Uma das últimas entrevistas do ator Sérgio Mamberti, que morreu na madrugada desta sexta-feira (3), em São Paulo, foi em junho deste ano, à PUCRS Cultura, durante a série Ato Criativo.
Um bate-papo mediado pelo professor e diretor do Instituto de Cultura, Ricardo Barberena, reuniu o artista com o escritor Dirceu Alves Jr., com o qual escreveu o livro autobiográfico Sérgio Mamberti: senhor do meu tempo. A conversa foi transmitida pelo canal da PUCRS no YouTube – onde está disponível para acesso. A série Ato Criativo tem como objetivo aproximar o público de pessoas que criam em diversas áreas da cultura, proporcionando espaços de bate-papo com artistas.
Na ocasião, quando questionado pelo professor sobre manter a esperança ativa, o artista que construiu sólida carreira nos palcos e na TV, e deu vida ao querido personagem Doutor Vitor, na série ‘Castelo Rá-Tim-Bum’, da TV Cultura, disse: “A esperança ativa é o que nos alimenta e nos dá esperança de que vai passar. Não é uma ingenuidade, não é um wishful thinking, mas é um desejo, um empenho e um compromisso da gente”.
Já Dirceu, fez questão de mencionar que a esperança foi algo presente durante toda a vida de Mamberti. “A partir da convivência com o Sérgio neste trabalho do livro, vejo o quanto foi movido por essa esperança ativa. Ele teve grandes momentos, teve muito sucesso, mas também teve muitas dificuldades, enfrentou muitas perdas. Porém, sempre acreditou que daqui a pouco, daqui a uma semana, tudo ia ficar muito bem, ele iria superar. E acho que neste momento, ler este livro também diz um pouco sobre essa perspectiva que a gente precisa ter, de acreditar que alguma coisa tem que acontecer”, comentou.
Nesta sexta-feira (3/9), após a notícia da partida do ator, o professor Ricardo destacou que a história de Mamberti se confunde com a história da cultura brasileira contemporânea e que sua atividade como ator, diretor e ativista na área das artes, transformou o cenário brasileiro e possibilitou que hoje tenhamos um teatro mais arrojado e contemporâneo.
“Sérgio Mamberti foi um batalhador pela cultura, para a cultura, e deverá ser lembrado como um ator, como um artista, como um criador que não foge ao seu dever social e que demonstra muito bem a vinculação entre o ético e estético. Não há uma possibilidade dentro da belíssima trajetória do Sérgio de pensar a arte longe da sociedade. Fará muita falta e certamente deixa um legado brilhante de luta pela cultura como um elemento formador de uma identidade nacional”, destaca Barberena.
O professor lembra ainda de momentos marcantes da carreira do ator. “Sua atuação em Balcão, de Jean Genet, transformou a história do teatro brasileiro, mas também como não lembrar, afetivamente, de tantas infâncias que foram transformadas pelo ‘Castelo Rá-Tim-Bum’? A entrevista com Sérgio foi um raro momento de encontro do humano, do sensível, do afeto, de um gigante da nossa cultura que não perde a simplicidade nos laços humanos e na partilha do sensível”.
Assista a entrevista completa no canal da PUCRS no YouTube.
Sérgio Duarte Mamberti foi ator, diretor, produtor, autor, artista plástico e político brasileiro. Formado pela Escola de Arte Dramática de São Paulo, atuou como dramaturgo por mais de 50 anos. Estreou no teatro profissional com a peça Antígone América, escrita por Carlos Henrique de Escobar, produzida por Ruth Escobar e dirigida por Antônio Abujamra. Na década de 1970, trabalhou na dramaturgia brasileira junto com Beatriz Segall, Regina Duarte e Paulo José. Na peça Tartufo, de Molière, dividiu o palco com Paulo Autran sob a direção de José Possi Neto. Em 1988, viveu um de seus personagens mais marcantes, na novela Vale Tudo de Gilberto Braga. Além disso, atuou em filmes, séries, minisséries e outros especiais. Em sua carreira política, foi secretário de Música e Artes Cênicas, secretário da Identidade e da Diversidade Cultural, presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte) e secretário de Políticas Culturais.
