O Dia do Empreendedorismo Feminino, data criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2014, é comemorado em 19 de novembro. A data surgiu para chamar a atenção para o impacto econômico e social transmitido pelas mulheres que empreendem. Atualmente, o cenário para mulheres empreendedoras vem melhorando, mas ainda há muitos desafios a superar, e essa data marca um movimento para aumentar a participação das mulheres no mercado de trabalho.

Para fomentar o empreendedorismo feminino e falar sobre mulheres inspiradoras, independentes e protagonistas neste meio, o Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc), que busca incentivar a inovação, o impacto, a criatividade e o empreendedorismo, desenvolveu uma programação especial, de dois eventos, na semana em que o Dia do Empreendedorismo Feminino é comemorado.

No dia 18 de novembro, às 11h, acontece o Tecnopuc Talks: Protagonistas da própria carreira, que terá quatro mulheres conversando sobre como ter uma atitude empreendedora na vida e no trabalho. O evento possui inscrições gratuitas e será transmitido pelo YouTube. Saiba mais clicando aqui.

Já no dia 20 de novembro, ocorrerá o workshop Planejamento financeiro e comunicação para (futuras) empreendedoras, onde quatro convidadas trarão dicas práticas para ajudar mulheres que querem começar a empreender e não sabem como tirar suas ideias do papel. Dividido em dois blocos, a primeira parte será sobre organização financeira e a segunda sobre divulgação do negócio. O evento possui inscrições gratuitas e será transmitido pelo YouTube. Saiba mais clicando aqui.

Leia também: Donas de si: empreender ainda é um desafio para as mulheres

1,3 bilhão de toneladas de alimentos são desperdiçados no planeta a cada ano, cerca de 30% do total produzido, segundo informações da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). Esse foi o grande problema que incentivou um grupo de cinco estudantes a criarem a Bendita, um aplicativo que visa diminuir o desperdício de comida enquanto diminui o prejuízo dos estabelecimentos. A solução conecta usuários e estabelecimentos.

A Bendita está no Track Startup PUCRS, trilhando o caminho do empreendedorismo dentro da Universidade: atualmente, o grupo está no Apple Developer Academy, uma colaboração entre o Instituto Eldorado e a Escola Politécnica da PUCRS, em parceria com a Apple, para desenvolver as habilidades de estudantes na área da informática, e no Startup Garage, o Programa de Modelagem de Negócios do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc).

O grupo é formado por Maria Eduarda Casanova Nascimento, estudante do curso de Ciência da Computação da Escola Politécnica da PUCRS, Pedro Enrique Sobrosa Lopes, Rafael Fonseca Ferreira, Henrique Figueiredo Conte, alunos de Ciência da Computação na UFRGS, e Milena Pauli Gomes, estudante de Design Visual da UFRGS. Maria Eduarda explica que o desperdício de alimentos é um problema notado por todos os participantes do grupo. Os integrantes tem amigos e familiares que convivem no meio de produção e venda de alimentos e, frequentemente, escutam relatos da grande quantidade de alimentos, ainda em ótimo estado, que são jogados fora.

Flávia Fiorin, Gestora de Operações e Empreendedorismo do Tecnopuc, conta que a Bendita é um ótimo exemplo de como os programas que fazem parte do Track Startup auxiliam os alunos a não só criarem soluções para problemas reais da sociedade, mas desenvolverem essas soluções, testarem, validarem a proposta e colocarem o negócio no mundo. “Ser um vetor de transformação social está no cerne da Bendita e é um valor essencial para qualquer negócio. A startup tem um grande potencial e temos muito orgulho de poder auxiliar com o conhecimento e estrutura dos programas do Track Startup”, diz Flávia.

Rafael Chanin, integrante do Tecnopuc Startups, professor da Escola Politécnica e instrutor de Empreendedorismo no Apple Developer Academy, reforça: “É muito gratificante ver os nossos alunos desenvolvendo soluções para resolver problemas relevantes do nosso contexto social. A Bendita é um exemplo da trajetória empreendedora da nossa Universidade. Estão hoje no Apple Developer Academy e participando do Startup Garage, ou seja, estão querendo transformar a ideia em um negócio que impactará de fato a vida das pessoas”.

Como surgiu a Bendita? 

Maria Eduarda conta que recentemente o grupo estava conversando com uma amiga que mora na Alemanha, e que contou sobre um aplicativo que existe lá e que permite que ela experimente diferentes restaurantes a um preço reduzido. Ela relatou que os restaurantes preparavam caixas com os excedentes de produção do dia, que ainda estão ótimos para consumo e que seriam jogados fora, sendo econômico para ela, lucrativo para o restaurante e, ao mesmo tempo, reduzindo o desperdício. Em seguida, os amigos fizeram uma pesquisa perguntando se os seus amigos teriam interesse em comprar alimentos que não foram vendidos com um preço reduzido, e 95% das respostas foram positivas. “Além disso, ao pesquisarmos em fontes oficiais, descobrimos que 1/3 dos alimentos produzidos no mundo são descartados, e que esse excedente corresponde a um prejuízo econômico de 3 trilhões de Reais anualmente. Desse modo, percebemos que esse sistema teria um grande potencial para ser utilizado no Brasil”, explica.

A maior motivação do grupo é reduzir o desperdício de comida. “O meio que encontramos para isso é uma situação win-win, onde o cliente economiza enquanto o estabelecimento lucra, o que é motivacional para todos os lados”, destaca Maria Eduarda. O grupo é multidisciplinar, contando com uma designer e quatro pessoas desenvolvedoras. No design, o grupo lida com experiência de usuário, interfaces para múltiplos dispositivos e marketing. No desenvolvimento, trabalha para iOS, para plataformas Web, para Cloud utilizando microsserviços e, em breve, expandirão para Android. O grupo ainda aplica metodologias ágeis no cotidiano, pois atuam como Scrum Master, Product Owner e Quality Manager.

A experiência no Apple Developer Academy

Maria Eduarda relembra: “O time se formou dentro da Apple Developer Academy, onde tivemos oportunidades de trabalhar juntos em projetos menores anteriormente. Lá, usufruímos da excelente infraestrutura e do suporte diário dos mentores, aprendendo muito sobre desenvolvimento, design, trabalho em equipe e negócios”.

O Apple Developer Academy é uma colaboração entre o Instituto Eldorado e a Escola Politécnica da PUCRS, em parceria com a Apple, com a finalidade de desenvolver as habilidades de estudantes da área da informática de forma a obter êxito no desenvolvimento de aplicativos no ecossistema Apple.  Saiba mais.

Startup Garage: o próximo passo

A equipe está participando da edição atual do Startup Garage. Maria Eduarda diz que esse é o próximo passo para a concretização do negócio. “Agora que já possuímos um produto viável, queremos achar parceiros e investidores para podermos começar a reduzir o desperdício de comida. Além disso, esperamos expandir para novas regiões brasileiras nos próximos meses, e esperamos adquirir o conhecimento necessário para isso no Garage”, salienta a estudante.

O Startup Garage é o Programa de Modelagem de Negócios do Tecnopuc, voltado para empreendedores, alunos de graduação e pós-graduação. Saiba mais.

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Foto: Pexels

A Maratona de Inovação de 2020 convidou alunos e alunas de todos os cursos para construir soluções interdisciplinares na temática de desafios sobre Cidades Inteligentes, Humanas e Sustentáveis. Ao todo o evento online reuniu mais de 250 estudantes das sete Escolas da PUCRS 

A MIP 2020 dividiu os desafios em eixos temáticos, sendo eles: Saúde e qualidade de vida; Espaço e Sustentabilidade; Sociedade conectada; e Prosperidade compartilhada.  

Projetos focados no desenvolvimento social 

O desafio Prosperidade compartilhada teve três equipes como destaque: Free CyclingFenix e 3W2U. Todos os projetos foram focados em desenvolver soluções comunitárias e que, de alguma forma, beneficiassem o coletivo. Para Vinicius Da Rosa Soares, aluno do curso de Ciências Econômicas da Escola de Negócios e integrante da equipe 3w2u, participar da MIP 2020 foi uma experiência diferente. “O que mais me chamou a atenção foi a oportunidade de fazer networking com outras áreas do conhecimento e poder usar essa diversidade para resolver um problema real”, aponta. 

Complementandoo professor da Escola de Negócios e representante do Idear na banca avaliadora do desafio Prosperidade Compartilhada, Vicente Henrique Bastos Zanella acrescenta: “Participar das bancas do MIP me surpreendeu positivamente avaliar boas propostas apresentadas por alunos de cursos diferentes que estiveram trabalhando juntos pela primeira vez”.  

Do ponto de vista de Frederike Monika Budiner Mette, professora e Agente de Inovação da Escola de Negócios, a MIP 2020 foi um desafio. Segundo ela, foi uma edição de muitos pontos altos e elogios, com destaque por ser a primeira Maratona de Inovação com interação entre todas as escolas da PUCRS, gerando um maior engajamento e relacionamento entre os alunos envolvidos“A aproximação entre o Idear, Escolas e Tecnopuc só gera benefícios à toda comunidade da PUCRS, sendo resultado da comunicação entre todos agentes do nosso ecossistema, conclui. 

Conheça os alunos das equipes de destaque do Desafio Prosperidade Compartilhada: 

Integrantes: 

Alice Isabela Fernandes de Souza – Escola de Negócios  

Bruna Ramalho Abbatepaulo Escola de Negócios 

Júlia Alves Oteiro de Oliveira – Escola de Negócios 

Isabela Alves Araujo Escola de Negócios 

Jonny Anderson Kielbovicz – Escola de Medicina 

Camila Ospina Ayala Escola de Medicina 

Daise Jamila da Costa Ribeiro – Escola Politécnica 

Integrantes: 

Olívia Juliana Alves Medeiros – Escola de Ciências da Saúde e da Vida 

Vergilio Misael Angoleri Graciano – Escola de Direito 

Vitória Ottato Rodrigues – Escola de Humanidades 

Integrantes: 

Leonardo Niederauer Cabral  Escola Politécnica  

Vinicius Da Rosa Soares– Escola Politécnica 

Pedro Suplicy Davis – Escola de Negócios 

Rafael Barbosa Bolognesi – Escola de Negócios 

Sobre o Idear e o Tecnopuc  

O Idear incentiva a atitude empreendedora interdisciplinar e a inovação com impacto positivo na sociedade por meio da formação de pessoas que proponham soluções que possam mudar o mundo.   

O Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) estimula a pesquisa e a inovação por meio de uma ação simultânea entre academia, instituições privadas e governo. Ambos organizaram a MIP 2020. 

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Multidisciplinaridade e propostas pertinentes foram alguns dos destaques / Foto: Karolina Grabowska/Pexels

Integrar diferentes tecnologias extraindo o máximo do seu potencial mas, ao mesmo tempo, respeitando os limites de privacidade. Essa era a proposta do desafio Sociedade Conectada da Maratona de Inovação da PUCRS deste anoPromovida pelo Laboratório Interdisciplinar de Empreendedorismo e Inovação da PUCRS – Idear e pelo Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc), a iniciativa teve como tema Vamos construir as cidades que queremos viver?  

Computação em nuvem, Inteligência Artificial, Internet das Coisas (IoT), Realidade Virtual e Aumentada, aplicação de big data e Blockchain são aspectos que vêm mudando gradativamente o panorama das cidades para torná-las mais conectadas e ágeis, o que vai ao encontro da proposta da MIP: encontrar soluções para transformar o lugar onde vivemos em cidades inteligentes, humanas e sustentáveis 

A partir do avanço das tecnologias digitais, inúmeras são as oportunidades para transformar a sociedade de maneiras positiva. No entanto, garantir a segurança e privacidade no contexto da interação digital passa a ser fundamental. A dimensão “sociedade conectada” buscou explorar interação entre oportunidade e este desafio. 

A coordenadora do Idear e professora da Escola de NegóciosNaira Maria Libermann, que fez parte da banca avaliadora, aponta que cada vez mais a interconexão física e digital é um desafio constante e importante em uma sociedade complexa.  

“A Maratona de Inovação propiciou a interdisciplinaridade entre os estudantes. Como resultado tivemos projetos inovadores e portadores de soluções reais necessárias para a comunidade, como, por exemplo, propostas que lidam com sistemas de inteligência tanto de gerenciamento de lixo nas escolas como de lazer em área públicas”, aponta. 

Leia também: Maratona de Inovação: cidades mais humanas, inteligentes e sustentáveis 

Multidisciplinaridade e soluções pertinentes foram destacadas pelos agentes 

Para que desenvolvessem projetos dentro da proposta do desafio, os estudantes contaram com o apoio de dois agentes de inovação: os professores Eduardo Pellanda, da Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos; e Ricardo Lupion, da Escola de Direito. Na avaliação dos professores, a Maratona da Inovação é um exemplo de como trabalhar a multidisciplinaridade na prática, ampliando a visão dos estudantes sobre as oportunidades que a Universidade oferece. “A MIP 2020, com a participação de todas as Escolas, foi uma concretização da proposta da nossa universidade de propiciar aos nossos alunos conhecer diferentes pontos de vistas em torno do mesmo desafio”, comenta Lupion. 

Para Pellanda, “eventos como esse deixam claro que a inovação precisa ser encarada de diversos ângulos. Estamos formando melhores profissionais com essa vivência”O professor aponta que os projetos apresentados pelos alunos e alunas, com apoio dos mentores e avaliadores, mostraram soluções pertinentes.  

“Precisamos achar formas mais sustentáveis e humanas para conviver nas cidades. A universidade não foge deste desafio de devolver para a sociedade o conhecimento gerado nas nossas pesquisas e atividades”, conclui. 

Lupion encarou o desafio de ser agente de inovação na PUCRS como uma oportunidade de colaborar na integração das atividades acadêmicas com o mundo empreendedor e inovador que a PUCRS oferece. Para o professor, empreendedorismo e desenvolvimento estão intimamente ligados às questões ambientais, sociais e de governança.  

“Projetos inovadores que privilegiam esses indicadores podem criar valor para a empresa, diferenciando-a dos seus competidores. É cada vez maior a preocupação com esses temas, que podem afetar positivamente a performance da organização”, afirma. 

Conheça os destaques do desafio 

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Foto: Pexels

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Evento reuniu mais de 250 estudantes das sete Escolas da PUCRS

Mais de 250 estudantes das sete Escolas da PUCRS trabalharam de forma interdisciplinar na Maratona de Inovação da PUCRS 2020. Os alunos e alunas criaram soluções em conjunto baseados em desafios sobre Cidades Inteligentes, Humanas e Sustentáveis. As quatro linhas de desafios da MIP 2020 foram: Saúde e qualidade de vida; Espaço e sustentabilidade; Sociedade conectada; Prosperidade compartilhada.  

No desafio de Espaço e sustentabilidade, três equipes foram destaque:  Parques Verticais, com três alunos da Escola Politécnica e um aluno da Escola de DireitoGarbUs, com três alunas da Escola de Medicina e dois alunos/as da Escola de Negócios; e a Desimpilha, com quatro alunos/as da Escola Politécnica e uma aluna da Escola de Direito. 

Sofia Fleck Ferreira, integrante da equipe Desimpilha e estudante do curso de Direito, conta sobre a importância da MIP para a sua formação, que complementa o seu aprendizado na graduação com conhecimentos sobre empreendedorismo aplicados na prática: “Vejo que a MIP ajuda muito no desenvolvimento de habilidades, além da teoria que aprendemos em sala de aula”. Sobre a indisciplinaridade, comenta que foi uma experiência incrível. O meu grupo tinha integrantes de áreas totalmente diferentes da minha, o que em alguns momentos parece ser um dificultador, mas incrivelmente me surpreendi, pois com entendimentos de áreas diversas foi possível enxergar os problemas com outra visão”, pontua. 

Uma oportunidade para se preparar para o presente e para o futuro 

O professor da Escola Politécnica e agente de inovação da MIP 2020, Fernando Lemos, destaca a importância de introduzir aos alunos e alunas temáticas como empreendedorismo e inovação através da Maratona. “O mercado de trabalho mudou em função do que vivemos em 2020. Para empreender e inovar devemos desenvolver novas habilidades. A nossa MIP se adaptou. Desenvolvemos soluções para problemas relevantes, trabalhando de forma remota, com o apoio de mentores especialistas nas mais diversas áreas de atuação. Estamos nos preparando para o presente e para o futuro”, considera. 

Para Rafael Baptista, agente de inovação da MIP 2020 e professor da Escola de Ciências da Saúde e da Vida, o grande diferencial desta edição foi a interdisciplinaridade de todas as equipes. “Tivemos todas as escolas envolvidas, uma diferença comparada ao ano anterior. Os alunos poderiam ter colegas de vários cursos, como foi o caso das três equipes destaque, o que deu a eles a possibilidade de criar projetos que contemplam diversos aspectos da temática proposta”, enfatiza.  

Sobre as palestras oferecidas para que os/as estudantes tivessem mais contato com as linhas dos quatros temas de desafios, Baptista considerou muito valiosa a participação de instituições internacionais na programação. “As palestras da MIP proporcionaram aos estudantes oportunidades fantásticas de grande repercussão nas áreas de tecnologia e desenvolvimento com participantes internacionais, como a MIT e Rice University, o que foi possível por conta do formato remoto da Maratona, e com certeza foi muito rico para os alunos e alunas”, comenta. 

Conheça os alunos das equipes destaque do Desafio 2: Espaços e Sustentabilidade: 

Um movimento do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) e das organizações instaladas no ecossistema resultou na criação do Grupo de Trabalho da Diversidade. A coordenadora do Grupo e líder da área de Impacto do Tecnopuc, Ana Lucia Maciel, conta que o propósito é refletir e contribuir com o planejamento de políticas e ações voltadas para a pauta da diversidade e da inclusão no ambiente do Parque.

Ana Lucia ainda explica que o GT foi criado no primeiro semestre de 2020, no âmbito da Superintendência de Inovação e Desenvolvimento (SID) da PUCRS. “Por se constituir em uma iniciativa estratégica, o grupo conta com a participação de representantes das organizações do nosso ecossistema que já possuem experiência na área, de modo a favorecer as trocas entre as organizações, bem como inspirar o planejamento e alinhar a atuação coletiva do Grupo”, salienta a líder de impacto do Tecnopuc.

O Superintendente de Inovação e Desenvolvimento (SID) da PUCRS, Jorge Audy, destaca:  “essa temática da diversidade é muito relevante no ecossistema de inovação, tratando de aspectos sociais e comportamentais relevantes para a sociedade. A ação está sob responsabilidade da Ana Lúcia, líder da área de impacto social do Parque, envolvendo nossas empresas parceiras.”

Empresas engajadas no Parque

Camila Luconi Viana, que trabalha com os temas de cultura na Transformação Digital do Sicredi, uma das organizações do GT, salienta: “na PUCRS, nos sentimos parte do ecossistema. Em tempos de pandemia, têm sido muito bacana poder estar próximo ao ambiente do Parque e ainda mais com um tema tão importante para nós”. Ela também lembra que o Sicredi se uniu com a ThoughtWorks para participar das aceleradoras ágil e inclusiva. “Começamos a ver dores em comum e possibilidades de sinergia. Estamos no começo, mas já sentimos a conexão desse primeiro momento do grupo”, complementa.

Denize da Rosa Vásquez, representante da DB Server no grupo, afirma que participar do GT está sendo um desafio. “Precisamos pensar a partir do olhar das pessoas que neste momento não participam do ecossistema, esse é o nosso grande desafio”, conta. Denize ainda ressalta: “Nós estamos identificando as questões sociais que nos atingem, que nos atravessam, e que podem ter valor neste momento. Nossas ações precisam sair do discurso para chegar na prática e atingir as pessoas”.

Alunos da Universidade envolvidos

Além das organizações do Tecnopuc, Ana Lucia frisa que o GT da Diversidade conta com a representação de colaboradores da SID e da gestão da extensão da PUCRS, de modo a ampliar a rede de parceiros e as possibilidades de sinergia nas ações futuras do grupo. “Abordar a pauta da diversidade e da inclusão é um desafio para todas as organizações e a própria sociedade. Temos que considerar a histórica dívida social que temos perante a realidade de pessoas que ainda vivenciam preconceito, discriminação, intolerância e desrespeito pela sua identidade ou condição de classe, gênero, física, mental, etária, racial e/ou étnica”, comenta.

Para Ana Lucia, os significativos avanços tecnológicos, alavancados por organizações e pessoas que se propõem a inovar, só tem sentido se contribuírem com a melhoria das condições de vida das pessoas. “Logo, a construção de ambientes diversos e inclusivos se torna condição sine qua non para que rumemos para uma sociedade mais igualitária que reconheça e valorize as diferenças que nos constituem”, enfatiza.

 

A Maratona de Inovação PUCRS 2020 (MIP) convidou os estudantes das sete Escolas da PUCRS a trabalharem em conjunto para criarem soluções em cima de desafios sobre Cidades Inteligentes, Humanas e Sustentáveis. Foram mais de 250 participantes que, em grupos interdisciplinares, imergiram no ecossistema de inovação da Universidade e no universo do empreendedorismo, com mentorias, palestras, workshops e troca de experiências.

A MIP 2020 foi construída pelas Escolas da PUCRS, pelo Laboratório Interdisciplinar de Empreendedorismo e Inovação (Idear), e pelo Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc). Todas as sete Escolas estão representadas nos grupos destaque.

Desafio 1: Saúde e Qualidade de Vida

Desafio 2: Espaços e Sustentabilidade 

Desafio 3: Sociedade Conectada

Desafio 4: Prosperidade Compartilhada

Premiação

A premiação dos projetos destaque inclui, para o 1º lugar em cada desafio, a participação em um programa de desenvolvimento de projeto ou de liderança de 16h, realizado pelo Idear; além disso, os integrantes dos projetos destaque serão convidados a participar de uma visita ao Tecnopuc, para conhecerem o Parque, programas e mecanismos de apoio ao desenvolvimento de novos negócios e conexão com o mercado.

As 12 equipes destaque também serão convidadas a participar do Torneio Empreendedor 2020, promovido pelo Idear; e ganharão 12 horas de avaliação/orientação quanto a demandas de certificação de produto, relacionadas ao escopo de atuação do Labelo PUCRS (Laboratórios Especializados em Eletroeletrônica, Calibração e Ensaios). Quatro projetos destaque ainda receberão do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico da PUCRS (Ideia) 10 horas de mentoria/consultoria técnica, 10 horas de acesso e utilização dos Laboratórios associados ao Ideia, incluindo impressão 3D.

A Agência Experimental de Engenharia de Software (Ages) premiará 2 projetos da Maratona para participarem do ciclo de desenvolvimento em 2021/01 e 2021/02 para desenvolvimento de aplicativo ou sistema web.

tecnopuc

Foto: Divulgação

A Superintendência de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS (SID) tem sob sua responsabilidade a gestão do Tecnopuc, que tem como missão ser um ecossistema de inovação, vetor de transformação da Universidade e da sociedade. Para aperfeiçoar o modelo de gestão em rede e reduzir os níveis hierárquicos de atuação do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc), a gestão do Parque passou a atuar, desde o dia 1º de outubro de 2020, com duas áreas: a de Operações & Empreendedorismo, sob a liderança de Flávia Fiorin, e a de Relacionamento & Negócios, sob a liderança de Rafael Prikladnicki. A atualização está no contexto do planejamento estratégico iniciado em 2017 pela SID. O movimento projeta que, em 2033, o Tecnopuc alcance o reconhecimento de ser um ambiente global de negócios inovadores, gerador de soluções sustentáveis para a Universidade, as pessoas e as organizações.

A evolução do modelo reforça a atuação Light and Fast da equipe do Parque, ao reduzir os níveis hierárquicos – que antes eram três: Superintendente, Diretor e Executiva -, e que agora serão somente dois: Superintendente e dois Supervisores de áreas. O movimento acompanha as mudanças vivenciadas em diversas organizações que adotam os modelos em rede, reduzindo ao máximo os níveis hierárquicos. Para isso, a atuação do Parque torna-se, progressivamente, mais orgânica e em rede, proporcionando mais espaço para a criatividade e a inovação encontrarem novos caminhos de forma leve e ágil.

A Superintendência de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS (SID) e a Superintendência do Tecnopuc segue tendo como Superintendente Jorge Luis Nicolas Audy.

Abaixo, as responsabilidades das novas áreas do Tecnopuc:

Operações & Empreendedorismo do Tecnopuc 

Flávia Fiorin, gestora de Operações e Empreendedorismo do Parque, será responsável pela liderança da equipe do Tecnopuc, da Rede Inovapucrs, da supervisão e atuação interna na área acadêmica da PUCRS, com a Pró-Reitoria de Graduação (Prograd), Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesq) e Pró-Reitoria de Extensão (Proex). Além disso, a área tem como atribuição os projetos envolvendo as áreas de inovação e empreendedorismo da Universidade e as ações da Pró-Reitoria de Administração e Finanças (Proaf), nas questões referentes à obras e arquitetura. A área de Operações ainda será responsável pela participação nas reuniões com as Pró-Reitorias Acadêmicas e a Reitoria, quando estiverem relacionadas com as áreas de inovação e empreendedorismo. Também é atributo da área a gestão de projetos de inovação e empreendedorismo.

Relacionamento & Negócios do Tecnopuc

Rafael Prikladnicki, gestor de Relacionamento e Negócios do Parque, tem como atribuições os relacionamentos externos, tanto com parceiros públicos quanto privados, a captação de novos projetos, o desenvolvimento de novos negócios e prospecção de novos parceiros (como empresas públicas e privadas) e as representações em entidades externas da área de inovação, em nível nacional e internacional, visando a atração de novas parcerias. A área fica responsável ainda pela liderança das ações referentes a questões financeiras com a Pró-Reitoria de Administração e Finanças (Proaf), além da participação nas reuniões com a Proaf e Reitoria relacionadas a políticas financeiras de atração de novos parceiros e projetos e negociações com os parceiros existentes. Por fim, a área também tem como responsabilidade a gestão de projetos de inovação e empreendedorismo.

