Conhecer colegas de diferentes partes do mundo e viver uma experiência internacional durante a graduação ou pós-graduação são algumas das possibilidades do Programa Amigo Universitário. Coordenado pelo Escritório de Cooperação Internacional, a iniciativa aproxima estudantes da PUCRS e colegas internacionais matriculados/as em programas de mobilidade na Universidade.
Para se inscrever no processo seletivo para 2022/2, é preciso preencher o formulário disponível neste link e enviar com o comprovante de matrícula para o e-mail [email protected] até o dia 10 de junho.
Os/as candidatos/as deverão participar de uma entrevista coletiva e individual com os professores do Núcleo de Apoio Psicossocial vinculado ao Centro de Apoio Discente como parte do processo seletivo. As entrevistas terão data e hora divulgados após o fim do período de inscrições.
O programa possibilita que estudantes tenham contato com novas culturas, pratiquem um segundo idioma e contribuam com a experiência de mobilidade de novos/as colegas.
Os amigos e amigas universitárias são encorajadas a auxiliar os/as estudantes do exterior em questões acadêmicas e institucionais, bem como a se engajarem com trocas interculturais compartilhando curiosidades, informações, tradições e experiências.
Para participar, candidatos/as precisam estar matriculados/as em algum curso de graduação ou pós-graduação da Universidade no momento da inscrição e no semestre seguinte, quando iniciam as atividades como Amigo Universitário.
Para a voluntária do Programa, Isadora Rocha Araújo, acadêmica de Arquitetura da Escola Politécnica, participar do programa Amigo Universitário resulta em uma oportunidade incrível para conhecer pessoas e aprender a respeito de diversas culturas através do diálogo em vários idiomas.
Além disso, também auxilia e possibilita a inserção dos alunos/as estrangeiros/as em nossa sociedade de uma forma natural e muito divertida. “Além disso, fazer parte desse maravilhoso programa é ter a certeza que a cada final de semestre, nossas amizades e experiências se tornarão cada vez maiores”, celebra.
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Além de encher o Campus de vida, o retorno à presencialidade também tem possibilitado uma jornada de reconexão da comunidade universitária com a cultura. Após centenas de atividades online promovidas pelo Instituto de Cultura da PUCRS – em que artistas levaram música, arte e poesia a milhares de lares durante o período de distanciamento – um reencontro aconteceu pessoalmente, no dia 24 de março, no Salão de Atos. O show Lágrimas no Mar, novo trabalho do cantor e compositor Arnaldo Antunes com o pianista Vitor Araújo, foi composto por uma linguagem interartística que reuniu piano, voz, poesia e audiovisual.
A apresentação, que estava programada para 2020 om o álbum O Real Resiste, aconteceu agora com o novo lançamento do artista, dois anos depois, em consequência da pandemia. Este, inclusive, foi o ponto de partida para definir os contornos de Lágrimas no Mar, seu novo e último disco.
“Foi uma noite pautada por elementos tão preciosos como a poeticidade, a delicadeza, o afeto. Vivenciamos um momento especial, um olhar de delicadeza aos pequenos detalhes do cotidiano. Uma espera de dois anos pelo show O Real Resiste acabou desaguando em Lágrimas no Mar, um show com a união de um pianista virtuoso, incrível como o Vitor, e um cantor e poeta que é o Arnaldo. Foi um momento de destaque da PUCRS Cultura nos últimos anos, trazendo essa possibilidade de viver o Campus e sobretudo pensar a cultura como educação”, destaca o diretor do Instituto de Cultura, professor Ricardo Barberena.
Cerca de mil pessoas estiveram no evento que, segundo o professor, acabou sendo também uma celebração da vida depois de um momento de tantas perdas. “Março é um sempre um mês especial no nosso Campus, de volta às aulas, de recomeços. O show acabou sendo uma grande arte do encontro com a plateia, com os artistas e a esperança de um presente e de um futuro um pouco mais tranquilo”, destacou.
No repertório, além das novas canções, estiveram clássicos como Socorro e O Pulso. Canções de Marisa Monte, Caetano e Itamar Assumpção também emocionaram o público presente, além da participação especial da cantora Marcia Xavier.
Arnaldo Antunes e Vitor Araújo apresentam um show que conta com apenas voz e piano, um formato inédito para ambos os artistas, que uniram o gosto pela experimentação na criação do álbum. O disco reúne novas canções, releituras, interpretações e participações especiais. O show teve interpretação simultânea na Língua Brasileira de Sinais (Libras).
Lágrimas no Mar, álbum lançado em novembro de 2021, é fruto da sintonia criativa da voz de Arnaldo Antunes com os arranjos do pianista Vitor Araújo. O disco foi gravado no estúdio Canto da Coruja, o mesmo em que Arnaldo havia gravado seus dois últimos discos, num sítio no interior de São Paulo. O novo álbum traz em suas canções a compreensão da natureza emocional, resultado da imersão na música e o convívio com a natureza.
Em meio às comemorações pelos 73 anos da PUCRS, a Universidade anuncia o Mérito Cultural 2021. Neste ano, a cantora Alcione será homenageada em uma cerimônia online no dia 14 de dezembro, às 21h, com transmissão pelo YouTube. Na ocasião, a artista irá relembrar momentos marcantes de sua carreira artística em bate-papo com Ricardo Barberena, diretor do Instituto de Cultura da Universidade, e receberá a honraria do reitor, Ir. Evilázio Teixeira.
Alcione é conhecida no mundo todo como uma das maiores intérpretes da música popular brasileira, sendo uma das grandes referências da nossa cultura, sobretudo, por sua história com o samba. A artista recebeu a carta convite para recebimento da honraria pessoalmente, no Rio de Janeiro, pelo professor Ricardo Barberena, diretor do Instituto de Cultura. Além da homenagem feita pela PUCRS, sua vinda ao Rio Grande do Sul celebra o lançamento de seu novo álbum e turnê Tijolo por tijolo. A cantora faz show em Pelotas, no dia 15 de dezembro, no Theatro Guarany e, no dia 16 de dezembro, no Auditório Araújo Vianna em Porto Alegre.
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Alcione Dias Nazareth é cantora, compositora e multi-instrumentista brasileira. Ao longo de sua trajetória artística, lançou mais de 30 álbuns de estúdio e nove ao vivo.
Nascida em São Luís do Maranhão, formou-se professora primária e, em 1967, mudou-se para o Rio de Janeiro para seguir sua carreira como cantora. A Marrom, apelido que ganhou desde o início de sua trajetória, começou cantando na noite, em boates de Copacabana. Assinou o primeiro contrato profissional com a TV Excelsior, apresentando-se no programa Sendas do Sucesso. Em 1975, lançou seu álbum de estreia A Voz do Samba, com o sucesso Não Deixe o Samba Morrer. Além desse, seus outros maiores discos de sucesso são: Pra que chorar (1977), Alerta geral (1978), Da cor do Brasil (1982), Fogo da vida (1985), Fruto e raiz (1986), Nosso nome: Resistência (1987), Nos bares da vida (2000) e seu último lançamento, Tijolo por tijolo (2020).
Em 1989, a cantora fundou o Clube do Samba ao lado de grandes nomes como Dona Ivone Lara, Martinho da Vila e Clara Nunes. Junto disso, Alcione se tornou membro destacado da Estação Primeira de Mangueira, fundou a Escola de samba mirim da Mangueira e é presidente de honra do Grêmio Recreativo Cultural Mangueira do Amanhã. Em 2018, a Escola Mocidade Alegre homenageou os 70 anos de vida e os 45 anos de carreira de Alcione através do enredo A voz marrom que não deixa o samba morrer. E sua relação com o Carnaval vai além, já tendo interpretado sambas de exaltação às escolas de samba Estação Primeira de Mangueira, Mocidade Independente de Padre Miguel, Imperatriz Leopoldinense, União da Ilha do Governador, Beija-flor de Nilópolis e Portela.
Ao longo de sua carreira, Alcione recebeu 25 discos de ouro e sete de platina. Foi laureada com a Ordem do Rio Branco (a mais alta comenda do Brasil) e outros importantes prêmios, como as Medalhas Pedro Ernesto e Tiradentes, a Medalha do Mérito Timbiras (a maior comenda do Estado do Maranhão), a Medalha Daniel De La Touche (concedida pela Câmara Municipal de São Luís) e o Prêmio A Voz da América Latina, concedido pela ONU. Em 2003, ganhou o Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Samba. Recebeu também da Academia Brasileira de Letras, o Prêmio de Melhor Cantora Popular. Alcione acumula incontáveis feitos ao longo de seus quase 50 anos de carreira e atualmente é uma das maiores intérpretes da música popular brasileira.
