A pandemia de covid-19 evidenciou a importância dos profissionais da saúde no Brasil e no mundo. Enquanto médicos e enfermeiros atuavam na linha de frente, especialistas atendiam em consultórios, psicólogos ajudavam a cuidar da saúde mental e cientistas desenvolviam vacinas em tempo recorde. Esse cenário aumentou a admiração pelas profissões da área e inspirou muita gente a estudar para atuar em prol de quem precisa de cuidados.
Cursar uma graduação na área da saúde, contudo, exige analisar diferentes critérios na hora de escolher onde começar a construir o futuro profissional. A dica é sempre procurar por Instituições de Ensino Superior que valorizem as demandas atuais do mercado e ofereçam, desde o início, a possibilidade de integração com profissionais de diferentes áreas da saúde e experiências práticas, além de uma estrutura completa e segura para aprender.
Os projetos pedagógicos devem espelhar como são os profissionais que o mundo necessita atualmente. Os requisitos vão muito além dos ensinamentos teóricos e técnicos, envolvendo também aspectos como empatia e formação humanística.
“O profissional da saúde de hoje precisa estar atento às necessidades das pessoas e, obviamente, ter uma formação consistente, voltada ao contexto contemporâneo e dentro de uma perspectiva de ensino integral, junto a outros profissionais. Necessariamente, precisa trabalhar em equipe e, nessa perspectiva, deve ter uma de aprendizagem com estudantes e profissionais de outras áreas”, explica a decana associada da Escola de Ciências da Saúde e da Vida da PUCRS, Marion Creutzberg.
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Reconhecida por ser uma das melhores Universidades da América Latina, a PUCRS tem uma oferta completa de formações na área da saúde: são 11 opções de cursos de graduação, sete programas de mestrado e doutorado e mais de 10 opções de especialização, MBA e certificações, além de programas de residências médicas multiprofissionais e em área profissional.
As antigas formações rígidas não têm mais espaço na instituição. Atualmente, estudantes podem customizar parte do curso com disciplinas e projetos de seu interesse, construindo um percurso acadêmico próprio e personalizado, incluindo mais experiências práticas ao longo de toda a formação.
“Todos os currículos dos nossos cursos da área da saúde estão organizados com práticas desde o primeiro semestre até as vivências de total imersão no cuidado à pessoa no último ano. O estudante tem a possibilidade de ampliar o aprendizado em laboratórios de pesquisa e simulação realística, seguidos pelos cenários de prática real. Essa é a questão mais importante. Não apenas porque as diretrizes de formação profissional da saúde preveem isso, mas porque entendemos que, realmente, a aprendizagem teórica se torna consistente quando é experienciada”, comenta a professora Marion.
Uma novidade da Universidade que tem como piloto a área da Saúde é a possibilidade que o estudante realize uma trajetória acadêmica cursando disciplinas das duas graduações desde o início, concluindo mais de uma formação em menos tempo. No momento esse percurso é possível entre os cursos de Educação Física e Fisioterapia e Biomedicina e Farmácia.
Com o melhor curso de Enfermagem do Brasil, segundo o Ministério da Educação (MEC), a PUCRS também possui o segundo melhor curso de Medicina do País e o curso de Odontologia mais bem avaliado entre as instituições privadas no Rio Grande do Sul. A instituição também oferta os cursos de Psicologia, Gastronomia, Farmácia, Fisioterapia, Biomedicina, Nutrição, Ciências Biológicas e Educação Física.
Um dos grandes diferenciais, além da excelência, é que a PUCRS é a única universidade do Brasil com um Campus que conta com um ecossistema completo de saúde e bem-estar, multidisciplinar, que combina estruturas de ensino, pesquisa, extensão, inovação, assistência e serviços especializados na área. Isso faz com que quem estuda na instituição tenha atividades práticas em estruturas reconhecidas como Hospital São Lucas (HSL), Instituto do Cérebro (Inscer), Parque Esportivo, Centro de Reabilitação, Centro de Extensão Vila Fátima – unidade de saúde que realiza a atenção à saúde da população, vinculado ao Sistema Único de Saúde, há mais de 40 anos no Bairro Bom Jesus -, além do Biohub | Tecnopuc, iniciativa voltada à geração de negócios inovadores em saúde.
Toda a infraestrutura do Campus da Saúde permite que os acadêmicos se aproximem e vivenciem as rotinas de suas futuras profissões e prestem serviços para a comunidade. Independentemente da ocasião, os estudantes são estimulados para que a centralidade do cuidado esteja no Individuo, colocando a vida no centro de tudo, estimulando o protagonismo das pessoas para a promoção da saúde.
“Outro aspecto a ser destacado é que alunos de graduação, especialização, residência multiprofissional ou em área profissional em saúde, mestrado e doutorado, podem atuar de forma conjunta, criando um espaço diferenciado de aprendizagem que oportuniza o desenvolvimento de um trabalho colaborativo, que só uma Universidade com esse porte pode oferecer”, diz Marion.
A professora da Escola de Ciências da Saúde e da Vida da PUCRS, Andrea Gonçalves Bandeira, ressalta que a universidade consegue fomentar a formação integral ao criar uma conexão entre diversas carreiras. Isso porque os espaços da instituição permitem que estudantes de diferentes cursos desenvolvam competências colaborativas, valorizando posturas humanas, éticas e críticas.
Estudantes de Medicina, por exemplo, trabalham com alunos dos cursos de Enfermagem, Biologia e Educação Física. Juntos, eles constroem projetos ou produtos que possam contribuir com o desenvolvimento da sociedade.
“Isso é o que se espera hoje dos profissionais da área. Temos inúmeros estudos que mostram que os sistemas de saúde mais eficazes e os cuidados mais seguros partem do momento em que se tem pessoas que trabalham em equipes interprofissionais e que pensam em projetos terapêuticos de forma conjunta. Isso minimiza danos e riscos, trazendo uma efetividade maior para o sistema de saúde e para o cuidado com as pessoas”, afirma Andrea.
A professora destaca ainda que no momento em que se adota o conceito ampliado de saúde, a saúde deixa de ser a ausência de doença, e passa a considerar os determinantes sociais de saúde e suas implicações no processo saúde e adoecimento, como acesso à educação, lazer, saneamento básico. Deste modo, os novos profissionais precisam estar abertos a trabalhar em equipe. “Uma profissão só não dará conta das necessidades sozinha, temos que pensar cada vez mais em uma atuação integrada. Essa é uma perspectiva muito importante que se espera dos profissionais da saúde hoje. O profissional da saúde que o mundo precisa, além de estar sempre atento às necessidades da população, ou do paciente que ele está atendendo, necessita aprender a fazer uma escuta qualificada, e essa escuta qualificada se traduzir em cuidado humanizado e empático, compreender as necessidades e conseguir, junto de uma equipe interprofissional, dar o melhor encaminhamento”, encerra.
Outra vantagem é que quem escolhe a PUCRS para se formar no campo da saúde pode cursar parte da graduação em instituições estrangeiras, por meio da mobilidade acadêmica. Além de colaborar para um currículo mais robusto, a iniciativa permite explorar novas culturas e perspectivas.
Formada na primeira turma do curso de Enfermagem da PUCRS, Aline Camargo Nunes comenta que o mundo precisa de profissionais com capacidade de ser flexíveis, de se recriar, de se reinventar. – Os profissionais de saúde que vão entrar no mercado de trabalho têm que buscar desenvolver habilidades para enfrentar o inesperado de forma segura para o profissional e para o paciente – comenta. Hoje, ela atua no Hospital de Clínicas de Porto Alegre e percebe as diferentes possibilidades da universidade foram fundamentais para a construção pessoal e profissional.
“A formação na PUCRS foi essencial para desenvolver minhas potencialidades através de ferramentas que proporcionaram um conhecimento de excelência em contexto em que eu estava me preparando para o mundo”, afirma Aline.
Interessados em estudar saúde na PUCRS podem realizar o Vestibular ou solicitar o ingresso extravestibular. A segunda opção pode ser feita por meio de processo de transferência, ingresso de diplomado, reopção ou reingresso.
*Texto publicado originalmente em GZH.