Burburinho de pessoas falando alto, luzes e a ansiedade antes de uma apresentação, ou a movimentação de voluntários e voluntárias em um dia de entrega de doações. Essas eram cenas muito comuns em atividades presenciais e que ganharam novos formatos com a ajuda de ferramentas digitais. Afinal, ficar em casa não quer dizer parar de fazer o que se gosta e que traz motivação, seja assistir a shows de artistas ou apoiar causas sociais.
Só em 2020, mais de 170 mil pessoas participaram das 148 atrações promovidas ou apoiadas pelo Instituto de Cultura da PUCRS. Já as ações de cuidado integral, formação, meditação e espiritualidade do Centro de Pastoral e Solidariedade contaram com mais de 3 mil participantes. Diversas instituições parceiras foram beneficiadas pelas campanhas de solidariedade.
Confira projetos que aproximam o público de grandes personalidades, artistas, representantes de movimentos sociais e de áreas como Arte, Literatura, Cultura, Educação, Teatro, entre tantas outras. Ou que ajudam quem mais precisa por meio de projetos de solidariedade e atividades com abordagens holísticas de como ver a vida.
Mesmo após a pandemia, a tendência de realizar shows, apresentações culturais e atividades em geral no formato online deve permanecer – ainda que de forma híbrida. Apesar da experiência única proporcionada pelo presencial, o digital pode democratizar o acesso, rompendo barreiras físicas e levando a arte a novos lugares, como a sala de casa e a tela do celular.
Conheça alguns projetos culturais para você acompanhar e participar:
A série Ato Criativo aproxima o público de artistas em diversas áreas da cultura, proporcionando espaços de bate-papo com nomes relacionados às artes. Nesses encontros, os/as convidados/as falam sobre suas trajetórias profissionais, projetos ou criações recentes. A ideia é apresentar diferentes processos criativos, que podem ter como resultado livros, músicas, danças, pinturas, personagens de uma peça de teatro, entre outros.
Já participaram do projeto nomes como Conceição Evaristo, Ailton Krenak, Gal Costa, Lázaro Ramos, Thiago Lacerda, Márcio Maranhão e Tony Ramos. Assista a todos os encontros na íntegra pelo canal da PUCRS no YouTube.
O projeto Ateliê PUCRS Cultura proporciona experiências por meio de práticas artísticas desde 2019, com cursos e oficinas gratuitas para estudantes e comunidade em geral. Durante o período de distanciamento social, foi desenvolvida uma versão digital do projeto, com a publicação de vídeos curtos com propostas de práticas para pessoas explorarem o corpo e a criatividade em casa.
Todos os conteúdos estão disponíveis no IGTV do Instagram @pucrscultura.
Em 2021 o Coral da PUCRS completa 65 anos desde a sua primeira apresentação, realizada em 30 de outubro de 1956. Todos os anos são realizadas audições abertas ao público, na busca de novos talentos. Ainda em 2021 o grupo irá divulgar novas produções audiovisuais. Acompanhe as novidades pelos canais do Instituto de Cultura.
Outros projetos promovidos pelo Instituto de Cultura são o Galeria a céu aberto, com intervenções de arte urbana em locais e paredes do Campus da Universidade; o Arte e Saúde, em parceria com a Escola de Medicina, para falar sobre as relações entre os temas; e o Olhar da Casa, que conta com um ciclo de palestras sobre arte e fotografia.
Outro projeto que promove cultura, bem-estar e reflexões de autoconhecimento é o Arte da Vida, que conta com a participação do poeta Fabrício Carpinejar. O primeiro evento da série falou sobre Coragem, e entre os temas dos próximos encontros estão Gentileza, Paciência, Humildade e Confiança. O projeto é uma iniciativa da Rede Alumni da PUCRS e o Instituto de Cultura.
Em breve também estará disponível para a comunidade o curso de formação cultural e humana, que abordará, entre outros temas, a história da música brasileira do século 20.
O Centro de Pastoral e Solidariedade da PUCRS desenvolve atividades voltadas ao cuidado da pessoa humana na sua integralidade, a vivência e cultivo da espiritualidade e o compromisso com a construção da vida em comunidade, contribuindo com o fomento da cultura da solidariedade
Conheça iniciativas para você apoiar e participar:
O Quest é um curso vivencial que procura fomentar a reflexão sobre o propósito e o projeto de vida de estudantes no ambiente universitário. ‘Quest’ quer dizer ‘busca’, uma longa e árdua busca por algo. O grande tesouro da humanidade é a busca pelo sentido da vida.
