Série Ato Criativo recebe o ator Sérgio Mamberti e o escritor Dirceu Alves Jr

Sérgio Mamberti e Dirceu Alves Jr. / Foto: Divulgação

No dia 10 de junho, quinta-feira, às 21h, a PUCRS Cultura promove um bate-papo com o ator Sérgio Duarte Mamberti e o escritor Dirceu Alves Jr. A mediação será realizada pelo professor e diretor do Instituto de Cultura, Ricardo Barberena. A conversa é transmitida através do perfil PUCRS Cultura no Facebook e do Canal da PUCRS no YouTube – onde fica disponível para acesso posterior.   

A série Ato Criativo tem como objetivo aproximar o público de pessoas que criam em diversas áreas da cultura, proporcionando espaços de bate-papo com artistas. Nesse episódio, a conversa será sobre o livro autobiográfico Sérgio Mamberti: senhor do meu tempo escrito por Sérgio e Dirceu.  

Sobre o ator 

Sérgio Duarte Mamberti é ator, diretor, produtor, autor, artista plástico e político brasileiro. Formado pela Escola de Arte Dramática de São Paulo, é dramaturgo há mais de 50 anos. Estreou no teatro profissional com a peça Antígone América, escrita por Carlos Henrique de Escobar, produzida por Ruth Escobar e dirigida por Antônio Abujamra. Na década de 1970, trabalhou na dramaturgia brasileira junto com Beatriz Segall, Regina Duarte e Paulo José. Na peça Tartufo, de Molière, dividiu o palco com Paulo Autran sob a direção de José Possi Neto. Em 1988, viveu um de seus personagens mais marcantes, na novela Vale Tudo de Gilberto Braga. Além disso, atuou em filmes, séries, minisséries e outros especiais. Em sua carreira política, foi secretário de Música e Artes Cênicas, secretário da Identidade e da Diversidade Cultural, presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte) e secretário de Políticas Culturais. 

Sobre o escritor 

Dirceu Alves Jr, jornalista, crítico teatral e escritor, nasceu em Porto Alegre, em 1975, e vive em São Paulo desde 2002. Formado em Jornalismo pela PUCRS (1996), já trabalhou no jornal Zero Hora como pesquisador, repórter e editor-assistente do Segundo Caderno. Em São Paulo, Dirceu foi repórter e editor-assistente da revista IstoÉ Gente por cinco anos e repórter e crítico de teatro da revista Veja São Paulo por treze. Em 2004, publicou o livro Telenovelas, na coleção Para Saber Mais, da revista Superinteressante. Além disso, escreveu Elias Andreato, a máscara do improvável (2019), biografia do ator e diretor, lançada pela Editora Humana Letra.  Em 2021, o escritor lança em conjunto com Sérgio Mamberti a autobiografia do ator, Sérgio Mamberti: senhor do meu tempo 

Sobre o mediador 

Ricardo Barberena nasceu em Porto Alegre, em 1978. Possui graduação (2000), doutorado (2005) e pós-doutorado (2009) na área de Letras pela UFRGS. É Diretor do Instituto de Cultura da PUCRS, Coordenador Executivo do DELFOS/Espaço de Documentação e Memória Cultural e professor do Programa de Pós-Graduação em Letras da PUCRS. Coordena o Grupo de Pesquisa Limiares Comparatistas e Diásporas Disciplinares: Estudo de Paisagens Identitárias na Contemporaneidade e é membro do Grupo de Estudos em Literatura Brasileira Contemporânea (GELBC).   

Serviço 

Mobilidade Virtual: viva uma experiência internacional sem sair de casa

Estudantes participam da Mobilidade Virtual da PUCRS / Foto: Reprodução

Expandir os horizontes, aprender um novo idioma e viver novas experiências: tudo isso é possível em um intercâmbio acadêmico. O contexto de pandemia em que vivemos, no entanto, tem dificultado sonho de quem quer estudar fora. Mas a verdade é que já existem alternativas para tornar esse movimento mais próximo e acessível.  

Na Mobilidade Virtual os estudantes podem cursar disciplinas ou cursos online em instituições internacionais em paralelo com seus estudos na PUCRS, dispensando a necessidade de gastos com viagens e acomodações. Assim como no formato presencial, no programa de Mobilidade Acadêmica, o aluno deverá manter o vínculo com a PUCRS e ficará isento de taxas escolares na instituição de destino.  

