Federal de Santa Maria, Universidade Feevale, Santa casa de São Paulo, Mackenzie, Universidade Católica de Brasília, Universidade Federal da Paraíba e Universidade Federal de Minas Gerais.

Ao longo do projeto serão conduzidos cinco estudos multicêntricos e interdisciplinares de formação de recursos humanos mediadores e multiplicadores, com dois eixos: avaliação para mapeamento e intervenção com avaliação pré e pós. A partir disso, sete produtos técnico-científicos serão desenvolvidos, com a participação de mais de 10 programas de pós-graduação de quatro macroregiões, com aproximadamente 30 pesquisadores, estudantes e egressos.

Os cinco estudos multicêntricos e interdisciplinares são:

Danos neurológicos e Covid-19

pós em medicina, neurologia, tomografia

Foto: Bruno Todeschini

Já a pesquisa coordenada pelo pesquisador da Escola de Medicina e diretor do Inscer, Jaderson Costa da Costa, tem como objetivo elucidar os casos de alterações neurológicas após a infecção por SARS-CoV-2, associando esses achados aos desfechos favoráveis e desfavoráveis, para então identificar alterações precoces de sequelas neurológicas decorrentes da infecção.

O pesquisador explica que a presença do SARS-CoV-2 tem sido descrita no cérebro de pacientes e animais experimentais, com predileção pelo tronco encefálico, assim como quimio e mecanorreceptores do centro cardiorrespiratório medular, participando em parte da falência respiratória dos pacientes graves. Assim, para ajudar na compreensão da fisiopatologia da infecção do SNC pelo SARS-CoV-2 em sua fase de apresentação tardia, a melhor metodologia será a avaliação estrutural e funcional do cérebro por meio de técnicas avançadas de ressonância magnética, marcadores séricos associados a danos neuronais utilizando ferramentas de sequenciamento de nova geração.

Com essas etapas será possível identificar marcadores de gravidade para entender a fisiopatologia da doença no contexto atual. Os achados multimodais serão utilizados para compreender o mecanismo subjacente ao processo infeccioso pulmonar e seus efeitos consequentes ao sistema nervoso e suas repercussões inflamatórias sistêmicas. De acordo com Costa, o estudo servirá de base para demais pesquisas com foco fisiopatológico na identificação de fatores de gravidade e indicação de alvos para diagnóstico precoce e acompanhamento terapêutico.

Novas contribuições para a sociedade

O diretor do InsCer explica que as possíveis correlações entre as alterações funcionais e estruturais em ressonância magnética relacionadas à gravidade da Covid-19 e os marcadores séricos identificados em vesículas extracelulares e em ácidos nucleicos circulantes, serão ferramentas utilizadas para compor uma aplicação médica contemporânea conhecida como medicina de precisão, gerando uma estrutura neurobiológica válida para classificar uma doença e propor novas intervenções.

De acordo com o docente, a antecipação de um diagnóstico através da identificação de marcadores, permite atender as necessidades de atenção específica a um dado paciente, prevendo inclusive a necessidade de intervenção ambulatorial, internação hospitalar direcionamento de fármacos através de plataforma de farmacogenética, preparando todo um sistema de absorção e tratamento para possíveis necessidades com base nos resultados desta inovadora ferramenta.

“Esse projeto possui importante papel na sedimentação das instituições envolvidas como centros de pesquisa de ponta na área de neurociências e doenças neurológicas. A continuidade desse trabalho mediada pela aprovação desta proposta, permitirá ofertar uma nova estratégia de direcionamento das condutas médicas e sociais para toda a população”, finaliza o professor.

Leia também: Mestrado e doutorado: ingresse na melhor pós-graduação do Brasil em 2022

saúde mental e covid-19, Christian Kristensen

Christian Kristensen, professor e pesquisador da Escola de CIências da Saúde e da Vida da PUCRS, integrou o comitê da OMS / Foto: Marina Haupenthal

A pandemia de Covid-19 teve um impacto severo na saúde mental e no bem-estar das pessoas em todo o mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) tem atuado com diversos parceiros internacionais para desenvolver e divulgar soluções para mitigar estes impactos da doença à nivel global. Dentre as iniciativas, a OMS realizou o relatório Mental Health and Covid-19: Early evidence of the pandemic’s impact, que contou com a participação do professor e pesquisador da Escola de Ciências da Saúde e da Vida Christian Haag Kristensen.