A honraria Mérito Cultural PUCRS simboliza o reconhecimento institucional de uma personalidade do meio cultural. A pessoa homenageada é alguém que tenha transformado a sua vida artística numa trajetória de defesa da cultura enquanto instrumento de humanização e educação.
Com entrega anual, o Mérito Cultural PUCRS integra o Estatuto e Regimento Geral da Universidade e está inserido nas diversas ações que buscam transformar a Instituição em um polo cultural. Nos últimos três anos, homenageou a atriz Fernanda Montenegro que apresentou a leitura dramática Nelson Rodrigues por ele mesmo e a cantora Maria Bethânia que, na ocasião, apresentou seu espetáculo Claros Breus, ambas cerimônias aconteceram no Salão de Atos Ir. Norberto Rauch. Em 2020, Lima Duarte foi homenageado em cerimônia online, na qual relembrou sua história e fez a leitura de excertos de João Guimarães Rosa e Padre Antônio Vieira.
O quê? Mérito Cultural PUCRS 2021 – Alcione
Quando? 14 de dezembro
Que horas? 21h
Onde? canal da PUCRS no YouTube
No dia 30 de outubro de 1956, o Coral da PUCRS realizava a sua primeira apresentação. Sua história iniciou dez anos antes, em 1946, quando era conhecido como o Coral do Clube de Línguas Vivas do curso de Letras da Universidade, até que se tornou o Coral da PUCRS, que hoje completa 65 anos de atividades ininterruptas. Em celebração a essa trajetória, o Instituto de Cultura lança um minidocumentário em que os atuais coralistas falam sobre a importância do grupo e do exercício do canto. Você pode assistir o vídeo no YouTube.
Durante os seus 65 anos, o Coral se consolidou realizando inúmeros concertos, óperas, operetas, oratórios, cantatas, missas, entre outros espetáculos. Teve como regentes Ernesto Dewes, Dinah Nery Pereira, Charlotte Kahle, Gilia Gerling e Frederico Gerling Júnior, até chegar à condução de Marcio Buzatto, atual maestro do coral. Ao longo de anos, o grupo foi destaque nos Concertos Comunitários, atingindo um público de 80 mil pessoas ao ano, com shows ao lado de personalidades como Milton Nascimento, Paulinho da Viola e Vanessa da Mata. No cenário internacional, o Coral da PUCRS marcou presença em apresentações como a do Harvard-Radcliffe Collegium Musicum e da banda The Rolling Stones. Além disso, o grupo já participou de inúmeros Festivais de Coros no sul do país e concertos do repertório anual.
Em 2016, em homenagem aos 60 anos de atividades, o grupo recebeu a Medalha da Legislatura, concedida pela Assembleia Legislativa do Estado. Três anos depois, a Lei 169/2016 foi sancionada, reconhecendo o Coral da PUCRS como um grupo de “relevante interesse para a arte e cultura do Estado”.
Durante o último ano, mesmo com a pandemia de Covid-19, o grupo não interrompeu suas atividades. Através de encontros online, o maestro deu continuidade a seu trabalho com ensaios virtuais, gravações, saraus e vídeos gravados pelos coralistas de suas próprias casas. Com a ajuda da tecnologia, o Coral da PUCRS continuou participando de encontros e festivais nacionais e internacionais de forma online, como o Festival Internacional Presto de Canto Coral e o 8º Encontro de Corais “Ouro Vozes”, entre tantos outros.
Embora as apresentações ocorram com limitações devido ao distanciamento do ambiente virtual, em celebração aos 65 anos de atividade, os coralistas foram convidados a compartilhar suas impressões sobre a importância de participar da história do grupo. Como a do relato da coralista Ana Völker:
“A prática do canto ajuda muito a trabalhar um campo interno do ser humano porque, principalmente no canto coral, a gente percebe grandes lições de humildade e de respeito. Em um coral não existe ninguém melhor do que ninguém; não existe alguém que quer brilhar mais do que o outro. Estamos todos construindo a mesma peça, a mesma obra, trabalhando pelo mesmo objetivo, e isso não tem preço”.
Confira o minidocumentário em celebração aos 65 anos do Coral da PUCRS:
Com o objetivo de unir conhecimento e interatividade, a exposição virtual Práticas Adaptativas Culturais Brasil-Austrália foi desenvolvida para proporcionar aos visitantes um espaço em que é possível se aproximar da história das sociedades indígenas do Brasil e da Austrália. Durante a apresentação, é possível desvendar as similaridades e as curiosidades entre os costumes de ambas as populações. Além disso, a mascote do Museu, EuGênio, estará presente para completar a experiência com jogos e conversas.