Há quatro modalidades, todas gratuitas: a Start, para alunos e alunas até o 3º semestre; a Go, para os/as formandos/as de graduação; a Up, para os estudantes de pós-graduação; e a Way, para quem que desejam pensar sobre a sua vocação. Confira depoimentos de quem já participou do projeto e como se inscrever.
A Pastoral da PUCRS oferece práticas de meditação para toda a comunidade acadêmica, nas modalidades online e presencial, contando com uma Sala de Meditação, no prédio Living 360°. O projeto busca promover o bem-estar e a espiritualidade nas dimensões individual e coletiva, por meio de vivências práticas e educacionais de meditação, incentivando a interioridade no ambiente universitário.
Entre as atividades formativas e vivenciais estão os grupos de meditação, como o Slow, com práticas de treinamento mental para a desaceleração e o relacionamento saudável com o tempo; e o programa de mentoria individual, o Trilha de Meditação, exclusivo para o público PUCRS. Para participar não é necessária experiência prévia.
Para mais informações sobre essas e outras iniciativas relacionadas, acompanhe a Pastoral no Instagram e no Facebook ou entre em contato pelo e-mail [email protected].
Todo ano, acontece a tradicional Campanha do Agasalho para arrecadar peças que sejam adequadas às baixas temperaturas do inverno e que estejam em bom estado de conservação. As doações são destinadas a instituições parceiras, em 2021, as beneficiadas serão a Aldeia da Fraternidade, o Centro Social Marista Mário Quintana e a Pequena Casa da Criança.
Outro projeto de longa data é o Voluntariado Educativo Marista, destinado a integrantes da comunidade acadêmica que desejam dedicar parte de seu tempo para colaborar com as instituições sociais parceiras do programa. As atividades são desenvolvidas conforme a necessidade das ONGs, que, em geral, atuam na dimensão da educação, bem-estar social e direitos humanos, por meio de ações destinadas a crianças, adolescentes, idosos, pessoas com deficiência e famílias em situação de vulnerabilidade social. Confira depoimentos de quem já participou e como se inscrever no site do Voluntariado.
Já o Ônibus do Bem é um projeto inspirado no Good Bus, criado nos EUA antes da pandemia da Covid-19 e propõe às pessoas o voluntariado-surpresa, pois o grupo não sabe onde irá, qual instituição será beneficiada ou que tipo atividade será realizada. A ideia é derrubar qualquer tipo de preconceito que impeça a realização de uma atividade voluntária, bem como sensibilizar a comunidade sobre o nosso chamado para estar a serviço de todas das pessoas, contribuindo com a construção da Cultura da Solidariedade.
Este é o terceiro conteúdo da série Viva mais a PUCRS, a qual apresenta diversos diferenciais da Universidade, principalmente para estudantes. Confira também:
No dia 20 de maio, quinta-feira, às 21h, a PUCRS Cultura promove um bate-papo com a cantora e compositora brasileira Gal Costa. A mediação será realizada pelo professor Ricardo Barberena, diretor do Instituto de Cultura. A conversa é transmitida através do perfil PUCRS Cultura no Facebook e do Canal da PUCRS no YouTube – onde fica disponível para acesso posterior.
Além de falar sobre o começo da sua trajetória artística, Gal também abordará os 50 anos do Long Playing Record gravado em 1971, o Gal A todo vapor (Gal Fatal). O LP, que foi o primeiro disco duplo do País, segundo a biografia da cantora, também foi a primeira gravação ao vivo. Com direção do poeta baiano Waly Salomão, o repertório vai desde novos compositores, como Luiz Melodia, aos consagrados, como Luiz Gonzaga.
O LP também foi eleito em uma lista da versão brasileira da revista Rolling Stone como o 20º melhor disco brasileiro de todos os tempos. Entre as interpretações, então Pérola Negra, de Luiz Melodia; Vapor Barato, de Jards Macalé e Waly Salomão; Como Dois e Dois, de Caetano Veloso; e Sua Estupidez, de Roberto e Erasmo Carlos.
A série Ato Criativo tem como objetivo aproximar o público de pessoas que criam em diversas áreas da cultura, proporcionando espaços de bate-papo com artistas. Nesse episódio, a conversa será sobre a trajetória da artista ao longo de seus mais de 55 anos de carreira.
