Nesta quarta-feira, dia 22 de julho, às 11h, o Tecnopuc Talks terá como convidados Bety Tichauer, diretora superintendente da Junior Achievement Brasil, e Rafael Severo, presidente do conselho diretor da Junior Achievement Rio Grande do Sul, para falar sobre empreendedorismo nas escolas. Eles serão recebidos por Naira Libermann, coorde
Nesta quarta-feira, dia 22 de julho, às 11h, o Tecnopuc Talks terá como convidados Bety Tichauer, diretora superintendente da Junior Achievement Brasil, e Rafael Severo, presidente do conselho diretor da Junior Achievement Rio Grande do Sul, para falar sobre empreendedorismo nas escolas. Eles serão recebidos por Naira Libermann, coordenadora do Laboratório Interdisciplinar de Empreendedorismo e Inovação da PUCRS (Idear), e Ana Lúcia Maciel, líder de Impacto do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc). As inscrições estão abertas e podem ser realizadas no link.
A realização do evento pode ser conferida no canal do Youtube da PUCRS.
A Junior Achievement (JA) foi fundada em 1919, há mais 100 anos, e é uma das primeiras organizações a trazer programas de empreendedorismo para crianças e jovens da América Latina. Hoje, a JA trabalha para preparar os jovens para o futuro do trabalho por meio de programas de empreendedorismo, educação financeira e preparação para o mercado de trabalho. A cada ano, a rede da JA Worldwide mobiliza cerca de 470.000 voluntários que capacitam mais de 10 milhões de alunos em mais de 100 países.
Há 36 anos no Brasil, a JA leva conteúdo para todos os Estados e já capacitou mais de 5 milhões de alunos com o apoio de mais de 150 mil voluntários.
nadora do Laboratório Interdisciplinar de Empreendedorismo e Inovação da PUCRS (Idear), e Ana Lúcia Maciel, líder de Impacto do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc). As inscrições estão abertas e podem ser realizadas no link.
A realização do evento pode ser conferida no canal do Youtube da PUCRS.
A Junior Achievement (JA) foi fundada em 1919, há mais 100 anos, e é uma das primeiras organizações a trazer programas de empreendedorismo para crianças e jovens da América Latina. Hoje, a JA trabalha para preparar os jovens para o futuro do trabalho por meio de programas de empreendedorismo, educação financeira e preparação para o mercado de trabalho. A cada ano, a rede da JA Worldwide mobiliza cerca de 470.000 voluntários que capacitam mais de 10 milhões de alunos em mais de 100 países.
Há 36 anos no Brasil, a JA leva conteúdo para todos os Estados e já capacitou mais de 5 milhões de alunos com o apoio de mais de 150 mil voluntários.
Quando se fala em empreendedorismo, a primeira ideia que vem à mente de muitas pessoas é “abrir um negócio”. E, de fato, essa é uma das formas de empreender, talvez a mais popular delas. Mas, na verdade, essa é uma atividade que está muito mais próxima do que se imagina, mesmo para quem não tem um “empreendimento”.
“Resolver-se a praticar (algo laborioso e difícil); tentar”; e “Pôr em execução; fazer, realizar” são as definições do verbo “empreender” encontradas no dicionário Michaelis. Lendo essas descrições, já fica claro que essas ações estão presentes no dia a dia de todos nós. E, para a professora da Escola de Ciências da Saúde e da Vida Manoela de Oliveira, estamos em um período que favorece muito atitudes empreendedoras.
Manoela explica que, sim, empreender pode resultar em abrir uma empresa. Mas que, de uma forma mais geral e mais próxima da realidade da maioria das pessoas, está relacionado a “fazer uma ação intencionalmente como objetivo de mobilizar alguma coisa. Nesse sentido, acho que este é um momento muito propício para todo mundo desenvolver essa capacidade de empreender, porque a gente precisa encontrar soluções para vários problemas”, aponta a professora.
Desde o início da pandemia, diversas adaptações foram necessárias para todas as pessoas, no mundo inteiro. Em relação aos estudos, por exemplo, alunos que estavam habituados a ter aulas presenciais precisaram migrar para a modalidade online. E isso resultou em situações e desafios que precisaram ser solucionados. “Achar um espaço adequado, organizar os horários, organizar-se para estudar e decidir permanecer na Universidade e buscar o título que se propôs a conquistar no Vestibular ou no Enem também é empreender”, destaca Manoela.
