educação empreendedora, tecnopuc anywhere

Foto: Divulgação Tecnopuc

Com o objetivo de fortalecer o projeto estratégico da PUCRS na área de inovação e empreendedorismo, a Universidade, por meio do seu Parque Científico e Tecnológico (Tecnopuc), lançou um projeto neste ano para modernizar e expandir a atuação do Parque. A ação, denominada Tecnopuc Anywhere, terá sua primeira ação internacional com foco na educação empreendedora.  

A iniciativa será realizada em parceria com a Universidade da Califórnia Irvine (UCI) e inclui a implementação de uma versão conjunta do Beall and Butterworth Product Design Competition, programa de empreendedorismo da UCI. A competição estudantil anual incentiva a criação de novas tecnologias ou soluções para problemas de design atuais com potencial para comercialização. 

Nesta primeira edição, a interação envolverá estudantes da Escola Politécnica da PUCRS e empreendedores do ecossistema Tecnopuc que formarão equipes com estudantes das escolas de Engenharia, Ciências da Informação e da Computação da UCI. Os participantes receberão mentorias realizadas por professores e profissionais do mercado e estarão envolvidos na solução de problemas reais juntos.  

“Os participantes trabalharão em projetos e, ao final, os vencedores receberão um prêmio com a possibilidade de ir ao exterior visitar o outro país. Ou seja, os brasileiros visitarão e conhecerão a UCI e os americanos explorarão a PUCRS e o Tecnopuc”, explica Leandro Pompermaier, gerente de relacionamentos e negócios do Tecnopuc. 

Sobre a competição 

educação empreendedora

Foto: Bruno Todeschini

Um dos benefícios da competição é a troca de experiências e visões diferentes para um mesmo problema ao qual esses alunos serão expostos. Magnus Egerstedt Stacey Nicholas, decano da Escola de Engenharia da UCI, comenta que muitas das maiores questões enfrentadas hoje são de escopo global. 

“Estou muito empolgado com o lançamento desta iniciativa conjunta, pois permitirá que nossos alunos tenham experiências internacionais e formem conexões importantes. Esta iniciativa promove o empreendedorismo sem fronteiras e desafia nossos alunos a pensar e agir globalmente”, afirma MariosPapaefthymiou, decano da DonaldBren Escola de Ciências de Informação e Ciência da Computação da UCI.

Segundo Rafael Chanin, líder do Tecnopuc Startups, a competição contará com mentorias, workshops e palestras de profissionais ligados às duas universidades. Ao final, os participantes apresentarão seus projetos para uma banca em um pitch day. Para Chanin, a ação é uma versão internacional do Startup Garage, o programa de desenvolvimento de negócios do Parque.  

Tecnopuc Anywhere possui duas frentes de atuação, uma voltada para a globalização da educação empreendedora e outra que visa desenvolver negócios globais conectando startups e empreendedores a investidores e empresas de grandes centros, como Estados Unidos e São Paulo.   

Na frente de desenvolvimento de startups, projetos e programas, a proposta é conectar esses empreendimentos com investidores e outras empresas. Assim, essas startups poderão mergulhar no mercado brasileiro e norte-americano. Novas ações no âmbito do Tecnopuc Anywhere irão envolver outras áreas do conhecimento, como a áreas de ciências da vida e da saúde, sociais aplicadas e humanidades. 

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Equipe da PUCRS foi à capital portuguesa para o WebSummit/ Foto: Divulgação

No início de novembro, uma equipe liderada pelo reitor da PUCRS, Ir. Evilázio Teixeira, participou da edição de 2022 do WebSummit, na cidade de Lisboa, em Portugal. O evento recebeu mais de 92 mil pessoas no Parque das Nações, sede da Exposição Mundial de Lisboa. O WebSummit é o maior evento em inovação e tecnologia da Europa, formando, juntamente com o SXSW de Austin, a dupla dos dois principais eventos mundiais da área. 

O grupo da PUCRS também teve a participação do Superintendente de Inovação e Desenvolvimento da Universidade, Jorge Audy, do Diretor do Instituto do Cérebro, Jaderson Costa, e do Líder da área de startups do Tecnopuc, Rafael Chanin. Além deles, também estavam presentes o gestor do BanriTech (parceria do Banrisul com o Tecnopuc), Tiago Abreu, o Diretor do Ideia, Eduardo Giugliani, e o professor Leandro Astarita, docente da Escola de Ciências da Saúde e da Vida e vencedor da primeira edição do Programa Hangar. 

Metaverso e sustentabilidade foram temas marcantes 

Os desafios e oportunidades do metaverso, mundo virtual que é tendência atualmente, permearam as discussões das palestras da head de produto e da especialista de desenvolvimento da Meta, Naomi Gleit e Kirk Wei, respectivamente. O público também teve a oportunidade de refletir sobre criptomoedas, deep techs e denvolvimento de software com especialistas renomados nestas áreas. Temáticas como sustentabilidade, mudanças climáticas, diversidade, equidade racial e justiça social foram debatidas com a presença de Lisa Jackson, Vice-Presidente de Iniciativas Sociais e Ambientais da Apple. 