Maria da Graça Costa Penna Burgos, conhecida também como Gal Costa, nasceu em Salvador, no ano de 1945. É atriz, compositora e cantora com grande influência no tropicalismo e na MPB. Trabalhou em uma loja de discos em Salvador, onde conheceu o cantor de bossa nova, João Gilberto. Também amiga de Sandra e Dedé Gadelha, em 1963 a cantora é apresentada a Caetano Veloso, então marido de Dedé.
Em 1964, Gal participou da inauguração do Teatro Vila Velha (Salvador) ao lado de artistas como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethânia, Tom Zé e outros através do espetáculo Nós, Por Exemplo… Ainda com o grupo, Gal Costa apresentou os espetáculos Arena Canta Bahia e Em Tempo de Guerra (1965), além de gravar Eu Vim da Bahia e Sim, Foi Você.
Uma característica marcante da cantora é a capacidade que sua voz tem de perambular aos diversos gêneros musicais. Gal gravou duas músicas do álbum do Tropicália ou Panis et Circencis (1968), lançado por ela, Caetano, Gilberto Gil, Nara Leão, Os Mutantes e Tom Zé. Em 1968, a cantora esteve presente no 4º Festival de Música Popular Brasileira da TV Record com a música Divino Maravilhoso, a qual lhe concedeu o 3º lugar. No ano seguinte, mais dois álbuns foram lançados, Gal Costa e Gal, com músicas de Roberto Carlos e Erasmo Carlos.
Durante o período de Ditatura Militar no Brasil, Gal Costa virou representante do tropicalismo no país. Com o álbum Fa-Tal: Gal a Todo Vapor gravado ao vivo, a cantora reforça a sua representatividade dentro do Tropicalismo, enquanto os seus parceiros Caetano e Gil estavam exilados. Ao longo de seus mais de 55 anos de carreira, Gal lançou 43 álbuns, tendo 12 DVDs gravados e 16 participações especiais na televisão. Já foi indicada cinco vezes ao Grammy Latino e foi vencedora do Prêmio da Música Brasileira (2016) na categoria de melhor cantora.
Ricardo Barberena nasceu em Porto Alegre, em 1978. Possui graduação (2000), doutorado (2005) e pós-doutorado (2009) na área de Letras pela UFRGS. É Diretor do Instituto de Cultura da PUCRS, Coordenador Executivo do DELFOS/Espaço de Documentação e Memória Cultural e professor do Programa de Pós-Graduação em Letras da PUCRS. Coordena o Grupo de Pesquisa Limiares Comparatistas e Diásporas Disciplinares: Estudo de Paisagens Identitárias na Contemporaneidade e é membro do Grupo de Estudos em Literatura Brasileira Contemporânea (GELBC).
Na próxima segunda-feira, dia 3 de maio, a PUCRS Cultura promove um bate-papo com o ator Thiago Lacerda e o diretor Ron Daniels na série Ato Criativo. Com o objetivo de aproximar o público dos artistas, a atividade será mediada pelos professores Ricardo Barberena e Janaina de Azevedo.
As peças e montagens de Shakespeare, dirigidas por Ron Daniels e interpretadas por Thiago Lacerda, serão o foco da conversa, que será transmitida no Facebook e no YouTube, onde fica disponível para acesso posterior.
Thiago Ribeiro Lacerda, ator e dublador brasileiro, nasceu no Rio de Janeiro em 1978. Amante do esporte, sobretudo da natação, já conquistou mais de 150 medalhas em campeonatos quando jovem. Chegou a ingressar no curso de Administração de Empresas, na UERJ, mas, ao final dos anos 90 descobriu o seu potencial artístico para a teledramaturgia.
O ator estreou na Rede Globo na série Malhação (1997), com o personagem Lula, professor de natação. No ano seguinte interpretou o seu primeiro grande papel na minissérie Hilda Furacão, pela qual faturou o prêmio de Ator Revelação, além de garantir um contrato de mais dois anos na emissora.
Em 1999, Lacerda protagonizou o papel de um imigrante italiano na novela Terra Nostra. Foi então que o ator firmou a sua carreira na Rede Globo, onde trabalha hoje. Ele também protagonizou alguns papéis como Jesus em montagens da peça Paixão de Cristo. Além disso, participou da peça Hamlet (2015) e da montagem do Repertório Shakespeare (2016), com o concerto Macbeth e a sinfonia urbana Medida por Medida, sob direção de Ron Daniels.