A professora pontua que nem sempre essa é uma tarefa fácil, e que, por isso, é importante também entender que cometer erros nesse processo é normal e que eles podem, também, ensinar muitas coisas: “Uma boa alternativa é tomar consciência dos seus objetivos e dos desafios que podem vir com eles. É importante pensar em uma alternativa para tentar superar esses ‘erros’, levantar e tentar de novo alguma outra coisa. Não é preciso ser teimoso, mas é preciso ser persistente”.
Leia também: 5 dicas: como reduzir os riscos da pandemia para quem empreende
Manoela reforça que o contexto que estamos vivendo é propício para desenvolver novas competências e habilidades. Ter que lidar com internet instável, dividir espaço físico com outras pessoas, negociar horários e recursos são desafios que ajudam a desenvolver as habilidades de negociação e de empatia, de flexibilidade. Ao mesmo tempo, valorizar aquelas pessoas que são importantes e encontrar formas alternativas de manter contato com elas desenvolve socialização e criatividade.
Uma estratégia interessante apontada pela professora é fazer o exercício de analisar a jornada nesse período de distanciamento social. “Pensar em como estávamos nas primeiras semanas e como estamos agora, e o que conseguíamos fazer lá e o que conseguimos fazer aqui é um exercício interessante”. Ela reforça que, provavelmente, não desempenhamos atividades com o mesmo nível de sucesso durante todo esse tempo: “E poder observar isso, entender os motivos e levar para um próximo semestre com intencionalidade e foco, sabendo o que se está fazendo, é super interessante e pode servir de aprendizado também”.
Leia mais: Carreira: como seguir planejando o futuro em tempos de incerteza
Conhecer-se mais permite entender melhor quais oportunidades valem a pena / Foto: Vlada Karpovich/Pexels
Além de olhar para dentro, tentando se compreender, entender o que gosta, de que forma faz isso bem e quando não consegue fazer tão bem assim, Manoela destaca o “olhar para fora”. “Assim, é possível entender o que está acontecendo, respeitar os outros e ajudar quem precisa”.
Em relação aos estudos e ao futuro profissional, conhecer-se mais permite entender melhor quais oportunidades valem a pena. “A questão de olhar pra fora pensando no futuro profissional é interessante, porque, ao fazer esse exercício e entender as necessidades dos outros, eu posso, enquanto estudante, ir me preparando para um mercado que está mudando, para identificar e atender necessidades desse mercado. E isso me torna muito competitivo, porque eu vou conseguir ter o conhecimento técnico e ter a intenção, a vontade de oferecer soluções que são necessárias para alguns grupos”, conclui.
Dentro da Universidade, existem diversas maneiras de praticar o empreendedorismo. Desde participar de eventos e desafios com essa temática até cursar uma disciplina focada em encontrar soluções para problemas reais, são oferecidas diferentes experiências para despertar nos alunos o espírito empreendedor. Confira: 5 dicas: como desenvolver competências empreendedoras durante a graduação.
Empreender é mais amplo do que a criação de empresas e está relacionado a competências criativas e realizadoras. Por isso, você também desenvolve competências empreendedoras ao propor um projeto na empresa em que você atua, ao pensar estrategicamente a sua carreira profissional (elaborando seu portfólio, ampliando o autoconhecimento) e, claro, você também é empreendedor sempre que propõe uma iniciativa com ou sem fins lucrativos, conectada a uma necessidade latente da sociedade. Então, como desenvolver estas competências tão importantes para lidar com a complexidade do nosso contexto em transformação ainda durante a graduação?
Para auxiliar a responder essa questão, a professora Ana Cecília Bisso Nunes, coordenadora acadêmica do Laboratório Interdisciplinar de Empreendedorismo e Inovação da PUCRS (Idear), traz dicas para você desenvolver mais esse assunto já no próximo semestre. Confira:
1. Disciplina Projeto Desafios: a disciplina Projeto Desafios: Inovação e Impacto social reúne estudantes de diferentes áreas do conhecimento na construção colaborativa de soluções para problemas reais através de dinâmicas que utilizam metodologias ativas e abordagens criativas como o Design Thinking. A disciplina também conta com a participação de empresas e startups, que propõem desafios reais de impacto social. Através dos desafios, a disciplina desenvolve competências empreendedoras, entendendo que a transformação do mundo passa por uma postura propositiva em relação aos problemas enfrentados pela sociedade.
Leia também: Alunos da disciplina Projeto Desafios constroem soluções com empresas
2. Maratonas de Inovação: realizadas pelo Idear e pelo Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) em parceria com as Escolas da Universidade, as iniciativas têm um formato intensivo, propondo a inovação em um curto espaço de tempo. As maratonas ocorrem em estilo de hackathon, em que profissionais de diferentes áreas se unem para propor soluções para problemas específicos. O principal objetivo é o desenvolvimento de propostas interdisciplinares aplicadas ao contexto e aos desafios da sociedade e é exclusiva para alunos da PUCRS. No próximo semestre, as Maratonas serão totalmente online, utilizando ferramentas para criatividade e inovação em contexto remoto, para estímulo da interdisciplinaridade e impacto social. Diversas novidades também estão vindo por aí também, fique ligado.
3. Assessorias Idear: possui uma ideia, mas não sabe por onde começar? Fez um projeto em alguma disciplina da PUCRS e gostaria de saber como colocá-lo em prática? Participou de atividades do Idear e agora quer continuar a jornada empreendedora? As Assessorias Idear orientam os estudantes da PUCRS de acordo com o estágio em que se encontram no desenvolvimento das competências empreendedoras: seja na busca por um propósito, na ideação de uma solução, na construção ou validação de um projeto. Para participar, basta preencher este formulário e a equipe irá guiá-lo nos próximos passos. As assessorias são individuais e gratuitas.
4. Programas e Eventos de Empreendedorismo: o Torneio Empreendedor é uma oportunidade para construir projetos de impacto com acompanhamento de mentores parceiros do Idear. A proposta é colocar os participantes em contato com o mercado, com metodologias e mentorias personalizadas para dar forma a projetos viáveis, independentemente do estágio em que eles estiverem. Essa é uma iniciativa aberta a todos os interessados, não sendo exclusiva para estudantes PUCRS. Caso o seu projeto esteja em um estágio mais maduro, a opção é o Startup Garagem, promovido pelo Tecnopuc. Ficou na dúvida? Sem problemas! O Track Startups, te ajuda a identificar o grau de maturidade do seu projeto. Para saber mais, converse com o Idear através do e-mail idear@pucrs.br.
5. Interagir com outras áreas do conhecimento em disciplinas (PUCRS 360º): a experiência formativa de realizar uma graduação vai além do conhecimento técnico apenas de sua área do conhecimento. Para propor soluções para o mundo, as equipes costumam ser compostas por pessoas com habilidades e conhecimentos diferentes, que se tornam complementares. Por isso, interdisciplinaridade, networking e interação com o mercado são importantes durante a sua graduação. Pensando nisso, as Escolas da PUCRS ofertam um conjunto de disciplinas relacionadas à temática empreendedora, em que utilizam metodologias do Idear. São disciplinas não sequenciais com metodologias ativas que desenvolvem diferentes aspectos relacionados ao empreendedorismo e à inovação. Entre elas, estão a disciplina de Comunicação Digital em Publicidade e Propaganda (Famecos), a Alternative Dispute Resolution: Mediation, Arbitration and Conciliation (Escola de Direito), a Inovação e Desenvolvimento (Escola de Negócios), a Empreendimentos Empresariais (Escola Politécnica), Laboratório – Mercado e Modelagem (Escola de Negócios) e Comunicação Móvel (Famecos). Além dessas, as certificações de estudo da PUCRS também são uma oportunidade para se desenvolver assim como as disciplinas que utilizam a metodologia do Service Learning/Idear. Se quiser mais dicas de disciplinas ou orientações de como participar, mande um e-mail para idear@pucrs.br.
Você também pode começar agora mesmo seu processo de desenvolvimento com o livro gratuito do Laboratório Interdisciplinar de Empreendedorismo e Inovação da PUCRS, Sou Uma Idea Empreender. Para se manter atualizado sobre iniciativas empreendedoras, acompanhe o Facebook do Idear.
Leia também: 5 dicas: como construir networking durante a graduação
Uma proposta cada vez mais presente nas universidades, pensando na preparação para o mercado de trabalho, é o incentivo a pensar e criar soluções para problemas do cotidiano. Em parceria com as empresas ThoughtWorks e Hardfun, localizadas no Tecnopuc, a disciplina Projeto Desafios do Laboratório Interdisciplinar de Empreendedorismo e Inovação da PUCRS (Idear) desafiou os/as alunos a criar novas abordagens a partir de suas capacidades técnicas.
Respectivamente, com as provocações sobre “Como reduzir a desigualdade e promover a inclusão e a diversidade na área de TI?” (ThoughtWorks) e “Como provocar transformações efetivas na educação por meio da mobilização digital?” (Hardfun), os/as estudantes foram inspirados a colocar as ideias em práticas ao longo do semestre.
