O Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul (InsCer) é um centro de referência de exames de imagem, que busca associar tecnologia de ponta e pesquisa aplicada em benefício do paciente. A instituição constitui uma proposta inovadora, interdisciplinar e multi-institucional que permite aos pesquisadores de diferentes áreas e domínios se reunirem em torno de um objetivo comum: promover o cuidado com a vida, por meio da inovação, ensino, pesquisa e assistência, em prol da saúde e do bem-estar das pessoas.
O Instituto é dividido em três importantes frentes que constituem a sua base: a pesquisa; o Centro de Imagem e o Centro de Produção de Radiofármacos. Nesse último, são feitos radiofármacos utilizados nos exames de imagem, o que é muito raro no mundo, já que o Instituto engloba, em um mesmo prédio, tanto a produção do elemento, quanto a sua utilização nos pacientes que fazem exames. Também no InsCer está o Centro de Pesquisa Pré-Clínica, uma unidade de vanguarda que abriga um aparelho de microPET/CT, que permite estudos experimentais.
Ressonância Magnética, Tomografia Computadorizada, SPECT e PET/CT são os exames feitos no InsCer que abrangem todas as partes do organismo, e não apenas o cérebro. Com equipamentos de tecnologia avançada, a qualidade na imagem dos exames é altíssima, o que facilita a produção de laudos mais precisos.
O InsCer é conduzido por um time de neurocientistas renomados e está comprometido com o desafio de prestar serviços de diagnóstico de imagem de alta qualidade, mediante o desenvolvimento e o emprego de tecnologias inovadoras. Conta com a participação dos pesquisadores e professores da PUCRS, a fim de estabelecer um elo forte entre pesquisa e assistência médica. “O Instituto do Cérebro é referência internacional com produção acumulada de conhecimentos fundamentada na pesquisa translacional de ponta”, afirma o diretor da Instituição e vice-reitor da PUCRS, Jaderson Costa da Costa.
Na área de pesquisa, são muitos os projetos desenvolvidos. “Um que podemos destacar é o Superidosos, o primeiro estudo no Brasil com o objetivo de entender o funcionamento cerebral de idosos que parecem ser imunes aos efeitos do envelhecimento”, destaca o coordenador Costa da Costa. O estudo pretende revelar características anatômicas e funcionais únicas desse grupo da população e deve auxiliar no diagnóstico precoce e em estratégias de prevenção e tratamento da Doença de Alzheimer.
Entre os voluntários que participaram do projeto Superidosos, está Loyde de Carvalho Fagundes, professora aposentada de 83 anos, ativa e lúcida. “Acho importante participar desse tipo de pesquisa para podermos atingir ainda mais pessoas com mudanças nos hábitos de vida. Eu, por exemplo, estou sempre conversando e incentivando todo mundo a ser mais ativo. O movimento é a base do meu universo. Se eu fico quieta, adoeço. O importante é se exercitar, ler, aprender e ensinar”, afirma.
Além das pesquisas, da fabricação de fármacos e dos exames, o Instituto promove outras formas de interação com o público. A principal é o evento InsCer para a Comunidade, organizado anualmente em junho, mês de aniversário da Instituição. A programação é composta por um ciclo de palestras gratuitas com os pesquisadores da casa, com apresentações didáticas e esclarecedoras sobre temas importantes, como preservação da memória, bullying e implicações na saúde mental, transtornos de aprendizagem, esclerose múltipla e a importância de dormir bem, entre outros. Em 2018, a atividade ocorreu entre os dias 31 de maio de 2 de junho.
Inspirado no carisma e nos valores maristas, o InsCer tem como missão o cuidado com a vida, por meio da inovação, ensino, pesquisa e assistência, em prol da saúde e do bem-estar das pessoas. O objetivo é continuar sendo uma referência à população.