Ronald George Daniel, diretor de teatro e cinema, nasceu em 1942 no Rio de Janeiro. Estudou teatro na Fundação Brasileira de Teatro e foi um dos responsáveis por fundar o Teatro Oficina, junto com Renato Borghi e Zé Celso.
Em 1964, no início da Ditadura Militar no Brasil, Ron decidiu se mudar para a Inglaterra e, desde então, passou a chamar-se Ron Daniels. O início de sua carreira como diretor teve início em 1968 e, em 1977, tornou-se diretor artístico do Other Place Theatre, pertencente à Royal Shakespeare Company.
Após 15 anos trabalhando em muitas produções para a Royal, Ron recebeu o título de Diretor Associado Honorário da RSC. No Brasil, dirigiu montagens como o Rei Lear (2000), Hamlet (2012), Macbeth (2016) e Medida por Medida (2016).
Ricardo Barberena nasceu em Porto Alegre, em 1978. Possui graduação (2000), doutorado (2005) e pós-doutorado (2009) na área de Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É diretor do Instituto de Cultura da PUCRS, coordenador executivo do Delfos/Espaço de Documentação e Memória Cultural e professor do Programa de Pós-Graduação em Letras da PUCRS. Coordena o Grupo de Pesquisa Limiares Comparatistas e Diásporas Disciplinares: Estudo de Paisagens Identitárias na Contemporaneidade e é membro do Grupo de Estudos em Literatura Brasileira Contemporânea (GELBC).
Janaína de Azevedo Baladão possui bacharelado (2004) e doutorado em Letras pela UFRGS (2013). É especialista em Estudos Avançados em Língua Espanhola pela PUCRS (2007), além de especialista em Tradução de Espanhol (2013) pela Universidade Gama Filho, do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Línguas Estrangeiras Modernas e Literaturas de Língua Espanhola. Atualmente é coordenadora de Atendimento do Lexis – Centro de Idiomas da PUCRS.
Quando? 3 de maio, segunda-feira
Que horas? 19h
Onde? Facebook da PUCRS Cultura e canal da PUCRS no YouTube
Nesta quinta-feira, dia 29 de abril, às 21h, a série Ato Criativo contará com a presença do compositor Tom Zé, considerado atualmente uma das figuras mais originais da música popular brasileira. Promovida pela a PUCRS Cultura e com mediação do professor Ricardo Barberena, diretor do Instituto de Cultura da PUCRS, a conversa será transmitida pelo Facebook e pelo Canal da PUCRS no YouTube, onde fica disponível para acesso posterior.
Durante o bate-papo, o cantor, arranjador e jardineiro brasileiro irá falar sobre sua carreira. Nascido em 1936 em Irará, no interior da Bahia, Antônio José Santana Martins foi aprovado em primeiro lugar no vestibular da Escola de Música da Universidade Federal da Bahia aos 26 anos. Foi professor de Contraponto e Harmonia na própria escola de música e violoncelista da Orquestra Sinfônica e da Orquestra de Estudantes da universidade.
Tom Zé participou ativamente do movimento musical conhecido como Tropicália na década de 60, tornando-se tornado uma voz alternativa influente no cenário musical do Brasil. Trabalhou com artistas como Gal Costa, Maria Bethânia e Caetano Veloso.
Em 1968, participou da gravação do célebre disco Tropicália ou Panis et Circensis. No mesmo ano, venceu o IV Festival de Música Popular Brasileira (TV Record) com a música São Paulo, Meu Amor. Aproveitando o sucesso, gravou seu primeiro disco: Tom Zé – Grande Liquidação.
No final dos anos 80, seu disco Estudando o samba foi ouvido pelo músico norte-americano David Byrne, que ficou impressionado com o talento do brasileiro e apoiou Tom Zé para lançar a sua obra nos Estados Unidos, onde realizou turnê mundial.
O cantor já recebeu o Prêmio Shell e foi eleito o Artista do Ano pela Revista Bravo. Em 2010, o Governo do Estado de São Paulo concedeu a Tom Zé o Prêmio Governador do Estado – Destaque em Música no Ano.
Ricardo Barberena nasceu em Porto Alegre, em 1978. Possui Graduação (2000), Doutorado (2005) e Pós-Doutorado (2009) na área de Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É Diretor do Instituto de Cultura da PUCRS, Coordenador Executivo do DELFOS/Espaço de Documentação e Memória Cultural e professor do Programa de Pós-Graduação em Letras da PUCRS. Coordena o Grupo de Pesquisa Limiares Comparatistas e Diásporas Disciplinares: Estudo de Paisagens Identitárias na Contemporaneidade e é membro do Grupo de Estudos em Literatura Brasileira Contemporânea (GELBC).
Quando? 29 de abril
Que horas? às 21h
Onde? Facebook da PUCRS Cultura e canal da PUCRS no YouTube
Nesta quinta-feira, dia 15 de abril, às 18h, a PUCRS Cultura promove um bate-papo com o ator Tony Ramos na série Ato Criativo. Com a mediação do professor Ricardo Barberena, diretor do Instituto de Cultura da PUCRS, a conversa será transmitida no Facebook e no YouTube – onde fica disponível para acesso posterior.
Nascido em Arapongas, no Paraná, com o nome de Antônio de Carvalho Barbosa, Tony Ramos tem uma extensa carreira como ator, tendo interpretado inúmeros papéis em produções de telenovelas, minisséries, filmes, musicais e peças de teatro. Grande fã de Oscarito, comediante brasileiro de sucesso na década de 50, o artista se inspirou no personagem desde criança para se tornar o profissional que é hoje.
Quando jovem, Tony Ramos atuou com o Teatro Cultura Artística de São Paulo. Sua estreia na televisão aconteceu em 1964, no canal Tv Tupi. Já no ano seguinte, participou de sua primeira telenovela, A Outra.
Entretanto, foi em 1977 que ingressou na Rede Globo, onde consolidou sua carreira de sucesso. Além de telenovelas como O Astro (1977), Torre de Babel (1998), Laços de Família (2000), Caminho das Índias (2009), Passione (2010), Avenida Brasil (2012) e A Regra do Jogo (2015), o ator também atuou em mais de 80 filmes, tendo recebido o Kikito de melhor ator pelo seu papel em Bufo & Spallanzani, em 2001.
Em 2009, o ator recebeu a medalha da Ordem de Rio Branco do Ministério das Relações Exteriores por seu trabalho no cinema, no teatro e na televisão. Outro reconhecimento concedido a Tony Ramos foi o Troféu Cidade de Gramado por sua ligação com a história da cidade e contribuição para a divulgação do 44º Festival de Cinema de Gramado.
A conversa desta quinta-feira tem como objetivo aproximar o público do artista. Na ocasião, Tony Ramos irá contar sobre seus personagens e atuações em séries, novelas, filmes e peças de teatro.
Ricardo Barberena nasceu em Porto Alegre, em 1978. Possui graduação (2000), doutorado (2005) e pós-doutorado (2009) na área de Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É diretor do Instituto de Cultura da PUCRS, coordenador executivo do Delfos/Espaço de Documentação e Memória Cultural e professor do Programa de Pós-Graduação em Letras da PUCRS. Coordena o Grupo de Pesquisa Limiares Comparatistas e Diásporas Disciplinares: Estudo de Paisagens Identitárias na Contemporaneidade e é membro do Grupo de Estudos em Literatura Brasileira Contemporânea (GELBC).
Quando? 15 de abril
Que horas? Às 18h
Onde? Canal da PUCRS no YouTube e Facebook da PUCRS Cultura
Nesta sexta-feira, 26 de março, a série Ato Criativo receberá o ator, autor, diretor, produtor e roteirista Antônio Fagundes para um bate-papo sobre seu primeiro livro, Tem um livro aqui que você vai gostar. Com a mediação do professor e diretor do Instituto de Cultura da PUCRS, Ricardo Barberena, a conversa será transmitida a partir das 18h pelo Facebook e pelo YouTube – onde também ficará disponível para acesso posterior.
A obra se trata de um guia para leitura e conta com mais de 150 títulos dos mais diversos gêneros indicados pelo autor. Entre os 11 capítulos da obra, Fagundes – que descobriu o mundo da leitura a partir dos gibis na infância -, relata experiências e memórias pessoais em uma conversa informal com o intuito de estimular a leitura.
Promovida pela PUCRS Cultura, a série Ato Criativo tem como objetivo aproximar o público de pessoas que criam em diversas áreas da cultura, proporcionando espaços de bate-papo com artistas. Confira outras edições e agende-se para o evento desta sexta-feira.
