Assistir a filmes e séries é um dos passatempos favoritos de muitas pessoas – mas sabia que pode ser também uma boa pedida para quem ainda está em dúvida sobre qual curso fazer? Afinal, as produções audiovisuais exploram os mais diversos assuntos, e vários deles se relacionam ao que é estudado na Universidade. Por isso, reunimos algumas sugestões de professores das Escolas da PUCRS. Nesta edição, os filmes e séries são relacionados aos cursos da Escola Politécnica.
Prepare a pipoca e confira:
“A série apresenta um futuro próximo, ou presente alternativo, em que tecnologias de ponta (como inteligência artificial, robótica, realidade virtual, realidade aumentada, holografia, gagdets e wearables, cibersegurança) influenciam o cotidiano e trazem consequências às relações humanas. Cada episódio nos faz refletir sobre os impactos positivos e negativos que a tecnologia pode ter na sociedade”.
A série, que conquistou seis Emmys, é uma indicação do professor Marcelo Hideki Yamaguti, decano associado da Escola Politécnica e professor da área de Informática.
“O filme tem como pano de fundo a famosa Casa Curutchet (na cidade de La Plata, próximo à Buenos Aires), única obra construída de Le Corbusier na América do Sul. A trama envolve uma relação conflituosa entre vizinhos de diferentes classes sociais, questionando algumas diretrizes urbanísticas. A casa é mostrada em detalhes”.
O filme argentino é indicado pelo professor Daniel Pitta Fischmann, de Arquitetura e Urbanismo.
“A série apresenta os desafios enfrentados pela engenharia civil em seus projetos. Mostrando a evolução do homem nas técnicas de construção de edificações, que, apesar de ser voltado para a construção civil e arquitetura, serve como exemplo para todas as engenharias”.
A série americana, cujo nome original é Extreme Enginnering, é uma indicação do professor Anderson Terroso, da Engenharia.
“Há 50 anos, um quase desastre a caminho da lua se tornou o que a NASA considera um de seus maiores sucessos. A história do resgate dos astronautas que ficaram praticamente à deriva no espaço após uma explosão traz reflexões importantes sobre trabalho em equipe, tomada de decisão e coesão multidisciplinar para resolver problemas inesperados de grande complexidade. Pra quem curtir, existe ainda uma série (Da Terra para a Lua, dos mesmos produtores) que expande sobre as demais missões do programa espacial”.
Indicada ao Oscar de Melhor Filme, essa é uma sugestão do professor de Ciências Aeronáuticas, Lucas Fogaça.
“Conta a história real de Erin Brockovich, que buscava uma oportunidade em um escritório de advocacia e acaba por descobrir uma fonte de contaminação na água que abastecia uma cidade na Califórnia. Ela, então, consegue rastrear a contaminação química, encontrar a causa e acaba por mobilizar a comunidade toda em um processo de mais de 300 milhões de dólares”.
O filme, que rendeu o Oscar de Melhor Atriz a Julia Roberts, é indicado pelo professor de Química Marcus Seferin.
Curtiu as sugestões e se interessou pelos temas estudados na Escola Politécnica? O Open Campus da PUCRS 2022 é perfeito para explorar ainda mais as possibilidades de cursos e profissões nessa área, além de experimentar um gostinho da vida universitária e do que há de melhor no campus. O evento acontece no dia 16 de setembro, das 8h às 17h30, e já está com inscrições abertas.
O audiovisual está expandindo e se mostra cada vez mais relevante para diversas áreas de atuação. Aliado a isso, está a criação de novos ambientes tecnológicos focados nos processos de produção e circulação, especialmente a partir dos anos 2010. O cinema, a televisão e o home vídeo adotaram padrões digitais universais, que proporcionaram uma nova etapa de desenvolvimento, inclusive com o surgimento das plataformas de streaming, como Netflix, Amazon Prime e Globoplay, entre outras.
O coordenador do Laboratório de Pesquisas Audiovisuais (LaPav), professor e pesquisador do Programa de Pós-graduação em Comunicação da Escola de Comunicação, Artes e Design João Guilherme Barone dedica sua trajetória acadêmica a estudos sobre as interseções tecnológicas, econômicas e sociais no cinema e mercado audiovisual. De acordo com ele, o audiovisual está no centro da vida social contemporânea, em função da sua força econômica e impulsionado pelos avanços tecnológicos.
O docente explica que é fundamental que haja um olhar voltado também para os indicadores econômicos. Isso porque o cinema vem registrando um impacto econômico global acima dos 400 bilhões de dólares anuais. No Brasil, a partir de 2016, o audiovisual passou a registrar um movimento anual da ordem de 24 bilhões de reais. No entanto, para o pesquisador, essa nova fase do audiovisual sofreu grande impacto na virada para o ano de 2020, em função da pandemia de Covid-19.
“O impacto inicial acarretou a paralização das atividades de produção, a interrupção de filmagens de todos os tipos, fechamento das salas de cinema, assim como todos os espetáculos públicos foram interrompidos. Houve impacto também no segmento de televisão, com a interrupção de gravações de novelas, séries, programas de auditório e até a produção jornalística foi reduzida e alterada por razões sanitárias. Este efeito global foi devastador, atingindo milhares de empresas e a geração de milhões de postos de trabalho”, explica.
