O envelhecimento populacional brasileiro vem se acentuando consideravelmente nos últimos anos. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE-2021), o número de idosos no Brasil chegou a 31,2 milhões (o equivalente a 14,7% da população), o que vem causado um aumento nas demandas sociais e econômicas. Pesquisas apontam que este movimento implica inclusive na mudança no perfil de adoecimento e traz repercussões para atenção à saúde e para políticas públicas, que enfatizam a promoção da saúde, a manutenção da autonomia e a valorização das redes de suporte social para esta população.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), no Relatório Mundial de Saúde e Envelhecimento, o índice de pessoas com mais de 60 anos no Brasil deverá crescer muito mais rápido do que a média internacional. Além disso, enquanto a quantidade de idosos duplicará no mundo até o ano de 2050, ela quase triplicará no Brasil.
Na PUCRS, o pesquisador da Escola de Medicina Alfredo Cataldo Neto desenvolve diversos estudos sobre envelhecimento saudável e patológico. O docente atua nas áreas de Psiquiatria e Psicanálise no Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica e no Instituto de Geriatria e Gerontologia da PUCRS (IGG). Em países emergentes como o Brasil, ele explica que tem notado esse aumento populacional de pessoas idosas principalmente por conta das melhorias socioeconômicas, dos avanços da medicina, da eficácia das vacinas e do tempo de vida como um todo.
Cataldo coordena o Grupo de Pesquisa Envelhecimento e Saúde Mental (GPESM), que se propõe a estimar a prevalência e a incidência de transtornos mentais, identificando manifestações clínicas, psicológicas, de personalidade e comportamentais que integrem fatores preditores, e manifestações precoces desses transtornos.
“Precisamos entender e compreender estes contextos para assegurar a qualidade de vida dos idosos que tem em um de seus pilares a saúde mental”, comenta.
Na terceira idade, acontecem diversas mudanças na vida pessoal e profissional das pessoas, além disso, alguns sintomas físicos e psíquicos começam a surgir como a diminuição da visão, a perda ou aumento de peso, maior dificuldade para se locomover, perdas cognitivas e outros. De acordo com Cataldo, por mais que esse processo seja natural, vivenciar essas mudanças no corpo e no âmbito social podem afetar a saúde mental das pessoas idosas.
Em um projeto multiprofissional, com a participação de pesquisadores da PUCRS em diferentes áreas da saúde e com uma amostra de idosos da comunidade de Porto Alegre, foram investigadas as principais patologias neuropsiquiátricas e constatado altos índices de depressão (30%), ansiedade (9%), alcoolismo (6,5%) e risco de suicídio (15%).
Os estudos foram realizados com 578 indivíduos de 60 anos ou mais, participantes do programa Estratégia Saúde da Família (ESF) de Porto Alegre. Agentes de saúde treinados realizaram coleta de dados dos indivíduos durante as visitas domiciliares e o processo de avaliação diagnóstica psiquiátrica foi realizada por psiquiatras, no Hospital São Lucas da PUCRS.
Dentre as conclusões da pesquisa, Cataldo destaca a associação significativa de que idosos com aumentado risco de suicídio e/ou depressão geriátrica tiveram em sua infância abusos e/ou negligência de seus cuidadores demonstrando mais uma vez a importância da infância “suficientemente boa” como pré-requisito para um ciclo de vida mais saudável. Esse trabalho orientado por Cataldo foi realizado em co-autoria com pesquisador suíço Armin Von Gunten e publicado no periódico International Psychogeriatrics e Child Abuse & Neglect.
O Programa de Envelhecimento e Saúde Mental (PESM) é um programa assistencial, desenvolvido a partir de uma parceria entre o GPESM, Serviço de Psiquiatria do Hospital São Lucas e o IGG da PUCRS, para monitoramento e assistência da saúde mental de indivíduos a partir dos 60 anos.
O trabalho acontece em parceria com os médicos que prestam assistência aos pesquisadores do GPESM, realizando uma avaliação ampla da saúde mental dos idosos. Novas áreas de pesquisas estão sendo desenvolvidas, como, por exemplo, a desprescrição de benzodiazepínicos utilizados inapropriadamente pelos idosos, assim como a influência de traços de personalidade e a adesão dos idosos aos medicamentos prescritos.
Um exemplo destas novas áreas foi desenvolvida em parceria com o pesquisador da Escola Politécnica César Marcon, do PPG em Ciência da Computação da PUCRS, que é o desenvolvimento de um detector de situações de risco para idosos (dispositivo eletrônico vestível tipo relógio).
O professor Alfredo Cataldo possui uma trajetória de contribuições na área com pesquisas sobre depressão, ansiedade, alcoolismo, qualidade do sono, risco de suicídio entre outros. Nessa linha de pesquisa, Envelhecimento e Saúde Mental foram desenvolvidas 19 dissertações de mestrado, quatro teses de doutoramento, publicados 28 capítulos e dois livros em dez anos de atividade do Grupo de Pesquisa. De acordo com o docente, no Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica, já concluíram seus estudos 19 mestres e 4 doutores neste programa com conceito 7 junto a CAPES.
“Já realizamos muito e temos muito ainda a desenvolver para proporcionar qualidade de vida e saúde mental para os idosos brasileiros”, finaliza o pesquisador.
Na última terça-feira, 31 de maio, a Universidade Aberta da Terceira Idade (UNATI) celebrou seus quatro anos de existência com o lançamento do livro Quem conta um conto…, publicado pela ediPUCRS. A obra foi criada a partir de contos sobre diferentes temas, escritos por alunos e alunas do curso Português e Literatura para a Terceira Idade: Quem Conta Um Conto…, promovido pela UNATI. O evento contou com uma programação especial e sessão de autógrafos.
Durante o evento também foi realizado um sarau com a apresentação da cantora Elisa Meneghetti, acompanhada no violão por Filipe Narcizo. A dupla fez uma apresentação sensível, que exaltou a cantora Elis Regina.
Coordenado pelas professoras Janaína Baladão, Regina Kohlrausch e Ana Márcia Martins, o curso Português e Literatura para a Terceira Idade: Quem Conta Um Conto… teve parte das produções feitas pelos estudantes transformadas em livro. Ao todo, a obra Quem conta um conto… reúne 82 trabalhos divididos em três categorias de contos: fantástico (ou maravilhosos), policial (ou de mistério) e psicológico (ou de caracteres).
Organizadora da obra, a professora Ana Márcia Martins destaca que a ideia de reunir os contos em uma publicação surgiu desde a primeira edição. “A produção de um livro já estava no projeto desde a primeira turma do curso. Juntamos todos os contos e cada um/a montou o seu livro artesanal. Depois, com as edições online do curso, tivemos um número mais expressivo de contos; então, resolvemos propor à ediPUCRS uma publicação com o material escrito entre 2019 e 2021”.
A professora também reforça que a escrita é uma atividade que proporciona autoconhecimento e reflexão, importantes em todas as idades.
“Todos têm muita história para contar. Então, os textos trazem muita reflexão, ora travestida de ficção, ora revelada como em um diário, proporcionando um encontro entre o que sabem da vida e aquilo que ainda esperam dela”.
Professora aposentada e alumna da PUCRS, Eva Cavasotto conta que sempre gostou de escrever poesias, trovas e textos. Inclusive, na juventude, ela participou de duas edições de livros de poesias. Porém, para ela, retomar a prática da escrita, aos 77 anos, foi um desafio.
“Precisei do estímulo da professora Ana para acreditar que ainda poderia escrever. Mas, agora, pretendo seguir escrevendo e participando dos cursos de literatura da PUCRS, porque me fazem muito bem emocionalmente. É uma terapia estudar e trocar ideias com colegas que também participam das aulas”, comenta Eva.
Para a arte educadora Adriana Antunes, de 55 anos, o curso e a escrita também se tornaram fontes de inspiração e bem-estar. “Foi uma atividade terapêutica para aliviar a tensão da pandemia e da espera da aposentadoria estando em casa. Os cursos de Crônica, Conto, Escrita Criativa e Café com Literatura, todos na Unati, deram sequência à vontade de continuar escrevendo. Mudam-se os suportes e os materiais, e a vontade permanece a mesma: ser feliz em processos artísticos e criativos”.
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A Unati foi lançada em junho de 2018, alinhada à proposta marista de proporcionar um futuro melhor por meio da educação, contribuindo para compartilhar o espaço da Universidade com pessoas de diferentes perfis, idades, sonhos e trajetórias. As aulas nas mais diferentes áreas são desenvolvidas em uma metodologia exclusiva, em turmas reduzidas e apoio de professores qualificados.
O envelhecimento populacional é um fenômeno que tem ocorrido em escala global. Segundo estimativa da Organização das Nações Unidas (ONU), entre 2015 e 2050, a população com mais de 65 anos será de 28% na Europa, 23% na América do Norte e mais de 18% das populações da Ásia, da América Latina, do Caribe e da Oceania. Essa crescente parcela da população tem movimentado diversos setores da sociedade. Nessa nova realidade, desafios estão surgindo para pesquisadores da Ciência da Computação na busca por soluções para proporcionar uma melhor saúde do idoso.
