O evento acontece no Teatro da PUCRS no dia 18 de maio, a partir das 18h
A Prefeitura Municipal de Porto Alegre e a PUCRS Cultura promovem o 1º Festival POA Autoral, no dia 18 de maio, domingo, às 16h, no Teatro da PUCRS (prédio 40). O evento irá contar com apresentações dos 6 artistas e grupos selecionados no edital do Festival, bate-papos com agentes culturais da cidade e votação da Música do 1º Festival POA Autoral. Os artistas e grupos de música que se apresentam nessa edição são Batuca na Bituca, Clarissa Ferreira, Elias Barboza, Léo Monassa, Pedro Cassel e Síganus. Os ingressos são gratuitos e podem ser retirados na plataforma da Sympla neste link. Cada pessoa pode retirar até 2 ingressos.
Batuca na Bituca é uma banda de rock alternativo fundada no interior do Rio Grande do Sul. A estreia autoral aconteceu em 2017 com o lançamento do EP Acalanto para o Mundo Moderno e em 2018 a banda lançou o single Mormaço de Outubro, faixa com influência da MPB e música urbana. Em 2024 a Batuca na Bituca lançou os singles Todos os Milagres que Fiz Nascer, Samba da Euforia e Laranjeiras, canções que abrem caminho para uma nova fase do grupo e fazem parte do primeiro álbum de estúdio, Batuca na Bituca, lançado por completo em fevereiro de 2025. O álbum possui diversas influências de ritmos brasileiros como o Samba, Xote e Baião, além do tradicional Rock and Roll anglo saxão dos anos 1960 e 1970, com premiações em alguns festivais de música do Rio Grande do Sul, como o II Festival Itinerante da Música Brasileira, com a faixa Fisga de Anzol e o 19º Festival Alegretense da Canção, com a faixa Fantasia de Fevereiro. Na votação da Música do 1º Festival POA Autoral que acontece durante o evento, o grupo concorre com a música O Botequim.
Clarissa Ferreira é violinista, cancionista e etnomusicóloga. Com uma perspectiva feminista contemporânea, suas canções trazem narrativas que repensam a história e recriam a música tradicional do Rio Grande do Sul. Em 2024 lançou seu primeiro álbum intitulado LaVaca, recebendo prêmios de Melhor Álbum de Música Regional, Melhor Arranjo, Melhor Compositora e Melhor Intérprete no Prêmio Açorianos do Rio Grande do Sul. Seu trabalho musical está conectado a suas pesquisas em etnomusicologia e ao livro de artigos críticos de sua autoria Gauchismo Líquido: reflexões contemporâneas sobre a cultura do Rio Grande do Sul, Editora Coragem, 2022. Nas canções do álbum, a artista aborda temas como a degradação do bioma pampa e um olhar para as fêmeas que nela habitam. Sua música estabelece diálogos através do território latino-americano popular e tradicional, com faixas apresentam linguagens vivas e diversas, misturando ritmos brasileiros, argentinos e uruguaios, como o Candombe, a Milonga, o Samba e a Chacarera. Ao longo de sua carreira, dividiu o palco com artistas como Lia de Itamaracá e Danilo Caymmi. Já se apresentou em festivais como La Serena Festival de la Canción, no Uruguai (2020/ 2024), Festival Pira Rural (2023), Festival Acid Rock, Sofá na Rua e Festival Chisme (2024). Na votação da Música do 1º Festival POA Autoral que acontece durante o evento, a artista concorre com a música Pampa.
Elias Barboza é bandolinista, compositor, arranjador, produtor e educador musical, natural de Porto Alegre. Possui licenciatura em Música pelo IPA e pós-graduação em Musicoterapia. Atua como Diretor Cultural no Choro Jazz Café, regente e arranjador da Orquestra Típica de Porto Alegre e professor de música no Colégio Santa Teresa de Jesus Porto Alegre. Foi professor de Composição de Choro e Bandolim no Festival Internacional Sesc de Música de Pelotas (2018, 2019, 2020, 2023,2024), lecionou nas Oficinas de Choro do Santander Cultural (2017 e 2018). Já foi solista de diversas orquestras e lançou 3 discos, sendo um deles com grupo Sexteto Gaúcho. Seu disco Luminoso – Elias Barboza Quinteto (2018), ganhou o Prêmio Açorianos de Música como Melhor Disco Instrumental, Melhor Compositor, além dos prêmios nos festivais Monda da Canção e Musicanto. Em 2025 lançou com a Kiai Grupo seu novo disco Quarta Dimensão durante o Porto Verão Alegre no Instituto Ling, um projeto que une o Choro com o Jazz, contemplado pelo edital Retomada Cultural RS da Funarte. Na votação da Música do 1º Festival POA Autoral que acontece durante o evento, o artista concorre com a música Abrindo os Caminhos.
Léo Monassa é músico, compositor, diretor artístico e produtor cultural. Sua trajetória é marcada pelo Groove, pelo Swing e pelos cantos que nascem nos fundos dos pátios. Sua música pulsa entre o soul brasileiro, o samba rock e o reggae, carregando a força da cultura popular com identidade e pertencimento. Com mais de 15 anos de carreira, lançou seu primeiro álbum em 2018, com participações de Tonho Crocco, François Muleka e Karen Pastrana (Argentina). O clipe de Desaguou, música em parceria com Crocco, foi indicado ao Los Angeles Brazilian Film Festival na categoria de melhor videoclipe da América Latina. Em fevereiro desse ano, lançou o single Fio de Crochê, um mergulho na sonoridade orgânica e dançante da Soul Music Brasileira, com um Groove inspirado no balanço dos anos 1970 e 1980. A banda que acompanha Léo é composta por Lukão Porto na bateria, Fabiano Sabino no contrabaixo, Gian Becker nos teclados e metais e Marcelo Enrich na percussão geral. Na votação da Música do 1º Festival POA Autoral que acontece durante o evento, o artista concorre com a música Fio de Crochê.
Pedro Cassel é cantor, compositor e poeta. Seu trabalho cria pontes entre literatura e música, seja musicando poetas contemporâneos ou realizando performances de leitura expandida. Atua há dez anos como artista da música, com apresentações nas cidades de Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro. Lançou os álbuns Abrir (2020), pelo selo Escápula Records, e Boca Braba (2022), financiado coletivamente. Publicou os livros de poemas Kiwi (2021) e Se eu fosse uma festa (2023), esse segundo como parte da coleção Diverse do Instituto Estadual do Livro do Rio Grande do Sul, dedicada a poetas LGBTQIA+. Em 2024 foi indicado a duas categorias do Prêmio Açorianos de Música (Melhor Compositor e Melhor Produção Musical) por sua canção Linha de Força. Na votação da Música do 1º Festival POA Autoral que acontece durante o evento, o artista concorre com a música Bumerangues.
Síganus é um grupo criado por Deds, DaNova e DJ Ericão, diretamente da zona sul de Porto Alegre, com o objetivo de trazer empoderamento para a periferia por meio da arte. O grupo integra a gravadora Gueto Anonimato Records. Com seu projeto de estreia, intitulado Beco, EP com 4 faixas, foi matéria na coluna Estrelas da Periferia do jornal Diário Gaúcho. O projeto é marcado pela originalidade de Samba Drill, single que mistura Rap, futebol e carnaval. Em 2024, lançou seu primeiro álbum, Drill Popular Brasileiro, uma proposta inovadora que mistura as batidas do Rap UK Drill com ritmos e gêneros musicais brasileiros como Bossa Nova, Funk, MPB e Samba. Além dos beats marcantes, Síganus destaca em suas letras uma óptica de sonhos e esperança. O disco conta com grandes participações como Cristal, Pâmela Amaro e Maui (RJ). O grupo já esteve presente em palcos como Festival Rap in Cena, Pepsi on Stage e Bar Opinião, além de participar dos programas Radar TVE, Hip-Hop TV e Rádio Atlântida FM. Na votação da Música do 1º Festival POA Autoral que acontece durante o evento, o grupo concorre com a música Bom dia Brasil.
Criado pela PUCRS Cultura, com financiamento da Prefeitura Municipal de Porto Alegre e produção da OCorre Lab, o Festival POA Autoral nasce para promover, incentivar e divulgar a música autoral produzida na cidade de Porto Alegre. Durante o evento, cada projeto musical selecionado apresenta um repertório por 25 minutos, incluindo a música inscrita para concorrer à Música do 1º Festival POA Autoral. No intervalo das apresentações, no Saguão do Teatro da PUCRS, acontecem bate-papos com agentes culturais da cidade. Ao final das apresentações é anunciado o resultado da votação da Música do 1º Festival POA Autoral. Acompanhe as redes PUCRS Cultura para saber mais sobre a programação.