reformulacao_das_escolas,novas escolas,ciências da saude e da vidaA partir desta segunda-feira, 2 de setembro, os cursos da Escola de Ciências passam a compor a Escola Politécnica e a Escola de Ciências da Saúde e da Vida (antes Escola de Ciências da Saúde). A etapa de transição foi concluída ao final de agosto e todos os processos passam a ser encaminhados pelas duas respectivas unidades acadêmicas. A nova composição resulta das avaliações constantes realizadas desde a Reformulação Acadêmica da Estrutura Organizacional e Modelo de Gestão e Governança (REORGG), implementada em 2017, que transformou 22 faculdades em, agora, sete Escolas (confira a lista completa abaixo).

De acordo com o reitor Ir. Evilázio Teixeira “desde a plena implementação do novo modelo, no final de 2017, realizamos avaliações constantes, entendendo, desde o princípio, que se tratava de um processo vivo, que poderia passar por adaptações e mudanças visando à qualificação e à adequação a novos cenários, que exigem respostas rápidas, decisões corajosas e assertivas”. Na nova configuração, as atividades da Escola de Ciências são descontinuadas.

Na Escola de Ciências da Saúde e da Vida, o decano Luciano Castro destaca que a união dos cursos representa uma oportunidade de potencializar expertises, agregar mais valor à formação de novos profissionais e impulsionar ainda mais a produção de conhecimento, produtos e serviços. A decana da Escola Politécnica, Sandra Einloft ressalta benefícios como a união, a renovação das disciplinas e a formação de estudantes com diferentes competências, mais curiosos, autônomos, com senso crítico e inovadores. Aponta, também, vantagens como projetos transdisciplinares para atender às necessidades da pesquisa cada vez mais complexas.

Veja como ficaram distribuídos os cursos

reformulacao_das_escolas,novas escolas,ciências da saude e da vida

 

 

 

 

 

 

 

Escolas da PUCRS 

portuguese_for_international_students,mobilidade acadêmica,alunos estrangeiros

Alunos conheceram o Tecnopuc Crialab / Foto: Mariana Haupenthal

Mais uma edição do curso Portuguese for International Students chega ao fim nesta sexta-feira, dia 26 de julho. A programação de duas semanas que antecede o início oficial do semestre é oferecida gratuitamente pelo Escritório de Cooperação Internacional para os estudantes internacionais que chegam para seu período de mobilidade acadêmica na PUCRS no segundo semestre de 2019. Nesta edição, participaram 23 universitários vindos de oito países: Alemanha, Áustria, Colômbia, Coreia do Sul, Espanha, França, Itália e México.

Durante o curso, muitos têm o primeiro contato com o idioma e com a cultura brasileira e gaúcha, e a chance de conhecer outros alunos chegando ao Campus. Além das aulas, o turno da tarde reservou programação diversificada para os novos estudantes se familiarizarem com as diferentes estruturas do Campus.

Aprendizado e integração

Verbos, pronomes, costumes e aspectos culturais foram alguns dos temas abordados durante o curso. Os estudantes também puderam compartilhar um pouco sobre a cultura do país de origem. As atividades de integração possibilitaram passar por diferentes espaços da Universidade e conhecer um pouco mais sobre os colegas e a PUCRS. Nesta edição, uma atividade no Laboratório de Criatividade do Tecnopuc (Tecnopuc CriaLab) convidou os alunos internacionais a pensarem soluções para auxiliar colegas que estão longe de casa.

No Parque Esportivo, os estrangeiros participaram de uma tarde de atividades físicas e de um workshop de danças brasileiras. Aprenderam passos de forró e samba com professores da Escola de Ciências da Saúde. Na Escola Politécnica, foi oferecido um workshop nos simuladores de voo do curso de Ciências Aeronáuticas, com apresentação dos equipamentos e práticas pelos instrutores. Já a visita ao Museu de Ciências e Tecnologia (MCT-PUCRS) apresentou o espaço que une aprendizagem e interação.

