Pesquisar é cuidar das pessoas: conheça o impacto da pós-graduação em Humanidades

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Sem pesquisa não há como produzir conhecimento e realizar trabalhos de qualidade. Mas talvez o principal senso comum quando se pensa em ciência ou tecnologia é associar esses temas às áreas de exatas, como matemática e física, por exemplo. Porém, quando se trata de estudos mais subjetivos e igualmente complexos que impactam a vida em sociedade, profissionais de diferentes áreas das Humanidades entram em cena. 

Durante a pandemia do coronavírus pesquisadores e pesquisadoras da Escola de Humanidades da PUCRS têm atuado em iniciativas para ajudar a comunidade. Para quem compartilha do mesmo propósito e quer aprofundar o conhecimento sobre as diferentes dimensões da humanidade, diferentes PPGs incentivam estudantes a examinar os mais diversos aspectos da realidade contemporânea, como: crise, democracia, tolerância e intolerância a populações minorizadas, novas relações de trabalho, empreendedorismo e desenvolvimento sustentável, entre outros. 

Os cursos de mestrado e doutorado estão com inscrições abertas até o dia 18 de junho. Os Programas de Pós-Graduação (PPGs) com vagas disponíveis são Filosofia, História, Letras e Teologia. 

Transformar a paixão em pesquisa e em carreira 

Desde pequeno eu queria estudar línguas. Conhecer novos idiomas e culturas sempre foi uma atividade prazerosa para mim. Quando ingressei no curso, um dos aspectos que mais me chamou a atenção foi a variedade das áreas de estudo, conta Anderson Smidarle, doutorando em Linguística, no PPG em Letras, pela PUCRS. 

Para Smidarle um dos principais aprendizados do mestrado e do doutorado foi o de como identificar e abordar as lacunas observadas na ciência. “Durante a minha formação, aprendi a analisar criticamente os motivos que levaram a tais lacunas e a propor soluções fundamentadas em evidências empíricas e científicas, além de conduzir estudos interdisciplinares e conciliar diferentes teorias”. 

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Na manhã desta terça, 27 de outubro, ocorreu a live de lançamento do livro Crer e Saber: pilares da vida de Urbano ZillesProfessor emérito da Universidade, Monsenhor Zilles – título eclesiástico recebido pelo Papa João Paulo II em 1981-, foi pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da PUCRS por 17 anos, de 1983 a 2000.   

O evento contou com as presenças e as manifestações do reitor da PUCRS, Ir. Evilásio Teixeira, do Arcebispo de Porto Alegre, Don Jaime Spengler, da pró-reitora de Pesquisa e Pós Graduação da PUCRS, Carla Denise Bonando superintendente de Inovação e Desenvolvimento, Jorge Audy, e foi conduzido pelo decano da Escola de Humanidades da PUCRS, professor Draiton Gonzaga de Souza. Participaram ainda o cônsul honorário do Líbano no Rio Grande do Sul, Ricardo Malcona autora do livro, Carolina Argenti Rocha, e os organizadores da obra, Ana Zilles e Ricardo Recktenwald. 

Em sua fala, Ir. Evilázio, exaltou as realizações de Zilles como sacerdote, pesquisador, professor, gestor, artista. “São muitas facetas, Urbano Zilles, todas no mesmo horizonte: de servir, de busca, da sabedoria, de ensinar. Você colocou a nossa, a sua Universidade, em um novo patamar.   

Sensibilizado com as declarações dos presentes, o docente afirmou: “A vida oferece oportunidades pra gente lutar, e saber que a vitória realmente só tem gosto quando houver esforço e lutaSempre acreditei que a PUCRS não deve ser a Universidade simplesmente, e sim ser a melhor. Que universidades católicas sejam escolhidas por sua qualidade e orientação”. 

Sobre o Monsenhor Zilles 

No prefácio da obra, escrita pelo superintendente de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS, sucessor de Zilles frente à pró-reitora de Pesquisa e Pós Graduação, Jorge Audy destacou: 

Desde sua formatura em Teologia, buscou se preparar como professor nos melhores centros de pesquisa do mundo, como a Universidade de Münster, Alemanha. Foi aluno de Joseph Ratzinger, depois Papa Bento XVI. Paralelamente à sua formação acadêmica, fez incursões em diversas áreas das artes, como radialista e ator. Desde cedo descobriu uma habilidade que viria a transformá-lo em um dos mais respeitados e referenciados autores brasileiros nas áreas de Teologia e Filosofia, o que o levou a ser membro da Academia Brasileira de Filosofia e da Academia Brasileira de Filósofos Católicos. 

Na sua vocação religiosa, seu nome está indissociavelmente ligado ao movimento de Emaús, desde o início dos anos 1970 até hoje, que reuniu inicialmente jovens universitários. 

