A experiência e as habilidades desenvolvidas com a maturidade podem ser grandes aliadas no aprendizado de novos idiomas na vida adulta e na terceira idade. Esse público tem mais facilidade para aprender com um professor explicando as regras linguísticas e gramaticais em sala de aula, da forma tradicional, do que as crianças, por exemplo.
Esse conceito é conhecido como conhecimento explícito, aquele que pode ser compartilhado por meio de recursos como textos, imagens, infográficos, vídeos, entre outros materiais. Já as crianças têm mais facilidade para aprender imitando, o que é importante para a sua socialização nessa idade.
Segundo o Centro de Assuntos Bilíngues da Universidade de Edimburgo, na Escócia, nem tudo vai ladeira abaixo com a idade: “As crianças pequenas não são tão boas no aprendizado explícito porque não têm controle cognitivo, capacidade de atenção e memória”.
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Uma boa forma de tornar um o ensino mais atraente e afetivo é elaborando abordagens personalizadas, de acordo com as características de cada turma. Pensando nisso, a Universidade Aberta da Terceira Idade (Unati) oferece cursos voltados para esse público sobre temáticas variadas, que vão desde idiomas a atividades físicas e instrumentos musicais.
As aulas acontecem em diferentes turnos e contam com infraestrutura completa para atender estudantes, com turmas reduzidas, didática exclusiva e corpo docente qualificado, além de valor diferenciado para o público com idade acima dos 60 anos. Saiba mais sobre as turmas de idiomas com inscrições abertas para começo em agosto e garanta o desconto de 50% nas matrículas antecipadas!
Apesar de haver diferentes estudos sobre o tema, não existe consenso sobre qual é a melhor idade para aprender outra língua. Um questionário realizado pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT) com quase 670 mil pessoas mostrou que o ideal é se dedicar a praticar novos idiomas a partir dos dez anos. Mas os resultados também concluíram que a fluência só é atingida por volta dos 30 anos e que o aprendizado é contínuo ao longo da vida.
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Independente da área em que você trabalha, com certeza, no último ano deve ter ouvido uma das seguintes frases: “precisamos ser criativos”, “temos que inovar” ou “os profissionais de ‘x’ área têm de se reinventar”. De uma pressão silenciosa do mercado de trabalho para uma voz altiva nos jornais, redes sociais e empresas: precisamos de inovação.
Quando pensamos em criatividade e inovação muitas vezes lembramos daquele produto ou ideia revolucionária que parecia tão improvável no momento em que surgiu. E é aqui que está o nosso erro: querer observar apenas o produto final, a obra criada. Deixamos de analisar o processo de criação, que é onde estão os verdadeiros aprendizados. Pois, em sua essência, o visionário, o gênio e o empreendedor têm um “quê” de artista: misturando elementos, técnicas e métodos distintos conseguem criar algo que não existia antes.
Quando analisamos o processo de criação conseguimos identificar elementos em comum. O primeiro deles é o aprendizado, seja ele formal – por meio de aulas, estudos de caso, desenvolvimento atividades ou trabalhos – ou informal – conversas com colegas e professores, participação em palestras e eventos, leitura de livros, etc.
Outra semelhança é a troca entre os indivíduos e o ambiente, como contado por Eric Weiner em seu livro Onde nascem os gênios. Portanto, contextos ricos e efervescentes em ideias e trocas de conhecimento auxiliam no desenvolvimento dos indivíduos e das ideias inovadoras.
No fundo, para haver criatividade e inovação precisamos construir o nosso quadro interno de referências e conhecimentos, pois é por meio dele que vamos interpretar as situações a partir de uma nova perspectiva. É justamente essa perspectiva diferenciada dos demais que permite que as conexões e inovações aconteçam onde “ninguém mais” via possibilidades.
Para um momento que pede por inovação e desenvolvimento, estar inserido em um ambiente que permite aos estudantes potencializar habilidades é a melhor forma de se preparar para o futuro profissional. Na PUCRS, diferentes serviços e iniciativas incentivam que alunos e alunas descubram novas aptidões e estruturem um projeto de carreira.
A Universidade oferece uma estrutura completa que inclui serviços e iniciativas como o Idear, que, trabalha competências e ideias empreendedoras; o Tecnopuc, que incentiva a pesquisa e a inovação por meio de uma ação simultânea entre academia, instituições privadas e governo, abrigando mais de 170 organizações; os grupos de pesquisa, que seguem inovando e trazendo avanços para a ciência; e a Biblioteca Central, considerada a mais avançada da América Latina – seja de forma presencial ou a partir de seu acervo de livros e artigos online.
A PUCRS ainda conta com o PUCRS Carreiras, que tem como objetivo auxiliar no desenvolvimento profissional. Por meio de eventos e consultoria, o serviço fortalece o elo entre a Universidade e o mundo do trabalho, e conta com profissionais qualificados para contribuir com a gestão da carreira.
Quem busca por oportunidades de aprendizagem encontra na PUCRS um ambiente que incentiva trocas e promove a qualificação profissional. Com professores que são referência em sua área de atuação, a Universidade está com inscrições abertas para os cursos de especialização e MBA com início em agosto. Realizando a inscrição agora, o estudante garante 20% de desconto na matrícula antecipada e começa a pagar as parcelas somente no segundo semestre.
Os cursos de pós-graduação da PUCRS são voltados para profissionais que já concluíram a graduação e têm interesse em se aperfeiçoar em determinada área. A partir da abordagem dos professores, que trazem uma real imersão com a teoria e práticas de mercado, e do contato com colegas o aprendizado vai além das aulas.
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A necessidade de distanciamento social imposta pela Covid-19 trouxe consigo a migração das aulas presenciais para a modalidade online. Algumas mudanças desse novo formato podem ser mantidas no pós-pandemia.
Lucia Giraffa, professora da Escola Politécnica da PUCRS e líder do Grupo de Pesquisa Interdisciplinar em Tecnologias Digitais e Educação a Distância, acredita que, em breve, teremos um ensino híbrido, explorando recursos virtuais além das aulas presenciais. Pensando no mesmo futuro pós-pandêmico de Lucia, o professor Alexandre Anselmo Guilherme, do programa de Pós-Graduação em Educação, afirma que as competências necessárias para a utilização das ferramentas de ensino online foram adquiridas tanto pelos professores quanto pelos alunos durante a pandemia.
Esse modelo híbrido já é utilizado pela PUCRS. É o caso do curso de Medicina. A modalidade, vista com bons olhos pelos estudantes, mescla atividades práticas presenciais com o ensino remoto, garantindo a continuidade de atividades realizadas na presencialidade, como afirma o professor e médico Leonardo Kroth.
Outra tendência explorada pelo ensino online foi a internacionalização. O ensino remoto pode ultrapassar fronteiras que estão distantes fisicamente. Para Ricardo Barbarena, professor da Escola de Humanidades, as aulas se converteram em espaços de trocas que desconhecem limitações espaciais e territoriais. O professor conta que em uma manhã foi possível contar com a presença de um escritor em Portugal e uma autora em Recife.
Para conhecer outras tendências do ensino pós-pandemia e conferir os demais relatos dos professores e alunos da instituição, leia a matéria completa na Revista PUCRS (páginas 24 a 31).
Dificuldades de aprendizagem; atendimento e acompanhamento às pessoas com deficiência, com mobilidade reduzida e com necessidades educacionais específicas; acolhimento aos estudantes que buscam orientações sobre cuidados com a saúde mental e seus impactos no processo de formação pessoal, acadêmica e profissional. Essas são as necessidades psicossociais atendidas pelo Centro de Apoio Discente da PUCRS e que, durante o período de suspensão das aulas presenciais, seguem sendo realizadas de forma remota.
“Sabemos que este é um período delicado, de muitas inseguranças e incertezas, mas nossas equipes estão disponíveis e preparadas para acolher e auxiliar os nossos estudantes para um enfrentamento saudável nesse contexto de isolamento, privação e de situações de estresse que são geradoras de diversos sintomas.”, afirma a coordenadora do Centro e professora do curso de Psicologia da Escola de Ciências da Saúde e da Vida, Vanessa Manfredini.
Confira como estão operando os núcleos
Núcleo de Apoio à Educação Inclusiva
Os estudantes que necessitam de orientações e acompanhamento podem contatar diretamente a equipe de atendimento educacional especializada e o psicopedagogo do núcleo pelo e-mail [email protected].
Núcleo de Apoio à Aprendizagem
Foram criadas áreas virtuais no Moodle, onde todos os alunos das monitorias, assim com os próprios monitores, estão inseridos. Cada monitor fará atendimento semanal através de fóruns, encontros na ferramenta Zoom, além de postagens complementes para auxiliar nos estudos. Esse atendimento está sendo feito por professores e bolsistas, inicialmente para alunos matriculados nas disciplinas de Matemática, Estatística, Física, Química, Letras e Desenho. Para mais informações sobre as disciplinas que possuem monitoria online, acesse a página do núcleo ou entre em contato pelo e-mail [email protected] .
Núcleo de Apoio Psicossocial
O acolhimento aos estudantes que buscam orientações sobre cuidados com a saúde mental e os impactos nos processos de ensino e aprendizagem está sendo feito por profissionais da Psicologia, com apoio de uma equipe multidisciplinar pelo e-mail [email protected] e pelos telefones abaixo, de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 18h.
(51) 98300.3778 (Carla Villwock)
(51) 98334.6418 (Ângela Pratini Seger)
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), um bilhão de pessoas vivem com deficiências. Embora discussões científicas, políticas e sociais tenham crescido rapidamente em relação à inclusão desse público, poucos esforços têm sido direcionados às políticas públicas nessa área. Para ajudar a mudar esse panorama, está em andamento um projeto pioneiro no Estado, que visa investigar o processo de inclusão socioeducacional de crianças com até três anos com deficiência em Viamão, visando contribuir para o aprimoramento da política de inclusão nesta realidade. A pesquisa integra o Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGEdu) da Escola de Humanidades da PUCRS, sob coordenação geral da professora Marlene Rozek e coordenação executiva da professora Gabriela Dal Forno Martins.
A ideia surgiu a partir dos resultados encontrados em dois trabalhos realizados pelo Núcleo de Estudos e Pesquisa sobre Aprendizagem e Processos Inclusivos (Nepapi). As conclusões apontaram para a importância da primeira infância na inclusão social e escolar dos sujeitos com deficiência. Atualmente, não existem diretrizes oficiais no Rio Grande do Sul que levem em consideração, especificamente, essa faixa etária, deixando as famílias e os profissionais sem orientações claras sobre os passos que devem ser tomados para garantir melhores condições de desenvolvimento e aprendizagem para os pequenos. A partir dessa constatação, deu-se início a uma grande inciativa, com duração de três anos, que buscará estabelecer orientações para a inclusão socioeducacional desde o momento nascimento até os três anos de idade.
“Os estudos nos mostraram que a criança chega na escola aos seis ou sete anos com muitas perdas, que deveriam ter sido investigadas e trabalhadas muito antes. Ela chega aquém do seu potencial e em desvantagem em relação aos demais, o que torna o processo de inclusão muito mais difícil. Então, devemos investir em uma etapa anterior à escolarização. Mais do que pensar em ações dentro do próprio ambiente escolar, é importante focalizar a inclusão na sociedade como um todo. Para isso, precisamos de uma atuação interdisciplinar, que inclui a educação, a saúde e a assistência social”, explica Marlene.