Na próxima semana, dias 29 e 30 de julho, acontece o Seminário de Orientação, no qual outros 25 universitários devem se juntar ao grupo para receber informações acadêmicas, tour pelo Campus e passeio por Porto Alegre. Alunos internacionais interessados em realizar mobilidade acadêmica na PUCRS em 2020/1 poderão solicitar mais informações pelo e-mail [email protected].

fossil, inscer, escola de ciências, pucrs

Daniel de Simão Oliveira e Marco Brandalise. Foto: Flávia Polo

Um fóssil de 220 milhões de anos, que faz parte do acervo do Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS desde a década de 70, é objeto de pesquisa do doutorando Daniel de Simão Oliveira, da Universidade Federal de Santa Maria. O crânio de cerca de 44cm é de um Proterochampsa nodosa, primo distante do crocodilo e do dinossauro, que devia medir ao todo cerca de 2,30 metros de comprimento. Este mês, a peça passou por uma tomografia computadorizada no Instituto do Cérebro do RS (InsCer), para que fosse melhor estudada.

“A tomografia nos permite ver a estrutura do fóssil por dentro, sendo possível avaliar os dentes, a mandíbula e a caixa craniana”, explica Oliveira. Ele estuda no Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Animal do Centro de Ciências Naturais e Exatas da Universidade Federal de Santa Maria, e vai trabalhar em colaboração com a PUCRS, que cedeu o material para estudo. Marco Brandalise, professor da Escola de Ciências da PUCRS e responsável pela Coleção de Fósseis do MCT-PUCRS, faz a intermediação entre as duas instituições para o andamento do projeto de pesquisa do doutorando.

Sobre o fóssil

A espécie foi encontrada na cidade de Candelária (RS), mas esse grupo de répteis pré-históricos existia também na Argentina. Durante o Triássico, época em que os crocodilos ainda eram terrestres, o Proterochampsa e seus parentes eram os principais predadores aquáticos, dominando os rios e lagos. O fóssil do Proterochampsa vai ser um dos focos do doutorado de Oliveira, que pretende comparar as características da espécie atual com a antiga, além de redescrever o animal para apresentar um conjunto mais completo sobre o fóssil e, inclusive, definir o nome correto, pois posteriormente foi renomeado como Barberenachampsa. “Irá fazer parte do projeto de doutorado de Daniel Oliveira até mesmo se certificar qual o nome correto a ser mantido para esta espécie”, afirma Brandalise. Para encontrar essas e outras respostas, o estudante dedicará os próximos quatro anos do doutorado, recém iniciado.

Confira imagens:

 

 

 

lua, 50 anos homem na lua, astronomia

Foto: Camila Cunha

No final dos anos 1950, a União Soviética largou na frente na corrida espacial. A nave Sputnik 1, em 1957, foi a primeira a entrar em órbita. O primeiro homem no espaço voou em 1961, e a primeira mulher, em 1963. Inicialmente, o destino era bem próximo: orbitar o nosso planeta, a 500 quilômetros de altura. Pouco, se pensarmos que isso equivale mais ou menos a um centímetro de altura sobre um globo escolar, mas muito se pensarmos nos desafios que isso implicava: a enorme energia para subir, o controle do foguete (praticamente uma bomba), os desconhecidos efeitos sobre o corpo humano e a perigosa reentrada na atmosfera.

Em 1962, tentando virar o jogo dos voos orbitais, o presidente norte-americano John F. Kennedy cria o projeto Apollo e faz seu famoso discurso prometendo chegar à Lua, a 400 mil quilômetros, ainda naquela década. Constituindo-se em grande empreendimento científico, não é possível reduzir o projeto à missão conduzida pelos astronautas Neil Armstrong, Buzz Aldrin e Michael Collins. Este e os voos seguintes, até a Apollo 17, eram a culminância de uma década de esforços, avanço e também de heroísmo, inclusive com mortes sem sequer sair do chão, como foi o caso da Apollo 1.