A exibição é resultado de uma parceria entre o Centro de Internacionalização da Educação Brasil-Austrália, a Association of Iberian and Latin American Studies of Australasia (AILASA) e o Laboratório de Arqueologia do Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS (MCT-PUCRS).
Brasil e Austrália têm dezenas de milhares de anos de interação humana com seus ambientes únicos e variados. A dinâmica desses grupos indígenas e a pluralidade de vozes de seus descendentes contemporâneos são essenciais para explorar a complexa relação entre os ecossistemas naturais, a adaptação humana e a modificação do meio ambiente, história e cosmologia. Dito de outra maneira: “como vemos e cuidamos de nossos lugares no mundo”.
Ao comparar duas narrativas amplas, únicas e diversas da interação indígena com o meio ambiente, podemos ilustrar a complexidade da adaptação humana e aprender lições aplicáveis sobre nosso relacionamento com o meio ambiente e a sociedade contemporânea. Arqueologia, Antropologia e História são disciplinas essenciais para compreender e explicar como essas dinâmicas ocorreram em partes específicas do mundo.
Os seguintes módulos “adaptativos” apresentados aqui como estudos de caso, procuram entender as sociedades indígenas de ambos os países. Pois, comparando alguns detalhes e contando pequenas histórias, podemos ver mais claramente como as diferentes condições ambientais influenciam as escolhas culturais tomadas e como, por sua vez, os relacionamentos culturais influenciam os comportamentos adaptativos no futuro.
É, sem dúvida, um processo fascinante que tem uma longa história e uma complexa inter-relação entre os mais diversos agentes, que está se desenrolando no nosso planeta neste exato momento.
Acesse e confira a exposição.
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Uma das últimas entrevistas do ator Sérgio Mamberti, que morreu na madrugada desta sexta-feira (3), em São Paulo, foi em junho deste ano, à PUCRS Cultura, durante a série Ato Criativo.
Um bate-papo mediado pelo professor e diretor do Instituto de Cultura, Ricardo Barberena, reuniu o artista com o escritor Dirceu Alves Jr., com o qual escreveu o livro autobiográfico Sérgio Mamberti: senhor do meu tempo. A conversa foi transmitida pelo canal da PUCRS no YouTube – onde está disponível para acesso. A série Ato Criativo tem como objetivo aproximar o público de pessoas que criam em diversas áreas da cultura, proporcionando espaços de bate-papo com artistas.
Na ocasião, quando questionado pelo professor sobre manter a esperança ativa, o artista que construiu sólida carreira nos palcos e na TV, e deu vida ao querido personagem Doutor Vitor, na série ‘Castelo Rá-Tim-Bum’, da TV Cultura, disse: “A esperança ativa é o que nos alimenta e nos dá esperança de que vai passar. Não é uma ingenuidade, não é um wishful thinking, mas é um desejo, um empenho e um compromisso da gente”.
Já Dirceu, fez questão de mencionar que a esperança foi algo presente durante toda a vida de Mamberti. “A partir da convivência com o Sérgio neste trabalho do livro, vejo o quanto foi movido por essa esperança ativa. Ele teve grandes momentos, teve muito sucesso, mas também teve muitas dificuldades, enfrentou muitas perdas. Porém, sempre acreditou que daqui a pouco, daqui a uma semana, tudo ia ficar muito bem, ele iria superar. E acho que neste momento, ler este livro também diz um pouco sobre essa perspectiva que a gente precisa ter, de acreditar que alguma coisa tem que acontecer”, comentou.
Nesta sexta-feira (3/9), após a notícia da partida do ator, o professor Ricardo destacou que a história de Mamberti se confunde com a história da cultura brasileira contemporânea e que sua atividade como ator, diretor e ativista na área das artes, transformou o cenário brasileiro e possibilitou que hoje tenhamos um teatro mais arrojado e contemporâneo.
“Sérgio Mamberti foi um batalhador pela cultura, para a cultura, e deverá ser lembrado como um ator, como um artista, como um criador que não foge ao seu dever social e que demonstra muito bem a vinculação entre o ético e estético. Não há uma possibilidade dentro da belíssima trajetória do Sérgio de pensar a arte longe da sociedade. Fará muita falta e certamente deixa um legado brilhante de luta pela cultura como um elemento formador de uma identidade nacional”, destaca Barberena.
