Emoção e esperança foram os sentimentos que embalaram a cerimônia de lançamento do Aplicativo Adoção, ocorrido na tarde desta sexta-feira, dia 10 de agosto, no auditório da Fundação Pão dos Pobres. A ferramenta, que busca aproximar possíveis pais e filhos do coração e incentivar a flexibilização dos perfis desejados, traz vídeos, fotos, desenhos, sonhos e expectativas de dezenas de crianças e adolescentes aptos a adoção no Rio Grande do Sul. Por outro lado, representa a oportunidade de pessoas já habilitadas e que aguardam na fila do Cadastro Nacional de Adoção (CNA) acabarem com a espera e se tornarem mães e pais.
As estatísticas revelam: o Rio Grande do Sul tem 620 crianças e adolescentes aguardando para serem adotados. É o terceiro estado do país em número de acolhidos. Por trás dos números, há rostos, sorrisos, sonhos e expectativas de jovens à espera de um lar. Na outra ponta, há 6,2 mil candidatos dispostos a formar famílias do coração. O encontro entre esses possíveis pais e filhos agora ficou mais fácil, através do Aplicativo Adoção. Lançado pelo Poder Judiciário do Rio Grande do Sul, em parceria com o Ministério Público Estadual e a PUCRS, o app busca dar forma ao sonho da adoção.
A cerimônia ocorreu no auditório da Fundação Pão dos Pobres, em Porto Alegre, e reuniu autoridades, profissionais da área da infância e juventude, instituições de acolhimento e muitos dos jovens que participam do aplicativo.
A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da PUCRS (Propesq), Carla Bonan, avaliou que essa iniciativa traduz a missão da Universidade de produzir e difundir conhecimento. A professor espera que a tecnologia transforme vidas de crianças e adolescentes e famílias.
Para o presidente do Tribunal de Justiça, Carlos Eduardo Zietlow Duro, o aplicativo oportunizará às famílias candidatas conhecer melhor as crianças, o que pode levar a uma flexibilização dos perfis dos adotados. O magistrado saudou a parceria entre Judiciário, Ministério Público e PUCRS pelo uso da tecnologia no atendimento de uma causa social.
Segundo a corregedora-geral da Justiça, Denise Oliveira Cezar, nesta sexta-feira, primeiro dia do lançamento, houve cerca de 1 mil downloads do aplicativo, 83 habilitados visualizaram as crianças e jovens três já manifestaram desejo concreto de adotar. Para a magistrada, a campanha já pode ser considerada bem-sucedida pela exposição que alcançou na mídia, mas acredita que o objetivo final será atingido, “porque os candidatos irão ver o brilho nos olhos, o sorriso, uma declaração das crianças, gestos que mudam a realidade”.
A ferramenta, disponível na versão Android e a partir de segunda-feira na iOS, pode ser baixada na loja da Google Play e na próxima semana na Apple Store. Com o app, as famílias que estão no Cadastro Nacional de Adoção (CNA) conhecerão detalhes das crianças e dos adolescentes, que contam, em vídeos, um pouco mais sobre eles. Hoje, no Projeto Busca-Se(R), da Coordenadoria da Infância e Juventude do RS, só é possível ter acesso a dados básicos como nome, idade, sexo, raça, condições de saúde e situação jurídica, disponibilizados em uma planilha no site da Infância e Juventude do TJRS.
As informações e imagens estão armazenadas em uma área de acesso restrito, cujo conteúdo estará disponível apenas às pessoas habilitadas à adoção, mediante cadastro e solicitação de acesso, que será fornecido pelo Poder Judiciário. O público em geral também poderá baixar o app, mas só terá acesso a informações básicas adoção, sem identificação dos jovens cadastrados no aplicativo.
O protótipo do aplicativo foi projetado pelos professores da Apple Developer Academy da PUCRS e desenvolvido por alunos do curso de Engenharia de Software, da Escola Politécnica da PUCRS, sob a orientação de professores, ambos vinculados à Agência Experimental de Engenharia de Software. Durante o ano de 2017, os universitários trabalharam na elaboração da ferramenta. Em algumas aulas, houve a troca de informações com magistrados e servidores da infância e juventude, da comunicação e da informática do TJRS. No final do ano passado, a PUCRS entregou a versão inicial do app.
Ao longo do primeiro semestre de 2018, a Direção de Informática e Tecnologia da Informação e Comunicação (DITIC) do TJRS realizou ajustes, adaptações e integrações da ferramenta. Já a identidade visual do app foi elaborada pela Unidade de Imprensa do TJRS. A iniciativa também conta com a parceria do Ministério Público Estadual, que fiscalizará as ações dos usuários quando do acesso do aplicativo e contribuirá com o conteúdo informativo.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), um bilhão de pessoas vivem com deficiências. Embora discussões científicas, políticas e sociais tenham crescido rapidamente em relação à inclusão desse público, poucos esforços têm sido direcionados às políticas públicas nessa área. Para ajudar a mudar esse panorama, está em andamento um projeto pioneiro no Estado, que visa investigar o processo de inclusão socioeducacional de crianças com até três anos com deficiência em Viamão, visando contribuir para o aprimoramento da política de inclusão nesta realidade. A pesquisa integra o Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGEdu) da Escola de Humanidades da PUCRS, sob coordenação geral da professora Marlene Rozek e coordenação executiva da professora Gabriela Dal Forno Martins.
A ideia surgiu a partir dos resultados encontrados em dois trabalhos realizados pelo Núcleo de Estudos e Pesquisa sobre Aprendizagem e Processos Inclusivos (Nepapi). As conclusões apontaram para a importância da primeira infância na inclusão social e escolar dos sujeitos com deficiência. Atualmente, não existem diretrizes oficiais no Rio Grande do Sul que levem em consideração, especificamente, essa faixa etária, deixando as famílias e os profissionais sem orientações claras sobre os passos que devem ser tomados para garantir melhores condições de desenvolvimento e aprendizagem para os pequenos. A partir dessa constatação, deu-se início a uma grande inciativa, com duração de três anos, que buscará estabelecer orientações para a inclusão socioeducacional desde o momento nascimento até os três anos de idade.
“Os estudos nos mostraram que a criança chega na escola aos seis ou sete anos com muitas perdas, que deveriam ter sido investigadas e trabalhadas muito antes. Ela chega aquém do seu potencial e em desvantagem em relação aos demais, o que torna o processo de inclusão muito mais difícil. Então, devemos investir em uma etapa anterior à escolarização. Mais do que pensar em ações dentro do próprio ambiente escolar, é importante focalizar a inclusão na sociedade como um todo. Para isso, precisamos de uma atuação interdisciplinar, que inclui a educação, a saúde e a assistência social”, explica Marlene.
Um dos produtos esperados da pesquisa é a elaboração de diretrizes para o atendimento dessas crianças. Nesses casos, a intervenção não se dá diretamente com o bebê, mas nos contextos em que ele regularmente vive, em especial na família e nos espaços educativos formais e não formais. Dessa forma, buscam-se qualificar as experiências de aprendizagem da criança nesses contextos, a partir de um investimento nos adultos que se ocupam dos cuidados e educação da criança.
“Essa não é uma assistência clínica. Tentamos fortalecer os laços da família. É o grupo familiar que vai assumir esse bebê e fazer a interlocução. Nossa proposta é a de criar redes de atendimento, mas com a família no centro”, conta.
O objetivo final da pesquisa é realizar uma experiência piloto de implementação de uma política de intervenção precoce como as que já existem em outros países. No Rio Grande do Sul, esse é um trabalho pioneiro, que abrirá portas para a conscientização da importância desse tipo de iniciativa. “Entre os europeus, essas ações são vistas como investimento. Quem recebe atenção desde o início do seu desenvolvimento, se torna um adulto muito mais autônomo e capaz. Quem nunca teve assistência, vai ter muitos prejuízos e talvez chegue na fase adulta até sem estar alfabetizado. O estado acaba tendo muito mais ônus em não investir na primeira infância do que apostar nessa faixa e propiciar um futuro mais promissor para esses sujeitos”, ressalta.
A escolha por Viamão surgiu após uma criteriosa avaliação. Além de contar com a colaboração das Secretarias Municipais de Educação, da Saúde e da Assistência Social, a equipe teve abertura para acessar os sistemas de dados dessas secretarias, capazes de fornecer diversas informações necessárias para compor a pesquisa.