É o caso do grupo de pesquisa em Sistemas Computacionais para Monitoramento da Saúde do Programa de Pós-Graduação (PPG) em Ciência da Computação, que conta com a participação dos pesquisadores César Marcon e Fabiano Hessel e do pesquisador Alfredo Cataldo Neto do PPG em Gerontologia Biomédica, além de alunos de mestrado, doutorado e pós-doutorados de ambos os programas.
O grupo atua com o emprego de sistemas computacionais para melhorar a qualidade de vida de pessoas da terceira idade. O sistema computacional subjacente ao projeto é baseado em um dispositivo vestível, em inglês wearable, do tipo relógio, que contém diversos sensores para monitoramento não-invasivo.
“Com este trabalho desenvolvido pelo grupo de pesquisa, vamos conseguir agregar uma nova dimensão sobre a saúde das pessoas, sendo possível agregar esta informação para a previsão de situações de risco em diferentes circunstâncias”, comentou o docente César Marcon.
Marcon explica que o wearable coleta dados do idoso e repassa os mesmos para uma estação base, normalmente posicionada na residência do idoso, através de uma rede sem fio, com isso, a estação base repassa parte destes dados para uma central. Conforme a análise do monitoramento, como por exemplo, a detecção de um problema de saúde, a central pode repassar as informações para outros atores associados ao sistema, tal como profissionais de saúde e familiares, de forma a que estes tomem as providências necessárias.
As pesquisas desenvolvidas pelo grupo que estão em andamento têm foco essencialmente no dispositivo vestível e nos algoritmos de análise posicionados na estação base e na central. Desta forma, é possível reconhecer atividades diárias, detectar e prever possíveis quedas e extrair diversas informações da pessoa de terceira idade.
O docente explica que através de sensores de geolocalização (GPS) e de movimentação (magnetômetro, barômetro e acelerômetro), o software localizado na estação base utiliza técnicas de aprendizado de máquina para inferir qual atividade, seja caminhando, escovando os dentes, dormindo e sentado, o idoso está realizando em um determinado momento.
“O conhecimento destas atividades permite inferir sobre a saúde do idoso e inclusive tomar decisões sobre outras áreas de pesquisa, como detecção e prevenção de quedas e consumo eficiente de energia por parte do wearable”, complementa Marcon.
Quedas têm sido um dos maiores problemas de saúde para idosos. Estima-se que há uma queda para um em cada três indivíduos com mais de 65 anos e que um em 20 daqueles que sofreram uma queda sofram uma fratura ou necessitem de internação, de acordo com o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia. A prevenção de quedas é uma tarefa difícil devido à variedade de fatores que as predispõem.
Desta forma, como comenta o pesquisador, a criação de um sistema que identifique corretamente uma queda pode auxiliar para recuperar rapidamente o idoso. Os grandes problemas associados a essa detecção estão na geração de falsos positivos, uma batida do braço na mesa pode ser detectada como uma queda, por exemplo; e falsos negativos, como um desmaio em um momento que o idoso está próximo do chão ser detectado como estado de dormindo.
Por conta disso, no wearable desenvolvido, são utilizados os mesmos sensores empregados nas atividades diárias do idoso e inclusive o estado detectado na atividade diária, permitindo assim, reduzir falsos positivos e negativos. Além disso, a prevenção de quedas segue princípio similar à detecção, mas agrega sensores de pressão arterial, temperatura, respirações por minuto, oximetria e batimento cardíaco para que seja gerado um alarme para o idoso em uma situação de inferência de queda futura.
O sensor fotopletismográfico (PPG, do inglês photoplethysmograph) posicionado no relógio retorna dados crus que permitem extrair diversas informações sobre uma pessoa. Entre essas informações estão o batimento cardíaco, pressão sanguínea, oxigenação e taxa de respiração. Com isso, de acordo com Marcon, a qualidade da análise dos dados do PPG implica em obter dados com diferentes graus de eficácia e eficiência.
Normalmente, o aumento da eficácia implica redução da eficiência e vice-versa, desta forma, este eixo da pesquisa está em analisar e propor diferentes algoritmos com diferentes graus de eficácia e eficiência. Além disso, estudos recentes apontam que o PPG pode ser usado também para detectar situação de stress; uma das pesquisas que está sendo desenvolvida com o sensor fotopletismográfico é a coleta dos dados obtidos com o sensor PPG e uma correspondente análise no estado emocional de pessoas sensoriadas.
Em parceria com o Instituto de Geriatria e Gerontologia da PUCRS (IGG), a startup Dieta Vida realizou recentemente a etapa final do seu projeto-piloto. A atividade contou com um grupo de 30 pessoas, entre 65 e 83 anos, e integra o programa online de reeducação alimentar e qualidade de vida desenvolvido pela startup.