Em sua trajetória acadêmica, além de lecionar e criar cursos de pós-graduação stricto sensu em diversas universidades, foi responsável por conceber um modelo de Universidade Católica de classe mundial, alicerçada na pesquisa de qualidade e relevante para a sociedade. Foi protagonista da transformação da PUCRS em uma referência nacional e internacional nas áreas de pesquisa e pós-graduação. E fez isto basicamente acreditando e formando pessoas, criando condições institucionais para que muitos jovens professores, como eu, tivessem uma formação acadêmica qualificada, no contexto do seu Programa Mil Mestres e Doutores para o Ano 2000. 

Sobre o livro 

“Crer e saber são os pilares que fundamentam a vida e a obra do renomado intelectual Mons. Dr. Urbano Zilles. O ponto de partida sua existência é uma profunda fé em Deus, revelado em Jesus Cristo. Trata-se, no caso desse ilustre pensador, de uma fé que procura saber e compreender (fides quaerens intellectum), que busca dar razões. Mons. Zilles sempre defendeu uma posição intermediária e conciliadora. Critica o fideísmo, mostrando a necessidade da irrenunciável mediação racional na tematização da questão de Deus. Por outro lado, ressalta que, ao tratarmos do Absoluto, estamos nos ocupando com o mistério incondicionado, que nunca conseguimos abarcar plenamente, mas do qual tão-somente nos aproximamos, apontando, assim, para o válido, mas sempre precário esforço de compreensão do divino, marcada pelo horizonte humano, finito, condicionado historicamente. Mons. Zilles não apenas viveu sobre esses pilares. Ele também os transmitiu a várias gerações de intelectuais que procuram os fundamentos de sua fé. Sua influência é inconteste! Ele marcou inúmeros filósofos e teólogos por todo o Brasil. Somos, assim, imensamente gratos por seu precioso legado”, escreve o professor Draiton Gonzaga de Souza, decano da Escola de Humanidades da PUCRS. 

A obra pode ser adquirida pelo site da EdiPUC e pode ser acessada em https://editora.pucrs.br/livro/1427/


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Estudos na área podem contribuir no enfrentamento de situações de crise / Foto: Pexels

“A pesquisa, antes de ser um exercício de desenvolvimento de exigências acadêmicas, é um campo de estímulo à qualificação do humano em si e, consequentemente, da sociedade”. Assim, a doutoranda do Programa de Pós Graduação em Teologia, da Escola de HumanidadesIr. Elis Machado defende a relevância de pesquisas nas mais diferentes áreas – sobretudo em períodos de crise. Religiosa e vinda das áreas da Pedagogia e da Filosofia, estuda, desde 2017 Edith Stein, filósofa canonizada como Santa Teresa Benedita da Cruz.

No começo do século 19, Edith Stein transitou pelas ciências em busca de respostas plausíveis para questões que ainda nos instigam: quem é o humano e qual a finalidade de seu existir? Segundo Ir. Elis, foi uma mulher determinada, cujo pensamento esteve sempre a serviço da verdade. E foi justamente esse o motivo pelo qual decidiu estudá-la.

A doutoranda conta que começou a estudar a trajetória de Edith Stein ao retornar de uma missão pastoral nos Estados Unidos com brasileiros indocumentados. “Para algumas pessoas, nós, mulheres religiosas, parecemos mulheres ingênuas, submissas e distantes do mundo real. Ledo engano. Devido às muitas circunstâncias de dor, sofrimento e limites éticos morais que testemunhei no tempo em que vivi fora, retornei endurecida em relação ao ser humano e a sua capacidade de Deus”, relata. E foi nesse momento que a história da filósofa cristã entrou em sua vida, resultando em um “encontro de irmãs”, como define Ir. Elis.

Edith Stein: de agnóstica a santa 

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Edith Stein teve o primeiro contato com o catolicismo durante seu curso de Filosofia / Foto: Vatican News

Antes de ser canonizada como santa em 1998, pelo então Papa João Paulo II, Edith Stein teve uma vida em busca pela verdade e humanização. Nascida em 1891, na Polônia, em uma família judia, tornou-se agnóstica na adolescência. Seus primeiros contatos com o catolicismo aconteceram durante seu curso de Filosofia, decidindo ser batizada em 1922.

Vinte anos depois, encontrava-se exilada na Holanda, em função do avanço do nazismo alemão. Entretanto, não escapou das tropas de extermínio e, no mês de agosto, foi morta em Auschwitz. Conforme Ir. Elis, entender essa jornada de vida é importante para a construção de novas formas de pensar o antropológico e da teologia enquanto caminhos para compreensão e experiência de uma mística contemporânea.

“Há em Edith Stein intensas possibilidades de reaver o propósito último de nossa existência finita, da vida que marcha para um fim, mas que acredita e vislumbra um fim dotado de propósito, finalidade, meta, vocação”, aponta a doutoranda.