O docente integrou o steering committee (comitê de orientação), responsável por analisar os resultados principais e revisar o escopo geral do relatório. A publicação oferece uma visão geral sobre o impacto da pandemia de Covid-19 nos serviços de saúde mental e sobre a prevalência de sintomas de saúde mental, distúrbios mentais e comportamentos suicidas. Além disso, a pesquisa apresenta apontamentos sobre a eficácia de intervenções psicológicas adaptadas à pandemia de Covid-19 para prevenir ou reduzir estes problemas e manter o acesso aos serviços.

Os impactos da pandemia na saúde mental

O relatório desenvolvido pela OMS aponta que, no primeiro ano da pandemia de Covid-19, a prevalência global de ansiedade e depressão aumentou 25%. O estudo destaca que as principais explicações para o aumento de estresses foram causados pelo isolamento social decorrente da pandemia, ligados a isso estavam as restrições ao trabalho, ao se envolver em suas comunidades e ao buscar apoio de entes queridos.

Solidão, medo de infecção, sofrimento, luto e preocupações financeiras também foram citados como fatores que levam à ansiedade e à depressão. Já entre os profissionais de saúde, a exaustão tem sido um importante gatilho para o pensamento suicida, de acordo com o relatório.

Outros dados importantes apresentados no relatório são sobre as graves interrupções nos serviços de saúde mental por conta da pandemia de Covid-19. Durante grande parte da pandemia, os serviços para condições mentais, neurológicas e de uso de substâncias foram os mais interrompidos entre todos os serviços essenciais de saúde relatados pelos Estados Membros da OMS, de acordo com o estudo.

Neste contexto, de difícil acesso ao atendimento presencial, muitas pessoas buscaram suporte online, sinalizando a necessidade urgente de disponibilizar ferramentas digitais confiáveis e eficazes e de fácil acesso. No entanto, a pesquisa aponta que desenvolver e implantar intervenções digitais continua sendo um grande desafio em países e ambientes com recursos limitados.

O relatório sinaliza que essa situação melhorou um pouco no final de 2021, porém atualmente ainda muitas pessoas continuam incapazes de obter os cuidados e o apoio de que precisam para condições de saúde mental pré-existentes e recém-desenvolvidas.

Participação do pesquisador da PUCRS

O professor e pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Christian Kristensen dedica sua trajetória acadêmica nos estudos do Transtorno de Estresse Pós-Traumático, Psicoterapia Cognitivo-Comportamental e Neuropsicologia, destacando-se como um nome de referência na área. Atualmente Kristensen é coordenador do Grupo de Pesquisa Cognição, Emoção e Comportamento e coordenador do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Trauma e Estresse (NEPTE-PUCRS). Além disso, atua no Conselho de Diretores (Board of Directors) da International Society for Traumatic Stress Studies (ISTSS).

O convite para contribuir com o relatório da OMS se deu pelo contato com pesquisadores holandeses do World Health Organization Collaborating Center for Research and Dissemination of Psychological Interventions (Vrije Universiteit, da Holanda) em função da experiência e produção científica na área de trauma e estresse traumático. O Núcleo de Estudos e Pesquisa em Trauma e Estresse (NEPTE-PUCRS) é um dos centros mais produtivos na América Latina na área de pesquisa e intervenção em estresse traumático e a PUCRS foi a única instituição convidada do continente.

Dentre as pesquisas desenvolvidas pelo docente na PUCRS destacam-se a Avaliação do Impacto do Estresse Durante e Após a Pandemia de Covid-19 na Saúde Mental e Avaliação de Risco, o estudo em colaboração com outros centros internacionais como o Rastreio Global de Psicotrauma e Avaliação de Resiliência, além do projeto de intervenção e pesquisa TelePSI, financiado pelo Ministério da Saúde, na forma de telepsicoterapia para profissionais de saúde atuando no combate à Pandemia de Covid-19. Kristensen ressalta que a oportunidade, ainda que individual, é um reconhecimento da excelência dos diferentes Grupos de Pesquisa que integram o NEPTE-PUCRS.