A indústria audiovisual acompanha o processo de retomada do presencial, iniciado em 2021, em decorrência da vacinação. Para Barone, esse retorno permite novas perspectivas para que o mercado alcance supere os índices registrados pouco antes da pandemia, em 2019, já que o setor tem capacidade de rápida recuperação, graças aos novos ambientes tecnológicos.
Essa tendência de crescimento exponencial é confirmada por estudos sobre a indústria audiovisual, divulgados em 2021, pela Latin American Training Center (LATC), realizado pela consultoria Olsberg SPI, pela Media Business Insight e pelo Netflix, como pesquisa independente e com apoio da Associação Internacional de Film Comissions. Nesse estudo foi adotado um novo recorte sobre o desempenho do segmento denominado produção global para telas, contemplando somente a produção de filmes de longa-metragem e seriados para televisão, inclusive via streaming, não incluindo, portanto, notícias, esportes e filmes publicitários.
O professor explica que esta metodologia permitiu alcançar indicadores inéditos sobre a performance e as dinâmicas desse tipo de produção, que funciona como o eixo central da indústria. Sobre o impacto da pandemia neste segmento, a pesquisa constatou uma perda de 10 milhões de empregos regulares na cadeia produtiva e uma redução de 145 bilhões de dólares de impacto econômico, durante os primeiros seis meses de 2020.
Além disso, Barone destaca a alta relevância desse estudo, ao identificar a força deste segmento como “um poderoso instrumento de recuperação econômica em diferentes territórios e vem sendo reconhecido por diversos governos que adotam políticas públicas neste sentido”. Para o docente, tal constatação está ancorada nos dados que demonstram a capacidade do setor de injetar somas consideráveis de recursos nas economias locais, em um curto espaço de tempo, em decorrência dos gastos de produção.
Em 2019, este segmento investiu 177 bilhões de dólares em escala global, somente na produção de filmes e séries, gerando 14 milhões de postos de trabalho regulares. O impacto econômico global do segmento alcançou a marca de 414 bilhões de dólares. Foi possível mensurar o gasto mensal de uma produção de grande orçamento ao longo de 16 semanas de filmagens, chegando à média semanal de 10 milhões de dólares.
Outro dado que o pesquisador considera importante é que 67% de todos os gastos de filmagem são direcionados a outros segmentos econômicos, como transporte, alimentação, vestuário, hospedagem, telecomunicações, entre outros. Há também a constatação de que durante os dois anos de pandemia, houve um aumento exponencial do consumo audiovisual de filmes e séries, através das plataformas de streaming.
Ao longo de 2021, um mapeamento preliminar indica diversas iniciativas governamentais na América Latina e Europa, voltadas para o fortalecimento da indústria audiovisual, neste cenário de pós-pandemia. Barone aponta iniciativas na Argentina e Colômbia, mas especialmente na Itália e Espanha e analisa a situação no Brasil.
O governo italiano, por exemplo, anunciou investimentos de milhões de euros na revitalização dos estúdios da Cinecittá, infraestrutura localizada em Roma, construída na década de 1930. Um projeto que prevê a atualização tecnológica da infraestrutura de produção e a construção de mais 20 estúdios de filmagens.
No caso do governo espanhol, foi lançado um projeto de construção de um parque tecnológico dedicado a produção audiovisual, com investimentos de centenas de milhares de euros e a construção de dezenas de novos estúdios, reconhecendo a produção de filmes e séries como um novo vetor para o desenvolvimento.
Já no Brasil, há sinais de uma dupla retomada em andamento. O docente conta que o setor sofreu uma crise em 2018 com a paralização do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) sob gestão da Agência Nacional do Cinema, também paralisada. A crise foi agravada em 2019, com políticas de desmonte para o setor cultural, adotadas pelo Governo Federal e, em 2020, com os efeitos da pandemia. Apesar deste cenário, cabe destacar a iniciativa da PUCRS que em 2019 concluiu a implantação do Centro de Produção Audiovisual, o Tecnopuc-Tecna, uma infraestrutura completa de produção e pós-produção de alta tecnologia, disponibilizada ao mercado.
O pesquisador destaca que os efeitos negativos da pandemia atingiram diretamente os cerca de 300 mil postos de trabalho regulares do setor. Já no circuito exibidor, outro indicador importante da vitalidade da indústria, as estatísticas de acompanhamento do Portal Filme B indicam que em 2021 houve uma redução de 9% do parque exibidor nacional, com a extinção de 300 salas. De um total de 3.536 salas de cinema, em 2020, 300 não sobreviveram ao período de fechamento da pandemia. É um dado importante, entre as muitas assimetrias do mercado brasileiro, no qual, dos 5.570 municípios, apenas 450 contam com salas de cinema (8,8%). Enquanto os lançamentos nacionais em salas de cinema que alcançavam a marca de 100 filmes por ano também foram reduzidos.
“Após a retomada das produções e a reabertura das salas de cinema, as perspectivas positivas vieram somente na virada para 2022, pelo anúncio da reabertura dos editais do FSA com cerca de 651,2 milhões de reais aprovados em novembro de 2021 destinados majoritariamente a produção e finalização de filmes e séries”, finaliza Barone
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Mesmo com a pandemia e a necessidade de distanciamento social, o curso de Produção Audiovisual da Escola de Comunicação, Artes e Design da PUCRS (Famecos) não deixou de produzir conteúdo. Durante o segundo semestre de 2020, estudantes de diferentes semestres realizaram curta metragens exibidos em sessões públicas realizadas pelo Youtube e com posterior debate na plataforma Zoom. Ao todo, oito filmes participam da exibição.
Fabiano Grendene de Souza, coordenador do curso e professor da disciplina de Realização V, na qual foram produzidos três dos oito filmes, conta que a exibição online não era realizada antes da pandemia, mas que foi a maneira encontrada pelo curso para continuar promovendo eventos de integração com a comunidade. Entretanto, mesmo tendo sido proposto em momento emergencial, esse modelo trouxe benefícios. Fabiano acrescenta que uma importante característica dessa modalidade é a democratização de opiniões sobre o processo de produção dos filmes; enquanto nos eventos presenciais, normalmente, as falas sobre o filme são monopolizadas pelos diretores, nos debates realizados pelo Zoom, toda a equipe participa, trazendo diferentes visões sobre a produção.
Cristiane Mafacioli, decana da Famecos, por sua vez, pontuou que durante a pandemia o setor audiovisual foi bastante prejudicado, inclusive as grandes produções e, por isso, comemora muito a produção desses filmes que apenas foram gravados quando os protocolos de segurança do governo estadual permitiram. Ainda, segundo ela, foi um grande aprendizado tanto para os profissionais, quanto para os estudantes que enfrentaram esse desafio, mostrando que não há barreiras intransponíveis. Por fim, demonstrou sua gratidão a todos os professores, alunos e técnicos que trabalharam em torno de um objetivo comum, fazendo com que essas produções fossem possíveis.
Fabiano acredita que produzir filmes é, em condições normais, um desafio, mas que produzir com a necessidade de distanciamento social, esse desafio se torna ainda maior. Apenas os filmes de conclusão de curso, produzidos pelos formandos, foram gravados presencialmente com equipes de 15 a 20 pessoas. Para isso, a PUCRS disponibilizou EPI’s, além de uma higienista para cuidar da profilaxia do local; os estudantes, por sua vez, precisaram realizar algumas mudanças no roteiro de seus filmes a fim de respeitar a necessidade de distanciamento social e, além disso, realizaram escalas para os momentos de alimentação da equipe. Todos os protocolos exigidos pelo governo estadual foram seguidos e, como comenta o coordenador do curso, houve muito profissionalismo no set de filmagem.
As demais disciplinas – de segundo e quarto semestres -, para as quais os alunos produziram seus curtas, foram realizadas na modalidade online. Alunos de quarto semestre produziram animações, evitando a necessidade de gravações presenciais, enquanto os estudantes de segundo semestre optaram por realizar documentários, gravados, com exceção de um deles, na casa dos estudantes, sem encontros presenciais. O resultado dos filmes foi, como destaca Fabiano, muito positivo.
A primeira sessão de apresentações ocorreu no dia 9 de dezembro, com a exibição das animações Despertar do Eclipse, de Patrícia Cristiane, e Fatale, de Julio Carissini. Participaram do debate os cineastas Otto Guerra e Frederico Pinto. Produzir animações em seis meses é um trabalho que exige muita entrega e profissionalismo, comenta Fabiano, que relata ter sentido muitas emoções durante as apresentações ocorridas.
As expectativas do coordenador em relação aos filmes é alta. No dia 10 de dezembro ocorreu a segunda sessão de apresentações na qual foram exibidos três documentários produzidos por estudantes do segundo semestre. “É muito interessante ver que os alunos, os quais tiveram praticamente todo seu ensino realizado na modalidade online, aprenderam e estão colocando em prática seus conhecimentos”, comenta, não dispensando elogios aos estudantes: “os três têm em comum um olhar afetivo por seus personagens e acho que eles conseguiram entender que fazer documentário, cinema é ter um olhar humanista para a vida, é uma turma muito vigorosa”. Nessa data, foram exibidos os filmes Aurum, de Victor Sartori; A Cidade é Ela, de Giulia Tomasini, e Aqui Dentro, de Gabriel Messias.
Os filmes apresentados na última sessão de exibição são os de conclusão de curso, para os quais houve uma grande produção prévia. Os estudantes de Produção Audiovisual têm duas disciplinas para iniciarem as produções dos filmes antes de sua gravação, ocorrida no último semestre do curso, ou seja, começaram a elaborar os filmes exibidos um ano antes de exibi-los ao público. Os filmes a serem exibidos em 15 de dezembro são Sophia, de Marcela Maldonado Ruiz; Aliena, de Pedro Spieker, e Mikaela, de Guilherme Pacheco.
Todas as sessões são realizadas de maneira virtual e síncrona, transmitidas pelo YouTube, sempre às 19h. Confira os links para assistir às sessões e aos debates abaixo:
Incentivar a indústria criativa concedendo premiações, propiciar o acesso a uma infraestrutura de padrão internacional e promover conexões entre os profissionais do setor e, também, o público. É com estas propostas, que o Tecna – centro de produção audiovisual da PUCRS, considerado uma das mais modernas para o audiovisual do país – participa e apoia o 48º Festival de Cinema de Gramado. Pelo segundo ano consecutivo, o Prêmio Tecna será concedido aos destaques do Festival.
“A premiação reforça o nosso compromisso com o desenvolvimento do setor audiovisual brasileiro. Sabemos que este movimento passa pelo fortalecimento da produção independente e a nossa infraestrutura representa um porto seguro, um diferencial para as próximas produções que continuarão representando o Brasil”, destaca Aletéia Selonk, gerente do Tecna.
Em cerimônia virtual, o Prêmio Tecna será concedido aos vencedores durante a sessão de entrega dos Kikitos, na noite de 26 de setembro.
Melhores longas-metragens
O Tecna irá premiar os vencedores das categorias de Melhor longa-metragem gaúcho e Melhor longa-metragem nacional do Festival. As equipes agraciadas receberão 15 mil Reais para utilizar em infraestrutura e serviços do centro de produção audiovisual.
Na edição de 2019, os premiados foram Pacarrete, do diretor Allan Deberton (melhor longa-metragem brasileiro) e Raia 4, de Emiliano Cunha (melhor longa-metragem gaúcho).
Concurso interativo
No Gramado Film Market, o Tecna apoia o evento já em sua quarta edição, visando estabelecer conexões entre o mercado audiovisual. Entre as iniciativas, está a atuação no Hub Universidades, um espaço dedicado a estudantes, professores, pesquisadores.
O espaço do Festival dedicado ao mercado também aconteceu de forma virtual neste ano. Já na sua 4ª edição, o Gramado Film Market, visa estabelecer conexões entre o mercado audiovisual. Com o apoio do Tecna, esta edição ocorre em sinergia com o Forcine – Fórum Brasileiro de Ensino de Cinema e Audiovisual, apresentando painéis temáticos, além das rodadas de negócios e mostra de filmes universitários exibidos pela TVE-RS.
Visando estabelecer, também, conexões do mercado audiovisual com o público, o concurso interativo do Gramado Film Market irá escolher a Melhor Série e o Melhor Documentário brasileiros, exibidos em TVs aberta e paga, VoD (vídeo sob demanda), streaming e/ou internet em 2020. A indicação dos títulos para a votação também ocorreu de forma interativa web. A votação popular ocorrerá até dia 25 de setembro, às 23h59, neste link. E os vencedores em cada uma das categorias receberão o Prêmio Tecna para utilização em serviços de infraestrutura no valor de cinco mil Reais, além da possibilidade de negociação de licenciamento de exibição com a Box Brazil para seus canais de TV por assinatura e a plataforma Box Brazil Play.
No ano passado, os vencedores do concurso do Gramado Film Market foram Expedição Missões – A música colorada, da produtora Adriana Copetti (categoria Piloto de Projetos) e Bem vindo, vídeo Libras de Luiza Caspary (categoria Clipes e Musicais).
Uma das estruturas mais modernas do país
O Tecna tem um espaço de 3,3 mil metros quadrados de área construída e traz soluções que otimizam os processos produtivos desde a pré-produção, passando pela produção e evoluindo para a pós-produção. Possui três estúdios de cinema e TV com tecnologias como piso flutuante, condicionamento e isolamento acústico. Também tem um estúdio de mixagem de som com certificação THX e tecnologia Dolby Atmos, além de salas individuais para finalização de imagem, laboratório de animação e áreas de apoio à produção com camarins, sala de produção de figurinos, marcenaria, acervo e refeitório.
No Centro está localizado o Laboratório de Pesquisas Audiovisuais – Lapav, estrutura de pesquisa vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Escola de Comunicação, Artes & Design – Famecos da PUCRS.
Em uma realidade de distanciamento social na qual inúmeras atividades até então realizadas presencialmente migram para o virtual, não há como negar o importante papel da tecnologia da informação e do audiovisual. Sejam nas relações sociais, culturais, políticas ou científicas, novos recursos e plataformas surgem para criar possibilidades de interação com o mundo. Não é novidade, mas está mais claro que não é preciso estar fisicamente perto para se comunicar.
Desenvolver pesquisas sobre produtos tecnológicos capazes de auxiliar nas relações das pessoas com a sociedade é um dos caminhos possíveis para quem ingressa no Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social (PPGCom) da Escola de Comunicação, Artes e Desing – Famecos da PUCRS. Os alunos de mestrado e doutorado podem se envolver em estudos relacionados ao desenvolvimento de aplicativos, jogos, produtos criativos e outras áreas afins. “Outra perspectiva possível é refletir sobre as transformações nas práticas informativas, estéticas e culturais e sobre as mudanças nos relacionamentos nas organizações e no imaginário social”, destaca a coordenadora do Programa, professora Cristiane Freitas.
Ingressando no Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da PUCRS, o aluno poderá se conectar com diferentes questões que envolvem a comunicação e a informação. Relações nas redes sociais, influência das tecnologias na mediação do mundo, importância da imagem na formação das pessoas e os impactos da informação na realidade social e nas organizações são apenas algumas delas.
Quem se interessa por assuntos como audiovisual, entretenimento, jornalismo, publicidade, cultura e política encontra no PPGCom uma infraestrutura de alto nível para realizar uma pós-graduação. Os estudantes têm acesso a laboratórios equipados com tecnologia avançada para o desenvolvimento de pesquisas – incluindo espaços em parceria com o Tecna e o Tecnopuc – e salas de aula diversificadas.
Outro ponto a destacado por Cristiane é o corpo docente:
“Contamos com professores qualificados, que atuam em redes de pesquisa nacionais e internacionais, participando ativamente dos principais fóruns científicos do País”.
A coordenadora do curso ainda ressalta o fato de os alunos de mestrado e doutorado poderem ter experiências internacionais por meio do contato com pesquisadores estrangeiros renomados em seminários, grupos de pesquisas e acordos de dupla diplomação.
O Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da PUCRS tem sua área de concentração focada no estudo das práticas e culturas da comunicação e oferece duas linhas de pesquisa: Cultura e tecnologias das imagens e dos imaginários e Política e práticas profissionais na comunicação. Com nota 5 na avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o PPGCom está com inscrições abertas para os cursos de mestrado e doutorado até o dia 30 de outubro.
Cristiane aponta que a Universidade tem acompanhado as demandas do presente, adaptando-se rapidamente ao ensino remoto. “Como a tecnologia e o audiovisual são parte do nosso fazer, a sala de aula é uma extensão da reflexão e do desenvolvimento de soluções para lidar com a pandemia e para planejar o futuro em transformação mediado pelas mídias”, aponta.
Uma das pesquisas realizadas nesse sentido diz respeito às transformações estéticas no audiovisual durante e pandemia. Desenvolvido pelo professor Roberto Tietzmann, o estudo se relaciona com outros dois que já estavam em andamento, sendo um deles sobre o fenômeno recente das lives, que apareceram em grande número nos primeiros meses deste ano.
O objetivo é investigar os resultados da pandemia nas manifestações culturais desse período. Segundo Tietzmann, passado o primeiro semestre de 2020, estamos vendo diversas temáticas e estéticas que refletem o isolamento e a tecnologia de realização audiovisual se afirmando como “a cara” deste momento:
“Os retângulos que cercam o quadro de cada videochamada, a apresentação do espaço doméstico como um lugar de performance além da aparência pessoal e o isolamento de cada personagem em sua narrativa”.
A pesquisa ainda contribui para a identificação de exemplos e informações que podem inspirar sobre como lidar com as questões e dificuldades de produção enfrentadas pelos alunos. “Assim, a pesquisa olha para o global e seus resultados colaboram com o local”, conclui o professor.
Ao fim do estudo a ideia é que se tenha uma análise de como o isolamento se reflete no audiovisual, assim como um repertório de estratégias e soluções de como manter a produção ativa, levando em consideração o que é ou não viável fazer neste momento.
As mulheres brasileiras estão fazendo história no cenário audiovisual. Cada vez mais elas assumem não apenas o protagonismo das narrativas em frente às câmeras, mas também os bastidores de séries produzidas no Brasil.
No dia 9 de setembro, das 18h às 19h30, no canal da PUCRS no YouTube, a Escola de Comunicação, Artes e Design (Famecos) promove uma conversa sobre o protagonismo das mulheres na indústria criativa. As convidadas são Camila Groch e Janaína Fischer.
Camila é produtora executiva de séries, filmes e conteúdo, entre eles Coisa Mais Linda (Netflix), Modo Avião (Netflix) e Cheiro do Ralo. Janaína é diretora e roteirista, atuou em Todas as Mulheres do Mundo (Globoplay), Doce de Mãe (Rede Globo) e Vida de República (Canal Futura).
Para participar é preciso se inscrever neste link e aguardar as orientações de acesso.
Em 2014, primeira vez em que se obteve dados sobre gênero no cinema brasileiro, as mulheres dirigiram apenas 10% dos filmes lançados comercialmente em salas de exibição. Segundo o último levantamento da Agência Nacional do Cinema (Ancine), em 2018 as mulheres foram responsáveis pela direção de 22% dos títulos. Um aumento considerável, mas que ainda exige mais: as obras dirigidas por mulheres concentraram apenas 12% do público, ou seja, elas ainda não estão na direção dos filmes de maior bilheteria.
Em 2017, apenas no Rio Grande do Sul, a economia criativa empregou formalmente 130.079 profissionais. Os dados do Departamento de Economia e Estatística mostram que, no Estado, o setor cultural e a indústria da criatividade empregam mais do que as tradicionais fábricas calçadistas e automobilísticas.
Este é um dos motivos pelos quais o curso de pós-graduação em Desenvolvimento de Projetos Audiovisuais da PUCRS pretende promover uma ampla visão do mercado audiovisual local e nacional. Pensado para potencializar a atuação de profissionais das diferentes áreas da indústria criativa como produtores, gestores, realizadores e roteiristas, está com inscrições abertas até o dia 1º de outubro, quando iniciam as aulas.
Segundo o coordenador do curso, professor Eduardo Wannmacher, além de aprender com professores que são referência no mercado audiovisual nacional e internacional, os estudantes têm a possibilidade de interagir com espaços de trabalho, como o Centro Tecnológico Audiovisual do Rio Grande do Sul (Tecna/PUCRS).
Ele explica que o debate sobre a produção em séries está presente no curso pois o formato assumiu protagonismo no mercado audiovisual, tanto por parte dos produtores quanto do público. “As plataformas de streaming apresentam conteúdos e formatos que demonstram a cultura de consumo na atualidade. Essa é a oportunidade de os roteiristas e realizadores formatarem projetos, de acordo com as tendências de produção, no Brasil e no mundo”, ressalta.
Convidadas
Camila Groch, Produtora Executiva de Coisa Mais Linda/Netflix
Janaína Fischer, Roteirista de Todas as Mulheres do Mundo/Globoplay
9 de setembro, das 18h às 19h30, no canal do Youtube da PUCRS.
Inscrições: https://lp.rlkpro.com/l/mbom5aABF1187
O músico uruguaio Daniel Drexler escolheu o Tecna, centro de produção audiovisual, para rodar os vídeos de sua nova produção que será lançada ao longo de 2020. O projeto dará origem a sua nova turnê que inicia em maio e chega ao Brasil em novembro. As gravações, produzidas pela Estação Filmes, com direção do Rene Goya Filho, ocorreram nos dias 30 e 31 de janeiro, em Viamão. Nas filmagens, Drexler, acompanhado da sua banda, apresenta as músicas do novo projeto. O primeiro single será lançado em março e o respectivo clip em abril.
“Estava sonhando com essa possibilidade de realizar um material audiovisual de qualidade. Eu tenho uma relação muito forte com o Rio Grande do Sul, pois, parte das gravações do disco Mar Abierto (2013), eu desenvolvi aqui, além de trabalhos com músicos locais”, enfatiza. Sobre a estrutura do Tecna, Drexler se disse impressionado e destacou a importância das universidades, como a PUCRS, pois elas são a saída para se ter acesso à cultura e à educação. “É muito importante, para a nossa região, encontrar um Centro como este com investimento tão forte”, comenta.
Com 24 anos de atuação, a Estação Filmes realiza mais um projeto desafiador dentro da produção audiovisual no meio musical. Em relação ao trabalho com Drexler, o diretor comenta que o conceito artístico para os clipes está associado ao ar e ao espaço. “Como temos no estúdio 12 grids, estes equipamentos ajudam a desenvolver essa ideia de um ambiente flutuante. Por sermos uma produção independente, a proposta é ter originalidade para contar essas histórias”, salienta Goya Filho.
Ao todo são mais de 40 pessoas envolvidas nessa produção e os espaços utilizados no Tecna foram o Estúdio A, com camarins e sala de produção, e novos ambientes recentemente inaugurados como o catering e a sala de receptivo.
Segundo Goya Filho, o encontro entre Daniel Drexler e Estação Filmes surgiu a partir do documentário Borghetti Yamandu – O Filme, que foi indicado ao Grammy Latino, em 2018. A projeção desse filme despertou a atenção do produtor do músico uruguaio.
“No ano passado, recebi um e-mail despretensioso numa tarde qualquer e respondi. A partir desse contato, ficamos amigos e ele conheceu a nossa produtora e o nosso trabalho. Aí “deu match” para construirmos esse projeto juntos”, recorda.
Nascido em Montevidéu, além de músico, Daniel Drexler também é médico. Já lançou sete discos de sua carreira, sendo o seu último intitulado Uno, de 2018. Ele é o irmão mais novo de Jorge Drexler e primo da cantora Ana Prada.
Por meio de um programa de aprimoramento profissional, o Tecna, com suas novas estruturas inauguradas em novembro, qualificou mais de 200 pessoas do setor da indústria audiovisual, com mentores de renome do mercado nacional e internacional.
Nos meses de dezembro e janeiro, foram realizados nove workshops (focados em negócios, criação e áreas técnicas), que totalizaram 160 horas de capacitação, voltados à qualificação dos profissionais do mercado audiovisual do Rio Grande do Sul.
A entrega final desse programa foi a realização do Prêmio Tecna, em que dois projetos foram contemplados com serviços de infraestrutura num valor de R$ 15 mil, cada um, para serem usados nas etapas de desenvolvimento de pré-produção, produção e/ou pós-produção.
“As turmas foram montadas com um capital humano muito potente, profissionais de destaque em cada segmento organizados de modo a dar espaço para a diversidade das trajetórias. Com isso, o processo de conhecimento compartilhado e interação fica ainda mais potencializado”, comenta Aletéia Selonk, gerente do Tecna e coordenadora das ações.
Ao total, dezoito mentores nacionais e três internacionais envolveram-se no processo, reunindo nomes de peso do mercado como a experiente produtora Debora Ivanov, o ícone brasileiro da direção de arte Vera Hamburger e o professor e consultor de roteiros norte-americano, Martin Daniel.
As ações foram promovidas pelo Tecna, com financiamento da Finep e apoio da Aptc, Siav, Fundacine, Iecine, RS Criativo e Governo do Estado.
Histórias narradas a partir da perspectiva feminina foram contempladas com o prêmio Tecna na noite da última quarta-feira, dia 28 de janeiro. Recontar a história a partir do lugar de fala da mulher inspirou ambas propostas vencedoras. O curta-metragem Aurora traz o protagonismo de duas mulheres em um cenário de guerra e, o longa-metragem de animação Joe: a guerreira encantada, quer mostrar a evolução da personagem de um conto de fadas, mostrando outra forma que não precisa ser nem a escola de donzelas, nem o ingresso no universo masculino dos soldados.
De acordo com a banca avaliadora, composta por representantes do mercado de produção audiovisual, o longa Joe: a guerreira encantada levou pela originalidade da proposta e qualidade narrativa, revolucionando a estética e a estratégia narrativa dos filmes de animação para o público infantil, destacando o forte potencial para desdobramentos em novos produtos.
“Como os projetos entram via edital em fase de desenvolvimento, a consultoria para os selecionados foi um divisor de águas. O Joe chegou onde chegou, pois, através dela, conseguimos amarrar um argumento muito mais forte que o apresentado inicialmente. Além disso, o custo dessa fase no orçamento é extremamente alto. Nesse sentido, saber que o Tecna propõe esse nível de investimento é extremamente importante”, afirma a produtora executiva Gabriela Montezi.
Já o curta-metragem Aurora conquistou a premiação pela excelência da criatividade para propor uma experiência radical ao contar uma história de tempos de guerra, com força imagética para nos levar a lugares desconhecidos. A proposta, ousada para um curta, mostrou grande potencial para circular em festivais nacionais e internacionais.
“O Tecna é uma experiência revolucionária no mercado audiovisual nacional. A estrutura é de primeiro mundo, de um profissionalismo e investimento que só se vê em Nova York ou no centro do Brasil. O polo é uma referência fundamental não só por impulsionar a economia criativa como também por estar vinculada à acadêmica”, ressalta Alan Furtado, diretor do Aurora.
Além da premiação, todos os 10 projetos selecionados para o Pitch Tecna participaram de um programa de consultoria, momento em que as equipes receberam previamente 65 horas de acompanhamento em roteiro, produção e distribuição.
“A etapa de consultoria tem uma importância estratégica, pois é um investimento que sempre causa um impacto muito significativo. Essa proposta contemplou todos os selecionados, sendo todos eles ganhadores do principal benefício, que foi a rodada de consultorias. Além disso, seguimos apoiando no que diz respeito a nossa capacidade de articular negócios”, destaca Aletéia Selonk.
Para compor a banca avaliadora, foram convidados Ana Fagundes, diretora do Departamento de Artes e Economia Criativa da Secretaria de Estado da Cultura e coordenadora do Programa RS Criativo; Alice Urbim, produtora de conteúdo e produtora executiva com larga trajetória profissional em empresas produtoras e canais de televisão; Ramiro Azevedo, diretor de canais na programadora independente Box Brazil; Daniela Menegotto, diretora da Lança Filmes, distribuidora de filmes sediada em Porto Alegre; e o professor João Guilherme Barone, coordenador do Laboratório de Pesquisas Audiovisuais, ligado ao Programa de Pós-Graduação em Comunicação da PUCRS.
No discurso da entrega dos prêmios, a banca reconheceu nas dez apresentações a expressão da diversidade temática, da força e da competência do audiovisual produzido no Estado, com uma ressonância cultural e social que denota a maturidade e a competência dos profissionais.
Nesta sexta-feira, dia 10 de janeiro, pesquisadores se reuniram no Estúdio A da Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos para participar do workshop da Rede Sapiens, promovido pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesq). A rede lançada em novembro de 2019 visa conectar o conhecimento produzido por pesquisadores, mestres e doutores com empresas e sociedade, viabilizando a aplicação prática destes estudos. Para isso, criou uma plataforma onde disponibiliza vídeos curtos sobre pesquisas produzidas pelos cientistas do Estado.
O workshop foi conduzido pela professora da Famecos Helena Stigger e trouxe dicas sobre audiovisual, linguagem e postura em frente às câmeras, visando auxiliar os interessados em participar da rede. A iniciativa convida mestres e doutores diplomados nos últimos 5 anos a apresentar em vídeos de até 3 minutos suas teses e dissertações, com linguagem acessível. A partir do encontro, os participantes receberão apoio da Escola na elaboração e captação de seus vídeos.
Para participar, mestres ou doutores devem acessar o site da rede, preencher o formulário de inscrição e enviar o vídeo de até 3 minutos. Com uma perspectiva colaborativa, a Rede Sapiens conta com apoio de dezenas de empresas e entidades que reuniram um aporte de 35 mil reais para premiação dos estudantes em duas categorias – Prêmio Conexão com o Mercado e Prêmio Engajamento.
Na segunda-feira, 25 de novembro, uma das mais completas infraestruturas para produção audiovisual do Brasil foi oficialmente inaugurada. Composto por estúdios com parâmetros internacionais e salas para mixagem de som, desenvolvimento de animação e finalização, o Tecna, Centro de Produção Audiovisual da PUCRS, localizado no Tecnopuc Viamão, tem capacidade para atender a todo o ciclo produtivo do setor. O evento contou com representantes da Universidade e autoridades políticas, além de artistas e profissionais do circuito cultural e criativo. Na cerimônia, também foi anunciada uma série de workshops gratuitos que serão ministrados nos próximos meses. As atividades já estão recebendo inscrições.
A coordenadora do Tecna, Aletéia Selonk, destacou a importância do audiovisual, como uma das maiores indústrias mundiais, que gera emprego e renda, além de seu papel para a sociedade, seja como entretenimento, conhecimento ou arte: “O audiovisual cria tecido social com sua capacidade de ser, por vezes, espelho de uma sociedade e, em outras, dar visibilidade à perspectiva do pensamento na qual ela evolui”. Para Aletéia, o Tecna é um espaço de ensino e aprendizado. A coordenadora ainda destacou que os workshops a serem realizados entre dezembro de 2019 e janeiro de 2020 serão uma boa oportunidade para fortalecer e preparar a indústria criativa regional.
A possibilidade de desenvolvimento regional a partir da instalação do Tecna em Viamão foi um aspecto bastante citado no evento. Conforme o superintendente de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS, Jorge Audy, desde que a estrutura começou a ser pensada, uma questão relevante era o que ela poderia agregar ao futuro do município: “Pensávamos o nosso papel enquanto parque tecnológico e enquanto Universidade para contribuir com o futuro da cidade. Assim, atendíamos a duas premissas: uma acadêmica e outra de desenvolvimento regional”. Para o prefeito de Viamão, André Nunes Pacheco, essa também é uma oportunidade de capacitar os jovens da região e de mostrar tudo o que Viamão tem a oferecer. “Estamos muito felizes com esse projeto, que vai fomentar a economia, desenvolver a região e fazer de Viamão a grande cidade que é”, celebra.
Representando o governador Eduardo Leite, a secretária de Cultura do Rio Grande do Sul Beatriz Araújo acredita que a economia criativa pode transformar vidas e comunidades. “Temos um potencial enorme na área do audiovisual, e acredito que vamos, sim, poder contribuir para que esses espaços sejam de um trabalho importante e para que nossa produção tenha ainda mais destaque”, declara.
O reitor Ir. Evilázio Teixeira encerrou o primeiro momento da cerimônia de lançamento da estrutura completa do Tecna, destacando a Universidade como um ambiente inspirador e inovador para quem deseja criar, seja conhecimento, saber, cultura, ideias ou ideais. “A indústria audiovisual e criativa do Rio Grande do Sul e do Brasil estão recebendo o que há de mais moderno na área. Não tenho dúvida de que grandes histórias serão contadas a partir deste lugar, desenvolvendo não apenas a economia de todo um setor, mas ajudando a enriquecer a nossa cultura”, conclui. Na sequência, os convidados puderam conhecer os diferentes espaços do Centro de Produção Audiovisual da PUCRS em uma visita guiada.
Workshops gratuitos recebem inscrições
Entre os meses de dezembro de 2019 e janeiro de 2020, o Tecna irá promover uma série de workshops gratuitos, com especialistas de diferentes áreas da produção audiovisual. As inscrições já estão abertas.
A primeira atividade se inicia no dia 12 de dezembro e tem como tema Produção executiva. Na capacitação, serão abordadas as etapas da produção de uma obra para cinema e TV a partir do ponto de vista da produção executiva, desde a leitura do roteiro até o lançamento.
O workshop Coprodução internacional – Eave on Demand Rio Grande do Sul, em parceria com o Eave – principal organização de treinamento para produtores da Europa –, será o segundo a ser ministrado. A atividade ocorre de 10 a 12 de janeiro de 2020 e é exclusiva para produtores do Rio Grande do Sul.
Desenvolvimento de lideranças para o mercado audiovisual é o tema do workshop que será ministrado de 23 a 25 de 2020. A atividade é dedicada a desenvolver lideranças capazes de entender seu papel estratégico de atuação no mercado atual. O público alvo é composto por produtores e sócios de empresas produtoras de conteúdo audiovisual.
O que o Tecna oferece
A estrutura ainda abrange o Laboratório de Pesquisas Audiovisuais (Lapav), estrutura de pesquisa vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Escola de Comunicação, Artes & Design – Famecos, e integrado ao Tecna.
Confira fotos do evento: