Na tarde desta segunda-feira, 2 de setembro, aconteceu o 1º Seminário PUCRS/UOL EdTech, reunindo alunos dos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu da PUCRS que receberam bolsas via UOL EdTech. O encontro, realizado no auditório do 5º andar do prédio 32, teve o objetivo de apresentar as pesquisas de estudantes de mestrado e doutorado relacionadas a soluções para a educação digital.
A abertura do seminário foi conduzida pelo diretor de pós-graduação da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesq) Christian Kristensen, que celebrou a consolidada parceria entre PUCRS e UOL EdTech. A empresa é parceira da instituição no Pós PUCRS Online, que contabiliza aproximadamente 20 mil estudantes em todo o país. O trabalho em conjunto, que nasceu na modalidade Lato Sensu, reverteu em bolsas de estudo para os estudantes de mestrado e doutorado conduzirem estudos teóricos e práticos com o objetivo de impactar o trabalho desenvolvido pela empresa. “A iniciativa busca que alunos de diferentes áreas do conhecimento se voltem ao estudo da educação online, um campo de pesquisa em constante crescimento e uma tendência mundial”, comentou o diretor.
Academia e mercado lado a lado
Para o diretor de inovação da UOL EdTech, Bruno Milagres, há uma sinergia entre o trabalho realizado na empresa e na Universidade. “Os mundos do mercado de trabalho e o da academia não podem estar separados, temos que encontrar as conexões. Com essa iniciativa temos a oportunidade de passar para a universidade as necessidades do mercado, ao mesmo tempo que podemos implantar no dia a dia o que está sendo pesquisado no campo do conhecimento”, afirmou.
Para Christian Kristensen, a relevância da interação entre a PUCRS e a UOL EdTech está na possibilidade de conectar os alunos com problemas reais, cada vez mais se posicionando como instituição de educação online de excelência. “Estamos investindo fortemente na pós-graduação Lato Sensu e a possibilidade de termos alunos de mestrado e doutorado investigando temas relacionados à essa área é de extrema importância, conseguindo dar uma resposta concreta e embasada a um problema global”, adiciona o diretor de pós-graduação. Além disso, destaca a importância do apoio financeiro da empresa, especialmente em um momento de crescente diminuição e dificuldades no financiamento público da educação superior.
Pesquisa em foco
Estudantes dos Programas de Pós-Graduação em Administração, Ciência da Computação e Educação apresentaram seus projetos de pesquisa durante o seminário. Entre os trabalhos está o desenvolvimento de um chatbot, que atuará como interface entre o usuário e o sistema utilizado para coordenar as atividades de um grupo de alunos, em elaboração pelo mestrando Mateus da Silveira Colossi. Já a estudante Márcia Coelho Cardoso apresentou os dados preliminares da análise dos impactos do design de ambientes virtuais de aprendizagem na apropriação tecnológica dos professores e no design de aprendizagem. Atualmente, 11 estudantes de programas de pós da PUCRS recebem bolsa de estudos da UOL EdTech.
Raquel de Melo Boff, doutora em psicologia pela PUCRS, recebeu no dia 13 de dezembro, em Brasília, o Prêmio Capes de Tese. Sua pesquisa, realizada no Programa de Pós-Graduação em Psicologia, figurou na lista dos 49 trabalhos selecionados em todo o País, dentre os mais de 900 inscritos. A tese intitulada Efeito de uma intervenção interdisciplinar baseada no modelo transteórico de mudança de comportamento em adolescentes com sobrepeso ou obesidade foi orientada pela professora Margareth da Silva Oliveira, que a acompanhou durante a cerimônia de entrega do reconhecimento.
O resultado da 11ª edição do Prêmio se refere às melhores teses de doutorado defendidas em 2017. Além do trabalho de Raquel, a diplomada Inez Rocha Zacarias recebeu Menção Honrosa com a tese A mediação da teoria e do método em Marx na formação profissional em Serviço Social, sob a orientação da professora Jane Cruz Prates, no Programa de Pós-Graduação em Serviço Social. Este foi um dos dois trabalhos escolhidos no campo do Serviço Social. No total, 81 teses ganharam Menção Honrosa. A divulgação dos vencedores ocorreu em outubro, e as conquistas foram valorizadas pela pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Carla Bonan, e pelo diretor de Pós-Graduação, Christian Kristensen.
Criado em 2005, o Prêmio Capes de Tese é oferecido anualmente às melhores teses de doutorado de cada uma das 49 áreas do conhecimento. Os critérios de premiação devem considerar a originalidade do trabalho, sua relevância para o desenvolvimento científico, tecnológico, cultural, social e de inovação, além da valorização dada pelo sistema educacional ao candidato. Duas teses, em cada uma das áreas, também poderão ser agraciadas com a Menção Honrosa. São concedidos, ainda, prêmios especiais para áreas pré-determinadas, em parceria com a Fundação Carlos Chagas e a Comissão Fulbright. Por fim, há a entrega do Grande Prêmio Capes de Tese, concedido em parceria com a Fundação Conrado Wessel, à tese de maior destaque de cada área da ciência (científica, saúde e humanas).
Em 2017, Amanda Costa Travincas, representando o Programa de Pós-Graduação em Direito da PUCRS, conquistou o Grande Prêmio Capes de Tese com trabalho sobre a escola sem partido. A tese A tutela jurídica da liberdade acadêmica no Brasil: a liberdade de ensinar e seus limites foi orientada pelo professor Ingo W. Sarlet. Confira notícia no link.
Foi divulgada a lista com os vencedores do Prêmio Capes de Tese 2018. O resultado se refere às melhores teses de doutorado defendidas em 2017. Esta edição teve recorde de inscritos: 939 trabalhos. Pesquisa realizada por Raquel de Melo Boff no Programa de Pós-Graduação em Psicologia da PUCRS, orientada pela professora Margareth da Silva Oliveira, está entre os 49 trabalhos selecionados. A tese intitulada Efeito de uma intervenção interdisciplinar baseada no modelo transteórico de mudança de comportamento em adolescentes com sobrepeso ou obesidade se destacou na área de Psicologia.
Inez Rocha Zacarias receberá Menção Honrosa com a tese A mediação da teoria e do método em Marx na formação profissional em Serviço Social, orientada pela professora Jane Cruz Prates, no Programa de Pós-Graduação em Serviço Social. Foi um dos dois trabalhos escolhidos no campo do Serviço Social. No total, 81 teses ganharão Menção Honrosa.
A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Carla Bonan, parabeniza as jovens doutoras e suas orientadoras. “Expresso nosso reconhecimento pela excelência das atividades de ensino, pesquisa e formação desenvolvidas no conjunto dos Programas de Pós-Graduação da PUCRS.”
O diretor de Pós-Graduação, Christian Kristensen, afirma que os destaques atestam a qualidade dos trabalhos acadêmicos realizados na Universidade. “As teses indicadas pelos Programas são criteriosamente avaliadas por comissões na Capes e concorrem com trabalhos de todos os outros Programas daquela área de avaliação. Dessa forma, o prêmio outorgado para a egressa do nosso PPG em Psicologia e a Menção Honrosa para a egressa do Serviço Social indicam a excelência da produção acadêmica e da pesquisa realizada durante a trajetória do curso de doutorado. Esses, entre outros indicadores e destaques nacionais e internacionais, denotam a relevância da pesquisa e a formação de excelência que futuros candidatos poderão encontrar em nossos Programas de Pós-Graduação”, destaca o diretor.
Criado em 2005, o Prêmio Capes de Tese é oferecido anualmente às melhores teses de doutorado de cada uma das 49 áreas do conhecimento. Os critérios de premiação devem considerar a originalidade do trabalho, sua relevância para o desenvolvimento científico, tecnológico, cultural, social e de inovação, além da valorização dada pelo sistema educacional ao candidato. Duas teses, em cada uma das áreas, também poderão ser agraciadas com a Menção Honrosa. São concedidos, ainda, prêmios especiais para áreas pré-determinadas, em parceria com a Fundação Carlos Chagas e a Comissão Fulbright. Por fim, há a entrega do Grande Prêmio Capes de Tese, concedido em parceria com a Fundação Conrado Wessel, à tese de maior destaque de cada área da ciência (científica, saúde e humanas).
Além dos 42 trabalhos selecionados para receber o prêmio, o edital Nº16/2018 também oferece a outras 81 teses uma menção honrosa. A cerimônia de entrega dos prêmios ocorrerá no dia 13 de dezembro, em Brasília.
Em 2017, Amanda Costa Travincas, representando o Programa de Pós-Graduação em Direito da PUCRS, conquistou o Grande Prêmio Capes de Tese com trabalho sobre a escola sem partido. A tese A tutela jurídica da liberdade acadêmica no Brasil: a liberdade de ensinar e seus limites foi orientada pelo professor Ingo W. Sarlet. Confira notícia no link.
Além de Amanda, Mariléia Goin, do Programa de Pós-Graduação Serviço Social, orientada pela professora Jane Prates, foi agraciada no ano passado. Mateus Panizzon, do Programa de Pós-Graduação Administração PUCRS/UCS, recebeu Menção Honrosa. O estudo foi orientado por Gabriel Sperandio Milan e coorientado por Eric Charles Henri Dorion. Saiba mais.
Pesquisadores, professores e alunos da pós-graduação estiveram reunidos, no dia 26 de setembro, para a primeira edição do Conexões Internacionais. Promovido pela Assessoria de Cooperação Internacional, com apoio da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesq), o evento teve como tema a cooperação internacional na pesquisa. Pesquisas de excelência, internacionalização do ensino superior e a participação da professora Holly Cowman, diretora de Relações Internacionais da Mary Immaculate College (MIC), na Irlanda, foram os principais destaques da programação, que se encerrou com uma feira gastronômica.
A abertura contou com a fala do diretor de pós-graduação da Propesq, Christian Kristensen, que destacou a cooperação nas pesquisas internacionais realizadas na PUCRS, que tem sido fator importante para a conquista de avaliações positivas para os programas. O docente ainda lembrou que a Universidade foi uma das 25 contempladas no Programa Institucional de Internacionalização (Capes/PrInt), que deverá contribuir ainda mais para a inserção mundial da pós-graduação.
A assessora-chefe da Assessoria de Cooperação Internacional, Heloísa Delgado, deu as boas-vindas aos participantes, reforçando a importância da internacionalização do ensino superior. Para a docente, a conquista do Capes/PrInt foi a consolidação de planos estratégicos da Universidade e será positivo para o aperfeiçoamento da pesquisa e do ensino da PUCRS.
O pró-reitor de Graduação e Educação Continuada, Ir. Manuir Mentges, falou sobre a consciência da Universidade quanto à atração de talentos e reforçou a missão institucional de promover e difundir o conhecimento. Para Mentges, o Conexões Internacionais proporcionou um relevante espaço de compartilhamento e reflexões sobre uma temática relevante e latente no cenário atual.
A primeira palestra foi do superintendente de Inovação da PUCRS, Jorge Audy. Com ampla atuação na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o pesquisador fez reflexões sobre a visão da agência de fomento para o tema do Conexões Internacionais, destacando a os conceitos de inovação, internacionalização e interdisciplinaridade. “Podemos dizer que tudo que é relevante no mundo hoje é interdisciplinar. Além disso, pensar internacionalização é pensar conexões globais e pesquisas colaborativas”, afirmou.
Audy fez uma análise sobre os critérios de avaliação do Capes/Print, reforçando a as prioridades de cada instituição. O superintendente comemorou que cinco instituições gaúchas foram selecionadas no edital, refletindo o trabalho de qualidade que está em andamento nas universidades do Rio Grande do Sul.
Por fim, apresentou detalhes sobre o Programa de Excelência em desenvolvimento na Capes. No novo financiamento, o objetivo é eleger áreas estratégicas alinhadas com o Plano de Desenvolvimento Nacional, no qual poucas instituições serão contempladas. A ideia é criar núcleos de excelência, acoplados a uma temática específica.
Para Audy, os principais desafios à internacionalização giram em torno da rigidez dos currículos. Com mais flexibilidade e abertura para talentos, ele considera que novos modelos permitirão maior interação global, inclusive com outras instituições.
O diretor da Diretoria de Internacionalização da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Marcelo Távora Mira, apresentou a conferência Avanços e desafios da pesquisa internacional. Ele expôs dados embasando que o fator de impacto das pesquisas aumenta conforme o aumento da colaboração internacional.
Para Mira, uma pesquisa de qualidade é sempre internacional. Ainda que o impacto seja local, o professor afirmou que a fundamentação, o desenho, o rigor de execução e outros detalhes da teoria devem ser globais. E ainda aconselhou: “para internacionalizar a pesquisa é preciso focar na qualidade, superar o ‘complexo de vira-latas’ e ultrapassar a barreira de língua”.
O representante da PUCPR reforçou também que as conexões entre pesquisadores são essenciais para uma comunidade acadêmica internacionalizada, destacando o trabalho de apoio da Diretoria de Internacionalização da Instituição. “Buscamos mostrar aos docentes que estamos preparados para auxiliá-los no que for preciso. Nosso trabalho é promover e orientar no que for necessário”, afirma. No escritório, valores de interculturalidade, inclusão, inovação e presença solidária regem o trabalho. Com base neles, estratégias de internacionalização dentro e fora da PUCPR são pensadas para promover a internacionalização de forma transversal.
O turno da tarde promoveu trocas de experiências em dois momentos: primeiro, na sessão do Speak Out, onde os doutorandos Daniel Leonhardt dos Santos, Manoela Prado e Talita Pereira falaram sobre suas experiências no exterior durante o período de doutorado sanduíche. Os pesquisadores puderam compartilhar desafios e benefícios de se inserir em uma rede internacional de pesquisa e como esse relacionamento contribuiu para a produção científica e se refletiu na vida pessoal.
Posteriormente, os três painéis temáticos simultâneos (Saúde no desenvolvimento humano, Mundo em movimento: indivíduos e sociedade e Tecnologia e biodiversidade: sustentabilidade, energia e meio ambiente) reuniram docentes e pesquisadores da PUCRS para descrever seus projetos com cooperação internacional. Para a docente Marilia Morosini, coordenadora do Centro de Estudos em Educação Superior (Cees), vinculado à Escola de Humanidades da PUCRS, a pesquisa internacional está relacionada com conexões e relacionamentos, com olhares que vão além do ambiente onde o pesquisador está inserido. “A construção de pesquisas se origina de forma muito mais abrangente e intercultural”, ressaltou a mediadora de um dos debates.
A última palestra do dia foi proferida pela convidada Holly Cowman, diretora de Relações Internacionais da Mary Immaculate College (MIC), em Limerick, Irlanda. A representante apresentou a vida universitária da cidade irlandesa e os programas de graduação e pós-graduação na instituição. Depois, detalhou o plano de internacionalização da universidade, no qual acredita que a presença de alunos internacionais e pesquisas de cooperação interinstitucional trazem diversos benefícios para a comunidade acadêmica. “Acredito que os brasileiros e os irlandeses tenham personalidades muito parecidas e isso contribui para uma colaboração ainda mais forte”, comenta.
De acordo com Holly, o Brasil é considerado um parceiro-chave para a Irlanda. O programa do governo federal Ciência sem Fronteiras marcou o início da cooperação entre os dois países no campo da educação e até hoje rende bons frutos. As pesquisas em desenvolvimento foram tema de um evento realizado no Rio de Janeiro, neste ano, organizado pela Irish Higher Education Authority em parceria com a Embaixada da Irlanda no Brasil e outras instituições, como forma de apresentar boas práticas em curso e conectar pesquisadores interessados em trabalhar em parceria.
A representante da MIC comentou ainda movimentos para a criação de programas de dupla titulação com instituições brasileiras, permitindo que alunos dos dois países possam se conectar. Além disso, as novas estratégias também visam o incentivo à mobilidade discente e docente entre os países.
O final do evento contou com a Feira Gastronômica Internacional, realizada com apoio do curso de Gastronomia, da Escola de Ciências da Saúde. Seis pratos representando os cinco continentes foram preparados pelos alunos do curso sob orientação da docente Marianna Pozzatti: bobotie (África do Sul), paella (Espanha), fish and chips (Nova Zelândia), suspiro limeño (Peru), frango satay (Tailândia) e shepherd’s pie (Irlanda).
Estão abertas até 31 de julho as inscrições de trabalhos para o Prêmio Jovem Cientista 2018, promovido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Em sua 29ª edição, a premiação tem como tema Inovações para Conservação da Natureza e Transformação Social, e apresenta três categorias: Mestre e doutor, estudante do Ensino Superior e estudante do Ensino Médio. O Prêmio será entregue até dezembro de 2018, em cerimônia no Palácio do Planalto. Os três melhores de cada categoria serão agraciados com bolsas integrais de estudo do CNPq, no valor total correspondente a R$ 775 mil. Mais informações sobre o regulamento para envio de trabalhos e o Prêmio Jovem Cientista 2018 podem ser obtidas neste link.
A diretora de Pesquisa da PUCRS, Fernanda Morrone, ressalta a importância do estímulo à pesquisa no Brasil, principalmente na graduação. “O ano de 2018 tem trazido muitos desafios, o que chama a atenção para a urgência de pesquisas de impacto para a sociedade. Os jovens empenhados em atividades do tipo adquirem conhecimentos e habilidades relacionadas ao desenvolvimento tecnológico e de processos de inovação, que poderão ser revertidos para a solução de problemas”, afirma. O Prêmio Jovem Cientista, para ela, também é uma oportunidade para revelar novos talentos.
No Brasil, a pesquisa é desenvolvida predominantemente nos programas de mestrado e doutorado das instituições de ensino superior. É o que afirma o diretor de Pós-Graduação da PUCRS, Christian Kristensen. “Sem investimento em ciências, tecnologia e inovação, não é possível assegurar desenvolvimento social ou econômico em nosso país em médio e logo prazo”, defende. Ele garante que, para os discentes e egressos dos programas de Pós da Universidade, as vantagens em se inscrever em prêmios do tipo estão centradas em ao menos quatro aspectos: divulgação da pesquisa realizada, oportunidades para o seguimento da formação através de bolsas, incentivo financeiro e reconhecimento acadêmico.
Para o coordenador de Iniciação Científica da Universidade, Júlio César Bicca-Marques, o envolvimento em pesquisas é de extrema importância, pois capacita os alunos a integrarem teoria e prática, bem como a desenvolverem os métodos e o espírito crítico necessários para a promoção de soluções e avanços científicos. Como dica para os interessados em se inscrever, ele sugere que as propostas abordem o problema com realismo e transmitam confiança na resolução, sempre escritas com precisão gramatical. “Considerando o tema, um texto escrito com rigor científico, mas que inclua uma dose de ‘coração’ com sabedoria pode fazer a diferença”, ressalta. Ainda segundo Bicca-Marques, acima dos prêmios para os três melhores classificados, os concorrentes devem pensar no concurso como uma oportunidade de ter suas ideias divulgadas e avaliadas por especialistas.
Em 2002, o professor da Escola de Ciências e coordenador do Núcleo Tecnológico de Energia Solar da PUCRS Adriano Moehlecke conquistou o primeiro lugar na categoria graduado, com trabalho sobre células solares para a produção de energia elétrica. Como explica Moehlecke, além do prêmio em espécie, a conquista foi muito importante, pois proporcionou que a tecnologia premiada, assim como novos projetos de energia solar fotovoltaica, fossem amplamente apresentados. Ele cita como exemplo o projeto que surgiu em 2004, financiado pelo então Ministério da Ciência e Tecnologia, a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), a Petrobras, a Eletrosul e a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), com o objetivo de transferir essa tecnologia para uma planta piloto de produção, e que totalizou aproximadamente R$ 6,6 milhões em investimentos.
A inscrição e a submissão dos trabalhos científicos são feitas individualmente e, nas categorias de Mestres e doutores e de estudantes do Ensino Superior, devem ser realizadas exclusivamente no site do Prêmio. Os resultados serão divulgados em novembro de 2018, em uma coletiva de imprensa realizada em Brasília (DF) e também publicados no site.