Em entrevista ao jornal Zero Hora, o pesquisador destacou os reflexos da pandemia no atendimento das demandas relacionadas à saúde mental. Para ele, é essencial compreender esses impactos em dois polos. “A pandemia levou a uma enorme demanda por questões de saúde mental e impactou na oferta, nos serviços existentes para atender a essa demanda – negativamente, no sentido de afetar o funcionamento da maior parte dos serviços de tratamento para saúde mental no mundo. É a tempestade perfeita: um aumento enorme da demanda e um impacto tão grande quanto na capacidade de atender essa demanda”. Confirma a entrevista completa.

acumuladores de animais

Acumulação causa problemas para proporcionar condições básicas para a saúde dos animais / Foto: Pexels

O Transtorno de Acumulação de Animais recentemente passou a ser estudado e classificado como doença pela Medicina. O distúrbio é definido quando existe a acumulação de muitos animais e a falha em proporcionar padrões mínimos de nutrição, saneamento e cuidados veterinários. Os ditos acumuladores de animais também não conseguem agir em condições deteriorantes como doenças, fome ou morte e em condições do ambiente, como superpopulação, ou situações extremamente insalubres.

A decana e professora da Escola de Ciências da Saúde e da Vida e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Tatiana Irigaray explica que novas pesquisas sobre o assunto estão sendo desenvolvidas para entender as causas do Transtorno. “Caracteriza-se por dificuldades persistentes do indivíduo em doar ou se desfazer de animais, em consequência de uma forte percepção da necessidade de conservá-los e de sofrimento associado ao seu descarte”, comenta.

Perfil dos acumuladores de animais

O grupo de pesquisa Avaliação, Reabilitação e Interação Homem-Animal (ARIHA), coordenado pela professora, realizou revisão sistemática do perfil dos acumuladores. Os resultados apresentaram que, em maior proporção, 90% eram do sexo feminino e acumulavam, em média, mais de 30 animais. Nestes casos, também foi possível levantar que as condições das habitações eram insalubres, e os animais mais acumulados eram cães e gatos.

“Concluiu-se que devido à carência de estudos empíricos sobre a temática, pesquisas necessitam ser realizadas para construir estratégias de intervenções para sanar o grande sofrimento que o transtorno produz para a pessoa, para sua família e para os animais”, destaca Irigaray.

Vínculo afetivo

Tatiana Irigaray

Professora Tatiana Irigaray coordena o grupo de pesquisa Avaliação, Reabilitação e Interação Homem-Animal (ARIHA) / Foto: Arquivo pessoal

Outro estudo empírico conduzido pelo mesmo grupo buscou investigar as características de uma amostra composta por 33 indivíduos que acumulavam animais. Os participantes apresentaram em média 61 anos de idade e 9,39 anos de escolaridade, o equivalente ao ensino fundamental completo. Os resultados deste estudo encontraram maior prevalência de mulheres (73%) e idosos (64%) na amostra, como apresentado em estudos anteriores.

A média por acumulador foi de aproximadamente 41 animais e apenas 22% dos participantes mantinha todos os seus animais castrados. O tempo de acumulação dos animais foi, em média, 23,09 anos e o número total de animais acumulados foi de 1.357, sendo 915 cães, 382 gatos e 50 patos. 56,7% dos participantes também acumulavam outros objetos.

Com essa pesquisa, o grupo realizou a proposição de que o Transtorno de Acumulação de Animais é uma nova categoria nosológica (classificação científica de doenças), com características distintas do Transtorno de Acumulação. Foi apontado que, ao contrário dos objetos acumulados, os animais são seres vivos, por isso, não obstruem os ambientes domiciliares, como na acumulação de objetos. Além disso, os processos de descartar ou doar animais também se diferenciam dos processos de descarte do acúmulo de objetos, visto que existe um vínculo afetivo e vidas.

Novas pesquisas avançam no assunto para buscar entender quais são as melhores estratégias de intervenção para cada caso. “Ainda não sabemos como tratar os indivíduos acumuladores. Vimos que a retirada dos animais não resolve, pois em pouco tempo a pessoa volta a acumular. Com os avanços das pesquisas poderemos propor melhores formas de agir”, comenta Irigaray.

