Saúde

Recreação do Hospital São Lucas: um lugar para brincar e sorrir

terça-feira, 26 de dezembro | 2017

Pet Terapia, cachorro Buzz

Fotos: Mateus Wechi/HSL

Na sua última visita, o Papai Noel Buzz chegou de trenó enfeitado com sinos e trazendo doces para as crianças internadas na Pediatria do Hospital São Lucas. Vai deixar saudade. O cachorro entra em férias e só volta em março para encantar os pequenos, seus familiares e funcionários. Astro de comerciais, Buzz quebra a rotina da instituição de saúde durante os 40 minutos que passa no local.

O Projeto Pet Terapia começou em julho, por iniciativa do setor de Recreação, proporcionando momentos de descontração. Ao comando do adestrador Jone Cardoso, o cachorro sobe e desce de um pufe, rola pelo chão, posa para fotos, passeia, dá a pata, reza e faz contas (cada latido vale um número). A pedagoga Juliana Pierdoná aposta que esse tipo de iniciativa ajuda na recuperação dos internados. A iniciativa ocorre em parceria com o Instituto do Câncer Infantil, que acompanha o trabalho em outros hospitais, e a empresa Hercosul, responsável pela vacinação e controle de infecções de Buzz.

 

Resgate da autoestima e da alegria

A pedagoga programa atividades para os turnos da manhã e tarde no setor de Recreação, buscando situações em que se aprende brincando. Utiliza música, jogos pedagógicos, recursos gráficos, sucata e tinta para tornar o dia mais produtivo.

Projeto Pet Terapia“O objetivo é melhorar o humor, resgatar a autoestima e a alegria perdida e diminuir a ansiedade”, aponta. Porém, se as crianças não se sentem à vontade para cumprir o que é proposto, podem recusar. “Impedidas de dizer não para o exame e a medicação, aqui é importante que desenvolvam a autonomia.” Enfermeiros e técnicos sabem que aquele é o espaço dos pacientes. Não podem fazer procedimentos nem examiná-los. “Nesse espaço, o prazer está em primeiro lugar”, destaca Tia Jú.

Também há acompanhamento escolar. A pedagoga pede os conteúdos para a escola, ajuda as crianças a estudar e aplica as provas. Tudo depende do interesse dos pais e, principalmente, dos pacientes. “Às vezes, eles não estão em condições. Precisamos sentir o que é melhor.”

Para saber mais sobre a iniciativa, acesse a reportagem completa da Revista PUCRS.