O Editorial J, Laboratório de Jornalismo Convergente do curso de Jornalismo da Escola de Comunicação, Artes e Design da PUCRS – Famecos, agora faz parte do grupo de mais de 100 projetos que formam a Rede Nacional de Combate à Desinformação (RNCD). Lançada no final de 2020, a iniciativa reúne jornalistas, pesquisadores, agências, coletivos, movimentos sociais, revistas, instituições e participantes independentes que apoiam o combate à desinformação, especialmente durante a pandemia da Covid-19.
O propósito da organização é fomentar o trabalho coletivo para dar maior visibilidade a cada projeto e criar uma onda contra a disseminação de notícias e informações falsas. Assim, se propõe a promover uma comunicação mais ética e responsável, contribuindo para o letramento midiático. Um dos fatores que reforçam a importância da iniciativa é a grande disponibilidade de informações na internet, que leva pessoas a acreditarem e compartilharem informações falsas ou enganosas.
Segundo uma pesquisa divulgada no começo de 2020 pela empresa de cibersegurança Kaspersky, 62% da população brasileira não sabe reconhecer uma notícia falsa. O problema não é uma exclusividade do País, atingindo também 70% das pessoas na América Latina, de forma geral.
Ana Regina Rêgo, idealizadora do projeto, explica que um dos focos de atuação da RNCD se dá por meio da convergência de produções em diferentes áreas do conhecimento e estados brasileiros:
“Construir o diálogo entre essas áreas transforma a informação em conhecimento”.
O Editorial J atua abordando temas de diferentes áreas, como política, educação e cidadania. Por meio da JNews, uma newsletter enviada via WhatsApp com curadoria das principais notícias da semana veiculadas à vacinação, fornece dados atualizados sobre a imunização contra a Covid-19 (inscreva-se aqui). Outra iniciativa que retrata o cenário pandêmico é o Contato Direto, uma thread semanal que dá voz aos profissionais de saúde que atuam em diferentes frentes do combate ao coronavírus. Juntam-se a essas iniciativas opodcast Aspectos e Examina e o programa de entrevistas ao vivo Sem Estúdio.
Fábio Canatta, coordenador do projeto, destaca que a parceria pode ampliar o alcance do trabalho realizado por estudantes que atuam no J: “É um compromisso social deles com o público, combatendo à desinformação, que nos dias atuais, também é uma ameaça à saúde”.
No próximo mês a RNCD completa um ano de fundação. Em pouco tempo, tornou-se um projeto nacional com foco amplo e já tem parceria com mais de 82 universidades públicas. “Isso significa que a Rede valoriza as produções fora do eixo Rio – São Paulo e que já forneciam grandes contribuições para a sociedade, mas que a gente não conhecia. Essa visibilidade é importante tanto para o ambiente universitário como para a sociedade que tem em nós um ponto de apoio”, completa Ana Regina.
Uma vez associados à RNCD, os veículos passam a contribuir com o movimento de clareza na distribuição de informação. A partir deste mês, o Editorial J carrega a marca da rede e é um dos 119 projetos a integrar a organização. Também são adotantes da organização: o Jornal da Universidade e Observatório da Comunicação Pública (UFRGS), Agência da Hora (UFSM) e Projeto #VazaCorona (Unisinos). Iniciativas que estejam alinhadas com a proposta de combate à desinformação no Brasil podem participar do coletivo.
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Durante a pandemia provocada pela Covid-19, diversas atividades presenciais tiveram de ser interrompidas. O distanciamento social exigiu a adaptação em muitas áreas, entre elas o jornalismo. Diante desse novo contexto, o Editorial J, o Laboratório de Jornalismo Convergente do Curso de Jornalismo da Escola de Comunicação Artes e Design – Famecos da PUCRS, adaptou suas produções para o modelo online.
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A experiência do J com o ensino e a prática do jornalismo em vídeo será apresentada durante a mesa Produção e circulação de vídeos: estratégias de ensino do telejornalismo na pandemia no IV Fórum de Rádios e TVs Universitárias. O evento integra a programação do 43° Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação e acontece na próxima segunda-feira, 7 de dezembro.
Produzido por estudantes de Jornalismo da Famecos integrantes do Editorial J, o programa de entrevistas Sem Estúdio estreou no dia 15 de abril. No formato de um bloco único, o programa é transmitido pelo Facebook semanalmente e está em sua segunda temporada. Cada programa alcança, em média, duas mil e quinhentas pessoas. Além disso, o volume de usuários que de alguma forma interagem com o programa (taxa de engajamento) chega a 13%, o dobro da média mundial.
Entre os entrevistados já estiveram os jornalistas Miriam Leitão (O Globo), Pedro Dória (O Globo, O Estado de S. Paulo e CBN), Marcelo Cosme (GloboNews), José Roberto Toledo (Revista Piauí), Cecília Olliveira (The Intercept Brasil), Isabel Vicent (New York Post), Marcelo Canellas (Rede Globo) e Núria Saldanha (CNN Brasil).
Além de jornalistas, também foram entrevistadas personalidades de diversas áreas, que debateram importantes temas. Recentemente estiveram no Sem Estúdio a diretora executiva da Anistia Internacional no Brasil, Jurema Werneck; a diretora do Médicos Sem Fronteiras Brasil, Ana de Lemos; o ex-diretor do Inpe, Ricardo Galvão; e Ailton Krenak, liderança do movimento indígena brasileiro.
O programa ainda promoveu a integração entre estudantes de Jornalismo da PUCRS e de outras universidades. Participaram como convidados alunos e alunas da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro – Paraná), Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
O Editorial J iniciou suas atividades em agosto de 2011, portanto, há nove anos. É importante lembrar que o J é herdeiro de uma longa tradição. O curso de Jornalismo da PUCRS foi o primeiro do sul do país e o terceiro a ser implantado em todo o Brasil.
A partir da convergência, o laboratório propôs uma nova organização para a redação, com cinco núcleos de produção: áudio, vídeo, fotografia, texto e digital. O Editorial J recebe estudantes matriculados na disciplina de estágio curricular, bolsistas de iniciação científica e abriu espaço para voluntários, interessados em praticar jornalismo em todas as suas possibilidades de linguagens e plataformas.
Em nove anos de atividade, o Editorial J já conquistou 27 prêmios de jornalismo entre regionais e nacionais. Destaque para o Prêmio Ari de Jornalismo, Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo e o Prêmio José Lutzenberg de Jornalismo Ambiental, todos conquistados mais de uma vez. Isso faz que os alunos e alunas enxerguem o Editorial J como um espaço de prática, aprendizado e, inclusive, construção de portfólio.
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No próximo domingo, dia 15 de novembro, estudantes Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos da PUCRS realizarão a cobertura jornalística das eleições municipais. Desde 2012 o Editorial J, Laboratório de Jornalismo Convergente do curso de Jornalismo, realiza a cobertura com serviços, entrevistas e informações sobre a apuração dos votos. Neste ano, em razão da pandemia da Covid-19, o formato foi adaptado.
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“Entre as funções do jornalismo estão o compromisso com a democracia, com os direitos humanos e com a construção da cidadania. A inserção de estudantes nessa experiência de cobertura eleitoral também possui um caráter pedagógico e estimula a reflexão sobre a importância envolvimento nesse processo democrático”, destaca o professor Fábio Canatta, coordenador do Editorial J.
A cobertura promovida pelo J ocorrerá de forma colaborativa pelas redes sociais e pode ser acompanhada pelo Facebook, Instagram, Twitter e pela #votoJ. Quem desejar contribuir com a cobertura também pode utilizar hashtag para compartilhar registros e informações.
Alunos e alunas farão a apuração das informações respeitando as medidas de distanciamento social. Além do acompanhamento dos votos em Porto Alegre, a cobertura também contará com notícias sobre as eleições em diversas cidades do Estado, com a participação dos alumni PUCRS que já passaram pelo Editorial J.
Uma edição especial do programa de entrevistas Sem Estúdio acontecerá ao vivo no fim da tarde do domingo, pelo Facebook.
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Laboratório de jornalismo da Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos, que trabalha na produção de conteúdo multimídia envolvendo docentes e alunos/as. O ritmo de produção é diário e, em parte, repete a rotina de uma redação jornalística profissional, em seus processos, prazos e hierarquias. Ao mesmo tempo, promovendo a experiência de novos fluxos e modelos de trabalho em um âmbito de redação jornalística convergente.
Oferece aos estudantes a experiência de produção jornalística priorizando o conteúdo e propondo a permanente reflexão sobre os processos produtivos do jornalismo. Simultaneamente, permite que experimentem, a partir de uma discussão permanente, o cenário da comunicação em rede e da convergência entre as mídias.
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O Laboratório Convergente do Curso de Jornalismo da Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos, completou nove anos no mês de agosto. Desde o início do projeto, mais de 350 alunos passaram pela experiência de viver na prática os conhecimentos proporcionados em sala de aula. Os integrantes do Editorial J já conquistaram 27 prêmios de jornalismo regionais e nacionais e une estagiários e voluntários de diferentes semestres para produzirem conteúdos em diversas linguagens e plataformas.
Para marcar a data e relembrar os melhores momentos, a equipe do Laboratório propôs a ex-alunos que tiveram a oportunidade de participar do J durante a graduação que complementassem a frase ‘Minha melhor memória do J é‘ e publicassem. O ato gerou uma série de lembranças repostadas pelas redes do Laboratório.
“Toda essa estrutura e experiência que o Editorial J oferece faz com que o curso de Jornalismo da Famecos tenha uma visibilidade diferente em relação aos demais do Estado” comenta o professor Fábio Canatta, coordenador do Laboratório.
O ritmo de produção é diário e, em parte, repete a rotina de uma redação jornalística profissional, com seus processos, prazos e hierarquias. Ao mesmo tempo, promove a experiência de novos fluxos e processos de trabalho numa redação jornalística convergente. Com o isolamento social, a redação do Editorial J ficou vazia, porém os estudantes continuaram o trabalho de suas casas. Todas as sextas-feiras uma equipe encaminha a newsletter JNews via WhatsApp, um serviço de curadoria que leva somente informações relacionadas à pandemia do novo coronavírus com notícias veiculadas pela imprensa local, nacional e internacional.
Ainda durante a pandemia a equipe de professores do Laboratório também resolveu seguir com o modelo audiovisual. Com a criação do programa Sem Estúdio, realizado no formato de entrevista coletiva, todas à=as terças-feiras, com a presença de jornalistas na posição de entrevistados, é transmitido online pela página do Editorial J no Facebook. Além disso, estão ativas as produções do podcast Famecos Cast e as campanhas de fotos realizadas no Instagram: @editorialj.
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Visando a produção de conteúdo de valor e a experiência proporcionada aos estudantes, a equipe de professores que coordena o Editorial J, Laboratório Convergente do Curso de Jornalismo da Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos criou o Sem Estúdio. O quadro semanal de entrevista coletiva, conduzido por alunos do curso, exibiu dezesseis episódios transmitidos todas as sextas-feiras na página oficial do Editorial J no Facebook.
Para o mundo virtual, não há distâncias
O primeiro episódio foi ao ar em 28 de abril, ainda no início do período de isolamento social. Desde lá, contou com participações de jornalistas de veículos como New York Post, Vatican News, Headline News, CNN Brasil e Rede Globo. “Isso mostra um pouco como é possível chegar nas pessoas, convidar e fazer um produto de qualidade. É uma prova clara, para eles mesmos, que tendo um propósito, trabalhando sério e mantendo uma estratégia, dá para fazer sim” comenta o professor Fabio Canatta, coordenador do Laboratório. Ele afirma que a atividade é encarada de maneira séria pelos professores e alunos que passaram por uma experiência única e, para muitos, a primeira do mercado. “O Sem Estúdio mostrou, de forma prática, que sempre existe um jeito de fazer. E se tornou um dos produtos de maior sucesso que o Editorial J já produziu”, completa.
“Um laboratório fundamental para exercitar a arte da entrevista” – Mônica Teixeira, repórter da Rede Globo.
Mônica participou do décimo sexto episódio do programa e ressalta que o uso da plataforma digital para aproximação do público, alunos e jornalistas nesse período de isolamento, foi uma excelente ideia. “Uma troca saudável para ambos os lados. De um lado, os alunos compreendem melhor a nossa rotina e os dilemas da profissão e do outro, nós paramos pra refletir sobre ela a partir das perguntas e provocações dos estudantes. Um laboratório fundamental para exercitar a arte da entrevista” acrescenta.
Vivência partilhada
Com o objetivo de integração com outros centros de ensino, o programa recebeu estudantes da Universidade Federal do Cariri (UFCA – Ceará), Universidade de Brasília (UnB), Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro – Paraná), Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF – Minas Gerais) e Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Todos que, de forma integrada com os alunos da Famecos , tiveram a oportunidade de passar pela experiência.
Nesta terça-feira, o quadro semanal de entrevista coletiva, realizado por alunos de jornalismo com profissionais da área, recebe, às 21h, Isabel Vincent, repórter investigativa do portal de notícias New York Post. A transmissão acontece na página do Facebook do Editorial J e os espectadores podem enviar suas perguntas por meio dos comentários que serão lidos ao vivo.
Produzido pelo Editorial J, Laboratório Convergente do Curso de Jornalismo da Escola de Comunicação, Artes e Design (Famecos), o programa Sem Estúdio exibe seu nono episódio ao vivo. Com a participação de alunos da PUCRS e de outras universidades, as edições anteriores podem ser assistidas a qualquer momento pela página do Facebook.
Além de Isabel Vicent, entre os convidados dos episódios anteriores estavam Cecília Olliveira (The Intercept Brasil), Andrei Netto (Headline News Brasil), Núria Saldanha (CNN Brasil), Luiza Bodenmuller (Aos Fatos), Andressa Collet (Vatican News), Marcelo Canellas (Rede Globo), Cristine Gallisa (RBS TV) e Cristiano Dalcin (Record TV).
Autora do livro Uma Questão de Justiça escrito enquanto trabalhava no Brasil como correspondente do jornal canadense The Globe and Mail. Ela escreveu ainda outros quatro livros, recebendo prêmios por Hitler’s Silent Partners (1997) e Bodies and Souls (2005). Isabel é especialista em corrupção política e responsável por reportagens que levaram a investigações estaduais e federais, envolvendo, por exemplo, a censura de um congressista norte-americano e a prisão de dois senadores do estado de Nova York.
Há oito anos, o Laboratório Convergente do Curso de Jornalismo recebe estagiários e alunos voluntários dos mais variados semestres, para que produzam, diariamente, conteúdos em diversas linguagens e plataformas. Neste período, o grupo já conquistou 27 prêmios regionais e nacionais. O trabalho realizado por eles, pode ser encontrado no site e nas redes sociais do @editorialj.
A jornalista Nuria Saldanha, correspondente da CNN Brasil em Washington, nos Estados Unidos, é a entrevistada do programa Sem Estúdio nesta terça-feira, dia 2 de junho, às 21h. Em uma produção do Editorial J, Laboratório Convergente do Curso de Jornalismo da Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos da PUCRS, o programa semanal de entrevista coletiva é realizado por alunos de jornalismo com profissionais da área.
Nessa edição, os estudantes da Famecos contam com a participação de alunos de jornalismo da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). A transmissão acontece na página do Facebook do Editorial J (@editorialj) e o público pode mandar suas perguntas nos comentários para serem lidos no ar.
A jornalista Nuria Saldanha atua como correspondente da CNN Brasil em Washington. Formada em jornalismo pela Famecos, na PUCRS, Nuria atuou em diferentes veículos de comunicação e empresas, como: Canal Rural, Touareg Conteúdo, produzindo informação para a BM&F Bovespa, Bandnews TV e ainda como freelancer para diferentes publicações. Nos Estados Unidos, fez coberturas para Globo Internacional e Grupo Bandeirantes, entre outros veículos de comunicação. A repórter da CNN Brasil tem mestrado em Jornalismo Social pela City University of New York (Cuny) e MBA pela Fundação Instituto de Administração (FIA).
O Sem Estúdio chega ao seu sexto episódio. Os convidados das edições anteriores foram Luiza Bodenmuller (Aos Fatos) Andressa Collet (Vatican News), Marcelo Canellas (Rede Globo), Cristine Gallisa (RBS TV) e Cristiano Dalcin (Record TV). O programa já recebeu estudantes da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Todas as entrevistas estão disponíveis para serem assistidas a qualquer momento.
Há oito anos, o Editorial J recebe estagiários e alunos voluntários dos mais variados semestres que produzem diariamente conteúdos nas mais diferentes linguagens e plataformas. Neste período, o grupo já conquistou 27 prêmios de jornalismo regionais e nacionais.
Durante a pandemia provocada pelo novo coronavírus (Covid-19) a necessidade de informações claras e verdadeiras tem sido cada vez maior. Porém, com as medidas de distanciamento social, manter a produção e a divulgação de notícias se tornou um desafio para os profissionais do jornalismo. Para debater sobre isso, os alunos que integram o Editorial J, Laboratório de Jornalismo Convergente da Famecos, estão realizando um programa de entrevistas com jornalistas de veículos da imprensa local e nacional. O programa, intitulado #SemEstúdio, ocorre todas as terças-feiras, com transmissão ao vivo pelo Facebook do Editorial J.
Toda a produção das reportagens e programas do Editorial J está sendo realizada de forma remota pelos estudantes, com supervisão de professores do curso de Jornalismo de Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos.
Na edição desta terça, 12 de maio, o #SemEstúdio entrevistará o repórter do programa Fantástico (Rede Globo) Marcelo Canellas. Em sua trajetória, o jornalista conta com mais de 40 prêmios nacionais internacionais por suas matérias focadas em problemas sociais do país. Além do repórter, o programa terá a participação de três alunos do Laboratório de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A proposta é que, a cada semana, uma universidade diferente seja convidada a participar do #SemEstúdio.
Os espectadores também podem participar enviando perguntas que serão lidas ao vivo pelos alunos. Os principais momentos do programa serão narrados simultaneamente pelo Twitter no @EditorialJ.
Nas duas primeiras edições do #SemEstúdio, os estudantes de jornalismo da Famecos entrevistaram os repórteres Cristiano Dalcin, da Record TV, e Cristine Galiza, da RBSTV. Os programas atingiram mais de dois mil espectadores em cada edição. As entrevistas podem ser conferidas aqui.
Saiba mais: Famecos cria serviço de curadoria de conteúdos sobre a Covid-19
Estar bem informado tem se tornado cada vez mais fundamental, principalmente em razão da pandemia ocasionada pelo novo coronavírus (Covid-19). No entanto, com a multiplicação do volume de informações recebidas diariamente, nem sempre é possível filtrar o que são fatos e conteúdos confiáveis. Pensando nisso, o Editorial J, Laboratório de Jornalismo Convergente do curso de Jornalismo da Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos, está reunindo semanalmente uma série de notícias sobre a Covid-19. A curadoria é enviada todas as sextas-feiras, pelo WhatsApp, de forma gratuita para toda a comunidade. Para se inscrever basta acessar o link.
Todo o conteúdo está sendo produzindo remotamente pelos alunos voluntários do Editorial J, com a supervisão de uma equipe de professores. A newsletter conta com notícias da imprensa local, nacional e internacional, divididas nos destaques “Pelo Mundo”, “Pelo Brasil” e “Pelo Interior”. Além disso, o serviço reúne um tópico voltado a ciência (“Momento ciência”), uma reportagem mais longa (“Para ler com calma”), um vídeo (“Para assistir”) e um podcast (“Para ouvir”).
O trabalho é realizado por um grupo de alunos que consome, durante toda a semana, as reportagens de uma lista imensa de veículos de imprensa. Eles separam os materiais mais importantes e que não tiveram grande repercussão na imprensa local. Por último, selecionam as mais relevantes da semana e enviam para os assinantes toda sexta-feira. O trabalho é supervisionado por professores do curso de Jornalismo, que discutem as pautas e orientam as escolhas. Entre os materiais sugeridos, em alguns momentos, aparecem reportagens e conteúdos feitos pelos próprios alunos que, também, produzem vídeos, áudios e fotos à distância, como a grande imprensa nesse momento.
Para o professor Fabio Canatta, Coordenador Editorial do laboratório, reconhece que o serviço é de extrema importância neste tempo: “A imprensa é um serviço fundamental, uma aliada para a conscientização da população e para a implementação de políticas públicas que nos ajudam a vencer a pandemia. Assim, nossos alunos não poderiam ficar alheios a tudo isso, apenas acompanhando o trabalho dos veículos de imprensa. No Laboratório de Jornalismo eles também são protagonistas deste processo. E, como os jornalistas profissionais no mercado, estão trabalhando de casa, vivendo e ultrapassando as dificuldades que o momento nos coloca. Fazendo jornalismo de verdade” enfatiza.
Laboratório de jornalismo da Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos, que trabalha na produção de conteúdo multimídia envolvendo professores e alunos. O ritmo de produção é diário e, em parte, repete a rotina de uma redação jornalística profissional, em seus processos, prazos e hierarquias. Ao mesmo tempo, promovendo a experiência de novos fluxos e modelos de trabalho em um âmbito de redação jornalística convergente.
Oferece aos alunos a experiência de produção jornalística priorizando o conteúdo e propondo a permanente reflexão sobre os processos produtivos do jornalismo. Simultaneamente, permite que experimentem, a partir de uma discussão permanente, o cenário da comunicação em rede e da convergência entre as mídias.
O projeto Seja a Mudança, desenvolvido por estudantes de Jornalismo da Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos, foi o vencedor na categoria universitária do sexto Prêmio José Lutzenberger de Jornalismo Ambiental. O reconhecimento, promovido pela Associação Riograndense de Imprensa (ARI) e Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, seção Rio Grande do Sul (Abes), tem parceria com a empresa Braskem, que dá nome ao prêmio no segmento acadêmico. O evento aconteceu na terça-feira, 22 de outubro.
O trabalho foi construído pelos estudantes no Editorial J, Laboratório de Jornalismo Convergente do Curso de Jornalismo da Famecos. “O projeto surgiu da ideia de mostrarmos iniciativas que trabalham com o meio ambiente para mudar a vida das pessoas. Então, fizemos quatro reportagens e cada uma abordou uma iniciativa diferente. O maior aprendizado nessa construção foi a esperança de ver que há pessoas ensinando a preservação ambiental”, conta Luana Martins, 32 anos, estudante do 5º semestre de Jornalismo.
A estudante Camila Pires, 20 anos, graduanda do 6º semestre de Jornalismo, ressalta que o projeto Seja a Mudança possui um viés inovador ao pensar a produção das reportagens diretamente para o Instagram. “A plataforma é muito utilizada pelo público do Editorial J, mas o conteúdo jornalístico não é tão abrangente dentro dela. Utilizamos a linguagem da rede social a nosso favor para mostrar os projetos sociais, e isso foi um diferencial”.
Para o professor Fábio Canatta, coordenador do Editorial J, a conquista é um importante passo na trajetória dos estudantes, que constroem um portfólio de qualidade. O docente ainda destaca que as produções voltadas para o meio ambiente auxiliam na formação cidadã. “O Prêmio Lutzenberger tem uma importância ainda mais especial neste momento no qual a pauta ambiental é tão central no debate político. Envolver os alunos em reportagens voltadas para esse tema é uma questão também de cidadania”, afirma.
Com esse reconhecimento, o Editorial J soma 21 prêmios em 8 anos de história. Participaram, também, da iniciativa Seja a Mudança os alunos Hebert Kiniphoff Garcia, Lucas Picarelli Canever, Lourenço Moreira Marchezan, Maria Eduarda Nascimento da Rocha e Manuela Neves Ribeiro.