Atuação do ARIHA

O grupo de pesquisa ARIHA, sob a coordenação de Tatiana Quarti Irigaray, tem como objetivo desenvolver atividades de ensino, pesquisa e extensão nos quais aborda diferentes temas relacionados à avaliação e reabilitação psicológica, envelhecimento, saúde mental, aspectos da interação humano-animal e o uso de animais em terapia. O objetivo principal é desenvolver estratégias de avaliação e intervenção que possibilitem ações preventivas e de tratamento.

Estudante do curso de enfermagem, Maria Eduarda Bucholz vacinou o amigo na unidade de saúde Bananeiras / Foto: Arquivo pessoal

Desde o início da imunização contra a Covid-19 em grupos prioritários, estudantes de 11 cursos da área da saúde PUCRS atuaram na campanha. E, para contribuir com o avanço da vacinação em adultos e crianças, alunos e alunas do curso de Enfermagem da Escola de Ciências da Saúde e da Vida, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre, permanecem integrando equipes voltadas para a imunização.

Estudante do 5º semestre, Maria Eduarda Bucholz destaca que a atuação na Unidade de Saúde Bananeiras, no bairro Partenon, tem sido positiva para o desenvolvimento pessoal e profissional. “Estou ajudando na vacinação desde o início do mês e fui muito bem recebida já no primeiro dia. Posso dizer que está sendo uma experiência enriquecedora, pois é nas unidades em que podemos ver a forte autonomia da enfermagem e a importante parecia com os outros profissionais de saúde, como os agentes comunitários e de endemias, por exemplo. Além de orientar sobre a importância da vacinação adulta e infantil, tiramos dúvidas sobre a pandemia”, conta.

Em média, 170 adultos são vacinados diariamente na unidade Bananeiras, e, para Maria, a aplicação da imunização proporcionou um momento especial.

“O mais legal de tudo foi poder ter vacinado um amigo muito querido, que também é aluno do curso de Escrita Criativa da PUCRS. Só tenho a agradecer à Universidade e aos professores pela confiança nos estudantes, e à unidade Bananeiras pelo carinho e acolhida”.

Na Unidade de Saúde Santo Alfredo, no bairro São José, cinco alunas do curso de Enfermagem integram a equipe que realiza a imunização infantil. Diariamente, cerca de 250 crianças estão sendo vacinadas na unidade. “É muito bom poder participar da campanha de vacinação e ter o contato com as crianças e os pais. Além de também poder conversar com eles sobre a vacina para a Covid-19, também conseguimos rever muitas vacinas que estavam em atraso devido à pandemia e, então, conseguimos instruir os pais sobre como seguir com o esquema vacinal das crianças. Também foi muito bom ter o contato com a equipe da unidade Santo Alfredo, nos acolheram muito bem. Foi uma ótima experiência”, ressalta Milena Cardoso, aluna do 9º semestre.

Docente do curso de Enfermagem e coordenadora da ação de vacinação junto à Secretaria Municipal de Saúde, a professora Isabel Hentges salienta o retorno positivo da participação dos estudantes. “As unidades de saúde têm destacado que a contribuição dos alunos e alunas possibilitou, inclusive, a ampliação da imunização pelas equipes”.

Leia também: Por que é importante se vacinar?

Caminhada Nórdica, doença de Parkinson

A caminhada nórdica é realizada com o auxílio de bastões/Foto: Pixabay

Um projeto de pesquisa realizado pelo Laboratório de Avaliação e Pesquisa em Atividade Física (Lapafi) da Universidade, em parceria com a UFRGS, visa investigar os efeitos do exercício chamado caminhada nórdica em pacientes que possuem Parkinson. Coordenado pelo professor da Escola de Ciências da Saúde e da Vida da PUCRS Rafael Baptista, o grupo utiliza os resultados obtidos em discussões acerca da reabilitação desse público, utilizando como base os parâmetros de marcha e energia mecânica na execução do exercício físico. 

Publicado no Scandinavian Journal of Medicine and Science in Sports, uma das mais importantes revistas científicas da área, o projeto consagrou a parceria entre os dois grupos de pesquisa envolvidos. Apesar de já terem sido encontrados alguns resultados, Baptista conta que ainda serão feitas pesquisas futuras para avaliar as respostas antes e depois das intervenções de exercícios, em especial no público idoso. Além disso, deve ser realizada uma análise para compreender os pontos fortes e fracos da corrida nórdica para pessoas com doença de Parkinson.  

