A parceria entre a PUCRS e o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS), cujo objetivo é capacitar os proprietários e colaboradores de casas de acolhimento a pessoas com transtornos mentais em Porto Alegre, está sendo ampliada. Agora, além dos cursos de Farmácia, Psicologia e Nutrição, participam também os cursos de Ciências Biológicas, Biomedicina, Enfermagem, Teologia, Letras, Fisioterapia, Direito e Escrita Criativa.
O objetivo do projeto é qualificar a atenção em saúde e proporcionar melhorias nos atendimentos aos acolhidos por meio de informações em relação a cuidados gerais sobre medicamentos, uso seguro e descarte correto; elaboração de plano de gerenciamento de resíduos em serviço de saúde; incentivo à adoção das boas práticas de higiene e de manipulação de alimentos; e ainda desenvolvimento de ações de educação em saúde para trabalhadores de serviços que compõe a Rede de Atenção Psicossocial.
A ideia é que os profissionais participem de atividades desenvolvidas por professores e estudantes das Universidades, incluindo também a visita dos alunos às casas.
“Entendemos que esse projeto está em consonância com os valores da PUCRS, sempre investindo na questão social, envolvendo um espírito humano e trazendo um impacto social bem importante. Estamos preparando profissionais que serão atuantes dentro de uma sociedade”, avalia a decana da Escola de Ciências da Saúde e da Vida da PUCRS, Andrea Gonçalves Bandeira.
Este ano, serão acompanhadas pelo projeto diversas moradias protegidas privadas, entre elas o Lar Emanuel, Lar Emanuel Restinga, Centro de Reabilitação Vita, Residencial Equilíbrio e a casa Marta Maria, além da Casa Minho/Marlene, Associação Lar Santa Rita e Atelier Terapêutico e Residencial, que já faziam parte desta parceria em 2022.
“A acolhida aos selecionados para a capacitação é ímpar. Eles são recebidos no ambiente da universidade, que disponibiliza toda a sua estrutura. O conhecimento é compartilhado pelos professores, proporcionando experiências transformadoras”, explica a promotora Liliane Dreyer da Silva Pastoriz, do Núcleo da Saúde da Promotoria de Justiça dos Direitos Humanos de Porto Alegre.
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