Abertura do WebSummit debateu temas de relevância mundial/ Foto: Divulgação

Os conflitos do mundo também estiveram em pauta: a primeira-dama da Ucrânia, Olena Zelenska, trouxe reflexões sobre a guerra e a paz. Participaram também da abertura o primeiro-ministro de Portugal, António Costa, o prefeito de Lisboa, Carlos Moedas, e o ministro de Economia de Portugal, António Costa Silva.    

Na trilha de impacto e reflexões sobre as novas tecnologias e sociedade, palestrantes como Noam Chomsky, linguista e filósofo, e Barbara Fernandes, presidente da Thoughtworks, abordaram como a tecnologia e a inovação podem contribuir para um processo de desenvolvimento social mais justo no mundo. 

Grandes empresas marcaram presença nas exposições 

O evento contou com centenas de empresas e expositores. Quando o assunto é startup, foram mais de mil posições de apresentações, com destaque para as áreas de fintechs, clean energy, saúde, edtechs e sociais. Além disso, algumas startups brasileiras e gaúchas também marcaram presença, quatro delas do Tecnopuc: Instor, Payer, Akintech e Alana.AI. 

Um dos estandes mais concorridos e bem localizados foi o do Techroad, parceria que reúne as cidades de Porto Alegre, Caxias do Sul, Florianópolis, Joinville e Curitiba, criando uma rota de inovação entre os três Estados da Região Sul do Brasil. Representantes de cada cidade lideraram os estandes, como Ricardo Sonderman, diretor de Relações Internacionais da Prefeitura de Porto Alegre, e Élvio Gianni, secretário de Desenvolvimento e Inovação de Caxias do Sul. 

Durante o evento, ocorreu uma reunião da Rede Iberoamericana de Parques Científicos e Tecnológicos, em preparação para a V Reunião de Ministros e Ministras e Altas Autoridades de Ciência, Tecnologia e Inovação da Iberoamérica, que irá ocorrer na cidade de Santiago de Compostela ainda no mês de novembro. A reunião foi liderada por Felipe Romera, do Parque Tecnológico da Andaluzia (Málaga), com participações de convidados (de forma presencial e remota) na Galicia e em Lisboa. Os temas tratados envolveram as recomendações dos gestores dos principais Parques Cientificos e Tecnológicos da América Latina, Portugal e Espanha com relação ao papel dos Parques nos processos de desenvolvimento dos territórios onde atuam, seja em distritos, cidades, estados ou países. 

Comitiva brasileira marcou presença 

Participação do Brasil no evento foi marcante/ Foto: Divulgação

Além da comitiva com gestores da PUCRS, estiveram presentes no evento quatro empresários de startups do Tecnopuc e do BanriTech: Leandro Dias, da Akintech, Lais César, da Alana.AI, Vinicius Bubadra, da Payer, e Luciano Eifler, da Instor. Além deles, compareceram as vencedoras dos ciclos I e II do BanriTech no Tecnopuc, além de startups do Tecnopuc Porto Alegre (Payer) e Viamão (Instor). Todos os participantes da PUCRS no evento receberam apoio financeiro de projetos e convênios no âmbito do Tecnopuc, como Petrobras, Banritech e Sebrae.   

A delegação brasileira foi a terceira maior do WebSummit, contando com mais de 400 profissionais e convidados do Sebrae nacional e das unidades estaduais, além de uma grande delegação gaúcha, liderada pelos Secretários de Inovação de Porto Alegre, Luiz Carlos Pinto, e do Rio Grande do Sul, Alsones Balestrin.  

A delegação também contou com nomes como Thiago Ribeiro, Diretor do SouthSummit Brazil e da 4All, Bruno Bastos, Presidente da Associação Gaúcha de Startups e Ricardo Sonderman, Diretor de Relações Internacionais da Prefeitura de Porto Alegre). Compareceram também o jornalista Alfredo Fedrizzi, o Pró-Reitor de Inovação e Relações Internacionais da UFRGS, Geraldo Jotz, a Ex-Presidente da Assespro RS, Aline Deparis, Bruna Travi, Fabricio Gomes e a equipe do Banritech e Banrihub do Banrisul, além de diversos empresários e gestores públicos. 

Os representantes da Aliança para a Inovação de Porto Alegre e do Pacto Alegre vinham de uma semana de imersão no ecossistema de inovação da Catalunha, na Espanha, onde foram recebidos pelo professor Josep Piqué, Diretor do Technova Barcelona e consultor do Pacto Alegre. 

Com a expansão de novas tecnologias e com a alta da demanda de adaptação digital, até 2024 serão criadas cerca de 420 mil novas vagas na área de Tecnologia da Informação (TI), segundo estimativas do Banco Mundial. Apesar do crescimento do mercado, a representatividade das mulheres na área ainda é baixa.    