O que é caminhada nórdica? 

A caminhada nórdica é um tipo de intervenção de exercício que usa um modelo de bastões especificamente projetado e conta com a contribuição dos membros superiores do corpo. Com isso, a técnica auxilia o deslocamento do corpo ao se movimentar para a frente, gerando duas ações de propulsão adicionais ao ciclo da marcha.  

O que já se sabe? 

Os efeitos da caminhada nórdica na doença de Parkinson já foram objeto de estudo de outros grupos de pesquisa, os quais sugerem que ela pode ser benéfica em vários aspectos. Uma vez que eleva a velocidade máxima da caminhada, proporciona uma simetria entre os lados afetados e não afetados pela doença e induz o paciente a ter menos variação no comprimento da passada ao realizar o exercício de caminhada, aumentando a amplitude de movimento do joelho e do quadril. Segundo Baptista, essas mudanças possuem um impacto coletivo na melhoria da capacidade funcional dos pacientes e na redução dos sintomas motores da doença.  

Como o estudo foi realizado? 

Os testes de caminhada conduzidos pelo professor Baptista foram realizados com 11 pessoas que possuíam, em média, 65 anos, e eram portadoras de doença de Parkinson idiopática, medidas na escala Hoehn e Yahr com pontuação entre 1 e 1,5. Além disso, fizeram parte do estudo outros nove participantes saudáveis com 70 anos em média. Todos os participantes eram experientes em caminhada nórdica e os exercícios foram realizados com velocidade de 1,8Km/h e 4,7Km/h, utilizando oito plataformas de força 3D em uma passarela no Lapafi.  

Com os resultados foi possível notar que pessoas com doença de Parkinson demonstram alguns ajustes específicos de marcha que são diferentes daqueles observados no público saudável, devido às restrições causadas pelos sintomas da doença. Baptista ressalta que o estudo contribui para o corpo de evidências que sugerem que ajustes mecânicos específicos ocorrem em indivíduos com doença de Parkinson:  

“Pudemos apresentar mais evidências sobre o assunto, além de proporcionar evidências científicas para médicos, fisioterapeutas e profissionais de Educação Física no que tange à prescrição de exercícios físicos e reabilitação para os pacientes com esta doença. Por fim, tudo isso auxilia a abrir perspectivas para novos estudos que possam trazer mais avanços no conhecimento e gerar novas formas de intervenção e tratamento”, avalia o professor.

Grupo de Combate ao Tabaigsmo é conduzido pela equipe da Unidade de Saúde Vila Fátima

Desenvolvido pela equipe da Unidade de Saúde Vila Fátima, o programa capacita profissionais pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) / Foto: Arquivo pessoal

Com o objetivo de aumentar a conscientização sobre o impacto negativo do uso do tabaco e a exposição que o fumo passivo exerce sobre a saúde pulmonar, a Unidade de Saúde do Centro de Extensão Universitária Vila Fátima (CEUVF) iniciou recentemente o Grupo de Combate ao Tabagismo. Preconizado pela Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre (SMS), o programa capacita profissionais pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), visando o aumento da conscientização sobre os riscos que o hábito de fumar pode trazer à saúde, além de incentivar mudanças no estilo de vida e hábitos mais saudáveis. 

Conforme a responsável pela Coordenadoria Ensino-Serviço na Saúde (DAA-Prograd) e professora da Escola de Ciências da Saúde e da Vida, Andrea Bandeira, o projeto é realizado em quatro etapas que acontecem trimestralmente. “Nessas sessões, a unidade de saúde oferece orientação e apoio para que os participantes abandonem o tabagismo. Entre elas, ocorre uma avaliação médica individual para avaliar o grau de dependência do tabaco e, após, conforme necessidade, seguem os grupos de manutenção e o acompanhamento pela equipe”, explica. 

Estudantes da área da saúde participam da iniciativa de combate ao tabagismo 

O Grupo de Combate ao Tabagismo, que é conduzido pela equipe da Unidade de Saúde Vila Fátima, conta com o envolvimento de estudantes dos cursos de Enfermagem, Nutrição e Odontologia da PUCRS. Os profissionais da Unidade ainda contribuem incentivando que pacientes participem do programa.  