Guilherme Schoeninger Vieira, estudante da Escola de Direito, iniciou sua experiência no segundo semestre de 2020, cursando as disciplinas de Ética e de Filosofia Política na Universidad Santo Tomás, da Colômbia. Para ele, vivenciar essa modalidade de ensino foi uma possibilidade de internacionalização de conhecimentos e de contato com novas culturas durante o período de isolamento social. A Mobilidade Virtual representou a oportunidade de conhecer novas pessoas e novas ideias de dentro da minha própria casa! E ainda mantendo meus estudos na PUCRS ao mesmo tempo, conta. 

Quais os diferenciais dessa modalidade de ensino? 

Mobilidade Virtual: viva uma experiência internacional sem sair de casa

Na Mobilidade Virtual é possível praticar outro idioma e conhecer novas culturas / Foto: Reprodução

Praticidade e acessibilidade são dois dos grandes diferenciais da Mobilidade Virtual. Isso porque a vivência de estudar fora é conduzida de forma totalmente online – da inscrição e seleção até a rotina de aulas do semestre. Essa aproximação descomplicada entre os estudantes e um universo cheio de possibilidades também desperta a atenção dos alunos.  

Leia também: Mobilidade acadêmica: viva novas experiências de forma presencial ou virtual 

Vanessa Martins, estudante do curso de Engenharia Civil, da Escola Politécnica, apostou na Mobilidade Virtual para ampliar seus conhecimentos e internacionalizar o currículo neste semestre. A escolha pela disciplina de Engenharia de Transporte, na Universidad Tecnológica del Perú (UTP), partiu do interesse em se aprofundar na área de Mobilidade Urbana, temática que será abordada em seu Trabalho de Conclusão de Curso.  

“A seleção foi tranquila, havia muitas opções de universidades e de disciplinas, portanto consegui escolher o curso que eu mais gostaria de fazer. Tive e continuo tendo bastante apoio do setor de Mobilidade Acadêmica da PUCRS e da UTP, desde a inscrição até agora. Além disso, meus colegas da UTP me ajudam muito no idioma e nos estudos”.

Para ela, outro grande diferencial é a possibilidade de conciliar o trabalho, a disciplina da mobilidade e o semestre na PUCRS, sem prejuízos ou atrasos. Não preciso me deslocar para outro país, não tenho despesas com esse processo e posso continuar meus projetos normalmente”, pontua.  

Vale a pena se inscrever na Mobilidade Virtual? 

O cuidado e a atenção que a PUCRS preza durante todo o processo da mobilidade acadêmica é também prioridade nas instituições parceiras. Guilherme destaca a excelência e o atendimento próximo da Universidad Santo Tomás, além dos laços que criou durante a experiência. Lembro que tivemos acompanhamento especial por sermos intercambistas. Durante as aulas síncronas, tive contato com amigos das mais diferentes partes da América Latina, e hoje mantenho contato com alguns. Para mim, foi uma experiência sensacional!”.  

Diversos estudantes da Universidade já experenciaram essa modalidade de ensino. Se você tem interesse em praticar outro idioma, conhecer novas culturas e qualificar seu currículo sem sair de casaconfira os editais dos programas eMOVIES e Americarum, que estão com inscrições abertas até o dia 1º de junho 

As opções contemplam todos os cursos e garantem o aproveitamento dos créditos em sua grade regular na PUCRS. Para mais informações, entre em contato com o Escritório de Cooperação Internacional (Prédio 1, sala 110) de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h30 às 18h, pelo e-mail mobilidade.out@pucrs.br ou pelo telefone (51) 3320-3660. 

Thiago Lacerda e Ron Daniels participam do Ato Criativo

Peças e montagens de Shakespeare, dirigidas por Ron Daniels e interpretadas por Thiago Lacerda, serão o foco da conversa / Fotos: Aderi Costa e Adriano Fagundes

Na próxima segunda-feira, dia 3 de maio, a PUCRS Cultura promove um bate-papo com o ator Thiago Lacerda e o diretor Ron Daniels na série Ato Criativo. Com o objetivo de aproximar o público dos artistas, a atividade será mediada pelos professores Ricardo Barberena e Janaina de Azevedo 

As peças e montagens de Shakespeare, dirigidas por Ron Daniels e interpretadas por Thiago Lacerda, serão o foco da conversa, que será transmitida no Facebook e no YouTube, onde fica disponível para acesso posterior. 