Em 2019, elas correspondiam a apenas 13,3% dos/as estudantes matriculados/as nos cursos de graduação presenciais nas áreas de computação e TI, de acordo com o estudo Estatísticas de gênero: indicadores sociais das mulheres no Brasil, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). E mesmo com o exemplo de nomes como Ada Lovelace, Mary Kenneth Keller, Margaret Hamilton e Frances Allen, que fizeram história no ramo, até 2017 apenas 20% das pessoas que atuavam na área de computação no Brasil eram mulheres, segundo a plataforma de dados Dataviva 

Para contribuir com a mudança dessa realidade e ampliar a inserção de mulheres nas áreas relacionadas a tecnologia, a PUCRS e a empresa Poatek estão lançando a quinta edição do Programa Mulheres na ComputaçãoA iniciativa oferece cinco bolsas integrais para o ingresso no curso de Bacharelado em Ciência da Computação da Escola Politécnica da PUCRS, além de bolsa-auxílio mensal de R$ 1.200, para cada aluna, durante 18 meses.  

Como participar do Programa 

A primeira etapa de inscrição para o programa é o registro de interesse, que deve ser feito até o dia 30/9, pelo site do PUCRS Carreiras Para concorrer às bolsas é necessário possuir renda familiar de até 1,5 salário mínimo por pessoa. 

As candidatas passarão por etapas de entrevistas e deverão realizar a prova do Vestibular de Inverno 2022 da PUCRS, no dia 11 de junho. O edital pode ser conferido neste link.

Jennifer Bittencourt, mulheres na computação

Estudante Jennifer Bittencourt foi uma das selecionadas na primeira edição do Programa Mulheres na Computação / Foto: Luciana Marques

Inspiração de quem já está fazendo a diferença 

A estudante Morgana Weber foi uma das aprovadas na primeira edição do Programa. Para ela, a oportunidade possibilitou a realização de um sonho. “Foi por meio da iniciativa que pude realizar o sonho de entrar na faculdade em uma área na qual quero seguir”. A estudante também destaca a relevância da ação para a sociedade e para a participação de mais mulheres na TI:  

“Por mais que a gente trabalhe e lute para mudar isso, ainda há poucas mulheres na computação e tecnologia da informação. Ações como essa são fundamentais para debatermos essa questão e ampliar a igualdade de gênero”.  

Já a estudante Jennifer Bittencourt, que também foi selecionada na primeira edição do Programa, incentiva as estudantes que desejam ingressar na área. “Lembrem-se que o primeiro algoritmo foi escrito por uma mulher. Por isso, não tenham medo de seguir nessa área” 

Saiba mais sobre as etapas da seleção

Sobre o curso 

Bacharelado em Ciência da Computação na PUCRS oferece uma base sólida dos fundamentos da computação e uma visão profunda de temas como linguagens de programação, sistemas operacionais, redes e sistemas distribuídos, engenharia de software, inteligência computacional, computação gráfica e desenvolvimento de jogos.  

A profissional diplomada estará habilitada para atuar na indústria de software e hardware. Também poderá se vincular a projetos de pesquisa, empreender e buscar oportunidades de carreira no exterior. 

Manifeste interesse no Vestibular Complementar!

Cursos de TI da PUCRS oferecem formação alinhada com o mercado e as tendências da área / Foto: Pexels

A International Data Corporation (IDC) prevê um crescimento de 10,6% no setor de TI no Brasil em 2022. Além disso, entre as tendências para o ano está o aumento na busca por Inteligência Artificial (IA), ambientes híbridos, IoT (Internet of Things) e atração e retenção de talentos. Não é novidade que as tecnologias estão em ascensão e cursar curso de TI pode ser a chance de ingressar em uma área em constante crescimento.

Conheça os cursos de Ciência de Dados e Inteligência Artificial e de Ciência da Computação da PUCRS, que estão com inscrições abertas até o dia 6 de junho para o Vestibular de Inverno 2022. Também é possível ingressar via Transferência e Ingresso Diplomado que estarão com inscrições abertas a partir de 16 de maio.

Como é o curso de Ciência de Dados e Inteligência Artificial?

Além de ser um curso novo na Universidade, também é o primeiro bacharelado presencial da Região Sul. Ele surge do crescimento da demanda por profissionais especializados em Ciência de Dados ou em Inteligência Artificial. “Nós começamos a analisar o cenário da computação e das áreas afins e percebemos que existia uma lacuna entre mercado de trabalho e formação de profissionais”, comenta Daniel Callegari, coordenador do curso.

A ideia é formar profissionais que possam atuar nas mais variadas áreas. Muitas vezes, o imaginário criado em torno de quem trabalha com tecnologia é de alguém reservado, que trabalha isolado junto a um computador ou demais tecnologias. No entanto, isso não condiz com a realidade: a interdisciplinaridade é cada vez mais promovida no mercado de trabalho e diferentes profissões vão necessitar de um profissional especialista em TI, em uma atuação transversal. A resolução de problemas é uma das competências que estarão em alta no mercado nos próximos anos e ela é extremamente abordada no curso de Ciência de Dados e Inteligência Artificial.

Análise de mídias sociais, de sentimentos (como uma marca está sendo percebida pelo público), de imagens para diagnósticos médicos e processamento de textos na área jurídica são algumas atuações possíveis para os graduados em Ciência de Dados e Inteligência Artificial, além disso, o profissional dessa área pode atuar em conjunto a setores que vêm crescendo muito no mercado de trabalho, como o agronegócio e a saúde”, exemplifica Callegari, que complementa:

Se inscreva em um curso de TI e ngresse em uma das áreas que mais crescem!

Foto: Pexels

“A ideia principal é ‘desvende os dados, transforme a humanidade’, que compreende em conseguir analisar dados de maneira aprofundada e compreender em que sentido eles podem auxiliar na tomada de decisões”

O curso tem uma base em matemática e estatística, aliado aos fundamentos da computação. No entanto, não se restringe a isso: “nós acreditamos na trajetória aberta, os estudantes podem escolher estudar nas áreas de domínio em que querem atuar, até mesmo pelas disciplinas eletivas ou através das certificações de estudo, que permitem o aluno a cursar matérias em diferentes áreas”, explica o professor.

Leia também: PUCRS lança iniciativa inédita em Ciência de Dados e Inteligência Artificial

Promovendo o acesso ao Ensino Superior

A HP e a PUCRS ofereceram este ano seis bolsas integrais para o curso de Ciência de Dados e Inteligência Artificial através do Projeto Gladys.

O Projeto auxilia pessoas com renda familiar inferior a três salários mínimos brutos por pessoa e que tenham cursado o Ensino Médio em instituições públicas ou privadas com bolsa integral.

Para conhecer mais sobre a iniciativa, visite o site do Projeto Gladys.

E a Ciência da Computação? Como funciona?

Com um currículo moderno, renovado recentemente, o curso de Ciência da Computação é o mais tradicional na área e, também, o mais abrangente. O curso aborda desde os fundamentos teóricos da Computação até o desenvolvimento de inovações em campos como robótica, visão computacional, sistemas inteligentes, bioinformática, visualização de dados, criptografia e jogos, explica o coordenador Alexandre Agustini, falando sobre essa outra possibilidade de curso em TI.

Curso de TI: ingresse em uma graduação ainda este ano.

A Ciência da Computação está na base das tecnologias / Foto: Pexels

De acordo com o professor, a computação está extremamente presente na vida das pessoas, apesar de muitas vezes não percebemos o quanto utilizamos essas tecnologias. “A tendência é que cada vez mais a nossa vida seja impactada pelas tecnologias e a gente sequer perceba isso. As ligações telefônicas estão se tornando raras, mas utilizamos aplicativos de mensagens que envolvem um complexo sistema computacional. Na Medicina, a mesma coisa, temos diferentes aparelhos diagnósticos, ou seja, os utilizados na realização de exames, que utilizam complexos algoritmos computacionais. O profissional de Ciência da Computação é o que está na base dessas tecnologias, dando suporte a toda essa infraestrutura”, complementa.

Além disso, como conta Agustini, a pandemia expôs uma carência conhecida no mundo todo há anos, que é a demanda por profissionais de computação e expôs a necessidade de avanços na área de segurança na internet, a qual pode ser ampliada por esses trabalhadores. Isso tudo fez com que a sociedade percebesse sua vida é impactada por essas ferramentas, como os aplicativos de videochamadas para o trabalho remoto.

“Isso faz com que a sociedade perceba mais claramente o que é a computação e sua importância, o que é um muito bom para a área de TI”

E os outros cursos de TI?

Além desses dois, estão com as inscrições abertas para ingresso na graduação os cursos de Engenharia de Computação, Engenharia de Software e Sistemas de Informação. Todos também fazem parte do futuro da tecnologia e, como o professor Alexandre Agustini explica, trabalham em conjunto com os cursos aqui mencionados.

Curso de TI é a sua cara?

Essa é sua chance de entrar na Universidade ainda em 2022, manifestando interesse no Vestibular. Esses e os demais cursos da Escola Politécnica aceitam ainda transferência e ingresso de diplomado.

Conheça os processos de ingresso para 2022/2 e inscreva-se!

sxsw, jorge audy, evilazio teixeira

Foto: Arquivo pessoal

Nesta semana, na cidade de Austin, Estados Unidos, acontece o South by Southwest EDU (SXSW EDU), maior evento de inovação e criatividade do mundo no setor educacional. A edição deste ano marca o retorno presencial do evento, após dois anos na modalidade remota. A expectativa é de mais de 100 mil participantes ao longo de três semanas.

Entre os temas debatidos no evento estão a construção de um futuro sustentável; as conexões que nos unem globalmente; os cenários das mídias em transformação e o poder da inclusão e respeito à diversidade.

Buscando identificar oportunidades de inovações no ensino e na aprendizagem para aplicação na Universidade, o reitor da PUCRS, Evilázio Teixeira, e o Superintendente de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS e do Tecnopuc, Jorge Audy, estão presentes no SXSW.

Também participam do evento o professor Leandro Pompermaier, que acompanha a comitiva liderada pelo Governador do Rio Grande do Sul, o professor Rafael Prikladnicki, e o doutor Salvador Gullo, empreendedor da startup Safet4me no ecossistema do Tecnopuc.

Inovação voltada para educação

Durante o evento, startups e empresas consolidadas do segmento educacional estão apresentando soluções e plataformas tecnológicas para apoio ao processo de ensino e aprendizagem. Entre os destaques estão novas aplicações utilizando tecnologias como Inteligência Artificial, Realidade Virtual e plataformas de gestão de comunidades virtuais.

O reitor da PUCRS ressalta que participar do SXSW EDU é uma nova e estimulante experiência pessoal que abre uma série de reflexões sobre o potencial de novas tecnologias aplicadas na área de Educação Superior.

“Nestes primeiros dias de evento fica claro que não estamos mais abordando somente a questão do futuro da educação e da aprendizagem, mas sim a convicção de que a educação é o futuro”, ressalta.

Para ele, as mudanças vividas nas últimas décadas também fazem emergir a necessidade de reflexão sobre temas como a responsabilidade social, a colaboração com base na solidariedade, a internacionalização, a regionalização e o papel da pesquisa e da inovação.

Para Superintendente de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS, a dinâmica e a energia presente no evento mostram que o futuro da educação está sendo cocriado por jovens educadores e empreendedores. “Eles aplicam as novas tecnologias no contexto da aprendizagem de forma transformadora, construindo uma nova educação para uma nova sociedade, em sintonia com seu tempo”, comenta Audy.

banritech; inovaçãoUm programa de aceleração gratuito e aberto para startups de todo o Brasil. Esse é o BanriTech, iniciativa do Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul), que visa impulsionar o ecossistema de inovação do estado e que, pelo segundo ano consecutivo, conta com o apoio do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc).  

O projeto é destinado a startups que possuam soluções ou atuem nos segmentos de serviços financeiros, agronegócios, relacionamento com clientes e empresas, eficiência operacional, segurança da informação e governos. O segundo ciclo do programa está com inscrições abertas até o dia 13 de março, no site do BanriTech. 

Em 2021, o programa impactou 30 empresas, gerando conexões com as mais diversas áreas do Banrisul e do ecossistema de inovação. Leandro Pompermaier, gestor de Relacionamentos e Negócios do Tecnopuc e integrante da banca avaliadora do primeiro ciclo do projeto, destaca a qualidade elevada dos participantes. “Isso evidencia que todos os negócios, inclusive as fintechs, devem se preocupar cada vez mais com o impacto que geram na sociedade”.  

Pompermaier participa do programa desde a sua concepção e, com a equipe do Tecnopuc, se orgulha da criação do BanriTech.  

“Com o time do Banrisul, criamos um programa diferenciado e robusto com o foco na aceleração de negócios inovadores. Podemos mostrar como a experiência e o protagonismo na área de inovação do Tecnopuc, aliada ao profundo conhecimento de negócio do Banrisul, podem proporcionar algo de elevado valor para os empreendedores no início das suas jornadas”, destaca. 

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saúde, bem-estar

Foto: iStock

Em parceria com o Instituto de Geriatria e Gerontologia da PUCRS (IGG), a startup Dieta Vida realizou recentemente a etapa final do seu projeto-piloto. A atividade contou com um grupo de 30 pessoas, entre 65 e 83 anos, e integra o programa online de reeducação alimentar e qualidade de vida desenvolvido pela startup.  

A plataforma apresenta aulas gravadas, curtas e práticas sobre nutrição funcional, terapia holística e gastronomia. Além disso, os usuários podem tirar dúvidas, baixar e-books em PDF e assistir, ao vivo, mentorias sobre como montar uma dieta de forma individualizada 

Embora a startup já houvesse validado a sua metodologia de um ponto de vista técnico, a usabilidade da plataforma e a efetividade para pessoas que procuram uma melhora da saúde por meio da alimentação, a intenção do projeto é legitimar esse modelo para o público 60+ e outros grupos segmentados, como o público empresarial.  

Resultados na prática 

A nutricionista e empreendedora Ana Júlia Canfild conta que o projeto teve muita participação e engajamento do público. Essa foi a primeira vez que a startup trabalhou com um grupo nessa faixa etária.  

“O piloto foi importantíssimo para provar que mesmo sendo uma solução totalmente online, funciona também para idosos. Outro aprendizado é que tínhamos a impressão de que o engajamento só existia quando a pessoa pagava, mesmo que um valor simbólico, para esse tipo de serviço. Mas vimos que o grupo mobilizou a todos, fazendo com que houvesse um aproveitamento de quase 100%”, pontua.  

Ana Júlia ainda comenta que a startup se mostrou uma oportunidade para empresas que querem oferecer esse tipo de serviço como benefício aos funcionários ou que identificaram a necessidade de melhora da saúde e peso de um grupo específico. 

Nair Mônica do Nascimento, de 67 anos, conta que perdeu dois quilos em uma semana utilizando a plataforma da Dieta Vida. “Foi supertranquilo acessar a plataforma, aprendi muito com a nutricionista e senti muita segurança. A integração com o grupo também me ajudou nesse processo” 

Irany Salete Coelho, de 66 anos, exalta sua participação no projeto Dieta Vida.  

A startup 

A Dieta Vida é uma healthtech investida e acelerada no HealthPlus, centro de inovação liderado pela GROW e pelo Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc). A estrutura é conectada ao BioHub, iniciativa que reúne toda a expertise da PUCRS nas áreas de saúde, tecnologia e inovação, envolvendo as Escolas da Universidade, Hospital São Lucas, Tecnopuc e Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul (InsCer).  

A coordenadora do BioHub, Diana Jardim, destaca a importância de viabilizar esse tipo de conexão, que entrega mais saúde para as pessoas e aumenta a autoestima e a longevidade.  

“Este case em especial foi lindo de ver! A melhor idade exaltando energia e felicidade com os resultados alcançados! A Dieta Vida transformou a experiência com a tecnologia em algo acessível e prazeroso, oportunizando escala e inovação em saúde e bem-estar”.

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Vida pós-pandemiaO contexto vivido desde março de 2020 está se transformando gradualmente. Com o avanço da vacinação mundial e a retomada de algumas atividades, algumas reflexões sobre o que esperar do futuro se tornam mais presentes. Como será a vida pós-Covid-19? O que é esse “novo normal”? Quais reflexos ainda estarão presentes no dia a dia das pessoas? A série Vida pós-pandemia traz reflexões e opiniões de pesquisadores da Universidade em diferentes áreas sobre o assunto. Abaixo, você confere um olhar sobre comunicação, negócios e tecnologias. 

Comunicação e tecnologias em alta 

Durante a pandemia, a tecnologia se tornou ainda mais fundamental nas relações sociais, de trabalho e de consumo. Para o professor da Escola de Comunicação, Artes e Design Eduardo Pellanda, o momento histórico em que vivemos oportunizou a observação da sociedade em uma condição de mudança brusca. 

“Aprendemos como as pessoas são adaptáveis a novas situações e como muda a relação com a tecnologia nestes momentos. O resultado desta experiência será uma sociedade mais madura digitalmente, mas com carência de contato humano. A convergência disto vai ser o novo ambiente híbrido que vamos começar a observar com todos os detalhes no futuro”, comenta. 

Agora, as pesquisas da área da comunicação estão voltadas para entender como podemos mapear o que foi mais eficiente e quais são as carências das comunicações entre as pessoas nesse cenário. “Esse momento único vai nos ajudar a desenhar o mundo pós-pandemia e mudar relações de trabalho e sociabilização. Novas funções, profissões e oportunidades estão emergindo desta experiência. Devemos ter um boom de inovações a partir disso”, afirma o professor.  

Ainda de acordo com Eduardo, a pandemia ajudou a selar algumas tendências na área da comunicação, como a consolidação de plataformas de streaming, podcasts, lives e conteúdos on demand. “Algumas destas já observamos há anos, mas momentos como este servem como gatilho para que mais pessoas passem a utilizá-las”. Este momento encorajou mais pessoas a testarem novas formas de realizar as suas atividades do cotidiano, como passar a utilizar bancos digitais e ter aulas online. O professor acredita também que a comunicação teve mudanças positivas, impulsionando a valorização da experiência do usuário em todos os processos de criação.  

Na pandemia, o jornalismo teve o papel fundamental de informar a sociedade sobre questões de interesse público e orientações sanitárias, sendo um dos serviços essenciais neste período. “Observamos um alto nível de assinaturas digitais subindo, não só de grandes publicações, como também de produtos digitais de jornais do interior”, comenta Eduardo.  

Os impactos nos negócios   

Para Augusto Alvim, o coordenador do Programa de Pós-graduação em Economia da Escola de Negócios, a pandemia reforçou os impactos negativos de anos anteriores, especialmente da crise de 2008, da crise migratória de 2014 na economia mundial e, mais recentemente, do Brexit (a saída do Reino Unido da União Europeia). 

Com a escassez de produtos importados, os países incentivaram a produção local e também impuseram mais barreiras comerciais. Esta foi uma forma reduzir a dependência de fornecedores internacionais e que também causou a reorganização das cadeias globais, com menos cooperação internacional em alguns casos. O cenário contribuiu positivamente para o crescimento da venda direta e online, com a maior familiaridade da população com novas tecnologias de informação, incentivando o consumo local. 

Por outro lado, “este protecionismo comercial afeta negativamente o crescimento econômico e o fluxo comercial. Cada vez mais é importante promover ações colaborativas para a retomada da atividade econômica e o aumento do comércio”, afirma. Sobre quanto tempo levaremos para uma recuperação pós-pandemia na área econômica, o professor afirma que ainda é cedo para fazer qualquer previsão.  

“Esse é um cenário inédito na economia mundial que ainda está em andamento e de difícil previsão das consequências em termos de impactos sobre a sociedade. Por certo, temos que a pandemia contribuiu para aumentar os efeitos negativos sobre as classes mais pobres e uma maior desigualdade de renda entre países”, completa. 

Leia mais: Desigualdade nas metrópoles atinge nível mais alto já registrado 

5 motivos para conhecer a academia do Parque Esportivo da PUCRS - Com estrutura completa e experiência personalizada e inteligente, espaço é aberto para toda a comunidade e oferece diferentes opções de planos

Treine com o acompanhamento de 22 instrutores e instrutoras / Foto: Camila Cunha

“Um estado de completo bem-estar físico, mental e social”. Essa é a definição de saúde para a Organização Mundial da Saúde (OMS). Um dos pilares para atingir esse equilíbrio do corpo e da mente é o movimento, já que a prática de atividades físicas contribui para uma vida mais saudável e para o aumento do bem-estar. Não por acaso o Parque Esportivo da PUCRS – que passou por um momento de reinvenção para motivar toda a sociedade a não só viver mais, mas também viver bem – integra o Campus da Saúde. 

Um dos espaços do Parque que foi atualizado e está aberto ao público com protocolos rígidos de segurança que o contexto de pandemia exige é a academia. Estruturada com a tecnologia Technogym, referência mundial na área, é agora uma das mais completas da América Latina. Se você está pensando em adotar um estilo de vida mais saudável, confira 5 motivos para conhecer a academia da PUCRS e comece o aquecimento! 

1. Estrutura completa 

Localizada no sexto andar do prédio poliesportivo (81 do Campus da Saúde), a academia conta com mais de 2,2 mil metros quadrados totalmente dedicados à prática de exercícios. A estrutura conta com mais de 350 aparelhos e recursos materiais, quatro salas e diversas opções de aulas e circuitos. 

2. Uma experiência gamificada e inteligente 

A academia oferece uma experiência inteligente e personalizada inédita em Porto Alegre. É possível acessar plataformas como Netflix e YouTube em telas interativas, além de imagens simuladas para sentir que está praticando exercícios em qualquer lugar do mundo. 

5 motivos para conhecer a academia do Parque Esportivo da PUCRS - Com estrutura completa e experiência personalizada e inteligente, espaço é aberto para toda a comunidade e oferece diferentes opções de planos

Transforme a hora do treino em uma jornada conectada / Foto: Camila Cunha

Isso cria um ambiente divertido e desafiador. Além disso, os equipamentos utilizados para treino de força são conectados e possibilitam interação com o aplicativo da Technogym. Esse ecossistema integrado permite transformar a hora do treino em uma jornada conectada, harmoniosa, gamificada e inteligente. 

3. Modalidades que atendem a todos os gostos 

Além da prática de musculação nos equipamentos de força da academia, são oferecidas diversas outras modalidades de atividades físicas que agradam a todas as preferências. Treinos aeróbios em esteiras interativas, treinamento funcional na área de treino integrado e em pequenos grupos, treino em circuito com Bioircuit (alta tecnologia disponível para este método) pilates em estúdio e aulas coletivas como HIIT e Yoga são algumas das opções. 

4. Conte com instrutores capacitados 

Essencial para a prática de exercícios com segurança é o acompanhamento profissional. A academia da PUCRS conta com 22 instrutores capacitados para atender e proporcionar a melhor experiência. Colocando o cuidado acima de tudo, é oferecida uma experiência única e qualificada através da interação entre objetivos, necessidades e recursos técnicos disponíveis. 

5. Um espaço aberto para toda a comunidade 

5 motivos para conhecer a academia do Parque Esportivo da PUCRS - Com estrutura completa e experiência personalizada e inteligente, espaço é aberto para toda a comunidade e oferece diferentes opções de planos

Estrutura da academia do Parque Esportivo da PUCRS conta com mais de 350 aparelhos e recursos materiais / Foto: Camila Cunha

Para praticar exercícios na academia da PUCRS não é preciso ter nenhum vínculo com a Universidade: o espaço é aberto para todos que tenham interesse em se exercitar e cuidar da saúde. Para quem integram a comunidade PUCRS, há benefícios como valores diferenciados. 

Dica bônus: opções de planos que se encaixam na sua realidade 

A academia está com novas opções de planos com até 30% de desconto, além do estacionamento gratuito para todos que treinam no espaço. Informações sobre planos e valores podem ser obtidas pelo WhatsApp (51) 98428-8317. 

Ficou com vontade de conhecer a academia da PUCRS? Agende uma visita pelo e-mail [email protected] ou pelos telefones (51) 3320-3622 e (51) 3320-3910. Não deixe de acompanhar também as novidades nas redes sociais (Facebook e Instagram). 

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Estudantes no Living 360º, prédio 15 do Campus (2019) / Foto: Camila Cunha

Dispositivos como os smartphones se tornaram cada vez mais integrados à vida da maioria das pessoas. São diversas funcionalidades que auxiliam na realização de tarefas do dia a dia, na comunicação e na organização, por exemplo. Segundo o Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), 58% da população brasileira acessava à internet exclusivamente por meio do celular em 2019. 