Assim, não sem dificuldades e depois de missões que circundaram a Lua (a Apollo 8 foi a primeira), em 20 de julho de 1969 o projeto alcançou o salto certeiro a um alvo quase mil vezes mais distante do que os voos orbitais desde a Terra.

Entretanto, nesses 50 anos, o avanço em termos de consciência espacial infelizmente parece ter sido menor. As versões céticas do pouso na Lua seguem presentes. Talvez estejamos até retrocedendo, haja vista as recentes discussões sobre a forma da Terra. Uma pesquisa recente do Datafolha mostrou que 11 milhões de brasileiros acreditariam que a Terra é plana.

Nesse sentido, talvez devêssemos comemorar fortemente também o feito da primeira circunavegação da Terra que agora em agosto completa 500 anos. Em 1519 ocorreu a partida da frota espanhola a mando de Fernão de Magalhães dos molhes de Sevilha que, andando sempre para oeste, retornou ao mesmo lugar, confirmando a esfericidade do nosso planeta. O retorno, três anos depois de uma só nau com 20 homens e sem Fernão, que morreu no caminho, mostra os desafios daquela também marcante aventura humana.

Voltando (ou indo) à Lua, no final dos anos 1970 as fontes de informação eram o jornal e o rádio. A TV engatinhava. O pouso foi um dos primeiros eventos transmitidos ao vivo via satélite. Assim, era natural haver certa desconfiança. O grau de escolarização geral era pequeno.

Logo depois, tal como aconteceu em muitos outros lugares, em Porto Alegre, milhares de estudantes foram ao Auditório Araújo Vianna ver uma das pedras da Lua. Embora tenhamos de admitir que uma pequena pedra de poucos gramas possa não ser muito convincente, esses pedaços presenteados pelo governo norte-americano a outros países, como o Brasil, também pretendiam ser uma prova da longa e inusitada jornada, além de servirem de propaganda da vitória americana na corrida à Lua. Felizmente, os pesquisadores não perdem muito tempo com esses debates, se é que assim podemos denominá-los. Quase 400 quilogramas de pedra foram trazidos pelas missões Apollo e elas, ainda hoje, são estudadas para entender melhor o nosso satélite.

Além disso, mesmo antes dos voos espaciais, os voos mentais já eram ousados. A ideia copernicana de que não somos o centro do Sistema Solar, embora comprovada apenas 200 anos depois, já tem quase cinco séculos. E a visão de que o Sol é só mais uma entre incontáveis estrelas agrupadas na Via Láctea, a qual, por sua vez, é apenas uma entre incontáveis galáxias, já tem bem mais de 50 anos.

Sim, fomos à Lua! O salto dado pela humanidade foi enorme e seu legado ainda se faz presente principalmente na atual sociedade tecnológica. Nesta semana, estamos celebrando os 50 anos de uma história que começa quando o desejo do homem era imitar os pássaros e que hoje ultrapassa os limites antes não imaginados.

Depois de tantas sondas e robôs lançados aos confins do Sistema Solar, pode-se dizer que o “pequeno passo” proveu seu “salto gigante”. Agora, outro salto tripulado se avizinha: um voo para Marte. A distância total é bem mais que mil vezes do que o salto dos voos orbitais à chegada na Lua. No espaço não se anda em linha reta. Até Marte os quilômetros são contados às dezenas de milhões. Os filmes de ficção científica já estão lá. Nós, do observatório astronômico da PUCRS, esperamos poder acompanhar mais essa real aventura humana.

convênio kuleuven

Katholieke Universiteit Leuven (KU Leuven). Foto: Divulgação Univerisdade

A PUCRS e a Katholieke Universiteit Leuven (KU Leuven) assinaram um termo de cooperação internacional para pesquisa. Como resultado, duas estudantes do Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica e um aluno do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica planejam realizar doutorado sanduíche na instituição belga. As universidades finalizam um projeto de pesquisa em colaboração, a ser submetido a uma agência de fomento europeu. A parceria também trará o professor Michel Koole para visitar a PUCRS na primeira semana de setembro de 2019, além de uma estadia mais longa estar prevista para 2020, quando o decente deverá ministrar uma disciplina na Pós-Graduação e trabalhar nas pesquisas no Núcleo de Pesquisa em Imagens Médicas (NIMed).