Para que novas soluções sejam criadas, os/as alunos são estimulados a pensar em possibilidades, construindo novas perspectivas de maneira colaborativa. Com o acompanhamento das empresas, contando com a curadoria e direcionamento metodológico proposto pelo Idear, são trabalhadas ferramentas como canvas, mapa de empatia, pitches e design thinking.
Para Valentina Silva Alvorcem Pinto, aluna da Escola de Direito da PUCRS, participar da disciplina foi uma vivência diferente. “Me mostrou como é importante planejar e pensar em todas as características do produto para o seu sucesso”. A solução proposta pelo grupo de Valentina, denominada TechAluno, busca utilizar conceitos de jogos para criar uma plataforma de ensino formal, respondendo ao desafio proposto pela Hardfun. Também participaram do projeto os colegas Carlos Roth, do curso de Serviço Social; Eduardo Soares, do Design; William Mocellin Candaten; da Educação Física; Lorenzo Antinolfi e Kevin Kopper, da Administração.
Felipe Zanini, aluno do curso de Escrita Criativa da Escola de Humanidades, propôs uma plataforma de apoio às escolas públicas com a ideia de fomentar parcerias entre o setor público e o setor privado, o Nó direito. “A instituição precisa se cadastrar, explicar a sua necessidade, e depois disso o parceiro escolhe como ajudar. Podem ser doados bens materiais ou a prestação de serviços”, pontua Felipe. Para ele, o ponto alto da disciplina foi a capacidade de gerar aspectos práticos. “Não é só montar o projeto, tem que passar por diferentes etapas para criar algo que seja realmente viável”, destaca.
Em relação ao desafio de diversidade proposto pela ThoughWorks, o aluno Ramiro Araujo Gonçalves de Lima, do curso de Engenharia de Software da Escola Politécnica, desenvolveu o conceito de ferramenta que conecta a educação com a diversidade. “A Redi tem o objetivo de ser uma plataforma que oferece cursos e serve como uma rede onde as minorias se sintam incluídas e possam trocar informações, conhecimento”, destaca Ramiro. Para Francine Ferreira, representante da ThoughWorks na disciplina, a solução em rede tem potencial. “Acredito que todas as empresas tenham o desafio da diversidade, mas precisamos unir esforços a fim de transformar socialmente o ecossistema e a área como um todo”, comenta.
Outra solução proposta busca promover a educação e a inclusão de mulheres no mercado de Tecnologia da Informação. Segundo a pesquisa realizada por Bruna de Abreu Soares, aluna do curso de Psicologia da Escola de Ciências da Saúde e da Vida da PUCRS, é muito comum que as mulheres se sintam intimidadas em ambientes educacionais: “Elas não são incentivadas a estudar ciências exatas de maneira geral. Fizemos pesquisas, entrevistas e existe uma evasão muito grande. Normalmente são 30 ou 40 homens na sala e às vezes só uma mulher, isso não é um ambiente favorável”, destaca.
Além da Bruna, o grupo também foi composto por Júlio Gabriel Moreira Roch, do curso de Engenharia Civil; e Marco Aurélio Schröder Pfeifer, do curso de Engenharia de Computação, ambos da Escola Politécnica.
Francine avalia que o cenário tende a ficar ainda mais complexo depois da pandemia. “Essa nova estruturação da educação demanda uma série de recursos online e estamos em um País onde 25% da população não tem acesso a internet”, enfatiza.
A ministrante Katine Basso Fasolo, professora da Escola de Negócios, comenta que a disciplina “foi uma experiência de aprendizado, divertida e super enriquecedora para todos os envolvidos. A participação das empresas motivou os alunos e isso fez toda a diferença no resultado”.
Ao final do semestre os alunos receberam sugestões e encaminhamentos com participação do Track Startup, com o objetivo de incentivar que os projetos saiam do papel. Para o próximo semestre, as matrículas estão previstas entre os dias 27 e 30 de julho e, em caso de dúvidas, você encontra mais sobre a disciplina aqui.
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Participação da professora Gabriela Kurtz, da Escola de Comunicação, Artes e Design / Famecos e da líder de Impacto do Tecnopuc, Ana Lúcia Maciel, na disciplina de Integração Mecânica – Experimental da Escola Politécnica / Foto: Reprodução
Muito se fala de empreendedorismo na graduação, criam-se disciplinas, eventos, programas e atendimentos aos alunos. E se tudo isso estivesse conectado em uma trajetória empreendedora? Essa é a proposta do Track Startup PUCRS, que, por meio de iniciativas integradas e organizadas sistematicamente possibilita uma visão mais ampla de tudo o que acontece na Universidade, para que se possa compreender a necessidade de cada projeto. Entre as iniciativas do Track estão as participações do Laboratório Interdisciplinar de Empreendedorismo e Inovação da PUCRS (Idear), e do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc), em apresentações finais de projetos nas disciplinas que foram mapeadas em função da capacidade de gerar novos negócios. Ao longo do semestre, mais de 20 integrantes do Tecnopuc e do Idear participaram de aulas da Universidade. Além disso, foram 18 turmas de 13 disciplinas atendidas, abrangendo cerca de 400 alunos.
Para o professor da Escola de Negócios e representante do IDEAR no projeto Track Startups, Vicente Henrique Zanella, foi muito importante a participação em conjunto com o Tecnopuc nas disciplinas que fazem parte do Track. “Principalmente pelo fato de que são disciplinas com um potencial muito alto para gerar novos negócios e com diferentes níveis de maturidade, então a participação não é apenas ouvir o que foi apresentado e avaliar a apresentação. O objetivo é ouvir esses empreendedores e encaminhar cada projeto para as iniciativas correspondentes ao nível de maturidade sejam do IDEAR ou do Tecnopuc”, comenta.
O objetivo dessa rede é estruturar o apoio ao aluno, seja através de metodologias e assessorias fornecidas pelo IDEAR, ou através dos programas de desenvolvimento de negócios oferecidos pelo Tecnopuc. Flavia Fiorin, executiva do Parque e coordenadora da Rede Inovapucrs, destaca que a presença do Tecnopuc e do Idear nas apresentações finais de trabalhos das disciplinas das Escolas são essenciais para aproximar os alunos dos ambientes de desenvolvimento do empreendedor. “No contexto do Track Startup PUCRS, o propósito é estarmos cada vez mais próximos, mostrando as possibilidades do ecossistema do Idear e do Parque para os estudantes e conectando todos os agentes envolvidos no processo”, salienta.
Para Bruna Lima Zomer, aluna do curso de Psicologia da Escola de Ciências da Saúde e da Vida, a disciplina de Laboratório – Empreendedorismo e Inovação, vinculada a Escola de Negócios, foi um grande aprendizado. “Foi muito bom ter pessoas com experiência de mercado contribuindo para o meu projeto, antes a entrega do meu produto não estava tão clara. Depois que a Flávia Fiorin, do Tecnopuc, apontou o potencial do meu produto, acabei mudando algumas coisas. Assim como a Katine Basso Fasolo, do IDEAR, que seguiu falando comigo através das Assessorias”.
O projeto desenvolvido para a disciplina consistia em utilizar conceitos de games para traçar o perfil profissional e assim auxiliar empresas na contratação de candidatos. Trata-se de um jogo que pode ser disponibilizado para a área de Recursos Humanos das empresas, com a finalidade de avaliar a sintonia entre organização e candidato. Sobre a disciplina, Bruna ainda comenta que o resultado superou a expectativa. “Não esperava sair com um produto tão bem acabado. Tenho tudo o que é necessário para colocar em prática um MVP (Mínimo Produto Viável). Ainda existem ajustes para serem feitos, mas são relativamente pequenos”, destaca. Atualmente, a equipe também é composta por um diretor de arte e um programador.
O professor da Escola Politécnica da PUCRS e Analista de Inovação do Tecnopuc Startups, Rafael Chanin, conta que a experiência de participar do Track conecta os estudantes ao caminho empreendedor. “Um dos primeiros contatos que o aluno tem com o empreendedorismo é a sala de aula. Estar ali conectado a eles e ver os projetos sendo desenvolvidos é muito bacana e essa interação que conseguimos montar, essa tríplice – Escola, Idear e Tecnopuc, consegue deixar mais claro e fácil pro estudante o caminho que ele pode percorrer em busca do sonho empreendedor”.
É uma iniciativa que promove uma transformação educacional e empreendedora a partir do relacionamento entre professores e alunos das Escolas, IDEAR e Tecnopuc. O objetivo é integrar ao currículo dos cursos uma experiência empreendedora que impacte em captação, retenção e desenvolvimento de talentos e apoie a geração de startups. A conexão mapeia e identifica o empreendedorismo na Universidade, tornando o ecossistema de inovação uma ação integrada e consistente que atua em disciplinas, eventos, programas e atendimentos. Saiba mais no site do Track Startup.
O Pacto Alegre uniu iniciativas de apoio aos negócios locais e criou o Supera: uma plataforma online com serviços gratuitos de apoio aos micro e pequenos empreendedores durante a pandemia do coronavírus para a retomada econômica de Porto Alegre. O portal pode ser acessado neste link. Entre os serviços estão cursos e oficinas, mentorias em gestão, plataforma para divulgação dos empreendedores, conteúdos como podcasts e programas online, e rede de assessoria empresarial. As soluções estão categorizadas em quatro grupos de ação: quero fazer negócios; quero me atualizar; quero ajuda; ferramentas para o empreendedor.
De acordo com o coordenador do Pacto Alegre, Luiz Carlos Pinto, a plataforma une as capacidades de várias entidades, mostrando mais uma vez como o Pacto Alegre atua conectando e facilitando a vida das pessoas para o melhor uso das poderosas forças que existem no ecossistema da capital. “O objetivo é fazer com que o esforço conjunto seja mais poderoso, reunindo o que as Universidades e entidades estão fazendo com a preocupação comum de apoiar e qualificar os negócios. Não só fazer com que sobrevivam a crise, mas que se qualifiquem e possam ser ainda melhores no pós pandemia. É um portal para que os empresários conheçam as possibilidades e tenham acesso a apoios e soluções ofertadas pelos vários setores do nosso ecossistema”, sintetizou.
O projeto é o resultado da integração dos esforços de Universidades, entidades e especialistas do setor para atender os micro e pequeno empreendedores. A realização é do Pacto Alegre, da Prefeitura de Porto Alegre, do Open Innovation Lab, STARTAIDEIA, Pocket, StartSe e Exohub Lia. O apoio é da UFRGS, PUCRS, Unisinos, Sindilojas Porto Alegre, SEBRAE, Sistema Fecomércio RS/ Sesc / Senac, IXL CENTER, Poa na Rua e do Grupo RBS.
O lançamento aconteceu nesta quinta-feira, dia 2 de julho, no canal do YouTube da Prefeitura de Porto Alegre. Segundo a professora da PUCRS, Frederike Mette, coordenadora do SOS PME na PUCRS, o Supera foi importante desde o primeiro dia porque aproximou ainda mais a Universidade do programa. “O engajamento está bem legal por parte dos empreendedores do Parque, professores e alunos da Escola de Negócios da PUCRS. Num curto prazo já queremos envolver outras escolas da Universidade. Acredito muito que a palavra do momento é esperança. Temos que ter esperança e nos preparar para o que está por vir. Tentar ver o que pode vir de bom para a mudança humana e social. Além disso, trazemos algumas ferramentas que o próprio Parque já tem e conteúdos da Escola. O Supera vem no momento certo para unir as ações e os agentes”, ressaltou.
O Pacto Alegre é uma proposta de movimento de articulação e eficiência na realização de projetos transformadores e com amplo impacto para a cidade. O objetivo é criar condições para que a cidade se transforme em um polo de inovação, atração de investimentos e empreendedorismo. O convênio prevê o compartilhamento de recursos e parcerias com o poder público e a iniciativa privada. A ideia é unir forças da cidade, de todos os segmentos, em prol de uma agenda comum.
Nesta quinta-feira, dia 25 de junho, o diretor do Tecnopuc, Rafael Prikladnicki, recebeu Flávio Pripas, investidor da Redpoint eventures. O papo aconteceu no Tecnopuc Talks, uma série de lives do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS para discutir temas como inovação, empreendedorismo, economia, sustentabilidade, diversidade, entre outros. Assista a conversa completa pode ser conferida neste link no Facebook..
Nomeado como uma das Pessoas Mais Criativas nos Negócios 2012 pela FastCompany, Flávio iniciou a live com um conselho: “Não fica parado na crise, você não sabe a oportunidade que pode se abrir a partir dela”.
Pripas, que projetou e liderou o CUBO – uma iniciativa transformadora para promover o empreendedorismo no Brasil, deixou claro que a única coisa que se pode fazer nesse momento, é ficar em movimento. “Nós temos a obrigação de ficar sempre em movimento para agarrar as oportunidades”.