Um dos produtos esperados da pesquisa é a elaboração de diretrizes para o atendimento dessas crianças. Nesses casos, a intervenção não se dá diretamente com o bebê, mas nos contextos em que ele regularmente vive, em especial na família e nos espaços educativos formais e não formais. Dessa forma, buscam-se qualificar as experiências de aprendizagem da criança nesses contextos, a partir de um investimento nos adultos que se ocupam dos cuidados e educação da criança.
“Essa não é uma assistência clínica. Tentamos fortalecer os laços da família. É o grupo familiar que vai assumir esse bebê e fazer a interlocução. Nossa proposta é a de criar redes de atendimento, mas com a família no centro”, conta.
O objetivo final da pesquisa é realizar uma experiência piloto de implementação de uma política de intervenção precoce como as que já existem em outros países. No Rio Grande do Sul, esse é um trabalho pioneiro, que abrirá portas para a conscientização da importância desse tipo de iniciativa. “Entre os europeus, essas ações são vistas como investimento. Quem recebe atenção desde o início do seu desenvolvimento, se torna um adulto muito mais autônomo e capaz. Quem nunca teve assistência, vai ter muitos prejuízos e talvez chegue na fase adulta até sem estar alfabetizado. O estado acaba tendo muito mais ônus em não investir na primeira infância do que apostar nessa faixa e propiciar um futuro mais promissor para esses sujeitos”, ressalta.
A escolha por Viamão surgiu após uma criteriosa avaliação. Além de contar com a colaboração das Secretarias Municipais de Educação, da Saúde e da Assistência Social, a equipe teve abertura para acessar os sistemas de dados dessas secretarias, capazes de fornecer diversas informações necessárias para compor a pesquisa.
Quinzenalmente, o grupo vai até o local para reuniões com representantes das três secretarias e de outras entidades locais. No âmbito desse grupo de trabalho, em 2018, está sendo desenvolvida a primeira etapa do projeto, voltada para o levantamento do número de nascimentos de crianças com deficiência em 2015, 2016 e 2017, suas condições de saúde e de vida. Esse diagnóstico permitirá também saber quem cuida diariamente e que tipos de atendimento atualmente existem no município, sejam nas Unidades Básicas de Saúde, nos hospitais, escolas e outras instituições. Em seguida, a equipe iniciará a segunda etapa, que envolverá a implementação de ações junto às famílias e profissionais, bem como a elaboração das diretrizes que subsidiarão a política, sempre com a presença e a participação da rede interdisciplinar formada em parceria com os demais setores da cidade.
“Vamos coletar esses dados e analisar junto com a professora Ana Serrano, da Universidade do Minho, em Portugal. Ela vai nos ajudar a implementar essa política durante o terceiro ano, inclusive vindo para cá para auxiliar no processo. Entre as ações previstas está a promoção de espaços de formação para os profissionais envolvidos, de modo a favorecer o aprimoramento e a disseminação da política. Nosso objetivo é trazer melhores condições de vida para essas crianças, favorecendo o processo de inclusão socioeducacional”, ressalta Marlene.
Memória, atenção e emoção são três fatores fundamentais para aprender novos conhecimentos. Crianças com histórico de violência têm essas funções prejudicadas. A conclusão preliminar faz parte do Projeto Viva – Vida e Violência na Adolescência, conduzido pelo Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul (InsCer), com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). “Quando submetido a situações de estresse, o cérebro entra em constante estado de sobrevivência. Se o jovem está sentado na sala de aula preocupado com o que os pais ficam fazendo, se terá comida, se alguém vai pegá-lo, não sobra energia para aprender. Por outro lado, caso se desligue, pode deixar de perceber pistas importantes no ambiente”, explica o professor Augusto Buchweitz, coordenador do estudo.
Dos 70 alunos de escolas públicas investigados, mais de 90% relatam algum tipo de vitimização (presenciaram ou viveram acontecimentos como roubos, maus-tratos e/ou abuso sexual). Vinte deles vieram para outras etapas do estudo no InsCer. A meta é investigar 60 jovens de 10 a 12 anos.
Leia a reportagem completa na Revista PUCRS nº 184.