Deborah Finocchiaro participa do Ateliê PUCRS Cultura / Foto: Divulgação

Burburinho de pessoas falando alto, luzes e a ansiedade antes de uma apresentação, ou a movimentação de voluntários e voluntárias em um dia de entrega de doações. Essas eram cenas muito comuns em atividades presenciais e que ganharam novos formatos com a ajuda de ferramentas digitais. Afinal, ficar em casa não quer dizer parar de fazer o que se gosta e que traz motivação, seja assistir a shows de artistas ou apoiar causas sociais. 

Só em 2020, mais de 170 mil pessoas participaram das 148 atrações promovidas ou apoiadas pelo Instituto de Cultura da PUCRS. Já as ações de cuidado integral, formação, meditação e espiritualidade do Centro de Pastoral e Solidariedade contaram com mais de 3 mil participantes.  Diversas instituições parceiras foram beneficiadas pelas campanhas de solidariedade. 

Confira projetos que aproximam o público de grandes personalidades, artistas, representantes de movimentos sociais e de áreas como Arte, Literatura, Cultura, Educação, Teatro, entre tantas outras. Ou que ajudam quem mais precisa por meio de projetos de solidariedade e atividades com abordagens holísticas de como ver a vida. 

Nos palcos, nas telinhas ou na sala de casa 

Mesmo após a pandemia, a tendência de realizar shows, apresentações culturais e atividades em geral no formato online deve permanecer – ainda que de forma híbrida. Apesar da experiência única proporcionada pelo presencial, o digital pode democratizar o acesso, rompendo barreiras físicas e levando a arte a novos lugares, como a sala de casa e a tela do celular. 

Conheça alguns projetos culturais para você acompanhar e participar: 

Série Ato Criativo recebe Lázaro Ramos e Conceição Evaristo - Live falará sobre o fazer artístico e a trajetória dos convidados, com a mediação de Daniel Quadros e Ricardo Barberena

Conceição Evaristo e Lázaro Ramos / Fotos: Camila Cunha

A série Ato Criativo aproxima o público de artistas em diversas áreas da cultura, proporcionando espaços de bate-papo com nomes relacionados às artes. Nesses encontros, os/as convidados/as falam sobre suas trajetórias profissionais, projetos ou criações recentes. A ideia é apresentar diferentes processos criativos, que podem ter como resultado livros, músicas, danças, pinturas, personagens de uma peça de teatro, entre outros. 

Já participaram do projeto nomes como Conceição Evaristo, Ailton Krenak, Gal Costa, Lázaro Ramos, Thiago Lacerda, Márcio Maranhão e Tony Ramos. Assista a todos os encontros na íntegra pelo canal da PUCRS no YouTube. 

O projeto Ateliê PUCRS Cultura proporciona experiências por meio de práticas artísticas desde 2019, com cursos e oficinas gratuitas para estudantes e comunidade em geral. Durante o período de distanciamento social, foi desenvolvida uma versão digital do projeto, com a publicação de vídeos curtos com propostas de práticas para pessoas explorarem o corpo e a criatividade em casa. 

Todos os conteúdos estão disponíveis no IGTV do Instagram @pucrscultura. 

Coral da PUCRS

Coral da PUCRS / Foto: Camila Cunha

Em 2021 o Coral da PUCRS completa 65 anos desde a sua primeira apresentação, realizada em 30 de outubro de 1956. Todos os anos são realizadas audições abertas ao público, na busca de novos talentos. Ainda em 2021 o grupo irá divulgar novas produções audiovisuais. Acompanhe as novidades pelos canais do Instituto de Cultura. 

Outros projetos promovidos pelo Instituto de Cultura são o Galeria a céu aberto, com intervenções de arte urbana em locais e paredes do Campus da Universidade; o Arte e Saúde, em parceria com a Escola de Medicina, para falar sobre as relações entre os temas; e o Olhar da Casa, que conta com um ciclo de palestras sobre arte e fotografia.  

Outro projeto que promove cultura, bem-estar e reflexões de autoconhecimento é o Arte da Vida, que conta com a participação do poeta Fabrício Carpinejar. O primeiro evento da série falou sobre Coragem, e entre os temas dos próximos encontros estão Gentileza, Paciência, Humildade e Confiança. O projeto é uma iniciativa da Rede Alumni da PUCRS e o Instituto de Cultura. 

