Em novembro é comemorado o mês da Consciência Negra no Brasil. O mês vai ao encontro da data, 20/11, escolhida para marcar a morte de Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares, que se tornou símbolo popular da resistência negra. Além de ser um mês para refletir sobre a condição do negro e do racismo no Brasil, novembro também é um mês de celebrar a cultura afro-brasileira. Pensando nisso, separamos oito nomes de artistas negros para você conhecer, acompanhar e se inspirar.
O artista carioca nasceu no Duas Barras (RJ), em 12 de fevereiro de 1938. Cantor, compositor e escritor brasileiro, Martinho da Vila se dedica desde 1965 ao samba e atua há anos na Escola de Samba Unidos de Vila Isabel. Lá, compôs grande parte dos sambas-enredo consagrados e colaborou para a criação de temas de inúmeros desfiles. Com mais de 50 anos dedicado à música e cultura brasileira, ele será homenageado pela PUCRS com Mérito Cultural 2023.
Principais trabalhos: na música, lançou seu primeiro disco Martinho da Vila em 1969. Ele coleciona outros discos de sucesso como Memórias de um sargento de milícias (1971), Canta, canta minha gente (1974), Rosa do povo (1976), O Pequeno Burguês – ao vivo (2008), Rio: Só vendo a vista (2020) e muito mais. Na literatura, já lançou mais de 20 livros, dos quais se destacam Joana e Joanes, um romance fluminense (1999), Ópera Negra (2001), e A rainha da bateria (2009).
Baiana nascida em Salvador em 1987, Luedji Gomes Santa Rita é cantora e compositora de MPB e Jazz. Filha de músico, a artista começou a escrever suas canções aos 17 anos, e na época já cantava informalmente em bares de Salvador. Suas músicas retratam o preconceito racial, feminismo, empoderamento feminino, especialmente da mulher negra. Em suas músicas, Luedji também canta sobre religiões de matriz africana, ervas e costumes brasileiros oriundo da cultura africana. Em 2023, foi uma das atrações musicais do Prêmio Sim à Igualdade Racial.
Principais trabalhos: Um Corpo no Mundo (2017) e Bom Mesmo É Estar Debaixo D’Água (2020) pelo qual Luedji Luna foi indicada ao Grammy Latino na categoria de Melhor Álbum de Música Popular Brasileira.
O escritor alagoense foi vencedor do Prêmio Delfos de Literatura em 2019, com a obra TXOW. Lançado pela Editora da PUCRS, o livro é composto por quinze contos, que possuem inspiração no rap, na literatura brasileira e na fala cotidiana das ruas de Maceió. Ele também venceu o Prêmio Malê de Literatura, da Editora Malê, e foi finalista do Prêmio Oceanos de Literatura em 2021, organizado pelo Itaú Cultural. Além de escritor, Lucas é realizador cinematográfico e produtor cultural, estuda Jornalismo na Universidade Federal do Alagoas e integra os coletivos Mirante Cineclube e Pernoite.
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Alcione Dias Nazareth é cantora, compositora e multi-instrumentista. Ao longo de sua trajetória artística, lançou mais de 30 álbuns de estúdio e nove ao vivo. É a artista por trás dos sucessos Não Deixe o Samba Morrer e Você me Vira a Cabeça. Em 2021, ela recebeu o o Mérito Cultural da PUCRS. A cantora possui uma grande relação com o Carnaval, tendo fundado, em 1989, o Clube do Samba ao lado de grandes nomes como Dona Ivone Lara, Martinho da Vila e Clara Nunes. Além disso, se tornou membro destacado da Estação Primeira de Mangueira, fundou a Escola de samba mirim da Mangueira e é presidente de honra do Grêmio Recreativo Cultural Mangueira do Amanhã. Em 2024, ela será homenageada no samba enredo da escola.
Principais trabalhos: os álbuns A Voz do Samba (1975), Pra que chorar (1977), Alerta geral (1978), Da cor do Brasil (1982), Fogo da vida (1985), Fruto e raiz (1986), Nosso nome: Resistência (1987), Nos bares da vida (2000) e seu último lançamento, Tijolo por Tijolo (2020).
Falecido em 2009, Oliveira Ferreira da Silveira nasceu em Rosário do Sul em 1941. Em vida, foi um dos maiores intelectuais do Brasil, sendo um dos líderes da campanha pelo reconhecimento do Dia da Consciência Negra em 20 de novembro. Poeta, escritor, e militante do movimento negro, Oliveira cursou Letras na UFRGS e foi na Universidade que começou a se entender enquanto homem negro. Com inspirações em Angela Davis, Martin Luther King, Louis Armstrong entre outros, suas obras buscavam refletir sobre a identidade afro-gaúcha.