O convênio começou a ser negociado com a ida da professora Ana Maria Marques da Silva, da Escola de Ciências, para uma temporada de sete meses na KU Leuven, para estágio pós-doutoral, e foi assinado em fevereiro, pouco antes de seu retorno ao Brasil. Para efetivar o convênio, a docente apresentou a infraestrutura da PUCRS e as investigações científicas desenvolvidas em diferentes Escolas. “Essa parceria é importante para atingirmos os objetivos do nosso planejamento estratégico no que se refere à internacionalização da pesquisa e ao desenvolvimento de convênios internacionais que aumentem efetivamente o impacto da pesquisa”, reflete.

convenio pucrs kuleuven, ana maria pucrs, belgica, escola de ciencias

Michel Koole e Ana Maria Marques da Silva. Foto: arquivo pessoal

Doutorado sanduíche na Bélgica

A presença de Ana Maria na KU Leuven possibilitou a divulgação dos projetos de pesquisa desenvolvidos no Núcleo de Pesquisa em Imagens Médicas (NIMed) da PUCRS, sob sua coordenação, e a integração dos pesquisadores do Medical Imaging Reseach Center of Leuven (MIRaCLe) da KU Leuven em alguns projetos. “Os pesquisadores Michel Koole e Jenny Ceccarini se envolveram diretamente em dois projetos de doutorado do PPG da Gerontologia Biomédica e em um projeto de mestrado da PPG da Engenharia Elétrica. Um referente ao doutorado da aluna Andreia Fischer, sobre padronização da quantificação de imagens PET cerebrais. Outro, de reconhecimento de padrões em imagens multimodais (PET/CT/MRI) usando técnicas de inteligência artificial, da aluna Caroline Dartora”, conta. Nos dois casos, as alunas estão planejando um período de doutorado sanduíche na instituição belga, no âmbito do Capes-PrInt.

Também está sendo finalizada uma pesquisa de mestrado do PPG da Engenharia Elétrica, do aluno Phelipi Schuck, que resultará em um artigo conjunto, com a perspectiva de continuidade na forma de doutorado sanduíche entre a KU Leuven e a PUCRS. A mobilidade dos doutorandos da PUCRS na KU Leuven já está delineada para 2019, 2020 e 2021. “Esse planejamento implica em uma perspectiva de colaboração de longo prazo”, destaca Ana Maria.

Quantificação de imagens moleculares

Kuleuven, pucrs, Escola de Ciências, professora Ana Maria Marques da Silva, ressonância magnética

Professora Ana Maria no Medical Imaging Reseach Center of Leuven (MIRaCLe). Foto: arquivo pessoal

Durante sua passagem pela na Bélgica, Ana Maria trabalhou na área de quantificação de imagens moleculares em um centro interdisciplinar dentro do hospital universitário de Leuven, com físicos, médicos, engenheiros, cientistas da computação e neurocientistas. Além da experiência de conviver com um grupo de pesquisadores renomados, que atuam no estado da arte da pesquisa em medicina nuclear e imagens moleculares, Ana Maria teve acesso a um ambiente de pesquisa translacional bastante consolidado, com equipamentos de última geração, tanto para pesquisa pré-clínica como clínica.

“Como a KU Leuven possui uma parceria com a GE Healthcare em pesquisa, pude trabalhar com imagens de PET/MRI, um equipamento de última geração, ainda em avaliação para uso clínico”, aponta. Além disso, a instituição belga, de forma semelhante ao Tecnopuc, possui um grande número de projetos com empresas farmacêuticas e de equipamentos médicos, como a GE Healthcare, UCB, Merck e Johnson & Johnson, desenvolvendo e avaliando novos equipamentos e medicamentos nas fases pré-clínicas e clínicas. “Acompanhei de perto algumas negociações e a dinâmica de colaboração entre as empresas e os pesquisadores”, revela.