A plataforma apresenta aulas gravadas, curtas e práticas sobre nutrição funcional, terapia holística e gastronomia. Além disso, os usuários podem tirar dúvidas, baixar e-books em PDF e assistir, ao vivo, mentorias sobre como montar uma dieta de forma individualizada.
Embora a startup já houvesse validado a sua metodologia de um ponto de vista técnico, a usabilidade da plataforma e a efetividade para pessoas que procuram uma melhora da saúde por meio da alimentação, a intenção do projeto é legitimar esse modelo para o público 60+ e outros grupos segmentados, como o público empresarial.
A nutricionista e empreendedora Ana Júlia Canfild conta que o projeto teve muita participação e engajamento do público. Essa foi a primeira vez que a startup trabalhou com um grupo nessa faixa etária.
“O piloto foi importantíssimo para provar que mesmo sendo uma solução totalmente online, funciona também para idosos. Outro aprendizado é que tínhamos a impressão de que o engajamento só existia quando a pessoa pagava, mesmo que um valor simbólico, para esse tipo de serviço. Mas vimos que o grupo mobilizou a todos, fazendo com que houvesse um aproveitamento de quase 100%”, pontua.
Ana Júlia ainda comenta que a startup se mostrou uma oportunidade para empresas que querem oferecer esse tipo de serviço como benefício aos funcionários ou que identificaram a necessidade de melhora da saúde e peso de um grupo específico.
Nair Mônica do Nascimento, de 67 anos, conta que perdeu dois quilos em uma semana utilizando a plataforma da Dieta Vida. “Foi supertranquilo acessar a plataforma, aprendi muito com a nutricionista e senti muita segurança. A integração com o grupo também me ajudou nesse processo”.
Irany Salete Coelho, de 66 anos, exalta sua participação no projeto Dieta Vida.
A Dieta Vida é uma healthtech investida e acelerada no HealthPlus, centro de inovação liderado pela GROW e pelo Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc). A estrutura é conectada ao BioHub, iniciativa que reúne toda a expertise da PUCRS nas áreas de saúde, tecnologia e inovação, envolvendo as Escolas da Universidade, Hospital São Lucas, Tecnopuc e Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul (InsCer).
A coordenadora do BioHub, Diana Jardim, destaca a importância de viabilizar esse tipo de conexão, que entrega mais saúde para as pessoas e aumenta a autoestima e a longevidade.
“Este case em especial foi lindo de ver! A melhor idade exaltando energia e felicidade com os resultados alcançados! A Dieta Vida transformou a experiência com a tecnologia em algo acessível e prazeroso, oportunizando escala e inovação em saúde e bem-estar”.
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Em 2030 o número de idosos no Brasil deve ultrapassar o número de crianças, aponta o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com a inversão da pirâmide etária, estamos vivenciando uma mudança do perfil demográfico do País. É por isso que o estudo dos mecanismos que levam a um envelhecimento saudável se torna cada vez mais fundamental para que, em um futuro próximo, a população tenha atenção e cuidados para envelhecer com qualidade de vida.
O Programa de Pós-graduação em Gerontologia Biomédica (PPG-GERONBIO) da PUCRS, que está com inscrições abertas até o dia 29 de outubro, prepara estudantes para a docência e pesquisa tanto na área da Gerontologia, quanto na área da Geriatria. Atualmente o número de pessoas acima dos 65 anos representa 14,03% da população, o equivalente a 29,3 milhões de pessoas que precisam de atendimento e suporte para essa etapa da vida.
Segundo a coordenadora do PPG, professora Denise Cantarelli Machado, o programa é multidisciplinar e promove pesquisas e ações sobre os seguintes aspectos do envelhecimento: biológicos, socioculturais, demográficos e bioéticos, clínicos e emocionais, além de estudar também o tema na Saúde Pública.
Profissionais de diferentes áreas procuram o programa para desenvolver seus estudos. Há estudantes de Educação Física, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição, Enfermagem, Pedagogia, Medicina, Assistência Social, Engenharia, Arquitetura e até Direito.
“Prima-se pela integração e caminhada de encontro à interdisciplinaridade. Temos um número expressivo de egressos com excelente inserção no mercado de trabalho, a maioria em instituições de ensino locais e nacionais, atuando em cursos de graduação, pós-graduação e no desenvolvimento de pesquisas científicas e políticas públicas”, ressalta Denise.
Quem ingressa no programa conta com uma estrutura composta por laboratórios distribuídos no Campus da PUCRS, coordenados por docentes pesquisadores do programa, vinculados às Escolas de Medicina e de Ciências da Saúde e da Vida, ao Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul (InsCer) e ao Instituto de Geriatria e Gerontologia (IGG).
Nestes espaços os estudantes podem executar seus projetos de pesquisa e contar com outras estruturas de apoio, como a Biblioteca Central e o IDEIA (Centro de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico), que coordena a utilização dos laboratórios de Microscopia Eletrônica e Microanálise (LABCEMM), de Alto Desempenho em Computação (LAD), de Ressonância Magnética (LABMAG), de Prototipagem e Espaço Maker (Fablab Tecnopuc) e de Usabilidade de Produtos para a Saúde (Usalab Tecnopuc).
Além disso, o PPG-GERONBIO é um dos integrantes do projeto de cooperação Estudo da Neuropsicologia do Envelhecimento e de Mecanismos Moleculares Relacionados às Doenças Neurodegenerativas nos Idosos, contemplado no edital da Capes, pelo Programa de Internacionalização (PrInt). As atividades de mobilidade in/out e de pesquisa foram iniciadas em 2019 e os alunos e docentes já realizaram atividades de pesquisa em diversos países.
O curso de mestrado do PPG-GERONBIO tem como objetivo essencial desenvolver a competência para o desempenho de funções docentes na área da Gerontologia Biomédica. Nessa modalidade o estudante aprofunda conhecimentos por meio de debate crítico sobre a realidade gerontológica e educacional inserida no contexto da realidade sócio-política-econômica-cultural local e global. O profissional é qualificado para a pesquisa científica e intervenções junto à sociedade.
Já o curso de doutorado tem como objetivo principal formar integralmente o pesquisador, associado à competência docente e visando o aprofundamento contextualizado do conhecimento na área da Gerontologia Biomédica. Neste caso o foco é a formação de profissionais com ampla capacidade científica para interagir e executar pesquisas de ponta em todas as áreas relacionadas ao idoso.
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O número de atropelamentos envolvendo pessoas idosas tem despertado a atenção de especialistas de diferentes áreas. Segundo dados do Observatório Nacional de Segurança Viária, esse grupo representa 36% do total de casos registrados sobre esse tipo de acidente no País.
Pensando nisso, a Empresa Pública de Transporte e Circulação de Porto Alegre (EPTC) e o Instituto de Geriatria e Gerontologia da PUCRS (IGG) criaram o folheto gratuito Vida no trânsito, distribuído em órgãos públicos, em empresas e para a população. O objetivo é prevenir os atropelamentos de pessoas idosas, que por se deslocarem com mais frequência a pé, acabam se expondo mais.
Para explicar e tirar dúvidas sobre quais são os principais fatores que influenciam nesses atropelamentos, aconteceu neste mês um encontro online com representantes de ambas as instituições. A gravação completa está disponível no YouTube.
Confira cinco dicas importantes abordadas no bate-papo:
Primeiramente, é importante destacar que o processo de envelhecimento é algo natural, dinâmico, progressivo, irreversível e universal. Por isso os cuidados com a saúde ao longo da vida auxiliam para que as modificações morfológicas, fisiológicas, bioquímicas e psicológicas aconteçam de melhor forma.
Como consequência desse processo, há uma progressiva perda da capacidade de adaptação ao meio ambiente, o que deixa o organismo mais vulnerável. Alguns dos aspectos mais frequentes são mudanças no cérebro e na capacidade de atenção, perda da densidade óssea e alterações na pele, além da diminuição da audição, da visão e do olfato, o que pode influenciar diretamente no número de acidentes.
Existe um conselho que quase todos já ouviram em algum momento da vida: “olhe para o lado antes de atravessar a rua”. Mesmo sendo algo básico, o hábito de conferir se não tem alguém ou um automóvel vindo na sua direção antes de atravessar a rua ajuda a salvar muitas vidas. Também é fundamental procurar utilizar as faixas de segurança e/ou esperar as sinaleiras estarem livres para pedestres, quando disponíveis.
Algumas formas de manter o corpo e a mente saudáveis são fazer avaliações clínicas e físicas de rotina, ter uma alimentação equilibrada, praticar exercícios que auxiliam em aspectos da força muscular, na mobilidade, na flexibilidade, entre outros. O hábito de ler, aprender novos idiomas e praticar algum jogo também são importantes para o desenvolvimento cognitivo.
Caso você sinta fraqueza muscular, tenha histórico de quedas, tonturas ou alguma condição que precise de auxílio, evite sair sozinho/a. Ou, se for necessário, leve consigo um contato de emergência para caso aconteça alguma situação específica ou urgente.
Assista à transmissão completa do evento do IGG com a EPTC que contou com a participação de convidados como Newton Terra, da Escola de Medicina da PUCRS:
Ter uma alimentação inadequada ao longo da vida pode ocasionar problemas de saúde que repercutem no processo de envelhecimento. Da mesma forma, com os cuidados certos, é possível promover a qualidade de vida e atingir a longevidade de forma saudável. Para isso, confira as orientações das nutricionistas Carolina Böettge e Renata Martins, professoras convidadas da Universidade Aberta da Terceira Idade (Unati).
No dia 28 de julho, às 15h, a Unati promove a live gratuita Nutrição e envelhecimento saudável, com ambas as profissionais, transmitida pelo canal da PUCRS no YouTube. Ative o sininho para receber o lembrete do evento!
Carolina e Renata explicam que é possível atenuar os efeitos do avanço da idade. Para isso, é preciso modificar não só a alimentação, mas também adotar um estilo de vida mais saudável, como a prática de atividades físicas e mentais, além do bom convívio social. Conheça os principais aspectos e mitos sobre o tema:
A má alimentação pode causar danos tanto por déficit, quanto por excesso. A escassez de nutrientes contribui para a desnutrição, um distúrbio nutricional observado em idosos/as e que está associado à perda da capacidade funcional, ao comprometimento da função muscular, à diminuição da massa óssea, à disfunção imune, além do aumento do período e da frequência de internações hospitalares e da mortalidade.
Já o excesso, principalmente de alimentos industrializados, ricos em sal, açúcares e gorduras, pode causar o surgimento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Dentre elas, a obesidade, o diabetes, a dislipidemia (níveis elevados de gordura no sangue), a hipertensão e as doenças cardiovasculares.
As DCNT são comuns no envelhecimento, elas tendem a se agravar quando ocorrem em conjunto e estão vinculadas a implicações clínicas, como o declínio funcional do idoso, agravando suas limitações e se associando à perda de independência e de autonomia, o que contribui para a síndrome da fragilidade.
É comum se deparar com propagandas e “conteúdos” que atribuem efeitos milagrosos a alimentos e nutrientes. Porém, na grande maioria dos casos, não há evidências científicas que os comprovem. Geralmente são promessas de tratamentos e até de cura para as DCNT ou de combate ao envelhecimento.
Esses mitos surgem de repente e, na maioria das vezes, têm a função de compensar os maus hábitos alimentares, provocando falsas expectativas em consumidores/as.
O envelhecimento é um processo inerente ao ser humano, que pode ser saudável ou patológico, de acordo com as escolhas ao longo da vida. Ou seja, não há como evitar esse processo, mas é possível envelhecer com qualidade.
Para usar os alimentos ao seu favor e atingir a longevidade com saúde é importante dar preferência a produtos in natura e/ou minimamente processados, se hidratar, consumir fibras e ter variedade alimentar. Também é indicado evitar o excesso de carboidratos refinados (como o açúcar branco), industrializados com altos teores de sal, conservantes, aromatizantes e produtos fora da época de consumo (que podem conter mais agrotóxicos para sua produção).
Uma dieta saudável deve ser equilibrada e variada, de preferência personalizada e acompanhada por profissionais da área de Nutrição.
Quer aprender ainda mais sobre como incluir hábitos alimentares saudáveis na sua rotina para envelhecer bem? Participe da live Nutrição e envelhecimento saudável, no dia 28 de julho, às 15h, pelo canal da PUCRS no Youtube.
A experiência e as habilidades desenvolvidas com a maturidade podem ser grandes aliadas no aprendizado de novos idiomas na vida adulta e na terceira idade. Esse público tem mais facilidade para aprender com um professor explicando as regras linguísticas e gramaticais em sala de aula, da forma tradicional, do que as crianças, por exemplo.
Esse conceito é conhecido como conhecimento explícito, aquele que pode ser compartilhado por meio de recursos como textos, imagens, infográficos, vídeos, entre outros materiais. Já as crianças têm mais facilidade para aprender imitando, o que é importante para a sua socialização nessa idade.
Segundo o Centro de Assuntos Bilíngues da Universidade de Edimburgo, na Escócia, nem tudo vai ladeira abaixo com a idade: “As crianças pequenas não são tão boas no aprendizado explícito porque não têm controle cognitivo, capacidade de atenção e memória”.
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Uma boa forma de tornar um o ensino mais atraente e afetivo é elaborando abordagens personalizadas, de acordo com as características de cada turma. Pensando nisso, a Universidade Aberta da Terceira Idade (Unati) oferece cursos voltados para esse público sobre temáticas variadas, que vão desde idiomas a atividades físicas e instrumentos musicais.
As aulas acontecem em diferentes turnos e contam com infraestrutura completa para atender estudantes, com turmas reduzidas, didática exclusiva e corpo docente qualificado, além de valor diferenciado para o público com idade acima dos 60 anos. Saiba mais sobre as turmas de idiomas com inscrições abertas para começo em agosto e garanta o desconto de 50% nas matrículas antecipadas!
Apesar de haver diferentes estudos sobre o tema, não existe consenso sobre qual é a melhor idade para aprender outra língua. Um questionário realizado pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT) com quase 670 mil pessoas mostrou que o ideal é se dedicar a praticar novos idiomas a partir dos dez anos. Mas os resultados também concluíram que a fluência só é atingida por volta dos 30 anos e que o aprendizado é contínuo ao longo da vida.
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O distanciamento social ocasionado pela pandemia de Covid-19 reduziu o círculo de relações diárias da maioria da população. Para as pessoas idosas, grupo de risco para a contaminação pelo coronavírus, esse contato se tornou ainda menos frequente devido às dificuldades de acesso aos programas e redes sociais que permitem a interação online. Para incentivar o contato afetivo durante a pandemia, o Fórum Gaúcho do Ensino Superior sobre Envelhecimento Humano lançou a campanha Declare seu amor ao idoso. A ação teve início em junho, mês de combate à violência contra pessoas idosas.
O objetivo da campanha é reconhecer a importância do idoso na comunidade e nas famílias, visto que boa parte dos atos de violência acontecem dentro do próprio lar. A ação visa sensibilizar as famílias a expressar o amor ao idoso por meio de palavras e atos. A campanha convida familiares e amigos a realizarem ligações e enviarem mensagens para idosos, mantendo um contato mais frequente e próximo. As declarações também podem ser compartilhadas nas redes sociais, marcando o perfil do Fórum no Facebook.
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“Durante a pandemia, com o isolamento social, muitas famílias ficaram distantes de seus familiares idosos e os amigos não puderam se encontrar, isso acabou agravando os problemas de depressão que já são mais comuns nessa etapa da vida. O isolamento e a falta de contato, de atenção e de carinho acabam por agravar todos os sintomas de sofrimento psíquico”, destaca Rafael Baptista, professor da Escola de Ciências da Saúde e da Vida da PUCRS, representante de comunicação do Fórum.
Para a professora Silvia Areosa, psicóloga e integrante do Fórum, manter as relações, principalmente para os idosos, é fundamental. “Todos nós precisamos de carinho e afeto, como seres humanos somos seres sociais, dependentes do olhar do outro para nos significar. Quando estamos na fase da vida chamada de velhice e já não temos mais tantos contatos diários, pois estamos aposentados e nosso círculo de relações diminuiu, é muito importante que possamos seguir recebendo atenção de familiares e amigos”.
A professora Patrícia Chagas, coordenadora do Fórum, destaca que a intenção é que o contato afetivo se mantenha além da campanha. “Por que não pensar em se estender por todos os dias? Afinal, carinho e amor devem fazer parte sempre do nosso dia e estar sempre presente nas nossas famílias”.
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O Fórum Gaúcho do Ensino Superior sobre Envelhecimento Humano reúne representantes de 14 instituições e possui entre os objetivos articular ações de ensino, pesquisa, extensão e inovação para qualificar as atividades destinadas ao envelhecimento humano no Ensino Superior. O Fórum também se caracteriza como uma instância consultiva para a formulação, controle e avaliação de políticas públicas destinadas à pessoa idosa.
Além da PUCRS, participam do Fórum a Universidade Federal de Pelotas, Universidade Federal do Rio Grande, Universidade Federal de Santa Maria, Universidade de Cruz Alta, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, Universidade de Caxias do Sul, Universidade Católica de Pelotas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Universidade Federal do Pampa, Universidade de Santa Cruz do Sul, Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Universidade do Vale do Taquari e Universidade de Passo Fundo.
Os institutos da PUCRS geram impacto e beneficiam diferentes setores da sociedade com ações, projetos e serviços. Entre eles estão o Instituto de Geriatria e Gerontologia (IGG) e o Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul (InsCer), que durante a pandemia ocasionada pela Covid-19 tiveram uma atuação marcante. Mais uma vez, a Universidade mostra sua relevância em momentos de crise, buscando soluções para problemas complexos. Conheça algumas iniciativas dos Institutos da PUCRS no combate à pandemia.
O Instituto de Geriatria e Gerontologia da PUCRS (IGG) se dedica a ações interdisciplinares relacionadas ao envelhecimento humano. Para isso, são realizadas pesquisas que contam com laboratórios e com um corpo docente altamente qualificado. A Universidade Aberta para Terceira Idade (Unati), que busca promover o envelhecimento saudável e com autonomia, também faz parte do IGG. Foi nessas duas frentes que esse instituto atuou diante os desafios pandêmicos.
Visando acompanhar, durante o período de um ano, idosos em idade avançada e com saúde vulnerável provenientes do SUS, o IGG está desenvolvendo a pesquisa Marcadores sociodemográficos, comportamentais, clínicos e moleculares para a identificação de idosos com risco de infecções graves pela Covid-19. Coordenada pelo diretor da instituição, Douglas Kazutoshi Sato, ela foi contemplada pelo edital PPSUS da Fapergs e é realizada em parceria com o Hospital São Lucas.
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Com esse estudo, a instituição espera compreender de que forma esses idosos são afetados pela Covid-19, como o sistema imunológico deles responde às vacinas e à infecção pelo vírus e identificar marcadores para outras infecções. A partir dos resultados dessas análises poderão ser realizadas ações de combate ao coronavírus, como a criação de protocolos clínicos específicos para o manejo da doença nessa população, o incentivo para a criação de políticas públicas de saúde voltadas à proteção do idoso no SUS, especialmente os que estão sujeitos a quadros mais graves da doença, e contribuições com o plano nacional de prevenção de infecções e vacinação em idosos.
Outra pesquisa de destaque também foi realizada pelo professor Sato, em parceria com a Universidade de Keio, em Tóquio. Denominado Hábitos comportamentais de japoneses, descendentes e não descendentes de japoneses diante da pandemia pela Covid-19, o projeto está tendo seus dados analisados, mas indica que diferenças comportamentais e culturais podem ter contribuído para a discrepância no número de contaminações ao comparar ambas as populações. O estudo foi realizado por meio de um levantamento de dados pela plataforma Qualtrics e participaram dele 4.704 indivíduos, 2.685 do Brasil e 2.019 do Japão. O objetivo é de que essa pesquisa possa auxiliar na revisão das medidas profiláticas adotadas em pandemias, identificando hábitos comportamentais preventivos que contribuem para a preservar a saúde.
Além disso, através da Unati, o IGG promoveu conteúdos, lives e cursos voltados aos idosos, incluindo eventos gratuitos. Essa é uma maneira de fornecer conhecimento a esse público, além de facilitar a interação com outras pessoas da mesma faixa etária, o que é de extrema importância durante a pandemia para auxiliar no cuidado à saúde mental do idoso.
Já o InsCer atua em duas frentes: na pesquisa e na assistência. Para oferecer o melhor resultado à população em cada uma delas, conta com um time de neurocientistas renomados internacionalmente e oferece exames de imagem com tecnologia de alto nível. Suas ações durante a pandemia foram voltadas, principalmente, a problemas cotidianos, como as dificuldades de aprendizado de crianças em idade de alfabetização sem atividades presenciais nas escolas, diagnósticos de casos suspeitos de Covid-19 e alterações neurológicas e psicológicas causadas tanto pelo isolamento social quanto pela contaminação pelo coronavírus.
Já no começo da pandemia no Brasil, em abril de 2020 o Laboratório de Biologia Molecular e Imunologia do InsCer passou a oferecer exames RT-PCR – responsáveis por detectar a infecção pela Covid-19 durante o período sintomático da doença – com resultado em 24h para empresas, escolas e pessoas físicas. Mais tarde, disponibilizou o teste RT-PCR Fast, com resultados que saem em 4h, de acordo com janelas específicas durante o dia. Todos os laudos são emitidos em português, inglês e espanhol. Além disso, também foi oferecida a coleta domiciliar do exame, no intuito de auxiliar no diagnóstico de quem não tem a possibilidade de sair de casa, como idosos acamados, por exemplo.
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Enquanto isso, pensando na realidade de ensino remoto, a qual impediu crianças de frequentarem presencialmente instituições de ensino, o Instituto desenvolveu o aplicativo Graphogame, um jogo educacional que tem como objetivo auxiliar crianças de 4 a 9 anos no processo de alfabetização. Ele chegou no Brasil por meio do Ministério de Educação, em iniciativa conduzida pelo pesquisador do InsCer, Augusto Buchweitz.
Por fim, o Instituto do Cérebro, que é referência em pesquisas sobre questões relacionadas à Neurociência, também se destacou na área durante a pandemia, liderando três importantes estudos sobre o assunto:
Além disso, pesquisas relacionadas ao coronavírus realizadas pela instituição foram publicadas em revistas internacionais.
Essa é a última de uma série de matérias que compilam ações da Universidade no combate à pandemia.
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