No próximo domingo, 16 de agosto, às 17h, o Instituto de Cultura da PUCRS promove um bate-papo dentro da série Ato Criativo sobre o projeto Ensaios de Morar. Participam da conversa a curadora do projeto, Alice Castiel, e as artistas Kaya Rodrigues, Thays Prado e Thayan Martins, com mediação de Luiza Rabello. O evento é transmitido através do perfil PUCRS Cultura no Facebook e do Canal da PUCRS no Youtube – onde fica disponível para acesso posterior.
Ao final da conversa que fala sobre o processo criativo do projeto, Juliana Perdigão faz um pocket show apresentando algumas de suas canções criadas a partir de poemas. Nesse dia, ocorre o lançamento do site Ensaios de Morar, que reúne os poemas de Ana Martins Marques com as criações em música e vídeo concebidas pelas 14 artistas participantes e ensaios escritos por Alice Castiel e Moema Vilela.
Da parceria entre o Instituto de Cultura da PUCRS e o Projeto Concha, surgiu o Ensaios de Morar, projeto que procurou reunir diversas artes e artistas em torno da poesia de Ana Martins Marques. De maio a julho deste ano tão atípico, foram publicados poemas de Ana Martins que foram transformados em músicas e vídeos por 14 artistas do Rio Grande do Sul. A curadoria foi de Alice Castiel, que observou na poesia de Ana Martins diversas imagens relacionadas ao universo da casa, espaço em que passamos a ficar mais tempo em função do isolamento social. Com isso, a curadora convidou as artistas Aline Araújo, Bel_Medula, B.art, Carina Levitan, Clarissa Ferreira, Dessa Ferreira, Gutcha Ramil, Kaya Rodrigues, Nina Nicolaiewsky, Paula Posada, Rita Zart, Saskia, Thayan Martins e Thays Prado para criarem músicas e vídeos a partir de poemas.
O resultado das criações das artistas pode ser conferido no site que, além de reunir os poemas escritos com os vídeos das artistas, tem identidade visual desenvolvida pela artista Clara Trevisan e ensaios escritos pela escritora e professora da PUCRS Moema Vilela e por Alice Castiel.
Saiba mais sobre as convidadas do evento
A série Ato Criativo receberá a escritora Conceição Evaristo e o ator Lázaro Ramos para uma conversa sobre arte, cultura e as obras ao longo de suas carreiras no dia 28 de julho, terça-feira, às 21h. O evento será mediado pelo jornalista Daniel Quadros e por Ricardo Barberena, diretor do Instituto de Cultura e professor da Escola de Humanidades da PUCRS. O bate papo será transmitido pelo Canal da PUCRS no Youtube e pela página do PUCRS Cultura no Facebook.
O Ato Criativo se propõe a aproximar o público de personalidades e criadores de diferentes áreas da cultura, proporcionando espaços de bate-papos e trocas com artistas. Nesta edição, os convidados falarão sobre suas trajetórias profissionais, projetos e criações recentes, compartilhando as particularidades de seus processos criativos.
Lázaro Ramos é ator, apresentador, cineasta e escritor. Iniciou sua carreira artística em 1994 ao entrar para o Bando de Teatro Olodum. De 1998 a 2002, foi âncora do Fantástico. Ganhou notoriedade no cinema ao interpretar João Francisco dos Santos no filme Madame Satã (2002). Atuou em diversos espetáculos teatrais, filmes e novelas, ganhando prêmios e atingindo extenso reconhecimento por sua carreira. É autor dos livros Paparutas (2000), A Velha Sentada (2010), O Caderno de Rimas do João (2014), O Coelho Que Queria Mais (2017), Na Minha Pele (2017) e Sinto O Que Sinto: e a incrível história de Asta e Jaser (2019).
Conceição Evaristo nasceu em Belo Horizonte (MG), no ano de 1946. É romancista, contista e poeta. Ganhadora dos prêmios Jabuti de Literatura (2015); Faz a Diferença, na categoria Prosa (2017); e Cláudia, na categoria Cultura (2017). É mestre em Literatura Brasileira pela PUC do Rio de Janeiro (1996) e Doutora em Literatura Comparada pela Universidade Federal Fluminense (2011). Estreou na literatura em 1990, publicando seus contos e poemas na série Cadernos Negros. É autora dos livros Ponciá Vicêncio (2003), Becos da Memória (2006), Insubmissas lágrimas de mulheres (2011), Olhos D’água (2014), Histórias de leves enganos e parecenças (2016) e Poemas da recordação e outros movimentos (2017). Atualmente, leciona na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) como professora visitante.
Série Ato Criativo recebe Conceição Evaristo e Lázaro Ramos. Mediação de Daniel Quadros e Ricardo Barberena
Daniel Quadros é jornalista gaúcho graduado e estudante de Escrita Criativa pela PUCRS. Além disso, é ativista do movimento negro e LGBTQIA+, com participações em diversos projetos. Trabalha com os temas de inovação, ciência, tecnologia, responsabilidade social, educação, diversidade e inclusão. Atualmente faz parte da equipe da Assessoria de Comunicação e Marketing da PUCRS (Ascom) e do projeto AfrotechBR.
Ricardo Barberena nasceu em Porto Alegre, em 1978. Possui Graduação (2000), Doutorado (2005) e Pós-Doutorado (2009) na área de Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É Diretor do Instituto de Cultura da PUCRS, Coordenador Executivo do Delfos/Espaço de Documentação e Memória Cultural e professor do Programa de Pós-Graduação em Letras da PUCRS. Coordena o Grupo de Pesquisa Limiares Comparatistas e Diásporas Disciplinares: Estudo de Paisagens Identitárias na Contemporaneidade e é membro do Grupo de Estudos em Literatura Brasileira Contemporânea (GELBC).
No dia 16 de julho, às 21h, o Instituto de Cultura da PUCRS retoma, na modalidade online, a série Ato Criativo. O evento que inaugura a versão digital é um bate-papo em homenagem ao escritor paraibano Ariano Suassuna (1927-2014), tendo como tema principal a obra Auto da Compadecida (1955). A transmissão ocorre através do perfil @pucrscultura no Facebook e do Canal da PUCRS no Youtube – onde o vídeo fica disponível para acesso posterior.
O objetivo do projeto Ato Criativo é aproximar o público de pessoas que criam em diversas áreas da cultura, proporcionando espaços de troca com artistas. Nessa edição, a conversa será mediada pelo diretor do Instituto de Cultura, Ricardo Barberena, e contará com os seguintes convidados: Matheus Nachtergaele, ator que fez o papel de João Grilo na versão televisiva e cinematográfica de Auto da Compadecida; Carlos Newton, escritor e professor da Universidade Federal de Pernambuco; Manuel Dantas Suassuna, artista plástico e filho de Ariano Suassuna, e João Suassuna, advogado, professor e neto do escritor homenageado.
Escrito em 1955, Auto da Compadecida é a peça teatral que projetou nacionalmente o escritor Ariano Suassuna. Baseada em romances e histórias populares do Nordeste brasileiro, a obra traz elementos da literatura de cordel, da tradição religiosa, do barroco católico brasileiro, da oralidade e da cultura popular. Assim, há uma fusão das tradições culturais do Nordeste com a longa tradição do teatro popular – retomada através forma medieval do “auto”. Além disso, Suassuna vale-se do humor e da ironia para a realização de críticas sociais.
A peça foi encenada pela primeira vez no ano de 1956, no Teatro Santa Isabel, pelo Teatro Adolescente do Recife, sob direção de Clênio Wanderley. No ano de 1999, foi adaptada para uma minissérie televisiva, produzida pela Rede Globo. Devido ao grande sucesso, ganhou uma versão em filme, chegando aos cinemas nos anos 2000.
Matheus Nachtergaele nasceu em São Paulo, em 1968. Iniciou sua carreira artística aos 20 anos, ingressando na companhia do diretor teatral Antunes Filho. Em 1991, formou-se pela Escola de Arte Dramática da USP. Estreou na televisão com a minissérie da Rede Globo Hilda Furacão, com o personagem Cintura Fina. Atuou no papel de João Grilo na minissérie e filme O Auto da Compadecida, baseado na obra de Ariano Suassuna. Com esse trabalho, ganhou o Grande Prêmio do Cinema Nacional na categoria Melhor Ator. Realizou inúmeras outras participações no cinema nacional, no teatro e na televisão e, no ano de 2008, estreou como diretor, com o longa-metragem A Festa da Menina Morta.
Carlos Newton Júnior nasceu em Recife, em 1966. É poeta, ficcionista, ensaísta e professor da Universidade Federal de Pernambuco. Formou-se em Arquitetura (UFPE, 1988) e História (UNICAP, 1989), é mestre em Literatura Comparada (UFRN, 1996) e doutor em Literatura Brasileira (UFPE, 2002). É autor, entre outros, dos livros O homem só e outros poemas (edição do autor, 1993), O pai, o exílio e o reino: a poesia armorial de Ariano Suassuna (Recife, UFPE, 1999), O Circo da Onça Malhada: Iniciação à obra de Ariano Suassuna (Artelivro, 2000) e Ofício de Sapateiro (7 Letras, 2011).
Manuel Dantas Suassuna é artista plástico, nascido em Recife no ano de 1960. Além de outros trabalhos na área do cinema e da televisão, fez parte do processo de concepção do especial da Globo A Farsa da Boa Preguiça, baseado na obra de Ariano Suassuna, e foi assistente de direção da versão televisiva de A Pedra do Reino, dirigida por Luiz Fernando Carvalho.
João Suassuna tem 34 anos, é professor e advogado. Com formação acadêmica em História (UFPE) e em Direito, recebeu o convite, em 2015, para assumir a Secretaria Executiva de Criança e Juventude do Governo de Pernambuco, exercendo a função até 2018. Entre 2019 e 2020, foi Vice Presidente da Pernambuco Participações e Investimentos S/A – Perpart. É palestrante nas áreas de Cultura e Educação.
Ricardo Barberena (mediador) nasceu em Porto Alegre, em 1978. Possui Graduação (2000), Doutorado (2005) e Pós-Doutorado (2009) na área de Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É Diretor do Instituto de Cultura da PUCRS, Coordenador Executivo do DELFOS/Espaço de Documentação e Memória Cultural e professor do Programa de Pós-Graduação em Letras da PUCRS. Coordena o Grupo de Pesquisa Limiares Comparatistas e Diásporas Disciplinares: Estudo de Paisagens Identitárias na Contemporaneidade” e é membro do “Grupo de Estudos em Literatura Brasileira Contemporânea (GELBC).
Consagrada nos palcos e na TV, a atriz Cássia Kis vem à PUCRS para o segundo encontro da série Ato Criativo em 2020. Em uma conversa com o poeta e professor Diego Grando e a atriz e doutoranda de Escrita Criativa Gisela Rodriguez, Cássia fala sobre sua trajetória profissional e o espetáculo Meu Quintal é Maior do que o Mundo, em cartaz no Theatro São Pedro. A atividade acontece nesta quinta-feira, dia 12 de março, às 19h30min, no auditório da Escola de Humanidades, no prédio 9 do Campus da Universidade. Com entrada gratuita, os ingressos podem emitidos pelo site da Uhuu a partir do dia 5 de março.
Formada pela Fundação das Artes, a atriz recebeu diversos prêmios por suas atuações. Participou de séries e novelas e atuou em muitas peças de teatro, tendo realizado, no ano de 2009, o seu último espetáculo, O Zoológico de Vidro. Depois de 10 anos longe dos palcos, Cássia Kiss optou por retornar através da literatura, com uma produção que tem como base 18 poemas do livro Memórias inventadas, de Manoel de Barros. A montagem se passa em um quintal, representado por um tapete, no qual Cássia interpreta quatro diferentes personagens: um menino de cinco anos, um jovem de 15, um homem de 40 e um idoso de 85.
Neste bate-papo, a atriz compartilha com o público um pouco da experiência de dar corpo e voz à poesia do escritor mato-grossense, em um processo de transformação e movimentação da palavra escrita.
Na televisão, Cássia ficou nacionalmente conhecida como Leila, a assassina de Odete Roitman, na novela Vale Tudo. Também se destacou com as atuações como: Ilka, em Fera Ferida; a protagonista Ana Lúcia, em Barriga de Aluguel; a vilã assassina Adma, em Porto dos Milagres; Dulce, em Morde & Assopra, entre outras.
O QUÊ? Série Ato Criativo com Atriz Cássia Kis
QUANDO? Dia 12 de março, quinta-feira, 19h30min
ONDE? Auditório da Escola de Humanidades (prédio 9 do Campus – Av. Ipiranga, 6681 – Porto Alegre). Mais informações e ingressos neste link.
Na terça-feira, dia 10 de março, o Instituto de Cultura da PUCRS dá início à série Ato Criativo, que tem como objetivo proporcionar espaços de bate-papo com artistas e apresentar ao público processos criativos em diferentes artes. O primeiro convidado é o escritor Caio Yurgel, que estará na PUCRS lançando o seu livro As noites de Hong Kong são feitas de neon (editora Gato Bravo, 2019). Antes de ser impressa, a obra foi finalista do Prémio Autor 2018, de Portugal. O evento acontece às 18h, no Instituto Delfos (7º andar da Biblioteca Central da PUCRS). A entrada é gratuita, com vagas limitadas.
O escritor e tradutor, que vive e trabalha entre Berlim e Beijing, vem de longe para compartilhar um pouco sobre sua trajetória e o processo de concepção e escrita do novo livro. Em uma conversa, Yurgel contará com a presença do professor da Escola de Humanidades Paulo Ricardo Kralik e com a doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Letras Samla Borges Canilha.
No seu romance de estreia, Samba sem mim (Saraiva/Benvirá, 2014), Caio Yurgel foi finalista do Prêmio São Paulo de Literatura de 2015. Durante o processo de escrita, partes do romance, retrabalhados na forma de contos, receberam os prêmios Off-FLIP de Literatura (2010) e IV Prêmio Nacional Ideal Clube de Literatura (2012). Já teve contos publicados em português, inglês e chinês.
Tem dois livros de ensaios publicados: Landscape’s Revenge: The Ecology of Failure in Robert Walser and Bernardo Carvalho (DeGruyter, 2018) e A estética do espetáculo: Cinco teses em Walter Benjamin (NEA, 2013), premiado no III Concurso Mário Pedrosa de Ensaios Sobre Arte e Culturas Contemporâneas (2010).
O QUE? Série Ato Criativo com escritor Caio Yurgel
QUANDO? 10 de março, às 18h
ONDE? Instituto de Cultura/Delfos (7º andar da Biblioteca Central da PUCRS)