Quinzenalmente, o grupo vai até o local para reuniões com representantes das três secretarias e de outras entidades locais. No âmbito desse grupo de trabalho, em 2018, está sendo desenvolvida a primeira etapa do projeto, voltada para o levantamento do número de nascimentos de crianças com deficiência em 2015, 2016 e 2017, suas condições de saúde e de vida. Esse diagnóstico permitirá também saber quem cuida diariamente e que tipos de atendimento atualmente existem no município, sejam nas Unidades Básicas de Saúde, nos hospitais, escolas e outras instituições. Em seguida, a equipe iniciará a segunda etapa, que envolverá a implementação de ações junto às famílias e profissionais, bem como a elaboração das diretrizes que subsidiarão a política, sempre com a presença e a participação da rede interdisciplinar formada em parceria com os demais setores da cidade.
“Vamos coletar esses dados e analisar junto com a professora Ana Serrano, da Universidade do Minho, em Portugal. Ela vai nos ajudar a implementar essa política durante o terceiro ano, inclusive vindo para cá para auxiliar no processo. Entre as ações previstas está a promoção de espaços de formação para os profissionais envolvidos, de modo a favorecer o aprimoramento e a disseminação da política. Nosso objetivo é trazer melhores condições de vida para essas crianças, favorecendo o processo de inclusão socioeducacional”, ressalta Marlene.
O Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS realiza no sábado, 23 de junho, o Sábado Genial: Classificando e reciclando os plásticos, atividade voltada para crianças entre 7 e 12 anos. Nesta edição, os jovens cientistas são desafiados com um jogo de estratégia e experiências no laboratório de Química, para identificar os mais variados tipos de plásticos, além de uma experiência especial. O evento acontece das 13h30min às 17h e tem vagas limitadas. Inscrições e informações sobre o investimento podem ser obtidas pelo e-mail [email protected].
O Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul (InsCer-RS) esteve movimentado na tarde de 16 de maio por uma turma de pequenos visitantes. Dezessete crianças de 5 e 6 anos de idade do Colégio Marista Rosário fizeram uma visita especial ao local, onde foram recebidas pelo pesquisador Augusto Buchweitz e pela enfermeira Cristina Appel Friedrich. Além de conhecerem mais sobre a memória e o funcionamento do cérebro, estiveram no Centro de Pesquisa Pré-Clínica e, ao final, receberam um Certificado de Bravura pela experiência de participarem de uma simulação de exame em um aparelho, inoperante, especificamente adaptado para as crianças.
A ideia de conhecer o InsCer-RS surgiu após a contação da história Guilherme Augusto Araújo Fernandes, da autora Mem Fox, sobre um menino que tenta resgatar a memória de uma senhora que já a perdera. A partir daí, surgiram as perguntas dos estudantes: O que é a memória? Onde fica a memória? É dentro do cérebro ou não? Do que é feita a memória? As memórias felizes e tristes ficam guardadas juntas ou separadas?
A partir dos questionamentos, diversas atividades foram construídas ao redor do tema. Os estudantes do Colégio Marista Rosário conversaram com um psiquiatra, trabalharam as memórias felizes e tristes, a árvore genealógica, fizeram a visita ao InsCer-RS e, agora, devem aprender sobre os alimentos que fazem bem ao cérebro.
“A visita foi fantástica. Enriqueceu nosso estudo, as crianças ficaram felizes e mais instigadas. Essas oportunidades promovem o aprendizado além dos muros do colégio, permitindo que as crianças levantem hipóteses, descubram novos conhecimentos e vivenciem novas experiências”, ressalta a professora Bruna Knecht da Silva.
Para os profissionais do InsCer-RS, foi considerado um grande desafio traduzir para as crianças, de forma lúdica, algo tão complexo como o cérebro humano. “As crianças demonstraram que têm curiosidade e interesse por um tema que eu achei que fosse só do interesse de adultos. Fiquei muito feliz e surpresa ao ouvi-las falando de memória de curto e de longo prazo. Foi um desafio e uma troca incríveis”, avalia a enfermeira Cristina.
Um momento para animar e estimular a imaginação dos pequenos pacientes por meio de obras literárias. Essa foi a proposta de mais uma edição da Feira do Livro Infantil do HSL, que ocorreu na manhã desta segunda-feira, dia 4 de dezembro. Nesta ação, que celebra 20 anos de história, participaram cerca de 60 crianças que estão internadas no Hospital São Lucas (HSL). Acompanhadas dos seus pais, compraram, com dinheiro simbólico, obras literárias de acordo com os seus gostos pessoais. Ao todo, foram doados mais de 600 livros que foram coletados pela Biblioteca Central da PUCRS.