Principais trabalhos: Geminou (1962), Poemas Regionais (1968), Banzo Saudade Negra (1970), Décima do Negro Peão (1974), Praça da Palavra (1970), Pelo Escuro (1977)
Ela é uma poetisa, jornalista, escritora, cantora e atriz brasileira, tendo sido vencedora de um Kikito no Festival de Cinema de Gramado pelo filme Por que Você Não Chora?. Em 1998, ela fundou a instituição socioeducativa Casa Poema, que utiliza a poesia falada para capacitar profissionais na sua capacidade de expressão e formação cidadã. Além disso, tem desenvolvido o projeto Palavra de Polícia, Outras Armas, junto à Organização Internacional do Trabalho, pelo qual ensina a arte da poesia falada a policiais, buscando alinhar esses profissionais aos princípios dos direitos humanos e transformar sua forma de operar em relação a questões de gênero e raça. Em 2006, ela recebeu a Ordem de Rio Branco no grau de Oficial suplementar por méritos como poetisa.
Principais trabalhos: possui os CDs de poesia O Semelhante, Euteamo e suas estreias, Notícias de Mim, Estação Trem – Música e Ô Danada. No cinema, atuou no filme Por que Você Não Chora?. Ela possui uma forte atuação alinhada aos direitos humanos em projetos educativos relacionados à arte da poesia falada.
Seu Jorge é o nome artístico de Jorge Mário da Silva, que é ator, cantor, compositor e multi-instrumentista. Ele já participou do programa No meu canto, da PUCRS Cultura. Seu trabalho mais recente é no ramo da atuação, interpretando o jornalista André no filme Medida Provisória, dirigido por Lázaro Ramos. Ele foi vencedor dos prêmios Grammy Latino, MTV Video Music Brasil, Prêmio Multishow, Troféu Imprensa e Melhores do Ano. No cinema, protagonizou filmes de sucesso, como Cidade de Deus, Tropa de Elite 2 e The Life Aquatic. Já sua carreira musical destaca-se pelos sucessos Amiga da Minha Mulher, Mina do Condomínio, Burguesinha e Carolina.
Artista visual nascido em 1911 no Sergipe, Arthur Bispo do Rosário desenvolveu suas obras enquanto estava internado em uma instituição psiquiátrica. Em 1938, enquanto trabalhava como empregado doméstico, na casa do advogado Humberto Leone, afirmou ter uma revelação divina e, após perambular por dias, chegou ao Mosteiro de São Bento, no centro do Rio de Janeiro, encaminhado a um hospício. Sua arte foi construída de maneira improvisada: para os bordados, utilizava linhas azuis desfiadas dos velhos uniformes dos internos e para as demais realizações, eram usados objetos, como canecas, vassouras e garrafas e materiais como pedaços de madeira, arame, papel e fios de varal.
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A Bienal retornou para construir novos olhares. Com a “Dimensão do indizível” – tema da 13ª edição – novas luzes foram trazidas para a união da arte, natureza e tecnologia, promovendo parcerias em uma travessia para propostas ousadas e contemporâneas. Um dos espaços do evento, que ficou situado no Instituto Caldeira, teve uma mostra muito especial, que nasceu com os artistas passando por um período de vivências e experiências, associando arte aos avanços da tecnologia.
Para tanto, aproveitando a metáfora do futebol em tempos de Copa, uma preparação dedicada e criteriosa, sem deixar de ser flexível iniciou ainda em 2021, contando com equipes interdisciplinares que atuaram em sintonia e cumplicidade com as propostas dos artistas. A intenção da Bienal era também “construir” seu público em um dos ambientes inovador de Porto Alegre, transformando a trilha dos artistas em uma “residência artística”.
Entraram em campo professores, pesquisadores e técnicos da PUCRS, com a ideia de apoiar a conexão da arte com a ciência e a tecnologia, e estabelecer juntos um campo de pesquisa e desenvolvimento. A liderança desta etapa, em sintonia com a curadoria da Bienal, foi exercida pelo Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) e pelo IdeiaPUCRS – ambientes voltados à criatividade, inovação e prototipagem.
Foram meses de trabalho conjunto, com protótipos, experimentos, e inovações, identificando pesquisadores para consultas sobre aves, massas, som, eletrônica, luz, e muitos outros temas! Os números surpreendem. Foram mais de 800h de impressão 3D, 300h de apoio técnico, sete mil formiguinhas “impressas”, utilização de laboratórios da PUCRS por artistas daqui e mesmo de fora do Rio Grande do Sul, em uma sinergia que engrandece e amadurece o nosso ecossistema como um todo.
Aprendizagem muito rica, também, para um centro de saber e conhecimento como a Universidade, oferecendo uma visão maior e melhor da vida assim como ela é: sistêmica, complexa e interdisciplinar. Arte e tecnologia. Sim, estamos voltando a respirar, com esperança no futuro!
A arte está sempre presente nos mais diferentes aspectos da nossa vida, seja nos grafites nos muros da cidade, seja na música de fundo no supermercado ou até mesmo nos poemas escritos nas ruas. Muitas vezes, estamos tão habituados com a arte que ela passa despercebida. Da mesma maneira acontece com a respiração. É por isso que um projeto que vem acontecendo na Universidade recebeu o nome Ar de Arte. Ele busca lembrar que a arte é tão essencial quanto o ar para viver.
A iniciativa é de professores e estudantes das Escolas de Medicina, Humanidades e integra as ações do projeto do CNPq Leitura, arte e prazer em espaços do Hospital São Lucas da PUCRS, e além disso, conta com o apoio da equipe do Instituto de Cultura da Universidade. Até o momento, a ação que planeja focar nos momentos em que a arte entra na vida das pessoas atenuando situações que muitas vezes parecem fora de controle – como doenças que surgem de forma inesperada -, já beneficiou pacientes das áreas da Oncologia, da Psiquiatria e da Hemodiálise do HSL.
Além de promover o bem-estar, o entretenimento e uma recuperação mais tranquila, o projeto também valoriza a indústria cultural local, uma das áreas mais afetadas pela crise e pela instabilidade que se intensificaram na pandemia de Covid-19. O grupo de artistas que participa, com músicos de diferentes estilos, recebe um cachê para cada apresentação, que acontece semanalmente. Ou seja, todos interagem e se beneficiam. 15 tablets, pelos quais são transmitidas apresentações ao vivo por meio de videochamadas, também ficam à disposição para o acesso de playlists no YouTube com um vasto acervo que reúne vídeos de música, artes visuais, dança, curtas metragens e conversas.
“A gente pensa mais na vida. A música traz muitas lembranças”, conta Flávia de Oliveira, uma paciente. “Traz alegria e ameniza o sofrimento. É uma forma muito gostosa de passar o tempo”, complementa Rosana Hammarströn, outra paciente.
Isabela Bitencourt, aluna do curso de Medicina e participante do projeto, conta que teve uma das suas experiências de vida mais emocionantes. “Foi com uma paciente da UTI que eu acompanho. É um caso muito grave, ela usa máscara de oxigênio, está com hipoglicemia e mesmo com toda a fragilidade do quadro de saúde, em uma das lives, ela teve forças para conseguir cantar junto com a cantora e pedir músicas”, conta.
Ela complementa que a paciente também se emocionou bastante e “conseguiu se reconectar com quem ela era antes de tudo isso, antes da doença. Esse resgate da dignidade é fundamental para o processo de cura ou de tratamento”.
Entre os depoimentos, algumas das frases mais comuns são “assim me divirto um pouco, gosto de ver vocês”, “estou pronto para mais uma”, “hoje vou pedir música” e “legal, é rock do meu tempo”, conta Ivan Antonello, médico nefrologista no HSL, sobre as manifestações de pacientes que fazem uma ruptura no seu dia comum de diálise, presos às linhas de uma máquina:
“Surpresos, recebem fones de ouvido e são embalados pela imagem e o som de um músico movimentando-se na telinha do computador. Lembram momentos bons de quando a música e a saúde eram parceiras. Percebem que também podem ser protagonistas ao escolherem a canção. E nós, acadêmicos, enfermagem e médicos nos alegramos com a alegria deles”.
Essa aproximação com pacientes também é uma oportunidade para a formação de estudantes: “Eles aprendem a escutar com mais atenção e nós sabemos que a doença não é tudo que o paciente traz consigo quando interna. Eles carregam sofrimentos que são particulares, individuais e têm causas próprias”, reforça.
Levar a arte para que as pessoas possam respirar e ter um pouco mais de paz em um momento tão difícil. Esse é um dos objetivos do projeto, afirma Ricardo Barberena, diretor do Instituto de Cultura da PUCRS. “Ele nasce da convicção de que a arte é, acima de tudo, uma forma de resistência e reexistência. A cultura é uma forma de nos humanizar, mas também de fortalecer em muitos momentos”, destaca.
Já para Diego Lopes, um dos músicos da iniciativa, a sua participação é uma forma de devolver o bem que a música o faz. “Em cada época da minha vida eu tenho uma memória afetiva com grandes canções e isso faz parte da minha formação. Poder dividir essas memórias é uma satisfação pessoal muito grande”, reforça.
Saiba mais sobre o projeto e conheça a equipe.
O Instituto de Cultura da PUCRS apresenta o mais novo site Galeria a Céu Aberto, que reúne conteúdos sobre os murais artísticos distribuídos pelo Campus da Universidade. Além de expor imagens e vídeos das obras, foram desenvolvidos textos especialmente para o espaço online, que permite que o público conheça mais sobre os artistas envolvidos no projeto.
Também é possível encontrar referências e inspirações por trás de cada uma das três obras realizadas até o momento. O site está dividido em seis seções, com uma navegação intuitiva para quem deseja explorar e conhecer mais sobre os conceitos, detalhes dos murais, informações sobre cada profissional e seus trabalhos artísticos.
Galeria a Céu Aberto é um projeto iniciado em 2017, que teve o primeiro mural finalizado em 2019, pelo artista Kelvin Koubik. Também conta com as obras de Paula Plim e Renan Santos. Os três murais estão localizados na Rua da Cultura e na Escola de Humanidades.
Segundo o diretor do Instituto de Cultura, Ricardo Barberena, a ideia é que seja criado pelo menos um novo mural a cada ano, com a proposta de inserir ainda mais arte e humanismo na vida diária de quem anda no Campus.
Para saber mais acesse o site oficial do projeto.
As reduções jesuíticas são ponto turístico no Rio Grande do Sul. A mais conhecida delas é a Redução de São Miguel de Arcanjo, cujas ruínas são patrimônio mundial pela Unesco. Foi justamente ela que foi expandida, devido a um aumento populacional, criando a Redução de São João Batista, fundada em 1697 pelo jesuíta Antônio Sepp e que originou, posteriormente, o município de Cruz Alta, a terra do escritor Érico Veríssimo — localizada há 364km de Porto Alegre.
Nessa cidade, o Irmão Edison Hüttner, professor da Escola de Humanidades da PUCRS, visitou uma família que possuía uma escultura de São João Batista e que desejava descobrir o valor histórico da peça. O professor realizou estudos que constataram que a obra é do período missioneiro, com mais de 300 anos.
A escultura foi produzida em madeira e pertence ao primeiro período da arte missioneira, realizada no século XVII e esculpida em troncos por indígenas da etnia Guarani. Há marcas de queimado desde a base da estátua até os pés, embora sua estrutura não tenha sido danificada, o escurecimento da madeira em razão da combustão é visível. Levando isso em consideração, foram levantadas algumas hipóteses sobre a origem da obra de arte e como ela recebeu tais marcas:
Essa é a primeira escultura de São João Batista Missioneiro adulto encontrada no Rio Grande do Sul, sendo considerada um importante achado à história do estado. Ela será exposta na Catedral do Divino Espírito Santo, em Cruz Alta, até o dia 24 de agosto e depois retornará à família guardiã.
Primeira fase (Santa María del Iguazú, 1625): são esculturas com corpos rígidos, que possuem os pés e as mãos encaixados, podendo ser retirados e recolocados no corpo. Por essa possibilidade de montagem, eram facilmente transportadas. Eram esculpidas em árvores com formato cilíndrico. “É essa fase que pertence a escultura de São João Missioneiro de Cruz Alta, trata-se de um padrão de esculturas horcones (troncos) e, por ter essas características, é considerada como sendo uma arte sacra barroca hispano guarani-jesuíta do século XVII”, explica o Irmão Hüttner.
Segunda fase (1670-1695): as esculturas deixam de ser montadas e passam a se assemelhar ao barroco europeu. Suas vestes eram completas e vazadas.
Terceira fase (Santa Maria de Fe, 1685-1690): as vestes das figuras representadas são mantos com pregas aplainadas.
Quarta fase (Período Rio-Grandense, 1696-1785): também conhecido como período da Reforma de José Brasanelli, revela um estilo livre e gestual, com figuras exuberantes, cobertas com panos agitados pelo vento, com expressividade do barroco europeu berniniano e outros estilos. Entre 1730 e 1768, ocorre uma difusão dos modelos de Brasanelli e é criado um estilo missioneiro próprio.
Burburinho de pessoas falando alto, luzes e a ansiedade antes de uma apresentação, ou a movimentação de voluntários e voluntárias em um dia de entrega de doações. Essas eram cenas muito comuns em atividades presenciais e que ganharam novos formatos com a ajuda de ferramentas digitais. Afinal, ficar em casa não quer dizer parar de fazer o que se gosta e que traz motivação, seja assistir a shows de artistas ou apoiar causas sociais.
Só em 2020, mais de 170 mil pessoas participaram das 148 atrações promovidas ou apoiadas pelo Instituto de Cultura da PUCRS. Já as ações de cuidado integral, formação, meditação e espiritualidade do Centro de Pastoral e Solidariedade contaram com mais de 3 mil participantes. Diversas instituições parceiras foram beneficiadas pelas campanhas de solidariedade.
Confira projetos que aproximam o público de grandes personalidades, artistas, representantes de movimentos sociais e de áreas como Arte, Literatura, Cultura, Educação, Teatro, entre tantas outras. Ou que ajudam quem mais precisa por meio de projetos de solidariedade e atividades com abordagens holísticas de como ver a vida.
Mesmo após a pandemia, a tendência de realizar shows, apresentações culturais e atividades em geral no formato online deve permanecer – ainda que de forma híbrida. Apesar da experiência única proporcionada pelo presencial, o digital pode democratizar o acesso, rompendo barreiras físicas e levando a arte a novos lugares, como a sala de casa e a tela do celular.
Conheça alguns projetos culturais para você acompanhar e participar:
A série Ato Criativo aproxima o público de artistas em diversas áreas da cultura, proporcionando espaços de bate-papo com nomes relacionados às artes. Nesses encontros, os/as convidados/as falam sobre suas trajetórias profissionais, projetos ou criações recentes. A ideia é apresentar diferentes processos criativos, que podem ter como resultado livros, músicas, danças, pinturas, personagens de uma peça de teatro, entre outros.
Já participaram do projeto nomes como Conceição Evaristo, Ailton Krenak, Gal Costa, Lázaro Ramos, Thiago Lacerda, Márcio Maranhão e Tony Ramos. Assista a todos os encontros na íntegra pelo canal da PUCRS no YouTube.
O projeto Ateliê PUCRS Cultura proporciona experiências por meio de práticas artísticas desde 2019, com cursos e oficinas gratuitas para estudantes e comunidade em geral. Durante o período de distanciamento social, foi desenvolvida uma versão digital do projeto, com a publicação de vídeos curtos com propostas de práticas para pessoas explorarem o corpo e a criatividade em casa.
Todos os conteúdos estão disponíveis no IGTV do Instagram @pucrscultura.
Em 2021 o Coral da PUCRS completa 65 anos desde a sua primeira apresentação, realizada em 30 de outubro de 1956. Todos os anos são realizadas audições abertas ao público, na busca de novos talentos. Ainda em 2021 o grupo irá divulgar novas produções audiovisuais. Acompanhe as novidades pelos canais do Instituto de Cultura.
Outros projetos promovidos pelo Instituto de Cultura são o Galeria a céu aberto, com intervenções de arte urbana em locais e paredes do Campus da Universidade; o Arte e Saúde, em parceria com a Escola de Medicina, para falar sobre as relações entre os temas; e o Olhar da Casa, que conta com um ciclo de palestras sobre arte e fotografia.
Outro projeto que promove cultura, bem-estar e reflexões de autoconhecimento é o Arte da Vida, que conta com a participação do poeta Fabrício Carpinejar. O primeiro evento da série falou sobre Coragem, e entre os temas dos próximos encontros estão Gentileza, Paciência, Humildade e Confiança. O projeto é uma iniciativa da Rede Alumni da PUCRS e o Instituto de Cultura.
Em breve também estará disponível para a comunidade o curso de formação cultural e humana, que abordará, entre outros temas, a história da música brasileira do século 20.
O Centro de Pastoral e Solidariedade da PUCRS desenvolve atividades voltadas ao cuidado da pessoa humana na sua integralidade, a vivência e cultivo da espiritualidade e o compromisso com a construção da vida em comunidade, contribuindo com o fomento da cultura da solidariedade
Conheça iniciativas para você apoiar e participar:
O Quest é um curso vivencial que procura fomentar a reflexão sobre o propósito e o projeto de vida de estudantes no ambiente universitário. ‘Quest’ quer dizer ‘busca’, uma longa e árdua busca por algo. O grande tesouro da humanidade é a busca pelo sentido da vida.
Há quatro modalidades, todas gratuitas: a Start, para alunos e alunas até o 3º semestre; a Go, para os/as formandos/as de graduação; a Up, para os estudantes de pós-graduação; e a Way, para quem que desejam pensar sobre a sua vocação. Confira depoimentos de quem já participou do projeto e como se inscrever.
A Pastoral da PUCRS oferece práticas de meditação para toda a comunidade acadêmica, nas modalidades online e presencial, contando com uma Sala de Meditação, no prédio Living 360°. O projeto busca promover o bem-estar e a espiritualidade nas dimensões individual e coletiva, por meio de vivências práticas e educacionais de meditação, incentivando a interioridade no ambiente universitário.
Entre as atividades formativas e vivenciais estão os grupos de meditação, como o Slow, com práticas de treinamento mental para a desaceleração e o relacionamento saudável com o tempo; e o programa de mentoria individual, o Trilha de Meditação, exclusivo para o público PUCRS. Para participar não é necessária experiência prévia.
Para mais informações sobre essas e outras iniciativas relacionadas, acompanhe a Pastoral no Instagram e no Facebook ou entre em contato pelo e-mail [email protected].
Todo ano, acontece a tradicional Campanha do Agasalho para arrecadar peças que sejam adequadas às baixas temperaturas do inverno e que estejam em bom estado de conservação. As doações são destinadas a instituições parceiras, em 2021, as beneficiadas serão a Aldeia da Fraternidade, o Centro Social Marista Mário Quintana e a Pequena Casa da Criança.
Outro projeto de longa data é o Voluntariado Educativo Marista, destinado a integrantes da comunidade acadêmica que desejam dedicar parte de seu tempo para colaborar com as instituições sociais parceiras do programa. As atividades são desenvolvidas conforme a necessidade das ONGs, que, em geral, atuam na dimensão da educação, bem-estar social e direitos humanos, por meio de ações destinadas a crianças, adolescentes, idosos, pessoas com deficiência e famílias em situação de vulnerabilidade social. Confira depoimentos de quem já participou e como se inscrever no site do Voluntariado.
Já o Ônibus do Bem é um projeto inspirado no Good Bus, criado nos EUA antes da pandemia da Covid-19 e propõe às pessoas o voluntariado-surpresa, pois o grupo não sabe onde irá, qual instituição será beneficiada ou que tipo atividade será realizada. A ideia é derrubar qualquer tipo de preconceito que impeça a realização de uma atividade voluntária, bem como sensibilizar a comunidade sobre o nosso chamado para estar a serviço de todas das pessoas, contribuindo com a construção da Cultura da Solidariedade.
Este é o terceiro conteúdo da série Viva mais a PUCRS, a qual apresenta diversos diferenciais da Universidade, principalmente para estudantes. Confira também:
No dia 10 de junho, quinta-feira, às 21h, a PUCRS Cultura promove um bate-papo com o ator Sérgio Duarte Mamberti e o escritor Dirceu Alves Jr. A mediação será realizada pelo professor e diretor do Instituto de Cultura, Ricardo Barberena. A conversa é transmitida através do perfil PUCRS Cultura no Facebook e do Canal da PUCRS no YouTube – onde fica disponível para acesso posterior.
A série Ato Criativo tem como objetivo aproximar o público de pessoas que criam em diversas áreas da cultura, proporcionando espaços de bate-papo com artistas. Nesse episódio, a conversa será sobre o livro autobiográfico Sérgio Mamberti: senhor do meu tempo escrito por Sérgio e Dirceu.
Sérgio Duarte Mamberti é ator, diretor, produtor, autor, artista plástico e político brasileiro. Formado pela Escola de Arte Dramática de São Paulo, é dramaturgo há mais de 50 anos. Estreou no teatro profissional com a peça Antígone América, escrita por Carlos Henrique de Escobar, produzida por Ruth Escobar e dirigida por Antônio Abujamra. Na década de 1970, trabalhou na dramaturgia brasileira junto com Beatriz Segall, Regina Duarte e Paulo José. Na peça Tartufo, de Molière, dividiu o palco com Paulo Autran sob a direção de José Possi Neto. Em 1988, viveu um de seus personagens mais marcantes, na novela Vale Tudo de Gilberto Braga. Além disso, atuou em filmes, séries, minisséries e outros especiais. Em sua carreira política, foi secretário de Música e Artes Cênicas, secretário da Identidade e da Diversidade Cultural, presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte) e secretário de Políticas Culturais.
Dirceu Alves Jr, jornalista, crítico teatral e escritor, nasceu em Porto Alegre, em 1975, e vive em São Paulo desde 2002. Formado em Jornalismo pela PUCRS (1996), já trabalhou no jornal Zero Hora como pesquisador, repórter e editor-assistente do Segundo Caderno. Em São Paulo, Dirceu foi repórter e editor-assistente da revista IstoÉ Gente por cinco anos e repórter e crítico de teatro da revista Veja São Paulo por treze. Em 2004, publicou o livro Telenovelas, na coleção Para Saber Mais, da revista Superinteressante. Além disso, escreveu Elias Andreato, a máscara do improvável (2019), biografia do ator e diretor, lançada pela Editora Humana Letra. Em 2021, o escritor lança em conjunto com Sérgio Mamberti a autobiografia do ator, Sérgio Mamberti: senhor do meu tempo.
Ricardo Barberena nasceu em Porto Alegre, em 1978. Possui graduação (2000), doutorado (2005) e pós-doutorado (2009) na área de Letras pela UFRGS. É Diretor do Instituto de Cultura da PUCRS, Coordenador Executivo do DELFOS/Espaço de Documentação e Memória Cultural e professor do Programa de Pós-Graduação em Letras da PUCRS. Coordena o Grupo de Pesquisa Limiares Comparatistas e Diásporas Disciplinares: Estudo de Paisagens Identitárias na Contemporaneidade e é membro do Grupo de Estudos em Literatura Brasileira Contemporânea (GELBC).
Entre os dias 5 e 20 dezembro, o Coral da PUCRS participa de diferentes eventos, inclusive internacionais. Confira cada uma das atividades e programe-se para curtir o mês com muita música, arte e atrações especiais:
Com o lema Desde casa para el mundo, a 8ª edição do Patagônia Canta reuniu 12 grupos de diferentes países da América Latina. O encerramento do evento, com participação do Coral da PUCRS, acontece no dia 5 de dezembro, a partir das 18h. A transmissão ocorre por meio do Canal do Festival no YouTube.
Promovido pela Prefeitura Municipal do Natal e coordenado pelo Coral Municipal Sons da Terra, o Enconat acontece nos dias 5, 8, 10 e 12 de dezembro. Com participação de grupos corais do Brasil e do exterior, a transmissão é feita pelo Canal da Prefeitura do Natal no YouTube. A participação do Coral da PUCRS ocorre no dia 12 de dezembro, a partir das 20h.
No dia 8 de dezembro, o Coral da PUCRS participa do evento Celebrar em Comunidade, com a execução gravada da música Anunciação, de Alceu Valença. Além disso, o evento, que integra a programação de Natal da Universidade, conta com a presença da coralista Camila Keppler e do maestro Marcio Buzatto. A transmissão acontece por meio do Canal da PUCRS no YouTube.
Promovido pela Prefeitura de Santo André e pelo Coro da Cidade de Santo André, o evento acontece entre os dias 18 e 20 de dezembro, com transmissão pelo Canal do Coro Municipal de Santo André no YouTube.
O evento, promovido pela Universidade Potiguar (Natal/RN), acontece nos dias 19 e 20 de dezembro, com objetivo de celebrar o Natal em duas noites de concertos com grupos corais de alto nível do Brasil e do exterior. A transmissão ocorre por meio do Canal da UnP no YouTube.
Com 64 anos de trajetória, o Coral da PUCRS realiza concertos com obras relevantes do repertório erudito ocidental, além de atividades relacionadas à MPB, ao Rock e a outros estilos musicais populares, nacionais e internacionais. Já protagonizou importantes shows e concertos em Porto Alegre, estando ao lado de grandes expoentes da música, como o grupo inglês Rolling Stones e os artistas Milton Nascimento, Fafá de Belém, Kleiton e Kledir, entre outros.
Em 2016, o Coral da PUCRS recebeu a Medalha da Legislatura, concedida pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, homenageando seus 60 anos de atividades ininterruptas e enaltecendo a ação cultural que desenvolve em sua atuação. Em 2019, foi sancionada, pelo governador, a Lei 169/2016, que estabelece que o Coral da PUCRS é de “Relevante interesse para a arte e cultura do Estado”. Atualmente o grupo faz parte do Instituto de Cultura da PUCRS e conta com a regência do maestro Marcio Buzatto.
Lives promovidas pela PUCRS Cultura, ao mesmo tempo em que são desenvolvidos dois murais em grande escala na Universidade, buscam problematizar as diferentes formas de escrever as demandas do novo humanismo em tempos desafiadores.
Trata-se de um ciclo de debates transdisciplinar com especialistas da Filosofia, Antropologia, História, Geografia e Literatura. Com esses convidados e convidadas, queremos refletir sobre a pergunta: Quais foram as grafias do humanismo moderno e quais são os contornos do novo humanismo?
Gersem Baniwa é indígena do povo Baniwa, de São Gabriel da Cachoeira (AM), graduado em Filosofia pela UFAM e mestre em Antropologia Social pela UnB. É coordenador geral de Educação Escolar Indígena da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) do MEC, diretor-presidente do Centro Indígena de Estudos e Pesquisa e professor do curso de Licenciatura Específica em Formação de Professores Indígenas da UFAM.
Aline Fay é coordenadora do curso de graduação em Letras Inglês da PUCRS, professora coordenadora do LAPREN Inglês/Português e professora adjunta da Escola de Humanidades. É pesquisadora colaboradora no projeto ACERTA e Neuroeducação no INSCER. Integra o grupo de professores nos cursos de pós-graduação em Gestão da Educação, Docência no Ensino Superior (EAD) e Psicopedagogia.
Norman Roland Madarasz é professor Adjunto do PPG em Filosofia e do PPG em Letras na PUCRS, onde desenvolve pesquisa no campo da Filosofia francesa contemporânea, na literatura francesa e nos estudos de gênero. Entre suas publicações, destaca-se a autoria de cinco livros, a edição e tradução de três livros de Alain Badiou para o inglês.
Antônio de Ruggiero é professor Adjunto do Programa de Pós-Graduação em História da PUCRS e Docente do Curso de Graduação em História. Os seus estudos têm ênfase em história política italiana (sec. XIX e XX) e história socioeconômica. É membro da Associação Internacional AREIA (Audioarchivio delle migrazioni tra Europa e América Latina) e da ABHO (Associação Brasileira de História Oral) e pesquisador na Rede Internacional de estudos de língua, história e cultura italiana.
Charles Monteiro é professor Adjunto em História na PUCRS atuando nos Programas de Pós-Graduação em História e Letras (Escrita Criativa). É pós-doutor em História Social e Cultural da Arte pela Sorbonne e autor de vários livros sobre História Urbana e de artigos sobre História, Fotografia e Cultura Visual.
Marcia Andrea Schmidt da Silva é professora na Escola de Humanidades da PUCRS e doutoranda em Ensino da Geografia na UFRGS. Tem experiência na área de Educação básica, com ênfase em Educação Popular e de Adultos, e em gestão de instituições educacionais, como diretora do Colégio Leonardo da Vinci – Beta e atualmente coordenadora e elaboradora do curso PUCRS ONLINE – A Moderna Educação.
Fernanda Bastos é jornalista, escritora e servidora pública estadual. É mestra em Comunicação e Informação (UFRGS) e possui graduação em Letras pela UFRGS. Autora de Dessa Cor (Figura de Linguagem, 2018) e eu vou piorar (Figura de Linguagem, 2020).
Michel Yakini é escritor, produtor cultural e arte-educador. Autor de Acorde um Verso, Crônicas de um Peladeiro e do romance Amanhã quero ser Vento (indicado pelo Suplemento Pernambuco como um dos melhores lançamentos literários de 2018).
Altair Martins é professor da PUCRS, tem experiência na área de Letras, com ênfase em Teoria Literária, atuando principalmente nos seguintes temas: escrita criativa, criação literária e literatura brasileira. Como escritor, publicou, entre outros, A parede no escuro (2008), Enquanto água (2012) e Os donos do inverno (2019).
Em 2021, daqui a poucos dias, completam-se os trezentos anos do surgimento da primeira fábrica no mundo ocidental. Situada em Derby, na Inglaterra, a Derby Silk Mill demarca o início da construção do mundo moderno. Segundo Paul J Crutzen e Eugene Stoermer, vivemos, desde o final do século XVIII, a era do Antropoceno no qual os crescentes impactos das atividades humanas na terra e na atmosfera se fazem notar em escalas globais.
Os impactos das atividades humanas vão continuar por longos períodos. Segundo um estudo de Berger e Loutre, devido às emissões de CO2 antropogênicas, o clima pode se afastar significativamente de seu comportamento natural ao longo dos próximos 50.000 anos.
Diante à crítica da modernidade, cabe a pergunta: quais são os novos paradigmas para um novo humanismo do século XXI? Como poderemos transformar esse processo de destruição numa paralaxe humanista na qual a diversidade, a alteridade, a leveza, a empatia, a ecologia e a democracia estejam na pauta de um discurso de conciliação do habitar-juntos e do viver-juntos. Refundar o humanismo talvez seja uma forma de reconstruir uma maneira de partilhar a realidade com a natureza, as diferentes agendas identitárias, as epistemologias do afeto.
A Escola de Humanidades da PUCRS está com inscrições abertas para quatro cursos de extensão com início em novembro. As aulas, que acontecem na modalidade online, têm como objetivo ampliar discussões sobre diferentes assuntos de áreas como literatura e gramática. Com duração de 10 a 30/horas aula, as capacitações são oportunidades para profissionais e estudantes adquirirem conhecimento de maneira assertiva e com professores qualificados.
Albert Camus e o Homem em Crise e Tragédias Shakespeareanas são algumas das opções oferecidas pela Escola. Conforme as professoras Regina Kohlrausch e Janaína de Aguiar, coordenadoras dos cursos, um dos propósitos é incentivar a cultura por meio da literatura. Elas contam que Albert Camus (1913-1960) foi um grande escritor, filósofo, romancista, dramaturgo, jornalista e ensaísta franco-argelino do século XX, que se destacou na Literatura Mundial, tendo recebido o prêmio Nobel de Literatura.
“2020 é o ano do coronavírus, da pandemia e das manifestações contra os preconceitos e a luta pelo respeito aos direitos civis. Os livros de Camus voltaram a ser muito vendidos nas livrarias, em especial A Peste. Ler suas obras nos ajuda a entender a dimensão do momento de crise mundial, humanitária que estamos vivendo”, destacam.
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Expandir os horizontes é um dos motivos pelos quais os cursos de extensão são uma boa oportunidade para o profissional que trabalha com Letras – seja no mercado editorial, com escrita criativa ou com a produção de conteúdo – mantenha-se atualizado. Segundo o coordenador do curso Escrita Criativa: o texto poético e da graduação em Letras/Português, professor Paulo Ricardo Angelini, a literatura é ágil e sempre há novas obras, autoras e autores e, consequentemente, novas discussões.
“Cada vez mais a arte e a literatura são portas de entrada para a subjetividade, permitindo que possamos sair de nossa zona de conforto, desacomodando as nossas certezas e ampliando o nosso mundo interior”, complementa.
Angelini destaca que o curso irá aproximar as pessoas da poesia e do fazer poético, oferecendo discussão qualificada sobre o tema e oportunizando um feedback com professores que carregam, além da experiência docente, a prática da poesia.