Mais sobre o modelo Light and Fast

O modelo é inspirado na obra de Patrick Hollingworth, Light and Fast Organization. O autor traz a perspectiva de que é preciso abandonar a necessidade de estruturas rígidas de comando e controle, implementando modelo de gestão baseados em redes e que estimulem a criatividade e a inovação, respondendo de forma leve e rápida às mudanças constantes e turbulentas no mundo dos negócios. Assim, a criatividade e a inovação encontram novos caminhos, mais leves e ágeis, para lidar com a complexidade, a incerteza, a volatilidade e a ambiguidade do mundo atual.

Unimed doa novas impressoras 3D para PUCRS produzir mais protetores faciais

Quatro novas impressoras 3D foram doadas à PUCRS pela Unimed, totalizando seis equipamentos viabilizados por meio da parceria entre as instituições. A iniciativa integra o movimento de abertura dos laboratórios do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) para apoiar no combate ao avanço da Covid-19. 

A empresa também já havia disponibilizado insumos para a produção de protetores faciais, que resultaram em benefícios para a comunidade. Na última semana, os materiais foram entregues para a Sociedade Porto-alegrense de Auxílio aos Necessitados (Spaam), o Conselho Comunitário Itu Sabará e a Escola Estadual Especial Recanto da Alegria. 

 Desde março, Tecnopuc Fablab, Tecnopuc Crialab e Tecnopuc Usalab estão abertos para soluções inovadoras em meio à pandemia. Para participar, é necessário preencher o formulário disponível aqui. Além da Unimed, o projeto conta com parcerias como Projeto GRU, Taurus, Still, Grendene, Senge, Braskem, Laerdal Medical, BIA, IBASE e Randon. 

União no combate à pandemia 

Para Nilson Luiz May, presidente do Instituto Unimed RS, o melhor caminho para superar o momento são as parcerias. “De nossa parte, a cada entrega de materiais é recompensador vermos quantas pessoas já foram beneficiadas, e quantas mais ainda serão. Contem conosco e vamos adiante”, comenta. 

Alcides Mandelli Stumpf, diretor administrativo do Instituto, destaca que o propósito da ação é cuidar das pessoas. “Com as entregas de materiais para profissionais que se dedicam diariamente na luta pela vida estamos transmitindo uma importante mensagem: a de que juntos podemos transformar crises em oportunidades, impactando positivamente a sociedade”. 

O papel da Universidade 

“São muito importantes parcerias que viabilizamões relevantes e solidárias da Universidade junto à comunidade, apoiando hospitais, clínicas geriatrias e projetos sociais neste momento de crise sanitária que vivemos”, conta Jorge Audy, superintendente de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS 

Luis Humberto Villwock, assessor de inovação do Tecnopuc, fala sobre o orgulho em participar de iniciativas como esta. “Nessa ação solidária, as duas instituições projetam o futuro, pois essas impressoras 3D poderão servir para o desenvolvimento de novos projetos dos nossos alunos e alunas. É uma visão clara de que uma adversidade, ao ser encarada de forma integrada, pode reverter numa melhoria das condições de futuro” 

Força-tarefa para a produção de protetores faciais  

Os protetores faciais são produzidos no Tecnopuc Fablab, laboratório gerido pelo Centro de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico da PUCRS (Ideia). Segundo Flávia Fiorin, executiva do Tecnopuc e responsável pela gestão das demandas dos laboratórios, até o momento foram mais de 180 demandas da sociedade inscritas, cerca de 130 instituições atendidas. “Já distribuímos mais de 15 mil máscaras faciais, além do apoio ao desenvolvimento de vários produtos relacionados ao combate à pandemia. 

Unimed doa novas impressoras 3D para PUCRS produzir mais protetores faciais

Geraldo Sander, presidente da Spaan, e Solimar Amaro, Relações Institucionais da PUCRS; e Joaquim Ramos, conselheiro chefe do Conselho Comunitário Itu Sabará, e Eduardo Grigolo, da equipe técnica do Ideia / Foto: Arquivo pessoal

Eduardo Giugliani, diretor do Ideia, destaca a importância de promover o bem comum, o cooperativismo e as causas sociais. “O apoio atual para o Tecnopuc Fablab deve nos permitir a expansão futura do laboratório para outra estrutura dentro da Universidade, assim mantendo a atuação social”, explica Giugliani. 

Eduardo Grigolo, da equipe técnica do Ideia, entregou os materiais no Conselho Comunitário Itu Sabará e na Escola Estadual Especial Recanto da Alegria. “Desde março, estou engajado no processo de produção destes escudos faciais. No Fablab, trabalhamos de forma silenciosa, respeitando as exigências do isolamento social, mas sempre atentos ao bom andamento de nossa missão”, relembra ao falar sobre como tudo mudou com a chegada do coronavírus. 

Para ele, a equipe busca transformar a reação dos agentes que atuam nas frentes de combate a Covid-19 em um pouco de satisfação e motivação para seguir trabalhando em condições tão adversas. “Ter a oportunidade de realizar pessoalmente a entrega de parte deste trabalho multiplica enormemente a certeza de que estamos fazendo parte de algo realmente grande e impactando de forma muito positiva os esforços no combate a pandemia”, sintetiza. 

Maratona de Inovação: cidades mais humanas, inteligentes e sustentáveisEm poucos dias a primeira edição totalmente online da Maratona de Inovação da PUCRS (MIP) soma mais de 6.800 visualizações em 18 painéis temáticos com mais de 250 participantes. Com a proposta de pensar soluções para cidades mais humanas, inteligentes e sustentáveis, foram abordados desde temas relacionadas a constituição até perspectivas interdisciplinares, integrando diferentes áreas. 

Com a presença de pesquisadores/as e docentes da Universidade, além de empreendedores/as convidados/as, foi discutido sobre tecnologias como cloud computing e internet das coisas, mas também sobre democracia, design e cocriação em projetos de impacto social 

Atualmente os grupos encerraram o módulo Inspire-se e prepare-se e avançaram para a Investigue, crie, recombine ou reinvente, etapa na qual deverão estruturar a sua proposta de solução. Saiba mais sobre o calendário da MIP, que começou em 21 de setembro e vai até 2 de outubro, aqui. 

Entre os dias 28 e 30 de setembro acontece o último módulo da MIP, em formato de pitch. As equipes receberão preparação para realizar uma apresentação curta e objetiva sobre a sua solução desenvolvida. A banca dará os feedbacks e responderá dúvidas no dia 1º de outubro.  

Não perca nada do que rolou 

Confira as talks que aconteceram nos dias 22 e 23 de setembro. 

Em 22/9, com a professora Izete Zanesco e o professor Adriano Moehlecke.  

Em 22/9, com o professor Marcio Soares Torres e o empresario Sérgio Corrêa. 

Em 22/9, com  o professor Eduardo Luft e a professora Rosana Pizzatto. 

Em 22/9, com a professora Letícia Licks e o professor Luciano Ceron.  

Em 22/9, com as professoras Aletéia Selonk e Luisa Cecília; e o professor Vitor Ortiz. 

Em 22/9, com o Eduardo Giugliani, diretor do Ideia, e equipe do Ideia. 

Em 22/9, com o professor Rafael Chanin integrante do Tecnopuc Startups e o aluno empreendedor Jonata Corrêa, representante da Olympus. 

Em 22 /9, com o professor Leandro Pompermaier, líder do Tecnopuc Startups e Adriano Pereira, CEO da Ovinopro. 

Em 23/9, com o professor Márcio Rosa D´Avila. 

Em 23/9, com os professores Eduardo Pellanda e Rafael Baptista. 

Em 23/9, com  Flavia Fiorin, executiva do Tecnopuc e Daniely Votto, integrante da Startup 5 marias e Daniela Brauner, Diretora do Centro de Estudos e Pesquisas em Administração (CEPA) da UFRGS 

Em 23/9, com Marcia Buhring e Gabriel Bezerra Sarlet. 

Em 23/9, com Odilon Francisco e Pavón Duarte. 

Em 23/9, com o professor Tiago Coelho Ferreto. 

Em 23/9, com Ana Von Frankenberg Berger, líder do Tecnopuc Crialab e Juliana Bittencourt, integrante do Tecnopuc Crialab. 

Em 23/9, com o professor Fabiano Hessel. 

Em 23/9, com o professor Felipe Brasil Viegas, Bruno Giugliani e Natacha Sauer. 

Em 23/9, com  a professora Ana Maria Marques da Silva. 

Em 23/9, com o professor Filipi Vianna, Daniel Krás e Mário Steffen. 

Sobre o Idear e o Tecnopuc 

O Idear incentiva a atitude empreendedora interdisciplinar e a inovação com impacto positivo na sociedade por meio da formação de pessoas que proponham soluções que possam mudar o mundo.  

O Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) estimula a pesquisa e a inovação por meio de uma ação simultânea entre academia, instituições privadas e governo. Ambos organizaram a MIP 2020. 

Ainda com dúvidas?  

Caso você queira saber mais algum detalhe ou como participar da próxima edição, envie um e-mail para [email protected].