O investidor também lançou e vendeu duas empresas e teve uma vasta experiência no ambiente corporativo como Chefe de TI do JPMorgan no Brasil, Chefe de desenvolvimento do Credit-Suisse Hedging-Griffo e Chefe de TI do JPMC Vastera Latin America. Sobre o pensamento do empreendedor, foi firme: “A maior besteira é não compartilhar a ideia pois acha que alguém vai roubar. Quanto mais você compartilha ideias, melhores elas ficam. Só que ideia não vale nada. Só começa a valer algo quando você realiza. Então vai lá e faz. Quanto mais gente estiver fazendo coisas, mais conseguiremos ir pra frente”.
Quer tirar uma ideia do papel, mas ainda não sabe por onde começar? Agora você pode contar com a nova Assessoria Idear. O objetivo do projeto é orientar e fornecer ferramentas a empreendedores e empreendedoras, de acordo com o estágio em que se encontram com seus projetos. Seja na busca por um propósito, na ideação, na construção ou na validação da sua ideia, a equipe do Laboratório Interdisciplinar de Empreendedorismo e Inovação da PUCRS (Idear) irá ajudar no seu desenvolvimento. O projeto é gratuito para todos/as participantes.
É muito simples. O primeiro passo é preencher esse formulário, que leva menos de um minuto. Em seguida, você receberá acesso a um questionário para explicar melhor onde você se encontra na sua jornada empreendedora, para que a equipe do Idear possa entender a maneira mais adequada de personalizar a o seu assessoramento.
O programa é exclusivo para estudantes e alumni PUCRS e pessoas da comunidade em geral que participaram de atividades do Idear. Caso você não se encaixe nesse perfil, acompanhe a página do Idear no Facebook para ficar por dentro das próximas oficinas e eventos.
Cada encontro, virtual ou presencial, tem a duração média de 40 minutos e está sujeito à disponibilidade de horários da equipe. O número de reuniões será avaliado conforme a necessidade de cada projeto, indivíduo ou grupo.
O Idear faz parte de um complexo ecossistema de empreendedorismo e inovação da PUCRS. Os temas são trabalhados de forma multidisciplinar na Universidade, desde as disciplinas dos cursos, que têm currículos voltados para a área, até em atividades e projetos.
Através de atividades, eventos, oficinas e maratonas, fomenta e sensibiliza alunos/as, professores e a comunidade para se aventurar na área do empreendedorismo. Acredita no empreendedorismo e na atitude empreendedora como fatores de transformação social.
O Idear surge da perspectiva de que é preciso fazer a conexão do ensino do empreendedorismo de forma interdisciplinar e, ao mesmo tempo, propiciar o diálogo com novas metodologias de sala de aula.
Com mais de 100 espectadoras de vários lugares do mundo, a 1ª Maratona Online de Empreendedorismo Feminino 4.0 promovida pela Escola de Negócios da PUCRS e o Centro Brasil de Baden-Württemberg, na Alemanha, estreou no dia 1º de junho. Com encontros sempre às 12h (horário de Brasília e 17h horário de Berlim), no Instagram @escoladenegociospucrs, as conversas acontecem até o dia 13 de junho e todas as lives ficarão disponíveis no perfil.
A conversa-piloto entre a professora Letícia Hoppe e as empreendedoras Kaka Cerutti e Verônica Sales inaugurou a série de lives com o tema negócios e os desafios enfrentados (e superados) neste momento de pandemia mundial.
Segundo a professora Ionara Rech, coordenadora do curso de Administração da PUCRS e uma das organizadoras do livro Empreendedorismo Feminino: protagonistas em ação, compartilhar experiências e vivências é uma forma de fazer com que as mulheres saibam que não estão sozinhas e compartilhem os desafios e soluções encontradas. “Estamos vencendo algumas batalhas e fazendo a mudança para as próximas gerações. Precisamos compartilhar as nossas histórias. Se eu pudesse dar um conselho para nós, mulheres, seria: que a gente cuide mais de si e estabeleça um olhar com mais confiança naquilo que podemos realizar”, ressalta.
Desde 2016 a Escola de Negócios promove ações voltadas ao Empreendedorismo Feminino com objetivo de proporcionar conexões entre empreendedoras e a apresentação de técnicas e soluções para seus negócios. O incentivo ao tema visa que cada vez mais mulheres se tornem protagonistas e ocupem cargos de liderança no mundo dos negócios, nas mais diversas áreas. Até o momento, mais de 3 mil empreendedoras já foram beneficiadas com as atividades.
A professora Ionara frisa que uma das principais dificuldades das mulheres é a falta de confiança nas suas próprias capacidades, mas que estão evoluindo e mudando o cenário de maneira gradual em diversos âmbitos. “Parte desde a forma como educamos as meninas: para que tipo de atividade elas são preparadas nas famílias e até mesmo nas escolas? É a partir daqui que são construídas as perspectivas, para que, quando elas cheguem a vida adulta, sintam-se fortalecidas e capazes de competir de igual para igual em qualquer área”, argumenta.
