Devido à disseminação do coronavírus, seguindo as recomendações dos órgãos oficiais de saúde e do poder público, em comum acordo com a produção do artista, o show do cantor Arnaldo Antunes foi transferido para o dia 18 de março de 2021, quinta-feira, às 21h, no Salão de Atos da PUCRS. A realização é do Instituto de Cultura da PUCRS, com produção local de Kauidea Produções Artísticas, com apoio de Piperita Sabores Selecionados e Bar do Beto.
Os ingressos comprados para as apresentações marcadas para 26 de março e 18 de agosto de 2020 valerão para a nova data. Caso o cliente decida pela devolução dos ingressos, essa se dará da seguinte forma:
Ingressos adquiridos na PUCRS Store
Ingressos adquiridos pelos canais Uhuu
Prazos de Reembolso:
*Conforme regras da sua administradora de cartão, para compras realizadas acima de 90 dias, a Uhuu poderá, em alguns casos, solicitar os seus dados bancários para depósito.
O cantor e compositor Arnaldo Antunes mostra o seu novo disco em uma nova configuração, com a qual nunca se apresentou. Acompanhado ao piano por André Lima, com cenário e projeções de Marcia Xavier, no show, Arnaldo vai intercalar canções de seu novo disco, O Real Resiste, com outras de várias fases de sua carreira, como Debaixo Dágua, Lua Vermelha, Socorro, Vilarejo, O Seu Olhar, Contato Imediato, entre outras, com poemas falados, entoados, sussurrados, filtrados por efeitos.
“Resolvi trazer um pouco do trabalho que apresento em minhas performances de poesia para o show, intercalando canções e poemas; fazendo uma ponte mais explícita entre essas duas frentes de minha produção, nessa formação mínima (voz e piano)”, destaca o cantor. O show terá interpretação simultânea na Língua Brasileira de Sinais (Libras). Os ingressos podem ser adquiridos pelo site uhuu.com.
Assim como o anterior, o RSTUVXZ (2018), o seu novo álbum, O Real Resiste (2020), foi gravado no sítio-estúdio Canto da Coruja, no interior de São Paulo, entre árvores, banhos de lago, cavalos, cachorros, crianças e galinhas. Arranjado com a mesma formação em todas as suas dez faixas (Cézar Mendes, no violão de nylon; Daniel Jobim no piano; Dadi, na guitarra, baixo, violões de 12 cordas e de nylon, slides e bandolim; Chico Salem, na guitarra, banjo e violões de aço e nylon), o disco apresenta uma sonoridade mais uniforme, tecida apenas com piano e instrumentos de cordas (sem bateria, percussão ou programações).
Gravado com os músicos tocando quase sempre juntos, buscando uma identidade original a partir desses poucos elementos, O Real Resiste se diferencia dos últimos trabalhos de Arnaldo, que variavam diferentes gêneros e formações instrumentais em suas faixas. A sonoridade do disco remete a sua fase mais intimista e concentrada nas canções, que resultou em Qualquer (2006) e na turnê registrada em Ao Vivo no Estúdio (2007). Nas palavras de Arnaldo: “Depois de um álbum (RSTUVXZ) em que alternava rocks e sambas, com seus pesos rítmicos característicos, tive vontade de me voltar mais para as canções, num registro sereno, com poucos elementos, mais próximo da maneira como foram compostas ao violão, acentuando as relações entre letra e melodia, saboreando mais as sílabas”.