Pesquisa contribui para o enfrentamento de situações de crise

Edith Stein acreditava que não há crescimento ou progresso humano sem adversidades – que acontecem somente na relação do ser com o outro e com o mundo. Para Ir. Elis, pesquisas na área são relevantes em momentos de crise porque auxiliam a perceber se estamos enfrentando as situações com autenticidade, realização e plenitude. “Stein nos provoca a repensarmos a nossa existência, não meramente animal, mas dotada de sentido. Um sentido capaz de contribuir no acolhimento, no discernimento e na aceitação de tudo o que vida nos oportuniza: dilemas, adversidades, privações e constrangimentos”, explica.

A doutoranda observa que, neste período de distanciamento social, muitas pessoas se sentem incapazes de estar consigo mesmas, pois sentem falta do seu lugar no mundo, de uma meta, de um sentido de vida. Também nesse aspecto, percebe a contribuição da pesquisa: “O estudo sobre a jornada da mulher excepcional que foi Edith Stein tem preenchido grande parte dos meus dias de confinamento, sendo fonte de esperança propulsora e de suporte inspiracional”.

Para o coordenador do PPG em Teologia e orientador de Ir. Elis, Leomar Antônio Brustolin, fazer Teologia, diante da experiência do limite e da finitude, significa se interessar pelas alegrias, esperanças, tristezas e angústias das pessoas – sobretudo das que sofrem. Ele acredita que a fé remete a um horizonte último, que dá sentido à vida. “Contudo, há também um engajamento essencial de todo crente em denunciar idolatrias, fortalecer a empatia e promover a solidariedade como meios indispensáveis para chegar a Deus”, pontua.

O professor ainda reforça a relevância das pesquisas na área em tempos de crise: “A Teologia deve colaborar para que o ser humano rejeite tanto o desespero quanto a presunção. Só assim, será capaz de interpretar o tempo presente com realismo e confiança”.

Uma atividade humanizadora

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Para Ir. Elis, pesquisar desenvolve o pensar / Foto: Pexels

Ir. Elis considera a pesquisa uma atividade que humaniza, pois desenvolve o pensar de um modo não apenas interpretativo, mas contemplativo e transformador – algo que considera essencial para uma nação saudável, plena e edificadora. Ela aponta que é um desafio na elaboração de propósitos, especialmente quando temos dificuldade em encontrá-los.

Enfrentar desafios faz parte de todas as trajetórias de vida – e quem se dedica à pesquisa sabe muito bem disso. Porém, Elis não considera um problema. “São esses desafios, tempestades propícias que atingem o mar em que navegamos, que irão revelar para que viemos”, conclui.

PPG em Teologia recebe inscrições

O Programa de Pós-Graduação em Teologia está com inscrições abertas para mestrado e doutorado. Com área de concentração em Teologia Sistemática, abrange as linhas de pesquisa Teologia, experiência religiosa e pastoral e Teologia e pensamento contemporâneo. Interessados em ingressar ainda neste ano podem se inscrever até o dia 19 de junho. Neste edital, a entrega da documentação será feita online.

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Monsenhor Urbano Zilles foi conferencista na celebração do cinquentenário da Teologia

Monsenhor Urbano Zilles foi conferencista na celebração do cinquentenário da Teologia / Foto: Camila Cunha

Há 50 anos, no mês de março de 1969, ingressava na PUCRS a primeira turma do então Instituto de Teologia e Ciências Religiosas. Na celebração do seu cinquentenário, agora integrada à Escola de Humanidades, a Teologia conta com cursos de Graduação e de Pós-Graduação, nos níveis de mestrado e doutorado, com mais de 1.000 egressos. Para marcar a data, foi organizada uma programação especial na manhã nesta terça-feira, 12 de março, com relatos de memória, conferência com o monsenhor Urbano Zilles, missa em ação de graças e almoço de confraternização, na Paróquia São Judas Tadeu, próxima ao Campus.

Com a presença do arcebispo emérito de Porto Alegre e ex-professor do curso de Teologia Dom Dadeus Grings e do arcebispo metropolitano de Porto Alegre e chanceler da PUCRS, Dom Jaime Spengler, além de alunos e do corpo docente, a abertura das atividades ocorreu no auditório do prédio 9. Na primeira apresentação, com o título Breve memória da história da Teologia na PUCRS, o professor Geraldo Borges Hackmann expôs a evolução do curso. Lembrou que os movimentos sociais de 1968 ao redor do mundo repercutiram na Igreja, motivando os bispos locais a retirarem a formação de sacerdotes do Seminário de Viamão (RS),  trazendo para a Universidade, também aberta a leigos. “Os bispos assumiram o compromisso de enviar todos os seminaristas para a PUCRS”, destacou, realidade que se manteve até os anos 1980, quando começaram a surgir outras Faculdades no interior do Estado.

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Professor Geraldo Hackmann recuperou as memórias do curso / Foto: Camila Cunha

A Teologia da PUCRS foi pioneira no Brasil a ser visitada oficialmente pelo Ministério da Educação e a conquistar o reconhecimento de curso universitário, em 2002. O primeiro reconhecimento, por decreto presidencial, havia sido obtido em 1970. Neste mesmo ano, foi criada a Revista Teocomunicação, pelo Diretório Acadêmico da Teologia, mantida até os dias atuais, pelo curso. Entre os fatos históricos, em 1997, teve início o Mestrado em Teologia; em 2010 houve a afiliação à Pontifícia Universidade Lateranense, em Roma; e, em 2016, começou o curso de Doutorado.

Monsenhor Urbano Zilles, conferencista do evento, integrou o corpo docente do curso, foi pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da PUCRS e é professor emérito pela Universidade. Com o tema História da Teologia Cristã, ele resgatou aspectos como a origem do termo Teologia, afirmando que não é católico ou cristão, mas, sim, provém dos filósofos gregos para contrapor o discurso metafísico dos deuses. “Teologia tornou-se sinônimo de filosofia primeira, de metafísica”, afirmou. Na Idade Média, passou-se a falar da Teologia como explicação racional da fé. “Se a fé vem de ouvir a palavra de Deus, a Teologia Cristã está em sua base”, mencionou o monsenhor. “O mistério se reconhece, se aceita e se respeita. O mistério está em Deus. A fé, a esperança e o amor circulam nesse nível. Não requerem prova científica”, complementou.

De acordo com o professor emérito, no século 12, passou a se desenvolver a Teologia Crítica no ambiente das universidades, tratando dos grandes problemas da época. Foi considerada a “rainha das ciências”. Traçando um paralelo com os tempos atuais, Zilles disse que “a Teologia deve falar das coisas importantes para a nossa vida, dos fiéis, no dia a dia”. Ele acrescenta que o discurso acadêmico deve ser diferente do episcopado, e que “o teólogo deve buscar a plausabilidade racional”. Por fim, destacou que há espaço para uma pluralidade de teologias, e que esta ciência “tem uma missão linda de unir os cristãos para entender o que nos une”, concluiu.

O Programa de Pós-Graduação em Teologia da Escola de Humanidades promove na terça-feira, 29 de agosto, aula inaugural com o tema El Judaísmo en la Bioética como Desafío a la Cultura Escénica. A palestra será ministrada pelo Rabino Dr. Fishel Szlajen, da Asociaciòn Mutual Israelita Argentina, e ocorre às 15h no auditório do prédio 5 do  Campus (Avenida Ipiranga, 6681 – Porto Alegre). O evento é gratuito e aberto ao público. A aula é válida como horas complementares para alunos da Universidade.

Congresso de Mariologia, Escola de HumanidadesOcorre de 21 a 23 de agosto, no auditório do prédio 5 do Campus da PUCRS, o Congresso de Mariologia: Piedade Popular, Cultura e Teologia. Realizado pela Escola de Humanidades por uma iniciativa do Programa de Pós-Graduação em Teologia da Universidade, o evento procura promover um espaço de reflexão sobre Maria, 300 anos após o encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida. As atividades têm como objetivo discutir a relevância social, a presença e o significado de Maria no contexto brasileiro e latino-americano, bem como seu caráter teológico na fé cristã e na religiosidade popular.

Coordenado pelo professor do curso de Teologia Dom Leomar Antônio Brustolin, o evento é aberto ao público e vale como horas complementares. As inscrições podem ser feitas na página www.pucrs.br/eventos/inst/congressomariologia. O congresso também oferece um espaço para a apresentação de trabalhos acadêmicos em nível de pós-graduação no âmbito da Mariologia. Interessados devem enviar resumos para o e-mail [email protected] até o dia 16 de junho. Os trabalhos serão, posteriormente, publicados em forma de e-book. Informações adicionais e a programação completa estão disponíveis no site citado.

Capa TeologiaNesta segunda-feira, 11 de abril, os temas neurociência e religião estarão em debate na PUCRS. A palestra, ministrada pelo diretor do Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul (InsCer/RS), Jaderson Costa da Costa, e pelo professor do Programa de Pós-Graduação em Teologia Erico João Hammes, ocorre às 19h30min no auditório do prédio 50 do Campus (avenida Ipiranga, 6681 – Porto Alegre). O evento integra o 5º ciclo de palestras interdisciplinares sobre temas transversais na formação integral dos estudantes de graduação. A atividade é aberta ao público, tem entrada gratuita e não necessita de inscrições. Informações adicionais pelo telefone (51) 3320-3518.