A combinação entre internet e mobilidade gerou um novo contexto comunicativo, que pode ser batizado como “A era dos smartphones”, segundo Amanda Borges Fortes, mestre em Psicologia, e Carolina Lisboa, professora da Escola de Ciências da Saúde e da Vida. Uma recente pesquisa realizada por Amanda, sob a orientação de Carolina, mostrou que o bem-estar e a regulação emocional podem estar relacionados com a utilização de smartphones de forma controlada. 

Porém, a literatura especializada também aponta prejuízos à saúde mental causados pelo  uso excessivo do celular, além de impactar no cotidiano, ao tirar o tempo para outras atividades, afetar os relacionamentos, aumentar a ansiedade e o estresse, provocar insônia, etc. Mesmo assim, Amanda destaca que a maior influência vem da parte emocional das pessoas: 

“Não necessariamente o tempo que as pessoas ficam utilizando os celulares é prejudicial para a saúde mental, mas sim os diferentes tipos de uso”. 

Para auxiliar que as pessoas saibam como utilizar os dispositivos de forma apropriada, aumentando a sensação de felicidade, a socialização e evitando danos à saúde, as pesquisadoras prepararam algumas orientações úteis sobre o que a ciência diz à respeito do tema. E uma boa notícia: não há contraindicações, pode ler pelo celular! 

1. O problema não é o “quanto”, mas sim o “para quê”

O impacto que os smartphones causam na saúde mental vai depender do tipo de uso. O problema aqui não é somente “o quanto” se usa, mas sim “para quê” (motivação). O dispositivo pode ser usado de forma a promover a qualidade de vida e a saúde, por exemplo para auxiliar no controle de hábitos, como no incentivo à prática de atividades físicas e técnicas de relaxamento. 

2. Estabelecendo momentos para o uso do celular

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Uso do celular também pode ter aspectos positivos / Foto: Camila Cunha

O ideal é não recorrer aos celulares a qualquer instante: “Precisamos entender que o momento em que usamos o smartphones também vai representar um uso saudável ou não”, explica Amanda. Por exemplo, em um almoço em família, em que todos estão reunidos à mesa, não é adequado usar o celular para fins de trabalho ou até mesmo para se conectar com algum amigo que está longe. 

“Devemos sempre nos remeter a um famoso paradoxo referente às pessoas estarem fisicamente presentes, mas ausentes devido ao uso dos smartphones”, relembra Carolina. Para um uso saudável, cuide também o momento em que irá usar os smartphones. O tempo de uso pode ser um dos maiores fatores de risco e precisa de ainda mais atenção no momento em que muitas pessoas estão trabalhando e estudando a distância. 

“Qual seria o tempo adequado? Não sabemos. Mas as pessoas podem se questionar quanto tempo estão dedicando a cada uma das suas atividades de sua vida e, se esse comparativo não for equilibrado, temos um problema”, reforça Amanda.

3. Compartilhando o uso

Se uso do celular for necessário, como muitas vezes a presença das pessoas é exigida, compartilhe o uso que irá fazer. “Me desculpem, vou precisar atender esta ligação”, “olhem que legal esse vídeo que eu assisti”, ou “estou apenas combinando isso com o meu colega, em seguida largarei o celular”. Dependendo do contexto e do momento, é interessante que você possa falar sobre o uso que está fazendo para que a pessoa que está com você não se sinta ignorada ou desrespeitada. 

4. Evite o uso automático

Isso acontece quando não se tem um objetivo evidente e específico para usar o smartphone, percebendo certa perda de controle com relação a essa tecnologia. É o chamado uso “passivo”. Dessa forma, acaba não se percebendo a passagem do tempo e coisas importantes são deixadas de lado (seja conversar com sua família, trabalhar, estudar ou até mesmo dormir e descansar). 

Geralmente, o uso automático é acionado para driblar alguma emoção negativa (tédio, tristeza, frustração) ou até mesmo alguma situação difícil (solidão, desconforto em conversas difíceis, etc). A maneira como as pessoas lidam com as suas emoções pode influenciar na forma de usar a tecnologia. 

5. Precisa ser agora?

Antes de pegar o seu smartphone, faça-se três perguntas: “por quê?”, “para quê?” e “precisa ser agora?”. Ao responder, certamente as funcionalidades disponíveis serão aproveitadas de formas melhores. 

Portanto, o desafio é fazer um uso controlado da tecnologia, já que os smartphones estarão cada vez mais presentes no dia a dia da população. Aceitar isso e entender quais as formas de usá-los sem ter prejuízos é uma tarefa fundamental dos dias atuais. “A tecnologia deve ser usada ao nosso favor. A gente no controle e não com as tecnologias nos controlando”, pontua Carolina. 

Ambas as pesquisadoras integram o Grupo de Pesquisa Relações Interpessoais e Violência – Contextos Clínicos, Sociais, Educativos e Virtuais (Rivi), onde o estudo foi desenvolvido.