O professor lembra ainda de momentos marcantes da carreira do ator. “Sua atuação em Balcão, de Jean Genet, transformou a história do teatro brasileiro, mas também como não lembrar, afetivamente, de tantas infâncias que foram transformadas pelo ‘Castelo Rá-Tim-Bum’? A entrevista com Sérgio foi um raro momento de encontro do humano, do sensível, do afeto, de um gigante da nossa cultura que não perde a simplicidade nos laços humanos e na partilha do sensível”.
Assista a entrevista completa no canal da PUCRS no YouTube.
Sérgio Duarte Mamberti foi ator, diretor, produtor, autor, artista plástico e político brasileiro. Formado pela Escola de Arte Dramática de São Paulo, atuou como dramaturgo por mais de 50 anos. Estreou no teatro profissional com a peça Antígone América, escrita por Carlos Henrique de Escobar, produzida por Ruth Escobar e dirigida por Antônio Abujamra. Na década de 1970, trabalhou na dramaturgia brasileira junto com Beatriz Segall, Regina Duarte e Paulo José. Na peça Tartufo, de Molière, dividiu o palco com Paulo Autran sob a direção de José Possi Neto. Em 1988, viveu um de seus personagens mais marcantes, na novela Vale Tudo de Gilberto Braga. Além disso, atuou em filmes, séries, minisséries e outros especiais. Em sua carreira política, foi secretário de Música e Artes Cênicas, secretário da Identidade e da Diversidade Cultural, presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte) e secretário de Políticas Culturais.
O Instituto de Cultura da PUCRS apresenta o mais novo site Galeria a Céu Aberto, que reúne conteúdos sobre os murais artísticos distribuídos pelo Campus da Universidade. Além de expor imagens e vídeos das obras, foram desenvolvidos textos especialmente para o espaço online, que permite que o público conheça mais sobre os artistas envolvidos no projeto.
Também é possível encontrar referências e inspirações por trás de cada uma das três obras realizadas até o momento. O site está dividido em seis seções, com uma navegação intuitiva para quem deseja explorar e conhecer mais sobre os conceitos, detalhes dos murais, informações sobre cada profissional e seus trabalhos artísticos.
Galeria a Céu Aberto é um projeto iniciado em 2017, que teve o primeiro mural finalizado em 2019, pelo artista Kelvin Koubik. Também conta com as obras de Paula Plim e Renan Santos. Os três murais estão localizados na Rua da Cultura e na Escola de Humanidades.
Segundo o diretor do Instituto de Cultura, Ricardo Barberena, a ideia é que seja criado pelo menos um novo mural a cada ano, com a proposta de inserir ainda mais arte e humanismo na vida diária de quem anda no Campus.
Para saber mais acesse o site oficial do projeto.
Realizar sonhos, viajar para outros países, conhecer diferentes culturas, ampliar possibilidades de aprendizado. Cada um de nós tem seus motivos para aprender um novo idioma. Os interesses podem até variar de pessoa para pessoa, mas em um ponto todos concordam: os horizontes se expandem e novas formas de se conectar com o mundo se apresentam quando você se aprofunda em uma nova língua.
O interesse de André Berner pela literatura russa foi um exemplo disso. Cativado pela escrita de Dostoiévski, buscou formas de se aproximar da cultura do país estudando o idioma, a princípio por conta própria e, posteriormente, por meio de cursos formais. Cursando o nível 20, na modalidade online do Centro de Idiomas da PUCRS (Lexis), André ressalta a importância da troca de experiências e o contato com pessoas com interesses comuns, seja para o aspecto profissional ou pessoal.
“A experiência com o curso de língua russa está sendo ótima. A professora Alexandra Noreyko é nativa do país e uma excelente profissional, além de ter um bom contato com o Brasil e, por isso, entender bastante a dinâmica e necessidades dos alunos, ajustando a didática e metodologia à nossa realidade. Acredito que estudar um novo idioma é sempre positivo, não somente para abrir possibilidades profissionais, mas para ampliar nossa visão de mundo e nos dar um novo olhar sobre nossa própria língua”, comenta o estudante.
A migração para a modalidade online foi realizada em abril do ano passado, devido à pandemia do coronavírus. O formato remoto permanece vigente para os cursos de idiomas durante o segundo semestre de 2021, em conformidade com as orientações de ampliação gradual e controlada das atividades presenciais no Campus.
Para Leonardo Pilatti, estudante de Italiano Avançado II, a vivência no modelo online tem sido bastante positiva. Segundo ele, o êxito é resultado da dinâmica da aula e do método utilizado pelo professor. “É praticamente o mesmo de quando eu fazia o curso presencial. Ele teve muita habilidade para manter a qualidade das aulas no meio digital sem impactar o aprendizado”, destaca.
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A motivação de Leonardo veio do seu envolvimento com projetos profissionais. Atuante da área de tecnologia, trabalha em colaboração com colegas residentes de cidades na Itália e utiliza os conhecimentos na língua diariamente. Para ele, os estudos em italiano contribuíram, inclusive, para uma melhora na sua forma de se expressar em português.
“Aprender um novo idioma é sempre um desafio, uma experiência que começa despretensiosa. Na medida que se avança, você vai entendendo, desenvolvendo-se na comunicação e tem a satisfação de entender um texto, uma conversa. A possibilidade de ler as opiniões, críticas na língua de origem, sem traduções, é muito mais envolvente e interessante. No português, também passei a expressar corretamente tempos verbais que muitas vezes nem se pensa na hora de falar”.
Assim como Leonardo, Laura Utz ingressou no universo dos idiomas com uma finalidade bem definida. Professora e pesquisadora da Escola de Ciências da Saúde e da Vida, a estudante de Alemão V vê no idioma uma oportunidade de qualificar ainda mais a sua atuação na academia e ampliar seus canais de pesquisa na Biologia, já que a área conta com uma vasta bibliografia em alemão.
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Além dos ganhos profissionais, Laura destaca os benefícios de “exercitar o cérebro e conhecer pessoas de outras áreas”. Para ela, a experiência foi tão positiva que chegou a influenciar a filha a iniciar os estudos de Espanhol na PUCRS.
“Estou gostando muito das aulas. Mesmo online elas são muito dinâmicas, conseguimos fazer atividades em grupo, treinar pronúncia, fazer jogos. Acho que está sendo bastante produtivo. Além disso, o curso é disponibilizado em quatro módulos por ano, com opções de cursos intensivos – o que eu acho um diferencial”, finaliza.
Os cursos de idiomas do Lexis estão com inscrições abertas até o dia 13 de agosto. As novas turmas remotas contam com opções de aulas em diferentes níveis de alemão, espanhol, francês, inglês, italiano, mandarim, japonês e russo. Para conhecer o portfólio completo de cursos acesse o site do Centro de Educação Continuada (Educon).
O Ateliê PUCRS Cultura busca proporcionar experiências por meio de práticas artísticas. Durante a pandemia, a alternativa para dar continuidade ao projeto foi realizar uma versão digital. Para isso, foram publicados vídeos curtos no Instagram da PUCRS Cultura, todos levando propostas práticas para que as pessoas pudessem explorar seu corpo e a sua criatividade sem sair de casa. Que tal aproveitar esses últimos dias de férias para conhecer algumas dessas técnicas e se aventurar?
O primeiro episódio da versão virtual do Ateliê PUCRS Cultura, Desenhando formas e traços básicos, traz a ilustradora e professora Anna Jonko, que dá sugestões para quem quer começar a desenhar, utilizando materiais básicos e ensinando modos de soltar a mão e o traço para produzir um desenho mais fluido. Quem sabe você não começa a se expressar pelas artes visuais depois disso?
Você já pensou no lixo que produz e gostaria de saber como reduzi-lo? No episódio Aproveitando integralmente o alimento a professora e nutricionista Kátia Rangel Petry mostra como aproveitar totalmente alguns alimentos, como a cenoura e a beterraba. A proposta é utilizar partes não tão valorizadas, como talos e cascas, para produzir um prato delicioso sem desperdício. Você pode usar uma receita de panqueca da sua preferência e adicionar os ingredientes, por exemplo.
O episódio Corpo casa: despertando para seu espaço e tempo é a oportunidade para que você possa explorar o seu corpo através da dança e se manter ativo mesmo dentro de casa! A coreógrafa convidada é Fernanda Amaral, que pesquisa práticas de improvisação presencial e através de plataformas online com uma abordagem na cultura corporal do movimento acessível a todos. Com isso, independentemente da sua afinidade com a dança ou experiências anteriores, você consegue cuidar do seu corpo e se divertir dançando.
Já pensou em customizar aquela peça de roupa esquecida no armário? O episódio Bordando em alto relevo ensina técnicas de bordado que podem ser utilizadas para fazer uma renovação do visual dessa roupa com desenhos exclusivos feitos em casa. A convidada, Lorena Risse, ensinará, em especial, o ponto rosa, também conhecido como ponto teia. Com ele, é possível construir projetos com variedade de alturas, alcançado um resultado multissensorial.
Tem um violão guardado aí? É a chance de apresentar o mundo dos instrumentos musicais para a criança que vive com você! O professor Pablo Grilo trouxe ao ateliê PUCRS Cultura dois episódios voltados a esse público. Dividido em duas partes, episódio Sensibilização do violão: uma aula inicial para crianças introduz o estudo do instrumento para o público infantil.
Na primeira parte, o professor realiza um convite para o estudo continuado do violão e da música. Em um segundo momento, Pablo Grilo avança nas lições de violão popular e ensina a tocar um acalanto. Apesar da proposta ser se comunicar com o público infantil, adultos que ainda não tiveram contato com o instrumento podem iniciar seus estudos a partir destes vídeos.
Essa foi apenas uma seleção de alguns dos episódios do Ateliê PUCRS Cultura. Caso você tenha gostado dessas ideias e queira experimentar outros aprendizados artísticos, visite o perfil da PUCRS Cultura no Instagram e assista os demais episódios.
Burburinho de pessoas falando alto, luzes e a ansiedade antes de uma apresentação, ou a movimentação de voluntários e voluntárias em um dia de entrega de doações. Essas eram cenas muito comuns em atividades presenciais e que ganharam novos formatos com a ajuda de ferramentas digitais. Afinal, ficar em casa não quer dizer parar de fazer o que se gosta e que traz motivação, seja assistir a shows de artistas ou apoiar causas sociais.
Só em 2020, mais de 170 mil pessoas participaram das 148 atrações promovidas ou apoiadas pelo Instituto de Cultura da PUCRS. Já as ações de cuidado integral, formação, meditação e espiritualidade do Centro de Pastoral e Solidariedade contaram com mais de 3 mil participantes. Diversas instituições parceiras foram beneficiadas pelas campanhas de solidariedade.
Confira projetos que aproximam o público de grandes personalidades, artistas, representantes de movimentos sociais e de áreas como Arte, Literatura, Cultura, Educação, Teatro, entre tantas outras. Ou que ajudam quem mais precisa por meio de projetos de solidariedade e atividades com abordagens holísticas de como ver a vida.
Mesmo após a pandemia, a tendência de realizar shows, apresentações culturais e atividades em geral no formato online deve permanecer – ainda que de forma híbrida. Apesar da experiência única proporcionada pelo presencial, o digital pode democratizar o acesso, rompendo barreiras físicas e levando a arte a novos lugares, como a sala de casa e a tela do celular.
Conheça alguns projetos culturais para você acompanhar e participar:
A série Ato Criativo aproxima o público de artistas em diversas áreas da cultura, proporcionando espaços de bate-papo com nomes relacionados às artes. Nesses encontros, os/as convidados/as falam sobre suas trajetórias profissionais, projetos ou criações recentes. A ideia é apresentar diferentes processos criativos, que podem ter como resultado livros, músicas, danças, pinturas, personagens de uma peça de teatro, entre outros.
Já participaram do projeto nomes como Conceição Evaristo, Ailton Krenak, Gal Costa, Lázaro Ramos, Thiago Lacerda, Márcio Maranhão e Tony Ramos. Assista a todos os encontros na íntegra pelo canal da PUCRS no YouTube.
O projeto Ateliê PUCRS Cultura proporciona experiências por meio de práticas artísticas desde 2019, com cursos e oficinas gratuitas para estudantes e comunidade em geral. Durante o período de distanciamento social, foi desenvolvida uma versão digital do projeto, com a publicação de vídeos curtos com propostas de práticas para pessoas explorarem o corpo e a criatividade em casa.
Todos os conteúdos estão disponíveis no IGTV do Instagram @pucrscultura.
Em 2021 o Coral da PUCRS completa 65 anos desde a sua primeira apresentação, realizada em 30 de outubro de 1956. Todos os anos são realizadas audições abertas ao público, na busca de novos talentos. Ainda em 2021 o grupo irá divulgar novas produções audiovisuais. Acompanhe as novidades pelos canais do Instituto de Cultura.
Outros projetos promovidos pelo Instituto de Cultura são o Galeria a céu aberto, com intervenções de arte urbana em locais e paredes do Campus da Universidade; o Arte e Saúde, em parceria com a Escola de Medicina, para falar sobre as relações entre os temas; e o Olhar da Casa, que conta com um ciclo de palestras sobre arte e fotografia.
Outro projeto que promove cultura, bem-estar e reflexões de autoconhecimento é o Arte da Vida, que conta com a participação do poeta Fabrício Carpinejar. O primeiro evento da série falou sobre Coragem, e entre os temas dos próximos encontros estão Gentileza, Paciência, Humildade e Confiança. O projeto é uma iniciativa da Rede Alumni da PUCRS e o Instituto de Cultura.
Em breve também estará disponível para a comunidade o curso de formação cultural e humana, que abordará, entre outros temas, a história da música brasileira do século 20.
O Centro de Pastoral e Solidariedade da PUCRS desenvolve atividades voltadas ao cuidado da pessoa humana na sua integralidade, a vivência e cultivo da espiritualidade e o compromisso com a construção da vida em comunidade, contribuindo com o fomento da cultura da solidariedade
Conheça iniciativas para você apoiar e participar:
O Quest é um curso vivencial que procura fomentar a reflexão sobre o propósito e o projeto de vida de estudantes no ambiente universitário. ‘Quest’ quer dizer ‘busca’, uma longa e árdua busca por algo. O grande tesouro da humanidade é a busca pelo sentido da vida.
Há quatro modalidades, todas gratuitas: a Start, para alunos e alunas até o 3º semestre; a Go, para os/as formandos/as de graduação; a Up, para os estudantes de pós-graduação; e a Way, para quem que desejam pensar sobre a sua vocação. Confira depoimentos de quem já participou do projeto e como se inscrever.
A Pastoral da PUCRS oferece práticas de meditação para toda a comunidade acadêmica, nas modalidades online e presencial, contando com uma Sala de Meditação, no prédio Living 360°. O projeto busca promover o bem-estar e a espiritualidade nas dimensões individual e coletiva, por meio de vivências práticas e educacionais de meditação, incentivando a interioridade no ambiente universitário.
Entre as atividades formativas e vivenciais estão os grupos de meditação, como o Slow, com práticas de treinamento mental para a desaceleração e o relacionamento saudável com o tempo; e o programa de mentoria individual, o Trilha de Meditação, exclusivo para o público PUCRS. Para participar não é necessária experiência prévia.
Para mais informações sobre essas e outras iniciativas relacionadas, acompanhe a Pastoral no Instagram e no Facebook ou entre em contato pelo e-mail [email protected].
Todo ano, acontece a tradicional Campanha do Agasalho para arrecadar peças que sejam adequadas às baixas temperaturas do inverno e que estejam em bom estado de conservação. As doações são destinadas a instituições parceiras, em 2021, as beneficiadas serão a Aldeia da Fraternidade, o Centro Social Marista Mário Quintana e a Pequena Casa da Criança.
Outro projeto de longa data é o Voluntariado Educativo Marista, destinado a integrantes da comunidade acadêmica que desejam dedicar parte de seu tempo para colaborar com as instituições sociais parceiras do programa. As atividades são desenvolvidas conforme a necessidade das ONGs, que, em geral, atuam na dimensão da educação, bem-estar social e direitos humanos, por meio de ações destinadas a crianças, adolescentes, idosos, pessoas com deficiência e famílias em situação de vulnerabilidade social. Confira depoimentos de quem já participou e como se inscrever no site do Voluntariado.
Já o Ônibus do Bem é um projeto inspirado no Good Bus, criado nos EUA antes da pandemia da Covid-19 e propõe às pessoas o voluntariado-surpresa, pois o grupo não sabe onde irá, qual instituição será beneficiada ou que tipo atividade será realizada. A ideia é derrubar qualquer tipo de preconceito que impeça a realização de uma atividade voluntária, bem como sensibilizar a comunidade sobre o nosso chamado para estar a serviço de todas das pessoas, contribuindo com a construção da Cultura da Solidariedade.
Este é o terceiro conteúdo da série Viva mais a PUCRS, a qual apresenta diversos diferenciais da Universidade, principalmente para estudantes. Confira também: