aplicativo, app, carro, jovens

Foto: Pixabay/TheDigitalWay

De acordo com uma pesquisa executada pela PUCRS e realizada pela Fundação Thiago Gonzaga, as novas opções de mobilidade urbana, como os aplicativos, podem ser decisivas para uma mudança no cenário. Coordenado pelo professor da Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos da PUCRS, Ilton Teitelbaum, o estudo inédito, que teve o apoio da Uber, procurou entender como os jovens de Porto Alegre estão incorporando a chegada de aplicativos em sua rotina. Segundo o levantamento, entre os jovens que admitem já ter dirigido após beber, 46% justificam a atitude porque não tinham outra alternativa de transporte disponível à época.

Os dois fatores considerados pelos jovens como os mais importantes para a escolha do meio de transporte são preço (72% dos entrevistados) e segurança (52%). Para 85% dos entrevistados, os aplicativos são a melhor forma de voltar para casa depois de consumir bebida alcoólica.

A pesquisa aponta ainda que, entre os principais benefícios percebidos pelos jovens com a chegada dos aplicativos, estão poder consumir bebida sem ter de se preocupar em dirigir depois (49%) e a maior segurança proporcionada pelos apps (43%).

“Hoje, as pessoas, especialmente os jovens, têm a opção de deixar o carro em casa e de não pegar carona com alguém que bebeu, deslocando-se com tranquilidade e segurança”, afirma Diza Gonzaga, presidente da Fundação.

“Desde que começamos a operar em Porto Alegre, temos buscado contribuir para tornar o trânsito da região metropolitana menos violento ao oferecer mais uma opção econômica e segura de mobilidade”, analisa.

Em 2017, ano em que a Uber completou dois anos de operações e chegou a mais de um milhão de usuários na região de Porto Alegre, a capital registrou o menor número de mortes no trânsito em 20 anos.

“Ao unir forças com a Fundação Thiago Gonzaga, reforçamos nosso compromisso de trabalharmos para ampliar a conscientização dos gaúchos em relação aos perigos da combinação de bebida e direção”, afirma Fábio Plein, diretor-Geral da Uber na Região Sul.

Feng Eco Racing, Engenharia, Biocombustível

Foto: Júlio Dallagnol

Formada por alunos do curso de Engenharia Mecânica da PUCRS, a equipe Feng Eco Racing obteve resultados expressivos com o Tordilho – veículo de eficiência energética movido a biocombustível (etanol). Com modificações representativas no projeto, o time alcançou o 2º lugar, na categoria Etanol, na Shell Eco-Marathon Brasil, competição ocorrida entre os dias 6 a 9 de novembro, no Rio de Janeiro. Com essa evolução, a equipe já se prepara para desafios internacionais programados para o próximo ano.

Feng Eco Racing, Engenharia, Biocombustível

Foto: Júlio Dallagnol

Durante a competição, o protótipo obteve uma melhora de 20% de consumo de combustível, além evoluir em dirigibilidade e redução de atrito. O veículo atingiu a marca de 250 Km/L. “Cada integrante teve um papel fundamental, especialmente no quesito emocional. Mesmo com as adversidades, o controle emocional de cada um foi importante, além da bagagem técnica. Essa combinação foi a chave para mantermos o equilíbrio e atingir esses resultados”, celebra o professor Bruno de Rosso Ribeiro, coordenador do curso de Engenharia Mecânica.

O Tordilho voltará às pistas nacionais em novembro de 2018.

 

Novo carro em desenvolvimento

O próximo desafio Feng Eco Racing já está marcado. Nos dias 19 a 22 abril de 2018, a equipe vai participar de um evento urban concept, o Shell Eco-Marathon Americas, em Sonoma, nos Estados Unidos. Nessa competição, – que contará várias universidades norte-americanas – o time já prepara um novo protótipo. “É um veículo de conceito urbano, projetado para ser um carro de uso diário, com dois lugares, quatro rodas e espaço para bagagem. Será o primeiro deste modelo na competição da Shell na América Latina. Outro desafio fundamental será a busca por patrocinadores que estão dispostos a ajudar a equipe na confecção deste novo veículo, além dos custos com viagens e logística”, frisa o professor.

O novo veículo deve contar com uma série de elementos de projeto que devem estar de acordo com as regras de urban concept. “Vai exigir análises de esforços e aerodinâmica por meio de ferramentas computacionais; além de um motor adequado, também movido a etanol. Em breve, ainda neste mês de novembro, o projeto sairá do papel para a construção do chassi e elementos da carroceria”, comenta.

Os primeiros testes do protótipo estão programados para o início do ano que vem.

Reconhecimentos dentro e fora do país

A equipe Feng Eco Racing já foi premiada no País e no exterior. Recentemente, neste ano, com o Tordilho, conquistou o pódio na Shell Eco-Marathon Americas, em Detroit, nos EUA. O projeto também foi apresentado em Buenos Aires, a convite do Volkswagen Group Argentina e da Shell.