Evilázio Teixeira é doutor em Teologia e Filosofia, com ênfase em Hermenêutica, atuando principalmente nos temas de religião, educação, universidade, espiritualidade e pessoa. Desde dezembro de 2016 é reitor da Universidade.
A dignidade é o ponto de partida da instigante obra de Evilázio Francisco Borges Teixeira, colocada à disposição da Rede Marista, da comunidade acadêmica, jurídica e social, 30 anos após a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente.
Com profundidade filosófica e teológica, o autor faz um resgate histórico desse valor que norteia as atividades relacionadas à pessoa humana e se constitui em um dos viabilizadores da convivência social. Na sequência, traça o difícil e tortuoso caminho enfrentado para a conquista do artigo 227 da Constituição Federal de 1988.
Saiba mais sobre a inspiração do autor e como adquirir a obra no site da ediPUCRS.
Confira a programação completa das aulas abertas da PUCRS
Com debates sobre as novas relações de trabalho, consumo, contratos, entre outros, a Escola de Direito da PUCRS preparou uma aula abertura online para falar dos impactos da pandemia do novo coronavírus. O bate–papo acontecerá no dia 10 de junho, em dois horários: das 9h às 11h e das 19h30min às 21h30min, através do YouTube da PUCRS. As inscrições pode ser realizadas por este link.
Professores/as da PUCRS que são referências no mercado em diferentes campos de atuação do direito explicarão as problemáticas e suas possíveis soluções para esse momento. Se você ainda não é aluno ou aluna, também é uma ótima oportunidade para conhecer um pouco mais sobre o curso.
Você pode participar das atividades tanto no período da manhã, quanto a noite. Confira a programação completa e os convidados, com a moderação da professora Laís Lucas:
Manhã | Das 9h às 11h
Noite | Das 19h30 às 21h30
Quer estudar Direito? Confira as formas de ingresso do curso que é um dos mais reconhecidos do País. Com uma abordagem sólida de formação geral, humanística e de valores, visa aprofundar a reflexão crítica e o domínio dos conceitos. Assim, os/as estudantes estarão aptos a analisar, interpretar, argumentar e valorizar os fenômenos jurídicos e sociais.
“Eu e o outro somos um só. É preciso reconhecer o outro em mim mesmo.” Com essas palavras de incentivo à alteridade e à compreensão mútua, a monja Coen Roshi, líder do Conselho Religioso da Comunidade Zen Budista Zendo Brasil, iniciou sua interação com a comunidade acadêmica no anoitecer de quinta-feira, 7 de março, durante a aula aberta que simbolizou o princípio do ano acadêmico 2019. Em uma breve meditação, antes de sua fala principal, conduziu mais de 1.500 pessoas, que ocuparam todos os assentos do Salão de Atos da PUCRS, em um exercício de relaxamento e conexão interna. “Precisamos nos afinar como um instrumento de cordas, em busca de nosso ponto de equilíbrio”, recomendou, com voz suave e abrangente. O silêncio absoluto somente foi interrompido pela fala de uma criança, a quem a missionária oficial da tradição Soto Shu do Zen Budismo saudou como a representação do futuro de todos os presentes.
“Quando falamos em espiritualidade, falamos em vida plena. Algo tão grande e sagrado que não conseguimos nominar”
Com o tema Ética e Felicidade, a apresentação abordou, sob diversos aspectos, a importância e a necessidade do respeito à vida, em todas as suas formas. “Quando falamos em ética, será que estamos fazendo o nosso melhor pelo outro ou só por nós mesmos?”, questionou. Ela comentou que com o tempo as pessoas vão perdendo a sensibilidade, abrindo espaço a pensamentos e a atitudes negativas. Porém, “existem meios para evitarmos aquilo que é pernicioso à nossa própria mente, uma forma de ver uma capacidade maior que nós, do que o euzinho pequeno, para acessar a sabedoria da compaixão”, ressalvou Coen Roshi. Entre suas recomendações, citou diferentes formas de meditação, incentivando o silêncio para dialogar com a própria mente.
Em uma mensagem de valorização da tolerância, destacou a importância do dissenso como forma de crescimento. “Quem pensa diferente de mim não me ofende. Pelo contrário, me dá um ponto de vista que eu não tinha antes.” Esses ensinamentos, disse, fazem parte da natureza de Buda. “Ela não está dentro de você. Ela está em tudo que existe. É a manifestação do sagrado. As pessoas que perceberem isso irão viver uma vida feliz”, destacou a monja. Sobre conhecimento, colocou essa virtude acima da vida acadêmica. “Todos estamos em um processo incessante de busca pela verdade. Mas não é a verdade científica, é a verdade interna. O despertar para a consciência”, mencionou.
“Tudo o que acontece conosco é um co-surgir. Tem uma interdependência, uma simultaneidade”
Atenta aos hábitos contemporâneos, em especial à predileção de muitos da plateia por assistir séries, Coen recordou as mensagens de Merlí, exibida pela Netflix. “A função do professor é fazer com que as pessoas pensem, que não aceitam o que recebem sem questionar. Essa questão que nós temos e tivemos em algum dia de nossas vidas precisa ser tirada debaixo do tapete. Quem sou eu? Quem é Deus? Onde está? Como se manifesta? Que sentido posso dar para minha existência? Pensem! Reflitam!”, motivou a monja.
Ao longo da aula, por reiteradas vezes Coen Roshi tratou de forma natural e bem-humorada sobre temas considerados densos por muitos, como depressão, suicídio, morte e cremação. Lembrou que a morte é algo bom, e que todos chegarão a esse momento. Destacou que a certeza do perecer é um motivo a mais para aproveitar cada momento da vida, enfatizando o privilégio de tudo que tem vivenciado ao longo dos seus 73 anos – informação que surpreendeu a muitos na plateia. Ela relatou a experiência de imersão que teve na Índia, onde presenciou a tradição de cremar os entes queridos. Também mencionou a despedida de seu pai, quando orou desde o momento em que ele fechou os olhos até seu corpo transformar-se em cinzas, mesmo que outras pessoas tentassem impedi-la de acompanhá-lo. Coen entende que cada religião tem suas crenças, que precisam ser valorizadas, mas a vida é um dom para todas.
“Nosso corpo, nossa energia vital, deve ser tratado com respeito. Precisamos ter dignidade na vida e dignidade na morte”
Antes de concluir, lembrou que a busca pelo sagrado tem muitas formas, podendo ser a presença absoluta, a sabedoria de Buda, a justiça e a misericórdia. “Temos que criar uma cultura de paz. Uma cultura de não violência ativa. Uma cultura para os que virão depois de nós”. Lembrou que o ato de servir está acima da satisfação dos prazeres pessoais. “Como eu sirvo? Quais são os votos que faço na vida? Os melhores votos são os de fazer o bem. Cada um de nós tem a capacidade de fazer esse mundo melhor, mais amoroso”, inspirou a monja.
A abertura do evento com a monja Coen Roshi se deu com a apresentação de seu discípulo, médico da família e docente da Escola de Medicina da PUCRS, monge Yakusan. Acompanhado do maestro Marcio Buzatto ao piano, ele cantou Perhaps Love, de John Denver, e Bridge Over Troubled Water, de Simon & Garfunkel. Antes, a líder budista esteve com o reitor Ir. Evilázio Teixeira, no Salão Nobre da Reitoria, encontro muito valorizado por ela ao longo de sua exposição. Na oportunidade, falaram sobre espiritualidade, a proposta de universidade como uma comunidade e sobre incentivar as pessoas a pensarem e a questionarem para a construção de um mundo melhor.
A monja Coen Roshi iniciou suas práticas de zazen nos Estados Unidos e viveu por 12 anos no Japão. Quando retornou ao Brasil, liderou por seis anos as atividades do Templo Busshinji em São Paulo, sede da tradição Soto Shu na América Latina. Após, fundou a Comunidade Budista Zen do Brasil, com sede no Templo Tenzui Zenji, em São Paulo.
Coen é autora dos livros Viva Zen, Sempre Zen, Palavras do Darma, A Sabedoria da Transformação, 108 Contos e Parábolas Orientais, O Monge e o Touro, O sofrimento é opcional, Zen para distraídos, O inferno somos nós, com Leandro Karnal, e A monja e o professor, com Clóvis de Barros Filho. Atualmente trabalha com a orientação de grupos afiliados em vários estados do Brasil e participa de atividades públicas, realizando encontros inter-religiosos e proferindo palestras que buscam promover os princípios da não violência ativa e a cultura da paz.
O Instituto de Cultura da PUCRS promove, nesta quinta-feira, 7 de março, aula aberta com a monja Coen Roshi, missionária oficial da tradição Soto Shu do Zen Budismo. A atividade gratuita e aberta a toda comunidade acadêmica, com início às 18h, no Salão de Atos. A líder espiritual falará sobre ética e felicidade.
Trajetória de dedicação ao Budismo
A monja Coen Roshi iniciou suas práticas de zazen nos Estados Unidos e viveu por doze anos no Japão. Quando retornou ao Brasil, liderou por seis anos as atividades do Templo Busshinji em São Paulo, sede da tradição Soto Shu na América Latina. Após, fundou a Comunidade Budista Zen do Brasil, com sede no Templo Tenzui Zenji, em São Paulo.
Coen é autora dos livros Viva Zen, Sempre Zen, Palavras do Darma, A Sabedoria da Transformação, 108 Contos e Parábolas Orientais, O Monge e o Touro, O sofrimento é opcional, Zen para distraídos, O inferno somos nós, com Leandro Karnal, e A monja e o professor, com Clóvis de Barros Filho.
Atualmente a monja trabalha com a orientação de grupos afiliados em vários estados do Brasil e participa de atividades públicas, realizando encontros inter-religiosos e proferindo palestras que buscam promover os princípios da não violência ativa e a cultura da paz.
A Escola de Direito promove nos dias 9 e 10 de outubro Open Class sobre Direito do Consumidor com o tema Publicidade para crianças – Proibir, permitir ou regular?. Na segunda-feira, dia 9, o evento aberto ao público será realizado às 16h na sala 307 do prédio 11, e na terça-feira, dia 10, às 10h no auditório do prédio 09. As inscrições gratuitas devem ser realizadas na Secretaria da Escola de Direito, no 8º andar do prédio 11. A participação é válida como horas complementares para alunos do Curso de Direito da Universidade, sendo 2 horas por encontro. Para alunos de outros cursos, consulte a sua unidade. Não serão fornecidos certificados. Informações pelo telefone 3320-3634.
PROGRAMAÇÃO
9 de outubro – 16h | Sala 307
Prof.Pedro Guilherme Augustin Adamy
Mestranda Márcia Lunardi Flores
10 de outubro – 10h | Auditório do prédio 09
Profa. Juliana Tonin – Famecos
Profa. Mariana Menna Barreto Azambuja