Durante cerimônia de abertura da Feira, os pequenos puderam acompanhar mais uma atividade cultural. Alunos do Programa de Pós-Graduação do Curso de Letras, da Escola de Humanidades, recitaram versos e cantaram a capela um grande sucesso da MPB, a canção “Aquarela”, composta por Toquinho.
“Surfando” em uma bomba de infusão, Rahel, de 2 anos, chegou na Feira do Livro Infantil. O menino está há um mês internado devido a uma pneumonia e um derrame pleural. Para a sua mãe, Marta da Silva, 30, o hábito de leitura é fundamental para as crianças. “Desde que ele estava na minha barriga, eu contava histórias. Ele já tem esse hábito de leitura, me pede para ver as imagens dos livros também”, diz.
Segundo a patrona da Feria do Livro Infantil do HSL e da 63ª Feira do Livro de Porto Alegre, Valesca de Assis, esta foi a atividade mais bonita e representativa que já esteve envolvida. “Trouxe livros que escrevi para crianças e adolescentes. Aliás, é difícil escrever para esse tipo de público, porque nós (adultos) esquecemos como éramos como criança, o quanto era um mundo encantado. Espero que essas crianças possam ler com muito carinho. A leitura é a salvação para a dor e desperta para outros mundos”, enfatiza.
Para o Vice-Reitor da PUCRS, Jaderson Costa da Costa, a Feira torna a semana do Hospital mais leve. “A Universidade e o HSL estão em momento de transformação. Nada melhor do que trazer essa leveza por meio da emoção”, frisa. Celebrando o evento, o Diretor Administrativo Adjunto do HSL, Ir. Lauri Heck, reforçou a importância desta iniciativa. “Aproxima essas crianças, que estão sendo cuidadas no Hospital, para um ambiente de ensino”, comenta.
O evento é organizado pelo Curso de Letras, da Escola de Humanidades, e pelo Setor de Pediatria do HSL. A proposta é trazer o ambiente vivenciado na Praça da Alfândega para dentro do Hospital e alegrar as crianças por meio da literatura.
Histórico
O projeto Biblioteca de Literatura Infantojuvenil – espaço de leitura, arte e prazer consiste num processo de ações integrando Letras e Saúde, com o objetivo de desenvolver a imaginação e proporcionar o prazer da leitura de crianças do Setor de Pediatria do Hospital São Lucas da PUCRS – internação SUS, contribuindo para o seu bem-estar. Para isso, desde 1997 desenvolve diariamente situações de leitura de livros e de contação de histórias e realiza Feiras do Livro Infantil, sendo, neste ano de 2017, a 14ª edição.
Nesta terça-feira (19), às 16h, Poder Judiciário do Rio Grande do Sul, PUCRS e Ministério Público Estadual assinarão convênio para o desenvolvimento de um aplicativo de celular que possibilitará que os candidatos habilitados à adoção tenham acesso às informações de crianças e adolescentes aptos à adoção no Estado. A cerimônia será realizada no gabinete do Presidente do Tribunal de Justiça do RS, Desembargador Luiz Felipe Silveira Difini, no 13° andar do prédio do Corte (Av. Borges de Medeiros, 1565, Porto Alegre).
O aplicativo foi inicialmente projetado pelos professores da Apple Developer Academy da PUCRS e está sendo desenvolvido por alunos da Faculdade de Informática, sob a orientação de professores, vinculados à Agência Experimental de Engenharia de Software.
Memória, atenção e emoção são três fatores fundamentais para aprender novos conhecimentos. Crianças com histórico de violência têm essas funções prejudicadas. A conclusão preliminar faz parte do Projeto Viva – Vida e Violência na Adolescência, conduzido pelo Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul (InsCer), com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). “Quando submetido a situações de estresse, o cérebro entra em constante estado de sobrevivência. Se o jovem está sentado na sala de aula preocupado com o que os pais ficam fazendo, se terá comida, se alguém vai pegá-lo, não sobra energia para aprender. Por outro lado, caso se desligue, pode deixar de perceber pistas importantes no ambiente”, explica o professor Augusto Buchweitz, coordenador do estudo.
Dos 70 alunos de escolas públicas investigados, mais de 90% relatam algum tipo de vitimização (presenciaram ou viveram acontecimentos como roubos, maus-tratos e/ou abuso sexual). Vinte deles vieram para outras etapas do estudo no InsCer. A meta é investigar 60 jovens de 10 a 12 anos.
Leia a reportagem completa na Revista PUCRS nº 184.
O olhar curioso e atento de crianças de 7 a 12 anos com vontade de se aventurar no mundo dos minerais, pedras, fósseis e rochas marcou a primeira tarde do curso de verão Que Pedra é Essa? Geologia para Crianças, que está acontecendo no Instituto do Petróleo e dos Recursos Naturais da PUCRS (IPR). A ministrante do curso, Caroline Thais Martinho Pozzoco, que coordena o Laboratório de Sedimentologia e Petrologia do IPR, conversou com os pequenos sobre as funções de um geólogo, suas missões e quais ferramentas de trabalho o profissional costuma usar. Durante o bate-papo inicial, alguns dos 12 alunos já estavam mexendo nas lupas, prontos para colocar a mão na massa.
Não demorou muito para que a professora anunciasse a tarefa: divididos em grupos de três integrantes, com cadernetas individuais de pesquisadores para realizar anotações, eles deveriam analisar algumas pedras e identificar características como o brilho, a quantidade de grãos, o tamanho e a cor. Em seguida, cada um desenhou as pedras investigadas. Para Santiago, de 7 anos, esse foi o momento mais interessante do dia, quando pode verificar a cor e o brilho do material. “Eu adorei pesquisar as pedras”, disse, sorrindo. Depois de finalizarem o trabalho, alguns alunos exploraram as descobertas no microscópio, e ficaram surpresos com o que viram: “Nossa, olha isso! Que legal”, um deles exclamou.
A outra atividade da tarde misturou estudo e lanche. Sentados numa mesa, os pequenos receberam cupcakes coloridos para que pudessem entender como é ser um geólogo. A primeira etapa foi desenhar como eles achavam que era o bolinho por dentro. Depois, com canudos, fizeram furinhos no lanche e observaram a cor da massa que saía no material para desenhar novamente como achavam que era por dentro, dessa vez com a pista do que havia ficado no canudo. No último passo, a professora cortou cada cupcake para que as crianças descobrissem quais eram as cores que estavam escondidas. Após as três etapas, eles puderam comer os bolinhos.
A tarefa foi a favorita de Cecília, de 7 anos, que gosta muito de ciências e de rochas. “Quando eu crescer, quero estudar as pedras”, contou, enquanto saboreava o bolinho colorido. A participante Sofia, de 10 anos, quer ser geóloga por que acredita que as pedras chamam atenção. “Elas têm algo especial, não sei se é a cor ou o brilho, mas têm”, explica. O curso termina nessa quarta-feira, 18 de janeiro, às 16h30min. No último dia, serão abordados fósseis e minerais, e a atividade dos cupcakes será substituída por outra com pudins. Outro curso de verão para crianças de 7 a 12 anos é o Que Bichinho é Este? Revelando a Vida Microscópica para as Crianças. As inscrições estão abertas até esta quinta-feira, 19 de janeiro, e podem ser realizadas no site educon.pucrs.br. As aulas ocorrem nos dias 19 e 20.
Crianças de 7 a 12 anos podem participar do curso de curta duração Que Pedra é Essa? Geologia para Crianças. As aulas ocorrem nos dias 17 e 18 de janeiro, das 14h às 16h30min. Os pequenos terão contato com temáticas que envolvem as definições e as diferenças entre rocha, mineral e fóssil e as atividades de um geólogo. O curso também conta com atividades práticas e lúdicas.
Já nos dias 19 e 20 de janeiro, ocorre o curso Que Bichinho é Este? A Vida Microscópica para Crianças, também voltado a crianças de 7 a 12 anos. As inscrições estão abertas até 18 de janeiro e as aulas ocorrem das 14h às 16h30min. As atividades apresentam a vida microscópica de maneira recreativa, estimulando a elaboração de modelos de microrganismos em massa de modelar. Os dois cursos são realizados pelo Instituto de Petróleo e dos Recursos Naturais da PUCRS (IPR).
As inscrições podem ser realizadas no site educon.pucrs.br ou no Centro de Educação Continuada, sala 201 do prédio 40 do Campus (avenida Ipiranga, 6681 – Porto Alegre). Informações adicionais no site citado ou pelo telefone (51) 3320-3727.