Antônio da Silva Fagundes Filho nasceu no Rio de Janeiro, em 1949. Conhecido apenas como Antônio Fagundes, é ator, autor, diretor, produtor, roteirista e dublador brasileiro. Descobriu seu gosto pela dramaturgia ainda na infância. Seu primeiro papel foi em 1963, aos 14 anos, na peça A ceia dos cardeais. Sua estreia na televisão foi aos 19 anos com uma participação na novela Antônio Maria de 1968, exibida na extinta TV Tupi. Seu primeiro papel na TV Globo foi em 1976, em Saramandaia, e desde então já atuou em mais de 20 novelas. Além dos trabalhos como ator, Fagundes escreveu as peças Pelo telefone (1980) e Sete minutos (2002). Também trabalhou na produção da peça Fragmentos de um discurso amoroso (1988) e atuou em diversos filmes como Bossa Nova (2000) e Deus é brasileiro (2003).
Ricardo Barberena nasceu em Porto Alegre, em 1978. Possui graduação (2000), doutorado (2005) e pós-doutorado (2009) na área de Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). É Diretor do Instituto de Cultura da PUCRS, coordenador executivo do Delfos/Espaço de Documentação e Memória Cultural e professor do Programa de Pós-Graduação em Letras da PUCRS. Coordena o Grupo de Pesquisa Limiares Comparatistas e Diásporas Disciplinares: Estudo de Paisagens Identitárias na Contemporaneidade e é membro do Grupo de Estudos em Literatura Brasileira Contemporânea (GELBC).
No dia 23 de março, terça-feira, às 21h, a PUCRS Cultura realiza a quarta live da série de conversas com o cantor e compositor Vitor Ramil, revisitando os seus 40 anos dedicados à música. Este quarto encontro tem como assunto os discos e criações do artista a partir do ano 2010. Com mediação do diretor do Instituto de Cultura, professor Ricardo Barberena, a conversa é transmitida através do perfil PUCRS Cultura no Facebook e do canal da PUCRS no YouTube – onde fica salva, podendo ser acessada posteriormente.
No ano de 2010, na cidade de Buenos Aires, Vitor Ramil gravou o álbum Délibáb, composto por doze músicas: seis em português, baseadas em poemas de João Da Cunha Vargas (1900-1980), e seis em espanhol, baseadas em poemas de Jorge Luis Borges (1899-1986). O álbum inclui um DVD com o processo completo de gravação do disco, com participação especial de Caetano Veloso (em Milonga de los morenos) e Carlos Moscardini (no violão). O nome deste trabalho, que significa “miragem” ou, mais precisamente, “ilusão ao meio-dia”, vem do húngaro “déli” (do meio-dia) mais “báb” (de bába: ilusão), fazendo referência a um fenômeno natural da planície húngara: um tipo de espelhismo que transporta paisagens longínquas a horizontes quase desérticos, reproduzindo cenas distantes ante os olhos do observador.
Em 2012, Ramil foi citado na lista dos 70 mestres brasileiros da guitarra e do violão da revista Rolling Stone. No ano de 2013, lançou o álbum duplo Foi no Mês que Vem, onde revisita canções lançadas em seus álbuns anteriores, com a presença de convidados especiais: Fito Páez, Jorge Drexler, Milton Nascimento, Ney Matogrosso, Pedro Aznar, Kleiton e Kledir, Kátia B, Marcos Suzano, Carlos Moscardini, Bella Stone, Ian Ramil, entre outros.
Em 2017, lançou o álbum Campos Neutrais, que traz no título uma referência ao tratado de Santo Ildefonso, 1777, que definia uma zona neutra entre os reinos de Portugal e Espanha. Os Campos Neutrais históricos tornaram-se emblemas da condição fronteiriça do Rio Grande do Sul e, no imaginário contemporâneo, ficaram associados às ideias de liberdade, diversidade humana e linguística, miscigenação e criatividade. O álbum recebeu o 29º Prêmio da Música Brasileira na categoria Projeto Visual, pela arte de Felipe Taborda, e foi indicado ao Grammy Latino nas categorias Melhor Álbum de Música Brasileira e Melhor Arranjo (música Campos Neutrais).
No ano de 2019, Vitor Ramil estreou Avenida Angélica, espetáculo de canções inéditas compostas a partir de poemas da escritora pelotense Angélica Freitas.
Ricardo Barberena nasceu em Porto Alegre, em 1978. Possui Graduação (2000), Doutorado (2005) e Pós-Doutorado (2009) na área de Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É Diretor do Instituto de Cultura da PUCRS, Coordenador Executivo do DELFOS/Espaço de Documentação e Memória Cultural e professor do Programa de Pós-Graduação em Letras da PUCRS. Coordena o Grupo de Pesquisa Limiares Comparatistas e Diásporas Disciplinares: Estudo de Paisagens Identitárias na Contemporaneidade e é membro do Grupo de Estudos em Literatura Brasileira Contemporânea (GELBC).
Nesta sexta-feira, dia 6 de novembro, às 21h, a PUCRS Cultura promove um bate-papo com ator e diretor Antônio Pitanga e o diretor, apresentador e ator Aldri Anunciação. O evento conta com a mediação do professor Ricardo Barberena, diretor do Instituto de Cultura da PUCRS. A conversa é transmitida através do perfil PUCRS Cultura no Facebook e no canal da PUCRS no YouTube. A transmissão pode ser acompanhada neste link.
A série Ato Criativo tem como objetivo aproximar o público de pessoas que criam em diversas áreas da cultura, proporcionando espaços de bate-papo com artistas. Nessa edição, a conversa será voltada para a carreira de Antônio Pitanga.
Antônio Pitanga nasceu 1939, em Salvador – Bahia. É ator e diretor brasileiro, pai de Rocco e Camila Pitanga. É um dos principais atores do País, com participações históricas e de peso no cinema, no teatro e na televisão. O sobrenome artístico surgiu após sua participação no filme Bahia de Todos os Santos onde deu vida ao personagem Pitanga. Atuou em mais de 30 novelas e séries na TV, entre eles O Clone (2001), Celebridade (2003) e A Próxima Vítima (1995). Em 2019, sua história virou tema da escola de samba Unidos da Porto da Pedra.
Aldri Anunciação nasceu em 1977, em Salvador – Bahia. É um dramaturgo, ator, apresentador de TV e bacharel em Teorias Teatrais pela UFRJ, com a monografia final intitulada Dramaturgia Brasileira no Teatro Alemão – Tradução e Encenação. Foi primeiro lugar no Prêmio Jabuti de Literatura 2013. Desenvolve carreira de ator desde 1996, quando estreou no teatro profissional nos espetáculos O Sonho, de August Strindberg e Os Negros de Jean Genet. Atualmente apresenta o programa de variedades Conexão Bahia todos os sábados na Rede Bahia, emissora afiliada da Rede Globo.
Ricardo Barberena nasceu em Porto Alegre, em 1978. Possui Graduação (2000), Doutorado (2005) e Pós-Doutorado (2009) na área de Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É Diretor do Instituto de Cultura da PUCRS, Coordenador Executivo do DELFOS/Espaço de Documentação e Memória Cultural e professor do Programa de Pós-Graduação em Letras da PUCRS. Coordena o Grupo de Pesquisa Limiares Comparatistas e Diásporas Disciplinares: Estudo de Paisagens Identitárias na Contemporaneidade e é membro do Grupo de Estudos em Literatura Brasileira Contemporânea (GELBC).
No dia 24 de agosto, segunda-feira, às 21h, o Instituto de Cultura promove um bate-papo com o cantor e compositor Vitor Ramil sobre a obra de Jorge Luis Borges (1899-1986), escritor, poeta, tradutor, crítico literário e ensaísta. A conversa é transmitida no perfil PUCRS Cultura no Facebook e no Canal da PUCRS no Youtube – onde fica disponível para acesso posterior.
O evento faz parte da série Ato Criativo. Nessa edição a conversa será mediada pelo diretor do Instituto de Cultura, Ricardo Barberena, que conversa com Vitor Ramil sobre sua relação criativa com a obra do escritor argentino. Além disso, Vitor vai cantar poemas de Jorge Luis Borges e conversar sobre o processo de musicar sua obra.
O quê? Ato Criativo com Vitor Ramil e a poesia de Jorge Luis Borges
Quando? 24 de agosto
Que horas? às 21h
Onde? Canal da PUCRS no YouTube e perfil PUCRS Cultura no Facebook