Os setores de Ouvidoria, Estágios, PUCRS Alumni e Relacionamento discente, vinculados à Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (Proex), estão prestando atendimento provisoriamente em um novo local. Durante as obras no Campus, que integram o movimento PUCRS 360°, todos estes serviços estão na sala 305 do prédio 5 (onde se localizam as agências bancárias), com funcionamento normal das 8h às 20h, sem fechar ao meio-dia. Para mais informações, confira os telefones e ramais logo abaixo.
Iniciação Científica
O Espaço Iniciação Científica também está com nova localização na Universidade. A partir de 15 de dezembro, os atendimentos acontecem na sala 204 do prédio 5, das 8h às 18h30min. Os ramais permanecem inalterados: 7719 e 6274.
Contatos dos serviços ao aluno no prédio 5:
Ouvidoria Institucional: (51) 3353-4854, ou ramal: 4854
PUCRS Alumni: (51) 3353-7942, ou ramal 4430
Relacionamento discente: (51) 3353-4956, ou ramal 4956
Setor de Estágios: (51) 3353-4082, ou ramal: 4082
Há 18 anos, a vida do engenheiro civil Fernando Martins Pereira da Silva tomou outro rumo. Formado pela PUCRS em 1993, tinha escritório no campo de cálculo estrutural, mas a doença da filha Gabriele, então com 4 anos, motivou a sua decisão de ingressar no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Estaria mais perto de especialistas e de recursos para ajudá-la a conviver com uma diabetes de difícil controle. Hoje fiscaliza as obras que dobrarão a área assistencial da instituição. Somente os leitos de CTI aumentarão de 35 para 110. De 15, as salas cirúrgicas serão 40.
Com a tarefa, que deve ser concluída em 2018, Martins se tornou assessor do Ministério da Educação para assuntos de infraestrutura de hospitais e universidades federais. De 2011 a 2014, acompanhou construções em todos os estados brasileiros.
Para o engenheiro, uma das deficiências no setor da saúde é a análise da viabilidade econômica de projetos. Criou um programa de computador visando calcular os custos. Percorreu País, a convite do Ministério da Saúde, ensinando como aplicar essa metodologia e verificar, por exemplo, se vale a pena comprar um equipamento ou vacinar toda a população. Daí a fazer o Mestrado em Medicina – Epidemiologia na UFRGS foi um passo. Também é mestre em Planejamento Urbano Regional pela universidade federal e está no doutorado.
Saiba mais sobre a trajetória de Fernando Martins na reportagem da Revista PUCRS.
Um balanço altamente positivo é o resultado do trabalho desempenhado pelo Tecna – Centro Tecnológico Audiovisual do RS durante o 45º Festival de Cinema de Gramado, encerrado no dia 26 de agosto. Ao longo do evento mais importante do Rio Grande do Sul no segmento, o Tecna liderou iniciativas que promoveram sinergias entre agentes do cinema no Estado, além de articular novos empreendimentos junto a instituições nacionais e internacionais. A coordenadora do Centro e professora da Faculdade de Comunicação Social da PUCRS, Aletéia Selonk, reuniu em tópicos as principais conquistas obtidas:
Alumni do Teccine conquistam prêmios na Mostra Gaúcha de Curtas
Sobre o Tecna
Inaugurado em 2017, o Tecna é uma parceria entre PUCRS, Governo do RS e Fundacine, com proposta de oferecer uma estrutura inédita no mercado audiovisual do RS para alavancar o setor. Localizado no Tecnopuc Viamão, o espaço tem investimento total de R$ 27 milhões.
A primeira parte da obra foi entregue em abril e conta com um estúdio de cinema e TV de alta tecnologia e normas internacionais de qualificação. Pode ser locado por produtoras de conteúdo e publicidade, além de canais de TV com demanda para filmar em estúdio. A segunda fase deve ser entregue no primeiro semestre de 2018 e trará laboratórios equipados voltados para animação, games, efeitos visuais, 3D, motion capture e renderfarm, além de estúdio de som com sala de mixagem. Assim, produtoras poderão sediar filmes no Tecna, da preparação à pós-produção.
Dois filmes produzidos por alumni do Teccine – curso superior de tecnologia em Produção Audiovisual da PUCRS foram selecionados para serem exibidos na mostra gaúcha de curtas metragens durante o 45º Festival de Cinema de Gramado, neste domingo, 20 de agosto, e foram premiados. O curta Solito ficou com o Troféu Assembleia Legislativa de melhor direção de arte, para Eduardo Reis. O filme de 5 minutos foi produzido como trabalho de conclusão de curso em 2016 e é uma animação sobre a solidão de um morador de rua.
O curta Gestos, dirigido pelos recém diplomados Alberto Goldim e Júlia Cazarré, levou o Prêmio Aquisição TVE, que consiste no licenciamento do filme para ser exibido na emissora. “Esse é o primeiro festival que participamos e já tivemos nosso trabalho reconhecido. Isso é um grande estímulo, todo o nosso esforço ao longo do curso resultou em algo concreto”, diz Goldim. A narrativa de 11 minutos mostra a todas as formas de comunicação não verbal entre uma jovem que trabalha em uma livraria e um freqüentador assíduo.
Júlia e Goldim se formaram no curso superior de tecnologia em Produção Audiovisual da PUCRS no sábado, 19 de agosto, e no domingo já estavam apresentando o primeiro curta que dirigiram juntos e levando um importante reconhecimento para casa. “É uma validação de que estamos no caminho certo”, destaca Júlia. Ambos atuam como voluntários na atuação do Tecna – Centro Tecnológico Audiovisual do RS durante o 45º Festival de Cinema de Gramado.
Para acompanhar o ex-aluno na trajetória depois da formatura e buscar que ele permaneça conectado ao ambiente acadêmico, a PUCRS lançou a Rede Alumni. A ideia é acolher e oferecer diversos benefícios. A proposta é que o diplomado tenha a PUCRS como parceira tanto na complementação da sua formação acadêmica quanto no desenvolvimento da sua carreira profissional. Para ter acesso à rede e aos benefícios que ela dispõe, os diplomados podem fazer o cadastro pelo site www.pucrs.br/alumni, ou pessoalmente na sala 130, do prédio 15, junto à Central de Assuntos Comunitários do Campus. Quem já está cadastrado também pode atualizar os dados no site. Depois de completar o processo, o ex-aluno recebe a carteirinha de identificação PUCRS Alumni.
Saiba mais e conheça todos os diferenciais na Revista PUCRS nº 184.
Para conectar seus mais de 170 mil diplomados ao ambiente acadêmico e a todas as facilidades que ele oferece, a PUCRS lançou o PUCRS Alumni. A ideia principal da rede é acolher e envolver os ex-alunos, auxiliando-os na integração e formação contínua no mercado de trabalho, além de disponibilizar diversos benefícios. O público é composto de formados na PUCRS em Graduação e Pós-Graduação: “Queremos dar continuidade à formação integral do nosso ex-aluno. Que ele tenha a PUCRS como parceira tanto na complementação da sua formação acadêmica quanto no desenvolvimento da sua carreira profissional”, diz Andressa Generosi, coordenadora do programa. A trajetória teve início no antigo Programa Diplomados.
Após cadastro e recebimento da carteirinha PUCRS Alumni, os participantes têm acesso a uma série de benefícios especiais, como a possibilidade de cursar uma nova graduação, especialização e cursos de idiomas com valores diferenciados; consultoria de carreira gratuita; livre acesso à Biblioteca Central e a possibilidade de retirar livros mediante valor promocional; valores diferenciados para utilização dos serviços do Parque Esportivo, estacionamento no Campus e entrada no Museu de Ciências e Tecnologia, entre outros. Confira todos os benefícios aqui.
Segundo Andressa, as redes que reúnem ex-alunos de universidades são muito comuns no exterior, em instituições como Stanford, Rice e Harvard. “No Brasil, ainda não temos essa cultura tão presente. A PUCRS será propositiva no fomento a esta relação de compromisso”, diz Andressa. A partir de 2018, deve ser colocado em prática um calendário de reencontros de turma, com apoio do programa. Diversas ações de integração dos Alumni às atividades universitárias e ao Campus estão sendo planejadas.
Diplomados podem fazer o cadastro pelo site www.pucrs.br/alumni ou pessoalmente na sala 130, do prédio 15, junto à Central de Assuntos Comunitários, no Campus da PUCRS, de segunda a sexta-feira, das 8h às 21h.
Palavra em latim, significa ex-alunos. Os Alumni PUCRS são diplomados de Graduação, Mestrado, Doutorado, MBA e Especialização.
O cantor nigeriano Lumi se define como uma pessoa que gosta de desafios. Em 2016, chegou à final do programa da Rede Globo The Voice Brasil. Mas sua ligação com o País não é recente. Há 10 anos começou a estudar Engenharia Mecânica na PUCRS. A oportunidade surgiu pelo programa PEC-G, uma parceria entre as embaixadas do Brasil e da Nigéria. Durante a época de estudante, gostava muito de cálculo e conciliava os estudos com a carreira como cantor, que iniciou na época da Faculdade. Em março, voltou ao Campus para cantar na recepção aos novos alunos. O artista relembra os tempos de estudante com carinho e deixa um recado: “Não deixem de lado os seus sonhos. Vocês têm que acreditar. Então aproveitem muito que esse momento é só agora. O tempo não volta”. Daqui para frente, Lumi quer lançar um CD e continuar sua carreira em Porto Alegre, mas não descarta cidades como Rio de Janeiro e São Paulo como possibilidades para viver.
Eu comecei quando era muito criança, mais ou menos com 11, 12 anos, numa Igreja, na Nigéria. Eu tinha que fazer o encerramento de um evento e era muito tímido. Minha mãe percebeu que eu não conseguiria ficar na frente de muita gente falando, então ela me ensinou uma música por perceber que eu fico mais à vontade cantando. Cantei e todo mundo aplaudiu. Foi muito legal. Naquele momento eu pensei: acho que quero fazer isso para o resto da minha vida. Eu senti a energia das pessoas. Mesmo criança, eu gostei de estar no palco naquele momento. E foi o início de tudo, na Nigéria.
Tem um artista nigeriano que já faleceu, o Fela Kuti, que é uma lenda. Ele definiu um estilo que hoje em dia tem bastante na Nigéria, o Afro Beat. Agora está bem espalhado. Ele que iniciou este estilo.
Antes de vir para o Brasil, na Nigéria, eu estudava Ciência da Computação. Lumi já existia, mas era mais hobby. Então eu cheguei aqui no Brasil, em 2005, com 21 anos, tinha bolsa de estudos e não podia trabalhar e nem fazer nada remunerado. Um amigo meu, que é DJ, me convidou para cantar em uma festa em Torres. No meio da festa, ele pediu para eu cantar por cima da música. A galera gostou, eu percebi e achei muito legal. Comecei a ir junto com ele, a viajar pelo litoral, pelas praias.
Eu ganhei uma bolsa de estudos. Primeiro eu estudei um ano na UFRGS para aprender a falar português. Em 2006 comecei a estudar Engenharia Mecânica na PUCRS e me formei em 2012. Entrei por um convênio da embaixada da Nigéria com a do Brasil, o PEC-G.
Era muito legal. Eu era um bom aluno, apesar de faltar muita aula. Às vezes eu tinha um show durante a semana ou ensaio, e tentava conciliar as duas coisas: música e faculdade. Gostava bastante de cálculo, fui monitor nessa área. Muitos alunos que procuravam por mim quando tinham dificuldades na matéria. Eu era a pessoa que, quando não conseguia responder a uma questão, levava para casa e só voltava com a resposta certa, eu gostava muito disso, lidava com um desafio. Meu lugar favorito no Campus era o Centro Acadêmico da Engenharia, onde fica a sinuca. Eu era um dos melhores jogadores. Eu gostava do laboratório de refrigeração também.
Foi o dia da formatura, no Salão de Atos. Foi o melhor momento da minha vida, porque nesse dia eu cantei “Let it Be”, dos Beatles. Foi muito lindo. Geralmente quando tem aquele momento de homenagem aos pais, eles pedem para os pais levantarem e levarem flores. Nós fizemos diferente. Foi uma surpresa, ninguém sabia, nem os professores. Nesse momento, todos os formandos levantaram, fizeram uma linha em frente ao palco e eu estava com o microfone na mão. E então um formando começou a tocar saxofone e um convidado tocou piano. Eles tocaram sozinhos por um tempo o início da música e o pessoal já estava gostando. Aí eu saí do meio da galera com o microfone e comecei a cantar. Agora imagina o Salão cheio, todo mundo em pé. Esse foi o melhor momento da Faculdade. Foi um dia inesquecível, meus pais vieram da Nigéria especialmente para isso. Eles estavam no meio do pessoal e chorando sem parar.
Todo mundo fala e gosta do Brasil, isso é fato. Por causa das praias, do carnaval, tudo mais. E eu sou uma pessoa que gosto muito de desafios. Na Nigéria, eu estudava Ciência da Computação, estava no terceiro ano, mas não gostava. Eu queria fazer Engenharia. E surgiu essa oportunidade na Embaixada. Eu deveria fazer uma prova e esperar a seleção. Fiz a prova e fui selecionado. Eu vi que seria um desafio, mais uma coisa para fazer na minha vida. Decidi ir e encarar. Mesmo sem falar a mesma língua.
Primeiro me perguntaram em qual a cidade eu gostaria de estudar. Recebi muitos materiais para ler sobre as cidades brasileiras, mas logo me informei sobre o Rio de Janeiro e não li mais nada. Minha mãe estava junto e disse que eu não conseguiria estudar no Rio de Janeiro. Por isso não escolhi. Li tudo e decidi que deveria ser Porto Alegre a minha primeira opção. E quando cheguei aqui fiquei muito feliz com a minha escolha. O ambiente aqui é diferente da Nigéria, por exemplo.
Como eu já fazia música e trabalhava em casas noturnas, chegou um momento em que eu decidi que precisava de mais um desafio na minha carreira. Enviei um vídeo cantando e falando um pouco sobre quem eu sou e a minha trajetória. Fui chamado e antes de chegar na televisão passei por várias etapas, porque antes de aparecer na TV o participante enfrenta diversas seleções.
Aprendi muito musicalmente. Eles trabalham com profissionais ótimos. Nossa fonoaudióloga era maravilhosa, aprendi muita coisa com ela, porque trabalha com muitos artistas conhecidos. Foi um treinamento completo.
Quero lançar o meu primeiro CD, já lancei um EP. Mas EP não é um CD completo. Agora quero fazer isso. E vou indo conforme a música me levar. Pretendo continuar aqui em Porto Alegre, mas, quem sabe, São Paulo ou Rio de Janeiro também são possibilidades.
Voltar como ex-aluno para cantar é gratificante. Porque eu já passei por isso, já fui um novo aluno. E bem ou mal eu pude servir como exemplo para eles. Porque iniciei aqui a Faculdade e consegui me colocar na posição deles. Estou em casa. Me senti em casa.
Não deixem de lado os seus sonhos. Vocês têm que acreditar. Dentro da Faculdade, aprendemos várias outras coisas além da matéria que está sendo passada dentro da sala de aula, como amizade. Então aproveitem muito que esse momento é só agora. O tempo não volta.