Além do impacto na comunidade, conscientizando para a importância de um estilo de vida saudável e dos riscos do tabagismo, o projeto possibilita que alunos e alunas da Universidade se insiram na comunidade e vivenciem atividades práticas que complementam a abordagem teórica vista nas aulas, podendo aliar os dois conhecimentos. 

Estudantes de Enfermagem, Nutrição e Odontologia se envolvem na iniciativa

Estudantes da área da Saúde têm a possibilidade de vivenciar na prática suas futuras profissões / Foto: Arquivo pessoal

“Eles/as ainda realizam uma imersão nas distintas realidades que são apresentadas e são incentivados cada vez mais a estarem preparados para atender às necessidades da comunidade. Essa abordagem em grupo também proporciona um momento importante de construção da interprofissionalidade”, conclui a professora.

Uma oportunidade de expandir e trocar conhecimentos 

A acadêmica do 10º semestre de Enfermagem Giovana Rossi Usevicius aponta que a experiência tem sido muito rica, pois possibilita que ela aprenda mais com cada participante do grupo. Atuando de maneira ativa na iniciativa, ela acolhe as vivências dos pacientes e apresenta caminhos para que possam parar de fumar. “Para isso, é preciso ser criativo e ter didática, tornando aquele momento mais atrativo e fazendo com que o conteúdo seja absorvido”, diz. A estudante ainda destaca as vantagens de trabalhar ao lado de colegas de outras áreas da saúde, o que favorece a troca de conhecimentos.

Para Bruno Varisco Müller, aluno do 8º semestre de Odontologia que participa junto com Giovana e outros membros da equipe da Unidade de Saúde na apresentação de conteúdos e discussão com os participantes, tem sido gratificante integrar o grupo. “Essa vivência busca o olhar atento ao ser humano e extrapola a área comum de atuação, vivenciando projetos super interessantes que o SUS fornece aos seus usuários”, conclui. 

Paralimpíada, Jogos Paralímpicos, inclusão no esporte

Vitor mostra as medalhas de competições no atletismo/Foto: Camila Cunha

Pés, para que os quero, se tenho asas para voar?, disse, certa vez, Frida Khalo, uma das mais conhecidas artistas do mundo. Ela e muitos personagens relevantes da história foram pessoas com deficiência e, como a frase demonstra, nunca deixaram de voar. Longe das grandes figuras históricas, pessoas comuns também seguem realizando suas conquistas. É o caso de Vitor Luft que, mesmo com a impossibilidade de se locomover sem o auxílio de uma cadeira de rodas, é atleta e cursa Educação Física na PUCRS. 

Desde 2018, o jovem pratica atletismo, competindo de cadeira de rodas nas provas de corrida de 100m, 200m e 400m. No mesmo ano, participou da primeira competição no esporte, uma seletiva para as paralimpíadas escolares. Atualmente, após participar de duas competições regionais do Comitê Paralímpico Brasileiro com boas classificações, se prepara para competir nas paralimpíadas universitárias, a nível nacional.  

Representatividade que motiva 

Vitor conta que uma das suas principais inspirações no esporte é Aser Ramos, seu colega de treino. Os Jogos Paralímpicos de Tóquio terão seu encerramento neste domingo e o atleta, que já bateu recordes continentais, obteve a quarta classificação na final do salto em distância. Foi sua primeira participação no evento.  

Vitor mostra imagens com sua equipe de treino, dentre eles, Aser Ramos/Foto: Camila Cunha

Estamos vivenciando o Setembro Verde, mês que reforça a importância da acessibilidade e da inclusão da pessoa com deficiência. Os Jogos Paralímpicos são uma forma de mostrar à sociedade a relevância da diversidade no esporte. Porém, como comenta Vitor, essa realidade ainda está distante.  

“Em Porto Alegre, que é capital do estado, existem poucos lugares que treinam paratletas. Além disso, falta investimento no esporte e, mesmo os Jogos Paralímpicos, que chamam atenção à essa realidade, são distantes de muita gente. Por isso, seria importante que canais abertos transmitissem as competições, assim como aconteceu com os Jogos Olímpicos.” 

A professora Fernanda Faggiani, que desenvolve, com o auxílio de Vitor, estudos sobre esportes paralímpicos no Grupo de Pesquisa em Estudos Olímpicos da PUCRS, destaca que “os Jogos Paralímpicos são uma vitrine do que o esporte pode fazer para o ser humano, sendo um ambiente de inclusão, e mostra que é possível obter conquistas, não apenas de medalhas, mas, também, pessoais”.  

PUCRS: uma universidade para todas as pessoas 

A história de Vitor com a PUCRS iniciou em 2019: “Eu participei do Open Campus e me admirei com a infraestrutura e com a acessibilidade”, conta. Um ano depois, estava iniciando sua graduação e, conforme o estudante, a inclusão sempre foi algo recorrente, tanto pelos colegas de turma, quanto em relação aos professores, que costumam adaptar atividades práticas para que ele possa participar e aprender. Seu objetivo com a Educação Física é aprimorar suas habilidades como atleta, entendendo os mecanismos de como evoluir no esporte e, futuramente, se tornar treinador de atletas de alto rendimento.  

Além disso, a Universidade conta com materiais adaptados para o esporte inclusivo, como cadeiras para corrida e para jogos de basquete. O Campus também possui elevadores que facilitam o acesso de pessoas com deficiência aos prédios. “Eu consigo andar por tudo na PUCRS”, complementa o estudante.  

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Programa Saúde e Bem-Estar, Saber

O Programa Saúde e Bem-Estar (Saber), promovido pela Escola de Ciências da Saúde e da Vida da PUCRS, está com inscrições abertas até o dia 23 de agosto para diferentes turmas, com vagas limitadas. O Saber é destinado a prática de atividades físicas e oferece acompanhamento gratuito de profissionais. As aulas são realizadas no Parque Esportivo da PUCRS, contando com toda infraestrutura da Universidade e seguindo todos os protocolos de segurança para prevenção da Covid-19. Interessados/as podem realizar a inscrição pelo site do Saber 

As atividades incluem a execução de exercício que buscam a coordenação motora, flexibilidade, resistência, força e elasticidade enquanto ampliam a autonomia e confiança. “No Saber, a aptidão física está voltada às questões de saúde e qualidade de vida, portanto, o desenvolvimento de habilidades físicas e motoras poderá atuar na prevenção de doenças e na manutenção de um estilo de vida ativo em públicos de todas as idades”, destaca a professora Michelle Guiramand, coordenadora do Programa. 

A professora ainda ressalta a importância da prática de atividades físicas no contexto pandêmico, em que o isolamento social vivido pela sociedade há mais de um ano gerou perdas não só físicas, mas também emocionais.  

“O retorno a uma prática de atividades físicas poderá contribuir na socialização, fazendo com que gradualmente haja um reestabelecimento das relações interpessoais e do convívio social, o que poderá atuar de forma significativa nas questões emocionais”, aponta Michelle. 

Podem participar crianças (de 6 a 11 anos), adolescentes e adultos jovens (de 12 aos 25 anos), adultos (de 26 aos 60 anos) e idosos (a partir de 61 anos). A inscrição de menores de idade deve ser feita pelo/a responsável. Os participantes receberão acompanhamento duas vezes por semana ao longo do semestre, com início das atividades no dia 23 de agosto. 

Confira as turmas: 

Mais informações sobre as inscrições podem ser consultadas no Centro de Educação Continuada da PUCRS (Educon), de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, na sala 201 do Prédio 40 do Campus ou pelo telefone (51) 3320-3727. 

Sobre o Programa Saber 

Iniciado em 2018, Programa Saúde e Bem-Estar (Saber) orienta crianças, adolescentes, adultos e idosos na busca de uma vida mais saudável e ativa. A iniciativa acontece semestralmente, com vagas limitadas, e oferece aos participantes a oportunidade de praticarem exercícios de forma correta, desenvolvendo atividades motoras não convencionais que desenvolvem a dominação do corpo. 

As atividades são orientadas por professores/as e estagiários/as do curso de Educação Física da Escola de Ciência da Saúde e da Vida da PUCRS. 

Inscreva-se no Programa Saber