Lilian Stein, ONU, psicologia do testemunho

Fotos: Arquivo Pessoal

A professora do curso de Psicologia Lilian Stein foi uma das convidadas a participar do Roundtable Meeting on Developing a Model for Investigative Interviewing by Law Enforcement Officials and Attendant Procedural Safeguards, promovido pelo Office of High Comissioner para Direitos Humanos das Nações Unidas, em parceria com o Centro para Direitos Humanos da Washington College of Law da American University e a United Nations Police. Ela e Edson Baldan, da Academia de Polícia de São Paulo, representaram a América Latina no encontro, ocorrido em Nova York, na sede da Comissão Europeia nas Nações Unidas. O evento discutiu propostas para a implantação de padrões a serem adotados por todos os países-membros da ONU visando à realização de entrevistas com suspeitos e testemunhas/vítimas na esfera da justiça criminal. Na foto, Lilian aparece com representantes das Nações Unidas e instituições governamentais e não governamentais.

 

Contra práticas coercitivas

Lilian Stein, ONU

“Além de produzir melhores evidências, o objetivo é evitar o uso de práticas coercitivas, como a tortura”, explica Lilian.  A proposta desses padrões de entrevista investigativa segue trabalhos científicos produzidos na área da Psicologia Investigativa e já foram adotados por vários integrantes das Nações Unidas.

Participaram da rodada de discussões aproximadamente 30 pessoas, representantes de vários organismos internacionais e da própria ONU. Estiveram presentes Andrew Gilmour, secretário-geral assistente das Nações Unidas para Direitos Humanos; e Juan E. Méndez, ex-relator especial da ONU sobre tortura e outros tratamentos ou penas cruéis, desumanos ou degradantes. A professora da PUCRS tem desenvolvido, de forma pioneira no País, há mais de 15 anos, pesquisas e atividades de extensão em técnicas de entrevista investigativa e psicologia do testemunho.