Ator coleciona papeis de destaque na televisão 

Thiago Ribeiro Lacerda, ator e dublador brasileiro, nasceu no Rio de Janeiro em 1978. Amante do esporte, sobretudo da natação, já conquistou mais de 150 medalhas em campeonatos quando jovem. Chegou a ingressar no curso de Administração de Empresas, na UERJ, mas, ao final dos anos 90 descobriu o seu potencial artístico para a teledramaturgia 

O ator estreou na Rede Globo na série Malhação (1997), com o personagem Lula, professor de natação. No ano seguinte interpretou o seu primeiro grande papel na minissérie Hilda Furacão, pela qual faturou o prêmio de Ator Revelação, além de garantir um contrato de mais dois anos na emissora.  

Em 1999, Lacerda protagonizou o papel de um imigrante italiano na novela Terra Nostra. Foi então que o ator firmou a sua carreira na Rede Globo, onde trabalha hoje. Ele também protagonizou alguns papéis como Jesus em montagens da peça Paixão de Cristo. Além disso, participou da peça Hamlet (2015) e da montagem do Repertório Shakespeare (2016), com o concerto Macbeth e a sinfonia urbana Medida por Medida, sob direção de Ron Daniels. 

Diretor atuou em diversas produções da Royal Shakespeare Company 

Ronald George Daniel, diretor de teatro e cinema, nasceu em 1942 no Rio de Janeiro. Estudou teatro na Fundação Brasileira de Teatro e foi um dos responsáveis por fundar o Teatro Oficina, junto com Renato Borghi e Zé Celso.  

Em 1964, no início da Ditadura Militar no Brasil, Ron decidiu se mudar para a Inglaterra e, desde então, passou a chamar-se Ron Daniels. O início de sua carreira como diretor teve início em 1968 e, em 1977, tornou-se diretor artístico do Other Place Theatre, pertencente à Royal Shakespeare Company 

Após 15 anos trabalhando em muitas produções para a Royal, Ron recebeu o título de Diretor Associado Honorário da RSC. No Brasil, dirigiu montagens como o Rei Lear (2000), Hamlet (2012), Macbeth (2016) e Medida por Medida (2016). 

Sobre os mediadores 

Ricardo Barberena nasceu em Porto Alegre, em 1978. Possui graduação (2000), doutorado (2005) e pós-doutorado (2009) na área de Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É diretor do Instituto de Cultura da PUCRS, coordenador executivo do Delfos/Espaço de Documentação e Memória Cultural e professor do Programa de Pós-Graduação em Letras da PUCRS. Coordena o Grupo de Pesquisa Limiares Comparatistas e Diásporas Disciplinares: Estudo de Paisagens Identitárias na Contemporaneidade e é membro do Grupo de Estudos em Literatura Brasileira Contemporânea (GELBC).   

Janaína de Azevedo Baladão possui bacharelado (2004) e doutorado em Letras pela UFRGS (2013). É especialista em Estudos Avançados em Língua Espanhola pela PUCRS (2007), além de especialista em Tradução de Espanhol (2013) pela Universidade Gama Filho, do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Línguas Estrangeiras Modernas e Literaturas de Língua Espanhola. Atualmente é coordenadora de Atendimento do Lexis – Centro de Idiomas da PUCRS. 

Agende-se para o Ato Criativo – Quem está aí? com Thiago Lacerda e Ron Daniels 

Quando? 3 de maio, segunda-feira 

Que horas? 19h 

Onde? Facebook da PUCRS Cultura e canal da PUCRS no YouTube

Jeferson Tenório e Antônio Pitanga / Fotos: Carlos Macedo e Divulgação.

13ª edição da FestiPoa Literária acontece na modalidade online entre os dias 13 e 17 de maio. Ao longo estes dias, o evento receberá nomes como Criolo, Conceição Evaristo, Sérgio Vaz, Antônio Pitanga e Jeferson Tenório. A PUCRS, como apoiadora do festival, promove dois bate-papos que serão transmitidos pelos canais do YouTube da PUCRS e da FestiPoa Literária 

O primeiro, intitulado Personagens no cinema e na literatura, ocorre em 15 de maio, às 20h, e será uma conversa entre o ator Antônio Pitanga e o doutorando da PUCRS, que foi patrono da Feira do Livro de Porto Alegre em sua última edição, Jeferson Tenório. A mediação será de Fernanda Sousa. 

segundo, denominado Literatura, pão e poesia acontece no dia 16 de maio e contará com a presença do homenageado pelo evento Sérgio Vaz e do cantor Criolo, com a mediação de Luna VitroliraOs entrevistados se conheceram em eventos como o Sarau da Cooperifa, organizado por Vaz, e nutrem um carinho muito grande um pelo outro, fazendo com que a conversa entre ambos seja espontânea e intimista.  Serão abordados temas como o papel da poesia na vida de ambos, suas trajetórias profissionais e a relação entre os dois artistas. 

