bioma pampa, evento, consema, mesa redonda, reserva legal, appNo dia 17 de dezembro, o Instituto do Meio Ambiente (IMA) promove a mesa-redonda Bioma Pampa: discutindo a pecuária como uso sustentável em Reserva Legal e APP. O evento tem como objetivo discutir a resolução do Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema) nº 360/2017, que estabelece diretrizes ambientais para a prática da atividade pastoril sustentável sobre remanescentes de vegetação nativa campestre em Áreas de Preservação Permanente (APP) e de Reserva Legal no Bioma Pampa. A atividade acontece das 14h às 18h, no auditório térreo do prédio 50 (Escola de Negócios) da PUCRS.

O debate é voltado para estudantes, pesquisadores e professores de áreas relacionadas ao meio ambiente, como Biologia, Agronomia, Geografia e Direito, bem como produtores rurais, entidades representativas e demais interessados em legislação ambiental. O evento será dividido em dois momentos. A primeira parte conta com as apresentações do diretor do Departamento de Biodiversidade da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura do Rio Grande do Sul, Diego Melo Pereira; do professor Carlos Nabinger, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); e do professor Pedro Abreu Ferreira, da PUCRS.

No segundo momento, uma mesa-redonda contará com a participação do promotor de Justiça de Defesa do Meio Ambiente de Porto Alegre, Alexandre Sikinowski Saltz; e da superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no Rio Grande do Sul, Claudia Pereira da Costa, além dos apresentadores da primeira etapa. O debate será mediado pelo professor Nelson Ferreira Fontoura, diretor do IMA.

O evento é gratuito e terá certificação para os participantes. As inscrições estão abertas e podem ser feitas neste link. Outras informações estão disponíveis no site do IMA e na página do evento no Facebook.

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Foto: Deise Blanco

A PUCRS Store agora conta com capas de chuva sustentáveis. Confeccionados pelo grupo de artesãs Misturando Arte, os produtos são feitos a partir de material reaproveitado de guarda-chuvas inutilizados. A iniciativa foi idealizada pelas estudantes do 6º semestre de Design Bárbara Pinto, 20 anos, e Laura Soares, 22, da Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos.

A proposta surgiu a partir da tomada de consciência das alunas sobre quantidade excessiva de materiais que a indústria da moda descarta, em função da produção em larga escala. As questões sociais, que envolvem pagamento justo a quem trabalha na fabricação de peças de vestuário e a geração de oportunidades também são valores agregados ao conceito de moda sustentável. Daí a ideia de uma cooperativa produzir as capas de chuva. “A gente tinha que pensar para que todo o processo fosse sustentável, não apenas o material utilizado”, explica Bárbara.

Para a professora de Moda, Identidade e Mercado da PUCRS, Paula Puhl, esse conceito é essencial e precisa ser considerado como um movimento mais definitivo, e não apenas uma simples tendência. “A sustentabilidade é uma condição fundamental para que os projetos sejam bem-sucedidos, já que deve estar atrelada a questões econômicas, sociais e ambientais”, destaca. Uma das fundadoras da cooperativa, Katiúcia Gonçalves, comprova: “O Misturando Arte é uma iniciativa para fazer a nossa sustentabilidade e a luta social junto”.

As capas de chuva sustentáveis fizeram sucesso na PUCRS Store e sua primeira edição já está esgotada. Em breve, novos itens do produto serão repostos. Acompanhe a loja no Instagram em @pucrsstore e confira a disponibilidade.

Sobre o grupo Misturando Arte

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Foto: Deise Blanco

Responsável por transformar os materiais inutilizados em capas de chuva, o grupo Misturando Arte trabalha em parceria com a Rede Ideia, assessorada pela Associação do Voluntariado e da Solidariedade (Avesol) – entidade social que recebe auxílio da rede Marista. Sua atuação vai além do artesanato: um projeto sobre territorialidade, iniciado em 2015, tem o intuito de implementar o banco comunitário. Atualmente, a moeda do grupo pode ser utilizada em uma feira bimestral, que ocorre dentro da comunidade. Nesses encontros, ainda há um banco de trocas, no qual é possível trocar produtos e serviços sem envolver transações monetárias.

Com informações de Débora Ercolani, aluna do 7º semestre de Jornalismo da Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos