O professor da Escola de Ciências da Saúde e da Vida Leandro Vieira Astarita foi nomeado para o cargo de presidente da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. A comissão é constituída por 54 membros, indicados por sociedades científicas e por ministérios do Governo Federal.
A CTNBio é a responsável pelo estabelecimento de normas técnicas de segurança de Organismos Geneticamente Modificados (OGMs) no Brasil, bem como por autorizar a liberação comercial de produtos geneticamente modificados, após a avaliação dos riscos à saúde humana, animal e ao meio ambiente.
“É com prazer que assumo a missão de presidir a CTNBio. Nossas reuniões são pautadas por assuntos polêmicos que interferem diretamente tanto na economia quanto na vida das pessoas, como nos casos de liberação comercial de vacinas, plantas e microrganismos geneticamente modificados. Todas as decisões são tomadas com base em critérios técnicos e científicos, garantindo a segurança destes produtos para o consumidor”, comentou o pesquisador.
Leandro Astarita é graduado, mestre e doutor em Ciências Biológicas, com pós-doutorado na Kansas State University. Tem experiência na área de Botânica, com ênfase em Fisiologia Vegetal, atuando nas linhas de pesquisa: metabolismo secundário, sistema de defesa vegetal, interação planta-microrganismos, nanomateriais e transformação genética. Atualmente é docente nos Programas de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular e em Engenharia e Tecnologia de Materiais.
A CTNBio é uma instância colegiada multidisciplinar, criada através da lei nº 11.105, de 24 de março de 2005, cuja finalidade é prestar apoio técnico consultivo e assessoramento ao Governo Federal na formulação, atualização e implementação da Política Nacional de Biossegurança relativa a OGM, bem como no estabelecimento de normas técnicas de segurança e pareceres técnicos referentes à proteção da saúde humana, dos organismos vivos e do meio ambiente, para atividades que envolvam a construção, experimentação, cultivo, manipulação, transporte, comercialização, consumo, armazenamento, liberação e descarte de OGM e derivados.
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