O Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul (InsCer-RS) esteve movimentado na tarde de 16 de maio por uma turma de pequenos visitantes. Dezessete crianças de 5 e 6 anos de idade do Colégio Marista Rosário fizeram uma visita especial ao local, onde foram recebidas pelo pesquisador Augusto Buchweitz e pela enfermeira Cristina Appel Friedrich. Além de conhecerem mais sobre a memória e o funcionamento do cérebro, estiveram no Centro de Pesquisa Pré-Clínica e, ao final, receberam um Certificado de Bravura pela experiência de participarem de uma simulação de exame em um aparelho, inoperante, especificamente adaptado para as crianças.
A ideia de conhecer o InsCer-RS surgiu após a contação da história Guilherme Augusto Araújo Fernandes, da autora Mem Fox, sobre um menino que tenta resgatar a memória de uma senhora que já a perdera. A partir daí, surgiram as perguntas dos estudantes: O que é a memória? Onde fica a memória? É dentro do cérebro ou não? Do que é feita a memória? As memórias felizes e tristes ficam guardadas juntas ou separadas?
A partir dos questionamentos, diversas atividades foram construídas ao redor do tema. Os estudantes do Colégio Marista Rosário conversaram com um psiquiatra, trabalharam as memórias felizes e tristes, a árvore genealógica, fizeram a visita ao InsCer-RS e, agora, devem aprender sobre os alimentos que fazem bem ao cérebro.
“A visita foi fantástica. Enriqueceu nosso estudo, as crianças ficaram felizes e mais instigadas. Essas oportunidades promovem o aprendizado além dos muros do colégio, permitindo que as crianças levantem hipóteses, descubram novos conhecimentos e vivenciem novas experiências”, ressalta a professora Bruna Knecht da Silva.
Para os profissionais do InsCer-RS, foi considerado um grande desafio traduzir para as crianças, de forma lúdica, algo tão complexo como o cérebro humano. “As crianças demonstraram que têm curiosidade e interesse por um tema que eu achei que fosse só do interesse de adultos. Fiquei muito feliz e surpresa ao ouvi-las falando de memória de curto e de longo prazo. Foi um desafio e uma troca incríveis”, avalia a enfermeira Cristina.