Arte e periferia 

Criolo e Sérgio Vaz / Foto: Tino Monetti e Jairo Goldflus

Tanto Sérgio Vaz quanto Criolo viveram na periferia, o que está representado em seus trabalhosComo escreve o primeiro, chamando atenção para a importância de pensar no aspecto social:  

Não confunda briga com luta. Briga tem hora pra acabar e luta é para uma vida inteira” 

O trecho é um dos preferidos de Criolo, que também tenta abordar a “luta” em sua arte – afinal, rap é pura luta. Na música Convoque seu Buda, o cantor apresenta trechos marcantes como “mudar o mundo do sofá da sala e postar no insta”, “ao trabalhador que corre atrás do pão, é humilhação demais que não cabe nesse refrão” e “como assim, bala perdida? O corpo caiu no chão”.  

Além disso, é visível que ambos os artistas desejam ser reconhecidos entre os seus, pois não escrevem apenas para uma elite, mas sim para se comunicarem com o povo. Para eles, a literatura deve ser popular, e a música, também. É por isso que os dois criaram projetos que visam levar arte à periferia:  o já citado Sarau da Cooperifa, de Vaz e Rinha de MC’s, de Criolo. Eles querem não apenas que a arte seja consumida pela periferia, mas que a periferia também produza sua própria arte.  

“Enquanto eles capitalizam a realidade, eu socializo os meus sonhos”, escreve Vaz. Em um bate-papo entre dois artistas que não brigam, mas lutam e socializam suas ideias por meio da arte, certamente importantes reflexões serão compartilhadas. 

Para saber mais sobre o evento, confira em nossa agenda: Bate-papos | FestiPoa Literária
 

Ato Criativo com Tom Zé acontece no dia 29 de abril

No bate-papo, o artista irá falar sobre sua carreira / Foto: Iolanda Huzak

Nesta quinta-feira, dia 29 de abril, às 21h, a série Ato Criativo contará com a presença do compositor Tom Zé, considerado atualmente uma das figuras mais originais da música popular brasileiraPromovida pela a PUCRS Cultura e com mediação do professor Ricardo Barberena, diretor do Instituto de Cultura da PUCRS, a conversa será transmitida pelo Facebook pelo Canal da PUCRS no YouTube, onde fica disponível para acesso posterior.    

Durante o bate-papo, o cantor, arranjador e jardineiro brasileiro irá falar sobre sua carreira. Nascido em 1936 em Irará, no interior da Bahia, Antônio José Santana Martins foi aprovado em primeiro lugar no vestibular da Escola de Música da Universidade Federal da Bahia aos 26 anosFoi professor de Contraponto e Harmonia na própria escola de música e violoncelista da Orquestra Sinfônica e da Orquestra de Estudantes da universidade.  

Talento reconhecido no Brasil e no mundo 

Tom Zé participou ativamente do movimento musical conhecido como Tropicália na década de 60, tornando-se tornado uma voz alternativa influente no cenário musical do Brasil. Trabalhou com artistas como Gal Costa, Maria Bethânia e Caetano Veloso 

Em 1968, participou da gravação do célebre disco Tropicália ou Panis et CircensisNo mesmo ano, venceu o IV Festival de Música Popular Brasileira (TV Record) com a música São Paulo, Meu Amor. Aproveitando o sucesso, gravou seu primeiro disco: Tom Zé – Grande Liquidação 

No final dos anos 80, seu disco Estudando o samba foi ouvido pelo músico norte-americano David Byrne, que ficou impressionado com o talento do brasileiro e apoiou Tom Zé para lançar a sua obra nos Estados Unidos, onde realizou turnê mundial.  

O cantor já recebeu o Prêmio Shell e foi eleito o Artista do Ano pela Revista Bravo. Em 2010, o Governo do Estado de São Paulo concedeu a Tom Zé o Prêmio Governador do Estado – Destaque em Música no Ano. 

Sobre o mediador 

Ricardo Barberena nasceu em Porto Alegre, em 1978. Possui Graduação (2000), Doutorado (2005) e Pós-Doutorado (2009) na área de Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É Diretor do Instituto de Cultura da PUCRS, Coordenador Executivo do DELFOS/Espaço de Documentação e Memória Cultural e professor do Programa de Pós-Graduação em Letras da PUCRS. Coordena o Grupo de Pesquisa Limiares Comparatistas e Diásporas Disciplinares: Estudo de Paisagens Identitárias na Contemporaneidade e é membro do Grupo de Estudos em Literatura Brasileira Contemporânea (GELBC).   

Agende-se para o Ato Criativo com Tom Zé 

Quando? 29 de abril  

Que horas? às 21h 

Onde? Facebook da PUCRS Cultura canal da PUCRS no YouTube

Ato Criativo contará com a presença de Tony Ramos

Bate-papo acontece na quinta-feira, 15 de abril, às 18h

Nesta quinta-feira, dia 15 de abril, às 18h, a PUCRS Cultura promove um bate-papo com o ator Tony Ramos na série Ato Criativo. Com a mediação do professor Ricardo Barberena, diretor do Instituto de Cultura da PUCRS, a conversa será transmitida no Facebook e no YouTube – onde fica disponível para acesso posterior.   

Nascido em Arapongas, no Paraná, com o nome de Antônio de Carvalho Barbosa, Tony Ramos tem uma extensa carreira como ator, tendo interpretado inúmeros papéis em produções de telenovelas, minisséries, filmes, musicais e peças de teatro. Grande fã de Oscarito, comediante brasileiro de sucesso na década de 50, o artista se inspirou no personagem desde criança para se tornar o profissional que é hoje. 

Uma carreira marcada pelo sucesso 

Quando jovem, Tony Ramos atuou com o Teatro Cultura Artística de São Paulo. Sua estreia na televisão aconteceu em 1964, no canal Tv Tupi. Já no ano seguinte, participou de sua primeira telenovela, A Outra 

Entretanto, foi em 1977 que ingressou na Rede Globo, onde consolidou sua carreira de sucesso. Além de telenovelas como O Astro (1977), Torre de Babel (1998), Laços de Família (2000), Caminho das Índias (2009), Passione (2010), Avenida Brasil (2012) e A Regra do Jogo (2015), o ator também atuou em mais de 80 filmes, tendo recebido o Kikito de melhor ator pelo seu papel em Bufo & Spallanzani, em 2001.  

Em 2009, o ator recebeu a medalha da Ordem de Rio Branco do Ministério das Relações Exteriores por seu trabalho no cinema, no teatro e na televisão. Outro reconhecimento concedido a Tony Ramos foi o Troféu Cidade de Gramado por sua ligação com a história da cidade e contribuição para a divulgação do 44º Festival de Cinema de Gramado. 

A conversa desta quinta-feira tem como objetivo aproximar o público do artista. Na ocasião, Tony Ramos irá contar sobre seus personagens e atuações em séries, novelas, filmes e peças de teatro. 

Sobre o mediador 

Ricardo Barberena nasceu em Porto Alegre, em 1978. Possui graduação (2000), doutorado (2005) e pós-doutorado (2009) na área de Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É diretor do Instituto de Cultura da PUCRS, coordenador executivo do Delfos/Espaço de Documentação e Memória Cultural e professor do Programa de Pós-Graduação em Letras da PUCRS. Coordena o Grupo de Pesquisa Limiares Comparatistas e Diásporas Disciplinares: Estudo de Paisagens Identitárias na Contemporaneidade e é membro do Grupo de Estudos em Literatura Brasileira Contemporânea (GELBC).   

Agende-se para o Ato Criativo com Tony Ramos

Quando? 15 de abril 

Que horas? Às 18h 

Onde? Canal da PUCRS no YouTube e Facebook da PUCRS Cultura

Ato Criativo com Antônio Fagundes acontece no dia 26 de março

Evento online acontece nesta sexta-feira, dia 26 de março / Foto: Divulgação

Nesta sexta-feira, 26 de março, a série Ato Criativo receberá o ator, autor, diretor, produtor e roteirista Antônio Fagundes para um bate-papo sobre seu primeiro livro, Tem um livro aqui que você vai gostar. Com a mediação do professor e diretor do Instituto de Cultura da PUCRSRicardo Barberenaa conversa será transmitida a partir das 18h pelo Facebook e pelo YouTube – onde também fica disponível para acesso posterior.   

A obra se trata de um guia para leitura e conta com mais de 150 títulos dos mais diversos gêneros indicados pelo autor. Entre os 11 capítulos da obra, Fagundes – que descobriu o mundo da leitura a partir dos gibis na infância -, relata experiências e memórias pessoais em uma conversa informal com o intuito de estimular a leitura. 

Promovida pela PUCRS Cultura, a série Ato Criativo tem como objetivo aproximar o público de pessoas que criam em diversas áreas da cultura, proporcionando espaços de bate-papo com artistas. Confira outras edições e agende-se para o evento desta sexta-feira. 

Sobre o autor 

Antônio da Silva Fagundes Filho nasceu no Rio de Janeiro, em 1949. Conhecido apenas como Antônio Fagundes, é ator, autor, diretor, produtor, roteirista e dublador brasileiro. Descobriu seu gosto pela dramaturgia ainda na infância. Seu primeiro papel foi em 1963, aos 14 anos, na peça A ceia dos cardeais. Sua estreia na televisão foi aos 19 anos com uma participação na novela Antônio Maria de 1968, exibida na extinta TV Tupi. Seu primeiro papel na TV Globo foi em 1976, em Saramandaia, e desde então já atuou em mais de 20 novelas. Além dos trabalhos como ator, Fagundes escreveu as peças Pelo telefone (1980) e Sete minutos (2002). Também trabalhou na produção da peça Fragmentos de um discurso amoroso (1988) e atuou em diversos filmes como Bossa Nova (2000) e Deus é brasileiro (2003). 

Sobre o mediador 

Ricardo Barberena nasceu em Porto Alegre, em 1978. Possui graduação (2000), doutorado (2005) e pós-doutorado (2009) na área de Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). É Diretor do Instituto de Cultura da PUCRS, coordenador executivo do Delfos/Espaço de Documentação e Memória Cultural e professor do Programa de Pós-Graduação em Letras da PUCRS. Coordena o Grupo de Pesquisa Limiares Comparatistas e Diásporas Disciplinares: Estudo de Paisagens Identitárias na Contemporaneidade e é membro do Grupo de Estudos em Literatura Brasileira Contemporânea (GELBC).

Um passeio pela música sacra, com maestro Marcio Buzatto - Confira a playlist com obras históricas narrada pelo regente do coral da PUCRS

Recital Un Rayo de Luz tocando Misa Criolla / Foto: Camila Cunha

Entre os dias 5 e 20 dezembro, o Coral da PUCRS participa de diferentes eventos, inclusive internacionais. Confira cada uma das atividades e programe-se para curtir o mês com muita música, arte e atrações especiais: 

Com o lema Desde casa para el mundo, a 8ª edição do Patagônia Canta reuniu 12 grupos de diferentes países da América Latina. O encerramento do evento, com participação do Coral da PUCRS, acontece no dia 5 de dezembro, a partir das 18h. A transmissão ocorre por meio do Canal do Festival no YouTube. 

Promovido pela Prefeitura Municipal do Natal e coordenado pelo Coral Municipal Sons da Terra, o Enconat acontece nos dias 5, 8, 10 e 12 de dezembro. Com participação de grupos corais do Brasil e do exterior, a transmissão é feita pelo Canal da Prefeitura do Natal no YouTube. A participação do Coral da PUCRS ocorre no dia 12 de dezembro, a partir das 20h.

No dia 8 de dezembro, o Coral da PUCRS participa do evento Celebrar em Comunidade, com a execução gravada da música Anunciação, de Alceu Valença. Além disso, o evento, que integra a programação de Natal da Universidade, conta com a presença da coralista Camila Keppler e do maestro Marcio Buzatto. A transmissão acontece por meio do Canal da PUCRS no YouTube.  

Promovido pela Prefeitura de Santo André e pelo Coro da Cidade de Santo André, o evento acontece entre os dias 18 e 20 de dezembro, com transmissão pelo Canal do Coro Municipal de Santo André no YouTube.  

O evento, promovido pela Universidade Potiguar (Natal/RN), acontece nos dias 19 e 20 de dezembro, com objetivo de celebrar o Natal em duas noites de concertos com grupos corais de alto nível do Brasil e do exterior. A transmissão ocorre por meio do Canal da UnP no YouTube. 

Sobre o Coral da PUCRS 

Com 64 anos de trajetória, o Coral da PUCRS realiza concertos com obras relevantes do repertório erudito ocidental, além de atividades relacionadas à MPB, ao Rock e a outros estilos musicais populares, nacionais e internacionais. Já protagonizou importantes shows e concertos em Porto Alegre, estando ao lado de grandes expoentes da música, como o grupo inglês Rolling Stones e os artistas Milton Nascimento, Fafá de Belém, Kleiton e Kledir, entre outros.  

Em 2016, o Coral da PUCRS recebeu a Medalha da Legislatura, concedida pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, homenageando seus 60 anos de atividades ininterruptas e enaltecendo a ação cultural que desenvolve em sua atuação. Em 2019, foi sancionada, pelo governador, a Lei 169/2016, que estabelece que o Coral da PUCRS é de “Relevante interesse para a arte e cultura do Estado”. Atualmente o grupo faz parte do Instituto de Cultura da PUCRS e conta com a regência do maestro Marcio Buzatto. 

Nestes tempos de transformação, afetados fortemente pela crise sanitária na qual vivemos, acompanhamos uma aceleração sem precedentes de mudanças – seja nas nossas vidas, nas organizações e na sociedade. Estamos imersos em tempos mais digitais, mais online, mais em redes. Novos desafios e oportunidades. Muitos segmentos de negócios estão frente ao desafio de se reinventarem, em alguns casos, completamente. Na educação, no varejo, na saúde, em diversas áreas.

Temos transformações em curso nas nossas vidas, nas novas formas de nos relacionarmos com os outros, nos nossos espaços, na ressignificação dos ambientes de vida pessoal e de trabalho, bem como nos mecanismos de mobilidade e de convívio social. No mundo dos negócios nenhuma transformação é mais forte que a Transformação Digital (TD).

Ao contrário do senso comum, Transformação Digital não tem a ver com tecnologia diretamente, tem a ver com estratégias e novas formas de pensar. Envolve Inovação Digital, mas mais ainda Transformação Estratégica.

Neste sentido, apesar do Digital no nome, TD não tem a ver diretamente com tecnologia. Tem a ver com a transformação dos modelos de negócios na era digital, ou seja, está mais relacionado com a cultura organizacional do que com o uso de tecnologias, sejam mais antigas ou mais modernas, como IA (Inteligência Artificial), IoT (Internet das Coisas) e Data Science (Ciência de Dados). O processo de transformação digital se dá pela definição de novos modelos de negócio e, principalmente, pela necessidade das organizações compreenderem o que significa e o impacto da revolução digital.

A partir daí pode-se identificar três fatores críticos de sucesso para o processo: as pessoas, a visão de futuro e as lideranças do processo de transformação. A caminhada se dá pelo uso de abordagens próprias da área de inovação, como uso intensivo de técnicas de design thinking e abordagens transdisciplinares no processo. O resultado se expressa em estratégias para o processo de transformação organizacional.

As áreas foco de mudança, uma vez definida a visão de futuro, a metodologia de condução do processo e as estratégias de transformação envolvem, entre outros aspectos, a definição dos referenciais de planejamento (pois estes processos de TD ocorrem neste contexto de desenvolvimento de planos estratégicos), o novo desenho organizacional (como a adoção da estrutura de redes, no modelo de grafos), as funções e perfis dos profissionais (das equipes e lideranças) e as estratégias para o processo de mudança organizacional decorrente.

Somente após esse momento entra a questão das tecnologias ou aspectos tecnológicos do processo. Não que não sejam importantes, mas eles são consequência de uma nova forma de entender e organizar o negócio (e o modelo de negócio) no mundo digital, com foco nos clientes, na cooperação com os parceiros, nos dados vistos como ativos organizacionais, na inovação por experimentação (foco no learnig by doing approach) e geração de uma proposta de valor ao cliente e ao mercado que diferencie e posicione estrategicamente a organização no novo cenário dos negócios.

Do ponto de vista tecnológico, após estas etapas que realmente caracterizam a Transformação Digital, emergem conceitos e abordagens importantes no campo das tecnologias e sua implementação, como o conceito de Plataformas Digitais, para sustentar o novo modelo de negócio desenhado no processo de TD.

Um dos grandes desafios na Transformação Digital é a questão que envolve as organizações tradicionais e, como consequência, mais conservadoras em termos de organização, estrutura organizacional, lideranças e cultura. Existem muitas abordagem e textos sobre inovação e estratégia em empresas nascentes (startups ou não).

Os desafios e abordagens para atuar em negócios nascentes, já nativos digitais, são completamente diferentes em relação ao desafio de transformar uma organização tradicional, analógica, em uma organização digital, preparada para enfrentar os novos entrantes digitais (empresas nascentes e startups) e as novas oportunidades que o ambiente do século XXI (mais digital, mais conectado, mais em rede) oferece.

E a grande transformação não é, de novo, tecnológica, e sim de estratégia e de cultura organizacional. O grande desafio destas organizações, é mudar a cultura analógica para a cultura digital. Esta cultura analógica está presente não só nas infraestruturas muitas vezes ultrapassadas, mas, principalmente, nas pessoas, nos líderes, no modelo de negócio e na forma como se relaciona com seus clientes, com o mercado e com os concorrentes.

Como transformar uma cultura analógica em uma cultura digital, do mundo que vivemos hoje, é o grande desafio da TD nas organizações tradicionais. Um desafio de vida e morte. Aquelas que não fizerem esta transição simplesmente perderão mercado paulatinamente e tenderão a seguir o rumo de tantas outras organizações que foram líderes de seus segmentos no passado e hoje simplesmente não existem mais. Ou se tornarão irrelevantes.

Como em todo processo de inovação, na Transformação Digital, os principais fatores críticos de sucesso são (a) as pessoas, qualificadas e motivadas; (b) uma liderança inspiradora e, (c) a capacidade da organização construir uma visão de futuro poderosa e compartilhada.

Para construir as bases para um novo ciclo de crescimento. Para se transformar e inovar para se manter relevante e competitiva, fazendo a transição da cultura analógica para a digital. Em um mundo cada vez mais conectado e em rede. Onde a colaboração entre todos os envolvidos no processo de transformação paute a caminhada. Onde a tecnologia não é mais que a necessária ferramenta para que as pessoas e as organizações alcancem seu potencial de realizações.

Ato Criativo | Ailton Krenak e Vãngri Kaingáng

Vãngri Kaingáng e Ailton Krenak / Foto: Divulgação

No dia 19 de outubro, segunda-feira, às 16h, o Instituto de Cultura promove um bate-papo com o líder indígena, ambientalista e escritor Ailton Krenak e com a ativista, escritora e arte-educadora Vãngri Kaingáng. Com mediação da escritora Julie Dorrico, a conversa é transmitida através do perfil PUCRS Cultura no Facebook e do canal da PUCRS no YouTube – onde fica disponível para acesso posterior.

O evento faz parte da série Ato Criativo, que tem como objetivo aproximar o público de pessoas que criam em diversas áreas da cultura, proporcionando espaços de bate-papo com artistas. Nessa edição, a conversa será voltada para a literatura indígena.

Artistas participantes

Ailton Krenak nasceu em 1953, em Minas Gerais. Líder indígena, ambientalista e escritor, é ativista do movimento socioambiental e de defesa dos direitos indígenas. Organizou a Aliança dos Povos da Floresta, que reúne comunidades ribeirinhas e indígenas na Amazônia, é comendador da Ordem de Mérito Cultural da Presidência da República e doutor honoris causa pela Universidade Federal de Juiz de Fora. É autor de obras como Ideias para adiar o fim do mundo (2019) e O amanhã não está à venda (2020).

Vãngri Kaingáng nasceu em 1980, na terra indígena de Ligeiro, região norte do Rio Grande do Sul.  Escritora, ilustradora, artesã e arte-educadora, graduou-se em Ciências Biológicas pela Universidade de Passo Fundo. É ativista social pelos direitos das mulheres e dos povos indígenas. É autora dos livros Jóty, o tamanduá (2010) e Estrela Kaingáng: A Lenda Do Primeiro Pajé (2016).

Sobre a mediadora

Série Ato Criativo recebe o líder indígena Ailton Krenak e escritora Vãngri Kaingáng

Julie Dorrico / Foto: Arquivo pessoal

Julie Dorrico é macuxi. Doutoranda em Teoria da Literatura no Programa de Pós Graduação em Letras da PUCRS e mestra em Estudos Literários, é autora de Eu sou macuxi e outras histórias (Editora Caos e Letras, 2019). Em 2019, recebeu primeiro lugar no Concurso Tamoios/FNLIJ. É idealizadora das páginas @leiamulheresindigenas, @literaturaindigenaro e @literaturaindigenarr no Instagram e do canal Literatura Indígena Brasileira no YouTube.