1 de junho
Empreendedoras: Kaká Cerutti e Verônica Sales
Mediadora: Professora Dra. Letícia Hoppe
2 de junho
Empreendedoras: Jaqueline Selva e Cíntia Lucarelli
Mediadora: Daniele Mazutti
3 de junho
Empreendedoras: Tatiane Silva e Hannah Kathren
Mediadora: Karen Romero
4 de junho
Empreendedoras: Lessandra Dralf e Lu Sellman
Mediadora: Carolina Barbosa
5 de junho
Empreendedoras: Ana Manssour e Aline Schumache
Mediadora: Professora Ionara Rech
6 de junho
Empreendedoras: Marta Duenas e Cláudia Merz
Mediadora: Professora Letícia Hoppe
7 de junho
Empreendedoras: Lú Brito e Francine Krüger
Mediadora: Professora Kellen Fraga
8 de junho
Empreendedoras: Giovana e Lúcia de Jesus
Mediadora: Professora Ionara Rech
9 de junho
Empreendedoras: Elaine Deboni e Tatiane Bungardt
Mediadora: Professora Letícia Hoppe
10 de junho
Empreendedoras: Márcia Brites e Vera Lúcia
Mediadora: Professora Naira Libermann
11 de junho
Empreendedoras: Cláudia Moreira e Adriana Escotero Felipe
Mediadora: Professora Loraine Muller
12 de junho
Empreendedoras: Michele Pereira e Bianca
Mediadora: Monica Carvalho
13 de junho
Empreendedoras: Mileine Vargas e Rosani Hart
Mediadora: Professora Letícia Hoppe
A professora da Escola de Ciências da Saúde e da Vida Betina Blochtein e o professor da Escola de Negócios Vicente Zanella serão orientadores de dois projetos contemplados no Programa Doutor Empreendedor, uma parceria entre a Fapergs, Sebrae/RS e o CNPq. Ao todo foram 20 projetos escolhidos, baseados em ideias inovadoras, empreendimentos potencialmente sustentáveis e que podem levar conhecimento e tecnologias para o mercado, gerados nas universidades e centros de pesquisa.
Betina apoiará o intitulado Multiplicação e sustentabilidade de abelhas em centros urbanos por processo inovador em sistemas reprodutivos, coordenado por Charles Fernando dos Santos, bolsista de pós-doutorado na PUCRS. Os dois são sócios na startup Mais Abelhas, localizada no Parque Científico e Tecnológico (Tecnopuc) Viamão. “Nós desenvolvemos pesquisas com abelhas rainhas e temos trabalhado na multiplicação para produzi-las em larga escala. Esse projeto envolve a inseminação artificial de abelhas e a criação de abelhas rainhas em laboratórios”, conta.
Leia também: Pesquisadora da PUCRS promove a preservação dos agentes polinizadores
Zanella está envolvido no projeto Desenvolvimento de novas tecnologias e implementação de plano de negócios para o Aplicativo CardioBreath, criado por Claudia Fetter. O docente da Escola de Negócios atuará no desenvolvimento de um modelo de negócios que permita o aperfeiçoamento do aplicativo, com inserção de novas funcionalidades e o desenvolvimento de um plano de gestão do produto.
A oportunidade de orientar a empresa surgiu a partir de um contato da autora do projeto com a Agência de Projetos da PUCRS, em busca de um professor com conhecimento em desenvolvimento de produtos inovadores para auxílio nas etapas de transformação de seu negócio em um modelo a ser explorado. “O projeto está voltado a disponibilizar, de forma ampla, uma solução voltada à saúde e o bem-estar da população, através de programas personalizados, aulas coletivas, cursos e workshops acessíveis de forma fácil, prática e rápida na palma da mão via aplicativo de celular”, conta Zanella.
O programa é destinado a doutores empreendedores, proprietários ou sócios de Microempresa ou Empresa de Pequeno Porte (MPE) para a apresentação de propostas de inovação com a obtenção de apoio financeiro. Objetivo é fomentar projetos de pesquisa e desenvolvimento de produtos ou de processos inovadores, realizados por doutores apoiados por instituições científicas, tecnológicas e de inovação (ICT), públicas ou privadas, sem fins lucrativos, sediadas no Rio Grande do Sul.