Em breve também estará disponível para a comunidade o curso de formação cultural e humana, que abordará, entre outros temas, a história da música brasileira do século 20. 

Buscando sentido e cultivando a espiritualidade 

O Centro de Pastoral e Solidariedade da PUCRS desenvolve atividades voltadas ao cuidado da pessoa humana na sua integralidade, a vivência e cultivo da espiritualidade e o compromisso com a construção da vida em comunidade, contribuindo com o fomento da cultura da solidariedade 

Conheça iniciativas para você apoiar e participar: 

O Quest é um curso vivencial que procura fomentar a reflexão sobre o propósito e o projeto de vida de estudantes no ambiente universitário. ‘Quest’ quer dizer ‘busca’, uma longa e árdua busca por algo. O grande tesouro da humanidade é a busca pelo sentido da vida. 

Há quatro modalidades, todas gratuitas: a Start, para alunos e alunas até o 3º semestre; a Go, para os/as formandos/as de graduação; a Up, para os estudantes de pós-graduação; e a Way, para quem que desejam pensar sobre a sua vocação. Confira depoimentos de quem já participou do projeto e como se inscrever 

Procura pela prática da meditação aumentou durante a pandemia

Práticas de meditação realizadas na PUCRS / Foto: Camila Cunha

A Pastoral da PUCRS oferece práticas de meditação para toda a comunidade acadêmica, nas modalidades online e presencial, contando com uma Sala de Meditação, no prédio Living 360°. O projeto busca promover o bem-estar e a espiritualidade nas dimensões individual e coletiva, por meio de vivências práticas e educacionais de meditação, incentivando a interioridade no ambiente universitário. 

Entre as atividades formativas e vivenciais estão os grupos de meditação, como o Slow, com práticas de treinamento mental para a desaceleração e o relacionamento saudável com o tempo; e o programa de mentoria individual, o Trilha de Meditação, exclusivo para o público PUCRS. Para participar não é necessária experiência prévia. 

Para mais informações sobre essas e outras iniciativas relacionadas, acompanhe a Pastoral no Instagram e no Facebook ou entre em contato pelo e-mail [email protected].  

Todo ano, acontece a tradicional Campanha do Agasalho para arrecadar peças que sejam adequadas às baixas temperaturas do inverno e que estejam em bom estado de conservação. As doações são destinadas a instituições parceiras, em 2021, as beneficiadas serão a Aldeia da Fraternidade, o Centro Social Marista Mário Quintana e a Pequena Casa da Criança.  

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Primeira edição do projeto Ônibus do Bem / Foto: Camila Cunha

Outro projeto de longa data é o Voluntariado Educativo Marista, destinado a integrantes da comunidade acadêmica que desejam dedicar parte de seu tempo para colaborar com as instituições sociais parceiras do programa. As atividades são desenvolvidas conforme a necessidade das ONGs, que, em geral, atuam na dimensão da educação, bem-estar social e direitos humanos, por meio de ações destinadas a crianças, adolescentes, idosos, pessoas com deficiência e famílias em situação de vulnerabilidade social. Confira depoimentos de quem já participou e como se inscrever no site do Voluntariado. 

Já o Ônibus do Bem é um projeto inspirado no Good Bus, criado nos EUA antes da pandemia da Covid-19 e propõe às pessoas o voluntariado-surpresa, pois o grupo não sabe onde irá, qual instituição será beneficiada ou que tipo atividade será realizada. A ideia é derrubar qualquer tipo de preconceito que impeça a realização de uma atividade voluntária, bem como sensibilizar a comunidade sobre o nosso chamado para estar a serviço de todas das pessoas, contribuindo com a construção da Cultura da Solidariedade. 

Viva mais a PUCRS 

Existem novas formas de promover impacto social, cultural e aproximação com o público? - Ações organizadas pela PUCRS levam atrações culturais e diferentes possibilidades de fazer o bem para a comunidade Este é o terceiro conteúdo da série Viva mais a PUCRS, a qual apresenta diversos diferenciais da Universidade, principalmente para estudantes. Confira também: 

  1. Como tirar uma ideia do papel com os caminhos de Empreendedorismo e Inovação da PUCRS 
  2. Quando pedir apoio: conheça os serviços de acolhimento especializados da PUCRS 
Entrevista com o padre Júlio Lancellotti foi realizada no programa Sem Estúdio

Entrevista abordou questões como desigualdade social, pandemia e solidariedade / Foto: Divulgação

O entrevistado no primeiro episódio da nova temporada do Sem Estúdio, programa semanal de entrevistas do Editorial J, laboratório convergente do curso de Jornalismo da Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos da PUCRS, foi o padre Júlio Lancellotti. A entrevista aconteceu na terça-feira, dia 14 de abril, e abordou questões como desigualdade social, pandemia e solidariedade. A entrevista completa pode ser conferida na página de Facebook do Editorial J.

Para o padre, a solidariedade não pode ser pandêmica, ela deve ser endêmica, estando presente sempre. Ela não deve ser apenas pessoal, embora as ações individuais sejam importantes, mas precisaria entrar na estrutura política e econômica. Entretanto, segundo o ativista, nossa estrutura não é solidária. Ao contrário disso, revela o conflito e o descarte de grande parte da população. “Muitas vezes, o que resta para a população de rua é a sobra” afirma Júlio.

Ciência, religiosidade e ajuda ao próximo

Ao ser questionado sobre a relação entre ciência e religião, padre Lancellotti afirmou que ambos são campos do saber distintos que devem ser respeitados e atuar de maneira autônoma. Ele também se posicionou contra o negacionismo e favorável às medidas de proibição de aglomerações em cultos e cerimônias religiosas. Para ele, o essencial no momento é resolver a crise de saúde pública.

Ainda sobre a pandemia, Lancellotti avaliou as condutas do Papa Francisco como essenciais nesse período, tais como se vacinar, colaborar com a ciência, não se opor à Organização Mundial da Saúde, seguir os protocolos de segurança e recentemente ter garantido a vacinação aos moradores de rua da cidade de Roma. “É uma prática religiosa que conversa com o mundo e com a ciência, que se informa. É uma atuação humanizadora e que só agregou nesse momento”, afirma.

O entrevistado ainda deu algumas dicas para quem quer ajudar o próximo através de ações individuais:

Solidariedade e a pandemia

Lancellotti também interagiu com o Centro de Pastoral e Solidariedade da PUCRS, que contribuiu com o programa questionando o que pode ser feito para que mais pessoas possam ter seus direitos humanos acolhidos. A resposta foi que não há receitas prontas para solucionar os problemas. Segundo ele, é necessário buscarmos ver a nossa realidade, fazendo uma análise de conjuntura para depois discernirmos qual resposta é possível dar àquela questão levantada inicialmente. Aos participantes, ele sugeriu pesquisar sobre o método ver-julgar-agir, utilizado, até mesmo, pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.

Por fim, em relação às redes sociais, Lancellotti considera ser necessário utilizá-las de maneira a mostrar a realidade, mas dentro de uma lógica de superação. Ele acredita que, muitas vezes, essas plataformas mostram apenas um mundo ideal e é necessário chamar atenção ao real. O entrevistado revelou que está tentando realizar um diário de pandemia, mostrando suas ações durante esse período, em seu perfil do Instagram, principalmente, para deixar claro que o ativismo não fica apenas no discurso, mas vai para a prática.

Você pode acompanhar as próximas entrevistas do programa Sem Estúdio, assim como outros eventos, na agenda da PUCRS e conhecer as ações solidárias realizadas pela Universidade, no site da Pastoral.

Sobre o convidado

Pedagogo e Presbítero católico brasileiro, Júlio Lancellotti exerce a função de Pároco da Paróquia de São Miguel Arcanjo no bairro da Mooca, na cidade de São Paulo. Ativista social e defensor dos direitos humanos, participou da Pastoral da Criança e colaborou na formação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Como Vigário Episcopal da Arquidiocese de São Paulo, está à frente de diversos projetos municipais de atendimento à população carente, como o programa A Gente na Rua.

Além disso, a ação do padre em relação aos blocos de concreto em São Paulo inspirou um projeto de lei que vai contra a “arquitetura hostil”. Aprovada pelo Plenário do Senado, a lei denominada “Lei Padre Júlio Lancellotti” exibe um posicionamento contrário às intervenções públicas urbanas que permitem apropriação de espaços da cidade.

Sobre o programa

O programa Sem Estúdio já teve duas temporadas: na primeira, a pauta foi o Jornalismo em tempos de pandemia e entre os entrevistados estão Isabel Vincent (New York Post), José Roberto de Toledo (Revista Piauí) e Andrei Netto (Headline News). Já a temporada mais recente tratou da temática Direitos Humanos e recebeu, nomes como, Preto Zezé (presidente da CUFA), Ailton Krenak (líder indígena) e Míriam Leitão (jornalista da Globonews). Todas as entrevistas estão disponíveis para serem assistidas no Facebook do J e no canal do YouTube.

A terceira temporada, que iniciou com a entrevista do padre Júlio Lancelotti, tem como tema Cidadania e, em razão dos dez anos do Editorial, que serão completados neste ano, contará com a participação de ex-alunos que participaram do laboratório. As entrevistas ocorrem semanalmente, nas terças-feiras e são transmitidas, ao vivo, pelo Facebook.

Há nove anos, o Editorial J recebe estagiários e alunos voluntários dos mais variados semestres, que produzem, diariamente, conteúdos em diversas linguagens e plataformas. Neste período, o grupo já conquistou 27 prêmios de jornalismo regionais e nacionais. A produção pode ser encontrada no site e nas redes do @editorialj.

Leia também: Publicação internacional discute a crescente tensão social e o respeito à diversidade

Diversas iniciativas contaram com o apoio da PUCRS

Foto: Camila Cunha

Para reduzir os impactos da pandemia, iniciativas solidárias em diversas áreas contaram com o apoio da PUCRS. Dentre elas, campanha do agasalho, arrecadação de verbas para compra de alimentos, materiais de higiene e cestas básicas, confecção de máscaras para profissionais da saúde. Além disso, foram promovidas doação de materiais para as costureiras responsáveis pela confecção, podcasts para auxiliar as pessoas a meditarem, arrecadação de dinheiro para a aquisição de chips de internet para estudantes e doação de computadores para escolas.

Para conhecer as ações solidárias da Universidade, leia a matéria completa na Revista PUCRS (página 45).

Solidariedade deve se manter no pós-pandemia

Foto: Lina Trochez/Unsplash

Solidariedade é uma determinação firme e perseverante de se empenhar para o bem comum. No momento da pandemia, muitas iniciativas solidárias surgiram: grupos de voluntariado, projetos sociais, lives com arrecadação de cestas básicas, mutirões para a confecção e distribuição de máscaras, aulas de reforço escolar para alunos de Ensino Básico… Enfim, incontáveis iniciativas de ajuda aos mais vulneráveis. 

O “novo normal” foi marcado por essas muitas ações solidárias e, na vida pós-pandemia, a solidariedade deve se tornar permanente e contextualizada e não apenas uma ação esporádica. 

Para conferir o que a agente de pastoral da PUCRS, Jaquelini Alves de Bastiani, tem a dizer sobre a solidariedade, leia a matéria completa na Revista PUCRS (página 48).

Em um mês, Campanha Solidária de Natal arrecadou 880 kg de alimentos

Foto: Divulgação

2020 foi um ano em que ainda mais pessoas passaram a depender da solidariedade para subsistência. Neste sentido, o Centro de Pastoral e Solidariedade da PUCRS mobilizou a comunidade em mais uma Campanha Solidária de Natal. No período de 16 de novembro a 16 de dezembroem sintonia com as Dioceses do Rio Grande do Sul motivadas pelo tema reconstruir a esperança, a instituição arrecadou 880kg de alimentos, 330 itens de higiene pessoal e R$ 2.260,00 por meio de uma conta aberta para essa finalidade. 

Durante o ano, entidades sociais contaram mais do que nunca com a solidariedade para driblar os problemas financeiros e continuar ajudando quem necessita. Além disso, na maioria das organizações sem fins lucrativos, a demanda costuma aumentar consideravelmente durante o fim de ano, exigindo reforços para a arrecadação de doações. Neste ano, de uma maneira ou outra, toda a comunidade universitária, por meio das unidades, contribuiu com as doações.  

A Campanha também inspirou outras iniciativas. Os colaboradores do Parque Esportivo arrecadaram brinquedos que foram doados a 30 crianças no Campo da Tuca (Casa Madre Giovanna) e professores e colaboradores da Escola de Comunicação, Artes e Design (Famecos) doaram seus presentes de amigo secreto. 

Ainda é possível contribuir 

Em um mês, Campanha Solidária de Natal arrecadou 880 kg de alimentos

Foto: Divulgação

Mesmo que uma onda de solidariedade tenha tido efeito no início da pandemia, após seis meses as doações despencaram na mesma velocidade que haviam crescido. Segundo a Associação Brasileira de Captadores de Recursos – que monitora arrecadações em todo o País –, entre maio e agosto o número de doações caiu 91%. É por isso que entidades e projetos sociais seguem precisando de colaborações para ajudar aos mais atingidos pela crise sanitária. 

A conta para arrecadação permanecerá aberta, à disposição da comunidade para doações de qualquer valor: 

Banco Banrisul | Ag. 0257 | Cc. 06.211158.0-6 | CNPJ 88.630.413/0002-81 | PUCRS 

Também é possível doar diretamente às instituições, localizadas nos arredores da Universidade, que foram beneficiadas pela Campanha Solidária de Natal: 

Associação Comunitária Campo da Tuca

Em um mês, Campanha Solidária de Natal arrecadou 880 kg de alimentos

Foto: Divulgação

Casa Madre Giovana

Associação Famílias em Solidariedade (AFASO)

A esperança precisa olhar para além das comodidades pessoais 

Em um mês, Campanha Solidária de Natal arrecadou 880 kg de alimentos

Foto: Divulgação

Até o início de dezembro, a Associação Brasileira de Captadores de Recursos apurou que foram doados mais de R$ 6,4 bilhões no País como resposta ao impacto do coronavírus. Dadas as atuais condições de crise sanitária, é imprescindível que a onda de solidariedade persista. Na sua comunidade, na família, nas relações pessoais e profissionais, sempre que possível, ajude alguém.  

“A esperança é ousada, sabe olhar para além das comodidades pessoais, das pequenas seguranças e compensações que reduzem o horizonte, para se abrir aos grandes ideais que tornam a vida mais bela e digna. Caminhemos na esperança!” 

(Papa Francisco, Encíclica Fratelli Tutti) 

Campanha Solidária de Natal: vamos juntos reconstruir a esperançaSensível e inspirado pelo espírito de solidariedade e de esperança do Natal, o Centro de Pastoral Solidariedade da PUCRS está promovendo uma ação coletiva que beneficiará organizações sociais parceiras da Universidade. A campanha inicia nesta segunda-feira, 16 de novembro, e as doações podem ser realizadas até o dia 16 de dezembro.   

Em sintonia com a caminhada da Igreja no Rio Grande do Sul, a Campanha tem como tema Reconstruir a esperança, um convite de renovação, por meio de gestos concretos de solidariedade e partilha com as pessoas mais necessitadas. 

Pontos de coleta no Campus 

O que pode ser doado? 

Você pode doar: 

Quem será beneficiado? 

Confira a seguir as instituições que serão atendidas pela Campanha Solidária de Natal:

Associação Comunitária Campo da Tuca
Endereço: Rua Lago das Paineiras, 35 – Vila João Pessoa, Porto Alegre/RS – CEP: 91510-480
CNPJ: 871328250001-48
Telefone: (51) 3384.6118
Pessoa de referência: Leci Soares Matos, coordenadora da Associação

Associação Famílias em Solidariedade (AFASO)
Endereço: Rua A, 377, Vila Nossa Senhora de Fátima – Bom Jesus, Porto Alegre/RS – CEP: 91420-570
CNPJ: 747331250001-14
Telefone: (51) 3381.3258 / (51) 99185.9144
Pessoa de referência: Raquel Nunes Machado e Priscila Viana, coordenação da Associação

Casa Madre Giovana
Endereço: Rua F, 105, Campo da Tuca – Bairro Partenon – Porto Alegre/RS – CEP: 90520-003
CNPJ: 02.114.022/002-99
Telefone: (51) 3352.1186
Pessoa de referência: Ir. Marivone Bellini, coordenadora Pedagógica da Associação

Ficou com alguma dúvida? Entre em contato conosco pelo WhatsApp (51) 98335-0187 ou pelo e-mail [email protected]. 

 

“A esperança é ousada, sabe olhar para além das comodidades pessoais, das pequenas seguranças e compensações que reduzem o horizonte, para se abrir aos grandes ideais que tornam a vida mais bela e digna. Caminhemos na esperança!” 

Papa Francisco, Encíclica Fratelli Tutti.

Uma cultura nUniversidade, Campanha do Agasalho teve de ser reestruturada durante a pandemia provocada pela Covid 19. Em modelo drive thru, a iniciativa ocorreu entre os dias 8 de junho e 10 de julho, atendendo todas as normas de prevenção contra o coronavírus. Possibilitando que a comunidade universitária pudesse realizar as suas doações com segurança, a campanha arrecadou 2.740 peças de roupas, calçados, cobertores, travesseiros, entre outros itens.  

O resultado do engajamento solidário foi destinado para três instituições sociais: Sempre Mulher, Centro Social Marista Antônio Bortolini e o Centro de Referência Especializado de Assistência Social do bairro Patenon. Todas as peças doadas passaram por um período de quarentena e por um processo de revisão, em que roupas rasgadas, sujas e demais avarias, não foram enviadas para as instituições. 

Conheça mais sobre as instituições beneficiadas 

Sempre Mulher promove a defesa dos direitos humanos e sociais, principalmente para a população negra. A instituição recebeu as doações de roupas femininas, que serão distribuídas para as famílias mais vulneráveis. Parte das peças também será colocada em um brechó e as vendas serão destinadas para a manutenção dos projetos desenvolvidos pela Sempre Mulher. 

Com o atendimento de 120 crianças e adolescentes entre 6 e 14 anos, o Centro Social Marista Antonio Bortolini oferece oficinas culturais, didático-pedagógicas e atividades lúdicas, que estimulam o desenvolvimento das relações afetivas e sociais por meio das artes e dos esportes. Durante o período de distanciamento social, as atividades presenciais foram suspensas e o atendimento seguiu atuando diretamente com as famílias. A entidade recebeu todas as peças de crianças e adolescentes arrecadas na campanha. 

Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) do Partenon, é um espaço que faz parte da política de Assistência Social e atende famílias em situação de rua. A instituição recebeu as doações de peças masculinas, uma das grandes carências do serviço, além de cobertores, travesseiros e calçados. 

Solidariedade para promover a saúde 

Além das peças de roupasa grande demanda da campanha, também foram doados para as instituições 260 frascos de álcool gel, item essencial de higiene durante a pandemia de Covid-19. 

Ao longo da campanha, a PUCRS disponibilizou três pontos de arrecadação em espaços bem ventilados e de fácil entrega das doaçõesO Drive Thru Solidário também contou com a parceria com a empresa de estacionamentos Parebem.

A solidariedade nunca envelhece: saiba como ajudar a comunidade - Professor do Instituto de Geriatria e Gerontologia arrecada doações beneficentes com a venda de livro

Foto: Matthias Zomer/Pexels

Envelhecer é o ciclo natural da vida. Em meio à pandemia da Covid-19, um dos principais grupos de risco da doença são as pessoas com mais de 60 anos. Além do trabalho de campo realizado por profissionais da área da saúde, que lidam diretamente com quem mais precisa de ajuda – os pacientes -, também existem outras formas de ajudar. Pensando nisso, o professor Newton Luiz Terra, da Escola de Medicina e do Instituto de Geriatria e Gerontologia (IGG) da PUCRS, escreveu o livro Só é velho quem quer. Os valores arrecadados com as vendas da obra serão destinados às instituições beneficentes que cuidam de pessoas idosas.

“Aproveitei a quarentena para escrever um pequeno livro com o objetivo de auxiliar a comunidade a envelhecer melhor. Existem diferentes formas de ajudar nesse período”. 

No Rio Grande do Sul, são raras as instituições de longa permanência para pessoas idosas mantidas pelo Estado. Em sua grande maioria são particulares, conta Terra. Duas delas, bem conhecidas em Porto Alegre, receberão as doações dos recursos obtidos com o livro: o Asilo Padre Cacique e a Sociedade Porto-alegrense de Apoio aos Necessitados (Spaan). Além das duas instituições, a Associação dos portadores de Ataxias também será contemplada. Todas elas contam com o auxílio da comunidade para oferecerem seus serviços.

A elaboração da obra tem a pretensão de chamar a atenção da comunidade para a importância de apoiar instituições como essas. “Meu gesto é mais simbólico, principalmente em função da pandemia. Não gostaria de ver essas pessoas sem assistência”, destaca.

Todo mundo pode ajudar

Essas iniciativas, além do simbólico auxílio financeiro, também necessitam de alimentos, medicamentos, roupas, material de limpeza e de higiene, entre outros. O livro pode ser adquirido nas três instituições que receberão as doações e em breve a EdiPUCRS irá disponibilizá-lo em outras plataformas.

Como envelhecer bem

A solidariedade nunca envelhece: saiba como ajudar a comunidade - Professor do Instituto de Geriatria e Gerontologia arrecada doações beneficentes com a venda de livroO objetivo do livro é sugerir uma série de condutas que, se adotadas, podem contribuir para um envelhecimento saudável, com independência e qualidade de vida. “Não apresento soluções mirabolantes, nem fórmulas complicadas, tampouco receitas de poções mágicas e elixires para uma vida longa. São orientações que contribuem para que os indivíduos tenham sucesso no seu processo de envelhecimento”, conta Terra.

No livro há um capítulo sobre Geriatria Preventiva e Preditiva que ressalta a importância de se iniciarem os cuidados de ordem preventiva o mais precocemente possível. É um costume que deve começar preferencialmente na infância, inclusive.

Outras formas de ajudar a comunidade

A Liga de Pediatria da Escola de Medicina tem realizado ações para levar esperança a quem mais precisa nesse período de distanciamento social. Recentemente, o grupo realizou a doação de alimentos, produtos de higiene e roupas à Kinder. E, seguindo nesse espírito solidário, você ainda pode colaborar com duas iniciativas apoiadas pela Universidade: a Campanha do Agasalho, que segue até esta sexta-feira, e a Ação Comunidades, da Rede Marista. Ambas contam com pontos de coleta na PUCRS, respeitando os protocolos de prevenção à Covid-19.

O termo solidariedade pode ser analisado a partir do latim solidum (totalidade, segurança) e solidus (sólido, inteiro), podendo ser compreendido como a determinação firme e perseverante de se empenhar pelo bem comum. Ou seja, é a ação, pelo bem de todos e de cada um, de sermos responsáveis uns pelos outros.

Praticar a solidariedade não é um bem apenas para o destinatário beneficiado, mas também gera benefícios para quem age solidariamente. Quem é solidário com o outro fortalece características como a empatia, o altruísmo e a benevolência.

No contexto em que vivemos hoje, com a pandemia provocada pela Covid-19, a solidariedade assume ainda mais um papel fundamental para a sociedade. Diante disso, agente do Centro de Pastoral e Solidariedade Jaquelini Debastiani, uma das coordenadoras da Rede Solidariedade da PUCRS, traz sugestões sobre ações que podem nos ajudar a praticar a responsabilidade solidária. Confira as dicas:

1. Divulgar campanhas das instituições sociais: neste momento, as instituições tiveram as suas atividades presenciais adaptadas ou totalmente restringidas, mas não deixaram de prestar assistência, principalmente para as famílias mais vulneráveis. Muitas instituições, inclusive, lançaram campanhas para distribuição de cestas básicas, produtos de limpeza e de higiene pessoal. Você pode ser um grande incentivador/divulgador destas campanhas através das suas redes sociais ou com seus amigos, familiares e vizinhos. Incentive que as pessoas também sejam parceiras das instituições.

2. Confeccionar máscaras: uma das necessidades mais urgentes neste momento é com os cuidados pessoais e de higiene. A máscara se tornou parte fundamental neste processo. Se você sabe costurar ou possui alguém da família que faça isso, você pode organizar esta produção. Caso não possa confeccionar, é possível doar os materiais para que outras pessoas que possam fazer a produção. Muitas instituições sociais estão recebendo este material de suma importância.

Nos últimos meses, surgiram na mídia vários exemplos de pessoas que penduraram as máscaras em árvores ou nas suas janelas, para que quem precisasse pudesse pegar. Outra dica legal, que pode acompanhar a doação de máscaras, é colocar junto cartões que expliquem como fazer o descarte ou a higienização deste material. Além de informações importantes, o carinho faz muito bem para todos. O próprio Hospital São Lucas (HSL) possui um grupo muito engajado de costureiras que confeccionam máscaras para a distribuição.

3. Ser um voluntário: apesar de muitas instituições estarem com suas atividades presenciais suspensas, a atuação de voluntários pode se adaptar, pois sempre há espaço para contribuição. Uma das formas de ajudar é ser voluntário no auxílio aos educadores, organizando o material de atividades/tarefas que são entregues para as crianças e adolescentes atendidos pelas instituições de ensino. Outra forma é realizar a montagem de cestas básicas para as famílias. Muitas vezes os itens chegam separados e a montagem destas cestas é um esforço bem importante neste fluxo.

Mas vale ressaltar: todas as atividades devem ser feitas seguindo os protocolos de prevenção da Covid-19.

4. Ser o ajudante do dia: muitas pessoas estão nos grupos de risco, e, para elas, não é aconselhável ir ao supermercado, à padaria ou à farmácia, rotinas do dia a dia da maioria das pessoas. Que tal descobrir se algum vizinho ou familiar precisa desta ajuda e se colocar à disposição para colaborar com esta logística, fazendo as compras e entregando na porta de casa (sem entrar, claro), com toda a segurança para estas pessoas? Depois da entrega, se você sabe que a pessoa que ajudou mora sozinha, ligue para ela e converse um pouco. A companhia (mesmo que distante) e um pouco de bom humor também são ajudas bem valiosas neste momento.

5. Colaborar com algum estudante da rede pública: a maioria das escolas públicas ainda está se adaptando ao formato online. Se você é da área da educação ou tem domínio sobre algum conteúdo que possa ajudar um estudante, coloque o seu conhecimento (com um pouco de paciência) a serviço. Muitos estudantes estão com dificuldades de entender os conteúdos ensinados neste momento. Isso pode ser realizado na modalidade online ou com todas as medidas de segurança e higiene, você pode receber ou ir ao encontro destas pessoas.

Dica bônus

Faça a doações: a Campanha do Agasalho Drive Thru Solidário está arrecadando roupas de inverno (como calças e casacos de moletom, jaquetas e meias), calçados fechados, cobertores e edredons, além de materiais de higiene. Todas as doações serão destinadas a comunidades em situação de vulnerabilidade.

As entregas podem ser realizadas até o dia 10 de julho, em pontos de coletas na PUCRS (estacionamento do prédio 50 e térreo do prédio 1) ou no Hospital São Lucas (guichê do estacionamento (em frente à Emergência).

Saiba mais clicando aqui.

A solidariedade como valor

Com essas dicas, podemos nos perceber cada vez mais como pessoas solidárias que somos, partindo dos seguintes passos básicos:

E assim sermos agentes de mudança, construtores de pontes, comprometidos na transformação da vida. Para nós, Maristas, a solidariedade é um valor institucional que perpassa toda a construção de nossa história, desde o início da nossa missão há mais de 200 anos. O próprio texto que exemplifica o valor nos recorda como devemos buscar esta forma de agir.

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Foto: Divulgação

Com o intuito de colaborar para a superação da crise provocada pela Covid-19, a Rede Urbanismo Contra o Corona está atuando em ações de médio e longo prazo para ampliar a capacidade de resposta da sociedade contra o coronavírus. Entre as ações, está o financiamento coletivo para doações de cestas básicas para comunidades, com a meta de arrecadar, a cada 15 dias, 100 cestas com itens de alimentação e higiene, totalizando um valor aproximado de R$ 11.135,00. As comunidades Vida Nova e São Judas Tadeu, localizadas ao lado do campus da PUCRS, estão entre os locais beneficiados pelas doaçõesPara contribuir e fazer parte dessa rede de solidariedade, basta clicar aqui.

A entrega das cestas é feita por conta dos fornecedores, sem envolver alunos em qualquer situação de risco. A iniciativa também disponibiliza um portal online para prestação de contas, em que é possível consultar as notas fiscais e os locais para onde as doações estão sendo direcionadas. Até o momento já foram entregues mais de 300 cestas básicas, por meio de doações diretas.

Sobre a iniciativa 

Rede Urbanismo Contra o Corona – núcleo RS é uma rede autônoma, expansiva e aberta, com atuação nacional, multidisciplinar de profissionais e estudantes que trabalham com cidades e habitação social, na perspectiva da saúde coletiva. Tendo como objetivo pensar e produzir soluções emergenciais para as cidades, com foco nas populações vulneráveis.

Na PUCRS, a rede está vinculada ao Programa de Extensão e Gestão das Atividades de Formação Continuada da Escola PolitécnicaO grupo de extensão está comprometido com o mapeamento da Avenida Ipiranga e com ações imediatas nas comunidades Vida Nova e São Judas Tadeu, a fim de garantir que as necessidades básicas sejam atendidas. Desta maneira, não lidando somente com os dados, mas também atuando no dia a dia das famílias.