As vidas do casal Suiany e Marcelo e dos irmãos Kauã e Kauany, de 11 e 12 anos, foram as primeiras oficialmente unidas pelo Aplicativo Adoção. A notícia completa pode ser conferida no site do Tribunal de Justiça do RS. O app foi lançado no ano passado e é uma parceria do Poder Judiciário gaúcho com a PUCRS e o Ministério Público.
A ferramenta, que busca aproximar possíveis pais e filhos do coração e incentivar a flexibilização dos perfis desejados, traz vídeos, fotos, desenhos, sonhos e expectativas de dezenas de crianças e adolescentes aptos a adoção no Rio Grande do Sul. Por outro lado, representa a oportunidade de pessoas já habilitadas e que aguardam na fila do Cadastro Nacional de Adoção (CNA) acabarem com a espera e se tornarem mães e pais.
O protótipo do aplicativo foi projetado pelos professores da Apple Developer Academy da PUCRS e desenvolvido por alunos da Escola Politécnica da PUCRS, sob a orientação de professores, ambos vinculados à Agência Experimental de Engenharia de Software. O app está disponível para download gratuito nas lojas Google Play e App Store e foi tema de reportagem na Revista PUCRS.
Imagine uma ecografia na qual é possível ver o rosto do seu filho com total nitidez, ouvir a voz e assistir a um vídeo no qual ele fala sobre si. Imaginou? Essa tecnologia existe e está na palma da mão de milhares de futuros pais e mães que integram o Cadastro Nacional de Adoção (CNA). A inovação foi possível por meio de um aplicativo para smartphones desenvolvido na PUCRS.
Professores e estudantes se engajaram para garantir que crianças e adolescentes, residentes em abrigos e casas de passagem, encontrem um lar definitivo e o carinho de quem anseia por tornar real o sonho da maternidade e da paternidade. O nome do app, que incentiva pessoas habilitadas a conhecerem perfis alternativos aos mais procurados para adoção – de zero a três anos –, não poderia ser mais apropriado: Deixa o amor te surpreender.
Na elaboração do aplicativo, o professor Eduardo Arruda, da Escola Politécnica, testemunhou um engajamento dos alunos sem precedentes. “Pela primeira vez, em quase 25 anos de magistério na PUCRS, observei a emoção real sentida ao perceberem o impacto do que estavam fazendo e o quanto aquilo poderia representar para crianças, adolescentes e pais de coração”, expressa o docente.
Conheça mais sobre a história do aplicativo que ajuda a aproximar destinos neste link, na edição 188 da Revista PUCRS.
Emoção e esperança foram os sentimentos que embalaram a cerimônia de lançamento do Aplicativo Adoção, ocorrido na tarde desta sexta-feira, dia 10 de agosto, no auditório da Fundação Pão dos Pobres. A ferramenta, que busca aproximar possíveis pais e filhos do coração e incentivar a flexibilização dos perfis desejados, traz vídeos, fotos, desenhos, sonhos e expectativas de dezenas de crianças e adolescentes aptos a adoção no Rio Grande do Sul. Por outro lado, representa a oportunidade de pessoas já habilitadas e que aguardam na fila do Cadastro Nacional de Adoção (CNA) acabarem com a espera e se tornarem mães e pais.
As estatísticas revelam: o Rio Grande do Sul tem 620 crianças e adolescentes aguardando para serem adotados. É o terceiro estado do país em número de acolhidos. Por trás dos números, há rostos, sorrisos, sonhos e expectativas de jovens à espera de um lar. Na outra ponta, há 6,2 mil candidatos dispostos a formar famílias do coração. O encontro entre esses possíveis pais e filhos agora ficou mais fácil, através do Aplicativo Adoção. Lançado pelo Poder Judiciário do Rio Grande do Sul, em parceria com o Ministério Público Estadual e a PUCRS, o app busca dar forma ao sonho da adoção.
A cerimônia ocorreu no auditório da Fundação Pão dos Pobres, em Porto Alegre, e reuniu autoridades, profissionais da área da infância e juventude, instituições de acolhimento e muitos dos jovens que participam do aplicativo.
A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da PUCRS (Propesq), Carla Bonan, avaliou que essa iniciativa traduz a missão da Universidade de produzir e difundir conhecimento. A professor espera que a tecnologia transforme vidas de crianças e adolescentes e famílias.
Para o presidente do Tribunal de Justiça, Carlos Eduardo Zietlow Duro, o aplicativo oportunizará às famílias candidatas conhecer melhor as crianças, o que pode levar a uma flexibilização dos perfis dos adotados. O magistrado saudou a parceria entre Judiciário, Ministério Público e PUCRS pelo uso da tecnologia no atendimento de uma causa social.
Segundo a corregedora-geral da Justiça, Denise Oliveira Cezar, nesta sexta-feira, primeiro dia do lançamento, houve cerca de 1 mil downloads do aplicativo, 83 habilitados visualizaram as crianças e jovens três já manifestaram desejo concreto de adotar. Para a magistrada, a campanha já pode ser considerada bem-sucedida pela exposição que alcançou na mídia, mas acredita que o objetivo final será atingido, “porque os candidatos irão ver o brilho nos olhos, o sorriso, uma declaração das crianças, gestos que mudam a realidade”.
A ferramenta, disponível na versão Android e a partir de segunda-feira na iOS, pode ser baixada na loja da Google Play e na próxima semana na Apple Store. Com o app, as famílias que estão no Cadastro Nacional de Adoção (CNA) conhecerão detalhes das crianças e dos adolescentes, que contam, em vídeos, um pouco mais sobre eles. Hoje, no Projeto Busca-Se(R), da Coordenadoria da Infância e Juventude do RS, só é possível ter acesso a dados básicos como nome, idade, sexo, raça, condições de saúde e situação jurídica, disponibilizados em uma planilha no site da Infância e Juventude do TJRS.
As informações e imagens estão armazenadas em uma área de acesso restrito, cujo conteúdo estará disponível apenas às pessoas habilitadas à adoção, mediante cadastro e solicitação de acesso, que será fornecido pelo Poder Judiciário. O público em geral também poderá baixar o app, mas só terá acesso a informações básicas adoção, sem identificação dos jovens cadastrados no aplicativo.
O protótipo do aplicativo foi projetado pelos professores da Apple Developer Academy da PUCRS e desenvolvido por alunos do curso de Engenharia de Software, da Escola Politécnica da PUCRS, sob a orientação de professores, ambos vinculados à Agência Experimental de Engenharia de Software. Durante o ano de 2017, os universitários trabalharam na elaboração da ferramenta. Em algumas aulas, houve a troca de informações com magistrados e servidores da infância e juventude, da comunicação e da informática do TJRS. No final do ano passado, a PUCRS entregou a versão inicial do app.
Ao longo do primeiro semestre de 2018, a Direção de Informática e Tecnologia da Informação e Comunicação (DITIC) do TJRS realizou ajustes, adaptações e integrações da ferramenta. Já a identidade visual do app foi elaborada pela Unidade de Imprensa do TJRS. A iniciativa também conta com a parceria do Ministério Público Estadual, que fiscalizará as ações dos usuários quando do acesso do aplicativo e contribuirá com o conteúdo informativo.