18º Salão de Iniciação CientíficaBolsistas de Iniciação Científica, professores e pesquisadores de todo País estarão reunidos na PUCRS de 2 a 6 de outubro no 18º Salão de Iniciação Científica (SIC). A palestra de abertura, com tema O encantamento da ciência é a energia do profissional, será ministrada pelo professor da Escola de Medicina da PUCRS André Palmini no dia 2 de outubro, às 14h, no Salão de Atos no prédio 4 do Campus (avenida Ipiranga, 6681 – Porto Alegre). As apresentações de trabalhos do SIC ocorrem de 3 a 6 de outubro, nos turnos da manhã, tarde e noite, em salas do prédio 40. O evento é aberto ao público, gratuito e não necessita de inscrições prévias. A agenda das bancas está disponível neste link.

Espaço Jovem Cientista

A programação contará também com o Espaço Jovem Cientista, no qual estudantes dos ensinos Fundamental, Médio e Técnico de escolas do Rio Grande do Sul apresentarão seus projetos de pesquisa. A exposição dos trabalhos ocorre no saguão da Biblioteca Central Ir. José Otão e no Museu de Ciências e Tecnologia, de 3 a 6 de outubro, nos turnos da manhã e tarde. No dia 26 de outubro, às 17h, ocorrerá a premiação dos bolsistas destaques de Iniciação Científica e dos melhores trabalhos do Espaço Jovem Cientista. A atividade será no auditório térreo do prédio 50.

Sobre o Salão

A Iniciação Científica busca proporcionar ao aluno, orientado por um professor pesquisador, a aprendizagem de métodos e técnicas de pesquisa, bem como estimular o desenvolvimento do pensar cientificamente e da criatividade. O Salão de Iniciação Científica, promovido pela Pró-Reitora de Pesquisa, Inovação e Desenvolvimento da Universidade, é um espaço de socialização de atividades de pesquisa envolvendo estudantes da graduação e professores e pesquisadores de diferentes universidades e instituições de pesquisa regionais e brasileiras.

André Palmini - Palestras InsCer para a Comunidade

André Palmini
Foto: Eduarda Pereira / PUCRS

No último dia do ciclo de palestras InsCer para a Comunidade, em comemoração aos cinco anos do Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul (InsCer-RS), o pesquisador André Palmini esclareceu, aos mais de cem presentes, diversas dúvidas relacionadas à falha de memória e ao Alzheimer. Em clima de conversa, diversos idosos interagiram fazendo perguntas e anotações.

Palmini iniciou a palestra tranquilizando os presentes ao dizer que “após uma certa idade, é normal que o cérebro diminua um pouco de tamanho, o que não necessariamente é um sinal de Alzheimer”. Ele explicou que não lembrar de coisas pontuais, como ir até um cômodo da casa e esquecer o que ia fazer, é normal. “Por outro lado, é comum a pessoa já estar com problemas simples, como perguntar muitas vezes a mesma coisa, e acharem que não é Alzheimer, já que a doença se caracteriza como algo grave”, alertou.

O pesquisador ressaltou, ainda, que a doença não se manifesta em seu estágio mais avançado, assim como não deve ser considerada sinônimo de demência. “O estado de demência ocorre quando a pessoa deixa de ser quem era. Isso só acontece em um estágio bem avançado do Alzheimer. E nem todos os casos de demência iniciam-se por esta doença”, esclareceu. Palmini também abordou como as memórias se desenvolvem no cérebro, como começam a ser esquecidas e o que fazer para prevenir uma possível perda de memória.

 

Fatores de risco

Problemas de tireóide, falta de sono, ansiedade e depressão, sintomas de menopausa, medicamentos, infecções de repetição, cigarro, dieta gordurosa, níveis baixos de vitamina B12 e sedentarismo. “Estes fatores não causam o Alzheimer, mas são fatores de risco que aumentam as chances de se ter a doença”, disse o professor.

 

Como evitar o esquecimento?

Palmini argumenta que o ideal é tomar estas precauções antes mesmo da memória falhar, e ressalta a importância dos esportes. “São o melhor remédio. O estresse diminui a conexão entre os neurônios, mas os exercícios fazem com que eles cresçam, o que melhora a capacidade da memória”, explica.

O médico listou como recomendações para precaver o Alzheimer: controlar a pressão arterial, o colesterol, a glicose e o peso; não fumar; fazer exercícios físicos regularmente; comer de forma saudável, principalmente frutas e verduras; dormir bem; participar de atividades que desafiem o cérebro, como aprender um novo idioma ou tocar um novo instrumento; socialização, conhecer pessoas novas ou fazer voluntariado; fugir do stress, tratar a ansiedade e a depressão, meditar e rezar.