Além do convênio, a estadia da docente na KU Leuven se refletirá na sala de aula, com a ampliação de horizontes e contato com pesquisas e tecnologias de ponta. “Ao compartilhar minha vivência e esses estudos com os alunos, os motivamos a buscar também essas experiências”, conclui.

KU Leuven e Medical Imaging Reseach Center

Fundada em 1425, a KU Leuven é a quinta universidade mais inovadora do mundo, segundo o Reuters World Ranking 2017, e está entre as 50 melhores universidades do mundo no ranking Times Higher Education. A instituição ocupa inúmeros prédios da pequena cidade de Leuven, muitos construídos na Idade média, e seus estudantes estão por toda parte, criando um ambiente culturalmente rico e diverso, no qual se escutam línguas de todo mundo. O centro de pesquisa Medical Imaging Reseach destaca-se na pesquisa interdisciplinar, aproximando pesquisadores de diferentes áreas, como física, ciência da computação e engenharia, com médicos e biólogos.

inciação científicaCom o objetivo de capacitar e qualificar bolsistas de iniciação científica e demais alunos de graduação, bem como demais interessados em redação científica, a Coordenadoria de Iniciação Científica da PUCRS realiza uma série de oficinas ao longo do ano. A primeira edição, no dia 19 de março, abordará o tema Falando sobre Iniciação Científica nas diferentes áreas do conhecimento. Ela será conduzida pelo professor da Escola de Ciências, Júlio César Bicca-Marques e contará com a participação dos ex-bolsistas de IC Bárbara Dutra Petersen, João Marcelo Fantin Lerina e Pedro Antônio de Araújo. A atividade ocorrerá das 12h45min às 13h45min no Auditório do Living 360°. O evento é gratuito, aberto ao público e não exige inscrição prévia. Mais informações pelo telefone (51) 3353-7719 ou pelo e-mail [email protected].

Confira a programação completa:

19 de março, terça-feira
Falando sobre Iniciação Científica nas diferentes áreas do conhecimento

15 de abril, segunda-feira
Integridade na pesquisa (ética e má conduta científica)

15 de maio, quarta-feira
Como redigir títulos atraentes, resumos informativos e palavras-chave úteis

13 de junho, quinta-feira
Organizando as ideias e redigindo a Introdução e os Métodos de um artigo científico

13 de agosto, terça-feira
Otimizando a seção Resultados com descrições claras e diretas, figuras e tabelas

9 de setembro, segunda-feira
Apresentação oral: simplicidade, estética e treino são as chaves para o sucesso

3 de outubro, quinta-feira
Discutindo em alto nível para avançar o conhecimento científico

14 de novembro, quinta-feira
Como seguir a receita: agradecimentos e bibliografia

Iniciação Científica

A Iniciação Científica possibilita a atuação dos estudantes de Graduação em projetos de pesquisadores com experiência nas diferentes áreas do conhecimento, buscando o envolvimento direto dos alunos com as atividades de pesquisa. O objetivo é formar, capacitar e qualificar estudantes para atuar na pesquisa científica.

Coordenadoria de Iniciação Científica

A Coordenadoria de Iniciação Científica é responsável pelas ações relacionadas à Iniciação Científica, incentivando e apoiando o desenvolvimento de atividades de pesquisa junto aos alunos de graduação. Atua na gestão dos Programas Institucionais de Bolsas de Iniciação Científica e Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, por meio da elaboração e divulgação dos editais e do processo de avaliação dos projetos submetidos. A Coordenadoria realiza o atendimento ao aluno-bolsista de Iniciação Científica em todas as suas modalidades e promove eventos científicos como o Salão de Iniciação Científica e o Seminário Interno de Avaliação da Iniciação Científica da PUCRS.

alunos acompanham atividades de boas-vindas. sala de aula cheia de alunos virados para trás

Foto: Camila Cunha

O início do ano letivo 2019, além dos atrativos do Living 360°, tem reservado uma programação de acolhimento aos calouros e veteranos nas oito Escolas da PUCRS. Professores e técnicos administrativos prepararam ações de boas-vindas que incluem desde aulas abertas, games e bate-papo com docentes, até recepção extensiva aos pais e familiares dos universitários. Confira o que cada Escola elaborou para esse momento:

ESCOLA DE COMUNICAÇÃO, ARTES E DESIGN – FAMECOS

Ação: Integra
Data:
26, 27 e 28 de fevereiro

Os três primeiros dias do calendário acadêmico 2019 foram especiais para os alunos da Famecos. Foram criadas aulas abertas e inovadoras, com atividades pensadas para aproximar todos os famequianos. Quatro grandes temas serviram para guiar os encontros: acadêmico, com dicas para o dia a dia e atividades ligadas à vida universitária; institucional, com informações sobrem como aproveitar o Campus; pessoal, com dicas para passar com mais tranquilidade pelo período de formação; e profissional, sinalizando possibilidades para fortalecer e dar um up no currículo.

ESCOLA DE NEGÓCIOS

Ação 1: Recepção aos Calouros
Data:
25 de fevereiro

No primeiro dia de aula foram realizadas diversas atividades com o intuito de apresentar aos alunos todas as oportunidades oferecidas no Campus. Entre essas iniciativas estavam dois games. No primeiro, os estudantes se dividiram em grupos e participam de uma competição respondendo a dez curiosidades sobre a PUCRS, em plataforma 100% digital. Já no segundo, nos mesmos grupos, os universitários receberam missões como encontrar respostas a dúvidas comuns como: “Desejo fazer intercâmbio para a Irlanda, como faço? ”, “Tive uma ideia de negócios. E agora?”. Os grupos precisaram ir até o local da solução para descobrir a informação que necessitavam, para compartilhar com os demais.

Ação 2: Empreendedorismo de Impacto Positivo
Data:
19 de março
Local: Salão de Atos
Horário: das 19h30min às 22h30min

Empreendedorismo de impacto positivo: a trajetória de Tobias Chanan na criação da Empório Body Store, passando para The Body Shop e, atualmente, com o case Urban Farmacy, que pretende revolucionar o mercado de alimentação.

ESCOLA POLITÉCNICA

Ações: Ao longo das primeiras semanas de março, a decana Sandra Einloft e o decano associado Marcelo Yamaguti estão visitando as salas de aula das disciplinas de introdução para realizar as boas-vindas aos calouros nas turmas dos 12 cursos de Graduação.

ESCOLA DE MEDICINA

Ação: Recepção aos Calouros 2019 – ESMED
Data:
14 de março
Local: Anfiteatro Ir. José Otão – 2º Andar do Hospital São Lucas
Horário: 18h30min

A Escola prepara uma recepção aberta aos alunos, professores pais e familiares, com a proposta de acolher e integrar a todos que ingressam no curso de Medicina.

ESCOLA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

Ações: Aulas inaugurais nos cursos de Psicologia e Nutrição, com divulgação das datas ao longo do mês de março, e evento de recepção aos pais dos calouros do Curso de Odontologia. Também haverá bate-papo com coordenadores de cursos para apresentar aos novos alunos a estrutura e serviços de apoio da Escola e da Universidade.

ESCOLA DE HUMANIDADES

Ação 1: Acolhida aos alunos de Ciências Sociais e Geografia
Data:
 14 de março
Local: Átrio do Prédio 9
Horário: 21h

Os cursos de Ciências Sociais e Geografia recebem veteranos e calouros para celebrar o início do ano letivo.

Ação 2: Aula inaugural de Ciências Sociais com a professora Miriam Pillar Grossi
Data:
9 de abril
Local: Auditório do Prédio 9
Horário: 19h30min

Será ministrada uma aula especial com professora Miriam Pillar Grossi, atual presidente da Associação Nacional de Pós-graduação em Ciências Sociais (ANPOCS) e coordenadora geral do de Estudos de Gênero da UFSC.

Ação 3: Recepção dos calouros de História
Data:
13 de março
Local: Prédio 8, sala 212
Horário: 16h30min

Recepção dos alunos com uma apresentação geral do curso, recursos e laboratórios da Escola de Humanidades e da PUCRS. Serão divulgados grupos de pesquisa, grupos de estudo e futuros eventos. Serão distribuídos livros e publicações de autoria dos docentes do curso.

Ação 4: Aula de acolhimento do Serviço Social – Trajetórias profissionais que constroem novos horizontes
Data:
11 de março
Local: Prédio 8, sala 305
Horário: 19h

A aula ministrada pelas palestrantes Natasha Moreira e Andrea Foresti, fundadora do Instituto Redecriar, abordará diferentes ângulos da trajetória profissional e seus desdobramentos.

Ação 5: Café com os calouros de Filosofia
Data:
25 de março
Local: Prédio 15, sala 201
Horário: 8h

Os estudantes serão recepcionados no Living 360° para conhecerem o novo espaço e a infraestrutura do Campus. A atividade inclui apresentação geral do curso, recursos e laboratórios da Escola de Humanidades e da PUCRS.

Ação 6: Aula Inaugural de Pedagogia sobre infâncias
Data:
11 de março
Local: Auditório do Prédio 9
Horário: 19h30min às 21h

Destinada aos alunos da graduação e do programa de pós-graduação em Pedagogia. O professor Manuel Sarmento ministrará uma aula introdutória sobre o período da infância.

Ação 7: Acolhida aos calouros de Escrita Criativa
Data:
13 de março
Local: Prédio 9, sala 201 
Horário: 
19h30min

O corpo docente da Escola conversará com os alunos sobre expectativas e características do curso. Brindes serão sorteados entre os estudantes.

Ação 8:  Recepção aos calouros de Letras/Inglês e Feira de Carreiras com ex-alunos
Data:
13 de março
Local: Prédio 9, sala 101
Horário:  19h30min

Uma conversa descontraída sobre o curso, com a presença de professores, coordenadores e ex-alunos.

ESCOLA DE DIREITO

Ações: As atividades estão programadas para ocorrer após o período de complementação de matrículas.

ESCOLA DE CIÊNCIAS

Ações: As atividades estão programadas para ocorrer após o período de complementação de matrículas.

 

 

Salão de Iniciação Científica

Estudantes de Graduação durante o Salão de IC / Foto: Bruno Todeschini

Nesta quinta-feira, 22 de novembro, o professor da Escola de Ciências Júlio César Bicca-Marques ministra a oficina Falando sobre a Iniciação Científica: compartilhando experiências nas diferentes áreas do conhecimento, que encerra o roteiro de palestras sobre o tema. Em um formato de mesa-redonda, alunos que participaram do programa poderão narrar suas vivências e trocar aprendizados. A atividade tem duração de uma hora e ocorre às 12h45min, no auditório do prédio 9 do Campus (Avenida Ipiranga, 6.681 – Porto Alegre). Não é necessário realizar inscrições prévias.

Oficinas

A ideia de promover as oficinas partiu do professor Bicca-Marques, que, ao assistir a bancas, percebia a deficiência de aspectos técnicos nos trabalhos e resumos. As atividades vêm sendo promovidas mensalmente e contam com larga adesão dos estudantes. “São cerca de 150 alunos participando em cada edição. O foco é qualificar, e fazemos isso através de uma conversa”, explica o professor.

O público principal do evento são alunos de graduação, mas as oficinas são abertas ao público. “Também participam pessoas do mestrado, doutorado e até mesmo de pós-doutorado. Sempre é possível melhorar”, afirma Bicca-Marques, que já abordou, em edições anteriores, os temas ética, título, palavras-chave, resumo, introdução, bibliografia e métodos.

 

 

Projeto Rosoma,Ciência e Inovação em Alimentos

Foto: rosomaprojects.de

Em todo o mundo, a indústria pesqueira enfrenta desafios relacionados à segurança alimentar, ao emprego e ao desenvolvimento econômico. Enquanto Brasil e Peru são dois dos maiores países pesqueiros do mundo, a Alemanha é uma das principais fornecedoras de tecnologia de processamento de peixes e frutos do mar. Pensando nisso, o Projeto Rosoma uniu o conhecimento acadêmico brasileiro, peruano e alemão com o intuito de financiar boas práticas internacionais no processamento cuidadoso do pescado.

Desde 2017, a PUCRS atua como parceira científica no projeto, idealizado pela empresa alemã de engenharia mecânica e automação industrial Rosoma, da cidade Rostock. O projeto intitulado Uso responsável e eficiente de peixes e frutos do mar e seu processamento seguro na indústria de alimentos também recebe apoio por parte do governo alemão pelo DEG/KfW Banco de Desenvolvimento e ocorre igualmente em parceria com a Pontifícia Universidade Católica do Peru, em Lima.

Uso sustentável e inovação no processamento de pescado

A iniciativa do Projeto Rosoma envolve o curso de graduação em Ciência e Inovação em Alimentos, da Escola de Ciências, propondo o uso de tecnologias e estratégias de inovação no processamento de pescado. De acordo com o professor Marcus Seferin, coordenador do projeto na PUCRS, a ideia é que a Universidade conheça, junto à empresa alemã, os desafios de sustentabilidade, gerando inovação em alimentos para o mercado consumidor final e transferindo os conhecimentos referentes a padrões de higiene e segurança de local de trabalho na indústria.

Projeto Rosoma,Ciência e Inovação em Alimentos

Foto: Nick Jack (pixabay.com)

Segundo Seferin, além da área ser de potencial desenvolvimento no País, o projeto permite aos estudantes relacionar a teoria aprendida em sala de aula à prática da indústria brasileira. “Além de avaliarmos toda a cadeia produtiva do setor, identificamos pontos onde existe carência de tecnologia para que tenhamos um uso sustentável e, assim, melhorarmos nossos índices de sustentabilidade”, comenta o professor. Estudantes do curso têm apresentado diferentes propostas para qualificar ainda mais o trabalho no setor.

O projeto prevê, ainda, workshops com os alunos, troca de conhecimento com a empresa alemã e com as empresas no Brasil, viabilizando mobilidade acadêmica e uma parceria para futuros projetos internacionais, envolvendo também a Universidade de Rostock.

Contribuição com produtores locais

Em abril, a PUCRS recepcionou autoridades da prefeitura do Rio Grande (RS) para discutir possibilidades de sinergia com o Projeto Rosoma. De acordo com a especialista em Prospecção e Inovação da Assessoria de Cooperação Internacional da Universidade, Maria Elisabete Haase-Möllmann, o objetivo da reunião foi encontrar estratégias para o fomento da inovação da cadeia produtiva do pescado na região, bem como à profissionalização de atividades de pesca tradicional.

A ideia é que haja uma contribuição, com o curso de Ciência e Inovação em Alimentos, para que produtores de Rio Grande e região tenham acesso a um tutorial desenvolvido no sentido de profissionalizar a elaboração e submissão da rotulagem feita junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). “Esta expertise levou à ideia de um projeto inédito com a Prefeitura de Rio Grande, que solicitou minutas de acordos de cooperação e um orçamento para viabilizar a contribuição da PUCRS”, comenta Maria Elisabete.

Há uma preocupação de levar ao mercado produtos regionais e de produção orgânica, capacitando o produtor para ofertar seus produtos, de forma profissional e com maior apelo comercial. “Isto aumenta a segurança alimentar dos produtos ofertados, em especial na comercialização de produtos sazonais”, adiciona a especialista em inovação.