Os estudantes da Escola Politécnica Talles Feijó (Engenharia Elétrica), Jonathan Culau e Guilherme Rocha (Engenharia de Controle e Automação) foram os vencedores da etapa nacional do Act In Space, único evento no mundo a oferecer a chance de trabalhar com patentes da Agência Espacial Europeia (ESA) e Agência Espacial Francesa (CNES). O evento foi realizado nos dias 25 e 26 de maio no Global Tecnopuc. A PUCRS foi a única universidade do Brasil a sediar a etapa nacional, junto de 72 cidades em 34 países no mundo.
O projeto vencedor consiste em uma solução de baixo custo, com satélites de balões estratosféricos para monitoramento de plantações, reduzindo os prejuízos causados por pragas nos cultivos. O modelo de negócio criado pelos estudantes seria acessível à renda de produtores familiares com objetivo de trazer mais estabilidade a essas pessoas e à cadeia produtiva. Com uma apresentação impecável, a equipe RTC Control conquistou os jurados e garantiu vaga na final em Toulouse, França em 27 de junho. Os estudantes serão preparados para a apresentação, que será em inglês, pela a equipe do Idear – Laboratório Interdisciplinar de Empreendedorismo e Inovação da PUCRS e serão acompanhados pelo professor da Escola de Negócios Vicente Zanella.
O evento
O principal objetivo do Act In Space é fomentar a criação de startups que utilizam tecnologias espaciais que causam impacto no cotidiano. No Brasil, o evento foi promovido pelo Idear, com patrocínio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Consulado-Geral da França, Escola Politécnica da PUCRS e Pró-Reitoria de Graduação e Educação Continuada PUCRS (Prograd). A atividade teve apoio do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) e da Escola de Negócios da PUCRS.
Participaram 14 grupos com projetos inspirados no espaço de impacto cotidiano, focados na questão social e humanitária. Foram 140 inscritos, sendo 80 participações presenciais durante 24 horas de atividades para encontrar respostas para as necessidades do futuro, inventando novos usos e serviços derivados de tecnologia espacial, a fim de resolver problemas sociais e enfrentar os desafios do mundo contemporâneo.
Os três projetos melhor colocados na etapa nacional garantiram vaga no Programa de Modelagem de Negócios – Startup Garagem, do Tecnopuc. O programa conta com mentorias gratuitas na área de negócios durante três meses, além de um espaço para cada time usufruir nesse período. Todos os grupos participantes receberam certificado de horas complementares.
Instigar empresários, estudantes e desenvolvedores a apresentarem soluções para desafios em 24 horas. Esta é a proposta do Hackathon Act in Space, que será realizado no Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) nos dias 20 e 21 de maio. O evento ocorre simultaneamente em 14 países do mundo, e Porto Alegre é a única cidade do Brasil a receber o evento. O Act in Space é organizado pelo Aerospace Valley de Toulouse e conta com o apoio da Agência Espacial Europeia (ESA) e do Centro Nacional de Estudos Espaciais da França (CNES), entre outros. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas on-line até o dia 15 de maio.
Os desafios consistem em desenvolver, através de aplicativos ou protótipos, soluções para o dia a dia a partir de tecnologias ou dados espaciais já existentes. Um representante do time vencedor participará de uma final mundial no Toulouse Space Show, em junho de 2016. Os vencedores da final mundial ganharão um passeio com o ZeroG, avião de microgravidade da CNES, enquanto os finalistas brasileiros ganharão um período de pré-incubação no espaço MicroG Empreendedor.
São diversos desafios disponíveis. Entre eles estão algumas patentes da PUCRS, como o Coletor de Sangue Arterializado do Lóbulo da Orelha, ou outros desafios propostos pela CNES, como o desenvolvimento de um software para aplicativo que ajude o motorista a economizar combustível. Para conhecer outros desafios acesse o site da competição: www.actinspace.org. No Brasil, o Act in Space será realizado na PUCRS, em Porto Alegre, com o apoio o Centro de Microgravidade (MicroG), da Incubadora Raiar e do Tecnopuc.