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Muitas crianças podem estar sofrendo com os sintomas da asma por desinformação dos pais ou cuidadores. O alerta é de uma pesquisa realizada no Centro Infant da PUCRS. Em 92% dos casos estudados, os pais não dominam a forma correta de administrar o medicamento inalatório dos seus filhos, o que previne a piora dos sintomas. “Quando a doença é corretamente diagnosticada e tratada, em mais de 90% dos casos o paciente pode ter uma vida normal, fazendo esportes e brincando. Nós queremos mostrar isso aos pais”, afirma Paulo Pitrez, coordenador da pesquisa, pneumologista pediátrico e professor da Faculdade de Medicina da PUCRS.

Das 62 crianças que participaram do estudo no Ambulatório de Asma Infantil do Hospital São Lucas da PUCRS, metade não apresenta a doença controlada, e 92% diz não seguir o tratamento adequadamente. Desses, 97% mostraram não ter conhecimentos básicos sobre a asma. “A desinformação é um fator muito preocupante, pois prejudica o acesso do paciente ao tratamento correto. Muitos pais ainda acham que a ‘bombinha’ (spray oral usado para tratamento da doença) faz mal, quando na verdade ela pode salvar vidas”, afirma o pesquisador.

A qualidade de vida destes pacientes também fica muito prejudicada. 89% deles relataram acordar com falta de ar à noite e 61% referiram sintomas ao praticar exercícios no último ano. “A parte psicológica dos doentes não tratados corretamente também pode ficar muito afetada, levando à depressão, desgaste emocional e até medo da morte”, ressalta o pneumologista. Ele alerta que existe um grande caminho e desafio para os médicos e sistema de saúde público no Brasil para que essas crianças – que são 20% da população pediátrica de muitos centros urbanos do país – possam levar uma vida normal. “É preciso criar programas de educação continuada efetivos para pais e pacientes, direcionados ao conhecimento sobre a doença, importância e segurança dos tratamentos. Todo asmático pode e deve levar uma vida normal e saudável”, alerta.

 

Sobre a asma

A asma é a doença crônica infantil mais comum, caracterizada por inflamação dos brônquios, com sintomas de tosse, chiado e falta de ar. Atualmente é uma doença tratável, que permite que a grande maioria dos pacientes, se seguirem tratamento de forma correta, possam levar uma vida normal. Estudos publicados pelo Centro Infant da PUCRS mostraram que 20% das crianças de escolas públicas de Porto Alegre são asmáticas, com pouco controle da doença. A asma afeta cerca de 235 milhões de pessoas no mundo todo, segundo a Organização Mundial de Saúde. No Brasil, sete pessoas morrem em função da doença por dia.

 


Vídeo sobre o tema, iniciativa da PUCRS e da Novartis

Alimentação saudável

Foto: James Farmer/freeimages.com

O grupo de estudos Modificação do Estilo de Vida e Risco Cardiovascular (Merc) da PUCRS está selecionando voluntários com sobrepeso ou obesidade para um programa de intervenção. Podem participar adolescentes entre 15 e 18 anos. A ideia é de melhorar a saúde por meio da perda de peso e da mudança de hábitos alimentares.

Os participantes receberão auxílio no transporte municipal para integrar o programa, além de todos os exames clínicos e físicos previstos na terapia, incluindo orientações nutricionais, de enfermagem, fisioterapia e psicologia. Interessados podem entrar em contato pelo telefone (51) 3353-4648, das 8h às 12h30min e das 13h30min às 18h, mandar e-mail para [email protected], enviar mensagem pelo WhatsApp (51) 9983-9367 ou pela página do Facebook facebook.com/mercpuc.

Alimentação saudável

Foto: James Farmer/freeimages.com

O grupo de estudos Modificação do Estilo de Vida e Risco Cardiovascular (Merc) da PUCRS está selecionando voluntários com sobrepeso ou obesidade para um programa de intervenção. Podem participar adolescentes entre 15 e 18 anos. A ideia é de melhorar a saúde por meio da perda de peso e da mudança de hábitos alimentares.

Os participantes receberão auxílio no transporte municipal para integrar o programa, além de todos os exames clínicos e físicos previstos na terapia, incluindo orientações nutricionais, de enfermagem, fisioterapia e psicologia. Interessados podem entrar em contato pelo telefone (51) 3353-4648, das 8h às 12h30min e das 13h30min às 18h, mandar e-mail para [email protected], enviar mensagem pelo WhatsApp (51) 9983-9367 ou pela página do Facebook facebook.com/mercpuc.

Desde 2009, o Brasil é o campeão mundial no consumo de agrotóxicos. Esse dado é de um relatório divulgado pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca) no ano de 2015. No último Guia Alimentar para a população brasileira, o Ministério da Saúde sugeriu que as pessoas comprassem alimentos orgânicos diretamente dos produtores. Uma das opções para essa mudança de hábito é a Feira Agroecológica da PUCRS, que ocorre todas as terças-feiras no Campus, ao lado da Biblioteca Central. Para a professora do curso de Nutrição da PUCRS Maria Rita Macedo Cuervo, comprar direto de quem produz é uma forma de ter a melhor certificação. “O próprio grupo de agricultores faz o controle, e esta é a melhor garantia, pois ela é legítima”, afirma.

A professora esclarece que a alimentação orgânica favorece questões sociais, ambientais e de saúde. O fortalecimento da agricultura familiar ajuda também no desenvolvimento social e enriquece a cultura de alimentos orgânicos. Ainda, a valorização desse trabalho faz com que os filhos dos agricultores vislumbrem um futuro na terra. “Quanto mais consumirmos, mais teremos produtores seguindo o caminho da agroecologia”, explica.

Feira Agroecológica Foto: Bruno Todeschini - Ascom/PUCRS

Feira Agroecológica
Foto: Bruno Todeschini – Ascom/PUCRS

O meio ambiente também é beneficiado. Segundo Maria Rita, todo o agrotóxico utilizado no alimento não fica somente na planta, mas também contamina o solo e a água, e a população acaba ingerindo veneno novamente, afetando ainda mais a saúde. Portanto, inserir alimentos orgânicos na rotina é uma maneira de preservar o meio ambiente e cuidar da saúde. “Temos o hábito de não planejar a alimentação, mas devemos nos perguntar: será que a nossa saúde e o meio ambiente não merecem esse cuidado?”

O agricultor Volmir Forlin, da banca Orgânicos Pérola da Terra, conta que, além de levar um produto extremamente saudável, o consumidor colabora diretamente com a família de quem produz. “É o campo e a cidade juntos”, afirma, sorrindo. Para a professora, a relação entre produtor e consumidor é o diferencial das Feiras Agroecológicas. Ela acredita que o supermercado pode ser um lugar muito solitário. Na Feira, são criados vínculos de confiança. “O que é muito importante nos dias de hoje, pois desconfiamos de tudo o tempo todo”, completa.

Luis Ernesto Dable, que possui uma banca de ovos, explica que os produtos têm cuidados especiais e respeitam a natureza, por isso não podem ser comparados a alimentos não orgânicos. Quanto ao preço, brinca: “No final, o que vai custar caro é o remédio”.

Por que não gosto da hora de dormir?Assunto que preocupa muitos pais, o sono de bebês e crianças está sempre nas rodas de conversas de quem tem filhos pequenos. Mas, com a ajuda da família, a hora de dormir pode ser um momento prazeroso, com bastante tempo de sono. Este é o propósito da neuropediatra e professora da Faculdade de Medicina da PUCRS Magda Lahorgue Nunes e da psicóloga e doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde da Universidade Luciana Tisser, que lançaram a obra Por que não gosto da hora de dormir?, da editora Sinopsys. Com uma linguagem leve e didática e muitas ilustrações, o livro é direcionado às crianças, mas pode também ser lido pelos pais, e dá dicas simples e práticas para auxiliar este momento.

Segundo Magda, estudos mostram que de 5 a 30% da população de 0 a 19 anos tem problemas de sono. E o papel dos pais é primordial: são eles que devem estabelecer a rotina, em que todos os dias a criança faz o mesmo processo antes de ir para a cama, no mesmo horário, o que a deixa mais segura por saber o que vai acontecer. Luciana lembra que, além da falta de rotina, os vilões são os hábitos familiares inadequados no processo de adormecimento, a má alimentação e a ansiedade – tanto infantil quanto dos pais e cuidadores.

Muitos costumes considerados inofensivos acabam prejudicando a qualidade do sono, como assistir desenhos antes de dormir. “Os eletrônicos hiper-excitam o cérebro e a luz emitida por eles informa inadequadamente o organismo que ainda é dia. Quando escurece, começa a produção de melatonina, que prepara para o adormecimento. Estes aparelhos confundem e atrapalham esta produção”, afirma Luciana. O ideal é manter os pequenos longe da TV, tablets e smarthphones de uma a duas horas antes de ir para a cama.

E o que é considerado normal para cada faixa etária? Magda esclarece que, no primeiro mês, o bebê tem o ciclo de dormir, acordar e mamar repetidamente. A partir do segundo mês, já consegue diferenciar o dia e a noite. Já depois do sexto ou sétimo mês, uma criança saudável e com um bom ganho de peso pode dormir dois grandes intervalos durante a noite, acordando somente uma vez para mamar. Já a partir de um ano, não é mais necessário despertar para mamar durante a noite.

Para os maiores, os grandes vilões são o medo e os pesadelos: “Quando eles se tornam muito repetitivos, talvez seja necessário um acompanhamento psicológico”, lembra a pesquisadora. Além disso, a insônia (dificuldade para dormir ou acordar várias vezes durante a noite) e as situações em que a criança associa o ato de dormir a alguma pessoa, ação ou objeto podem atrapalhar o sono, e são caracterizados como aspectos comportamentais. “A privação do sono traz prejuízos cognitivos e comportamentais, como irritabilidade e falta de concentração”, ressalta.

Há, porém, casos de doenças mais graves ligadas ao tema, como a Síndrome da Apnéia Hipopnéia Obstrutiva do Sono, em que a pessoa para de respirar momentaneamente enquanto dorme. “Quando a doença é crônica e não tratada, pode levar a problemas pulmonares, cardíacos e ao déficit cognitivo” alerta Magda.

Bebê dormindo

Foto: fujikama/pixabay.com

Pesquisas na área

Uma das mais recentes pesquisas feitas na área, na PUCRS, divulgada no The Journal of Pediatrics no final do ano passado, concluiu que as crianças de 1 a 4 anos que dormem menos de dez horas por noite são mais propensas a ter excesso de peso ou obesidade. A dissertação de mestrado da aluna do Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde, Camila El Halal, foi orientada pela professora Magda.

Outra pesquisa inédita está em fase de coleta de dados e busca fazer uma avaliação do sono de crianças e adolescentes brasileiros, de 0 a 19 anos. Pais podem participar respondendo a um questionário disponível no link j.mp/1sK1qzE. Também orientada por Magda, a pesquisa Avaliação das características do sono e prevalência de distúrbios em crianças e adolescentes brasileiros: estudo de base populacional integra a tese de doutorado da aluna Geciely de Almeida, do Programa de Pós-Graduação em Pediatria e Saúde da Criança da PUCRS.

Fernanda Bueno Morrone e Marina Petersen Gehring

Fernanda Bueno Morrone e Marina Petersen Gehring
Foto: Camila Cunha – Ascom/PUCRS

Auxiliar médicos na decisão sobre qual o melhor tratamento para pacientes com glioblastoma multiforme, considerado o mais letal tumor cerebral, é a proposta da tese da aluna Marina Petersen Gehring, do Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular da Faculdade de Biociências da PUCRS. A pesquisa, publicada no The International Journal of Biochemistry & Cell Biology, teve orientação da professora Fernanda Bueno Morrone e foi feita em parceria com o serviço de radioterapia do Hospital São Lucas da PUCRS.

Cérebro com fios

Foto: Arquivo – Ascom/PUCRS

No trabalho, a biomédica analisou, dentro do tumor, o receptor purinérgico P2X7 (P2X7R), presente em todas as células vivas e tecidos de vertebrados. A conclusão foi de que, quanto maior a presença desse receptor no glioblastoma, mais sensível o tumor se torna ao tratamento radioterápico. Segundo a pesquisadora, pacientes com pouca presença do gene não tiveram uma boa resposta quando submetidos à radioterapia. “Observamos também que pacientes têm uma sobrevida maior nos casos em que o P2X7R é mais expresso e funcional, quando comparados a pessoas com menor presença do gene”, afirma.

A pesquisa foi realizada com testes in-vitro (cultura de células), in-vivo (com camundongos) e também através de biópsias de 48 pacientes com tumor cerebral. Para chegar ao resultado, foram comparados com outros 343 pacientes de todo mundo, por meio de um banco de dados on-line. Marina salienta que o glioma é um tipo muito agressivo de tumor, de difícil tratamento e com pouca sobrevida. Acomete principalmente homens, idosos e raramente geram metástases, porém sua infiltração no tecido cerebral normal torna a remoção cirúrgica difícil.

Segundo Fernanda, orientadora do estudo, devido a todas as características apresentadas pelos glioblastomas, à sua localização, ao seu alto índice de proliferação, à sua agressividade, e, principalmente, devido à presença de receptores purinérgicos, torna-se importante uma compreensão mais aprofundada dos mecanismos envolvidos na resposta à radioterapia: “Isso poderá trazer uma nova abordagem de tratamento desses tumores”, afirma.

Alimentação saudável

Foto: James Farmer/freeimages.com

Com o objetivo de auxiliar adolescentes a melhorarem a saúde por meio da perda de peso, o grupo de estudos Modificação do Estilo de Vida e Risco Cardiovascular (Merc) da PUCRS está selecionando voluntários com sobrepeso ou obesidade. Os interessados devem ter entre 15 e 18 anos.

Os participantes receberão auxílio no transporte municipal para integrar o programa, além de todos os exames clínicos e físicos previstos na terapia, incluindo orientações nutricionais, de enfermagem, fisioterapia e psicologia. Interessados podem entrar em contato pelo telefone (51) 3353-4648, das 8h às 12h30min e das 13h30min às 18h, mandar e-mail para [email protected], enviar mensagem pelo WhatsApp (51) 9983-9367 ou pela página do Facebook facebook.com/mercpuc.

O Grupo de Estudos de Modificação do Estilo de Vida e Risco Cardiovascular (MERC) da PUCRS está selecionando adolescentes entre 15 e 18 anos com sobrepeso ou obesidade, que tenham interesse em participar como voluntários de um programa de intervenção. A ideia é auxiliar os voluntários a melhorarem a saúde por meio da perda de peso e da mudança de hábitos alimentares.

Os participantes receberão auxílio no transporte municipal para participar, além de todos os exames clínicos e físicos previstos na terapia, incluindo orientações nutricionais, de enfermagem, fisioterapia e psicologia. Interessados podem ligar para (51) 3353-4648, das 8h às 12h30min e das 13h30min às 18h, enviar e-mail para [email protected], entrar em contato pelo Whatsapp (51) 9983-9367 e na página do Facebook www.facebook.com/mercpuc.

O curso de extensão em Radiofarmácia I está com inscrições abertas. A oportunidade é oferecida pela Faculdade de Farmácia da PUCRS (FFARM), em parceria com o Instituto do Cérebro do RS (InsCer/RS) e a Fundação Irmão José Otão (Fijo). As aulas ocorrem entre 7 e 8 de março. A PUCRS é a única universidade do Rio Grande do Sul que possui a infraestrutura de produção de radiofármacos e de assistência juntos, na mesma instalação, e foi pioneira também na inserção dessa área de conhecimento na Graduação e na Pós-Graduação, por meio do Mestrado Profissional em Biotecnologia Farmacêutica.

Radiofarmácia I é a primeira edição de uma sequência, que pretende qualificar o profissional para atuar na área, atendendo às demandas da resolução 86/2008 do Conselho Federal de Farmácia. “Há a necessidade de reunir conhecimentos importantes para garantir a qualidade e a eficiência dos radiofármacos utilizados nos serviços de Medicina Nuclear de hospitais e clínicas de imagem que ofereçam exames PET e SPECT.  A oferta de formação complementar é uma oportunidade única para a qualificação”, afirma a coordenadora do curso e diretora da FFARM, Ana Lígia Bender.

Os encontros, que são divididos em aulas práticas e teóricas, pretendem habilitar os participantes para a produção, marcação e controle de qualidade de radiofármacos para PET (Tomografia por Emissão de Pósitron) e SPECT (Tomografia por Emissão de Fóton Único). O curso é voltado para estudantes e profissionais da área da saúde, entre elas Farmácia, Medicina, Enfermagem e Biomedicina, e será desenvolvida em cinco tópicos: Física das Radiações, Cíclotron, Produção de Radiofármacos para PET, Controle de Qualidade Radiofármacos para PET e Marcação e Controle de Qualidade de Radiofármacos para SPECT.

As aulas teóricas serão ministradas no prédio 80 do Campus (avenida Ipiranga, 6690 – Porto Alegre) e as práticas nos laboratórios do InsCer. As inscrições estão abertas até 2 de março e podem ser feitas por meio do link www.fijo.org.br/inscricao/35. Informações adicionais pelo site www.fijo.org.br ou pelo telefone (51) 3205-3107.

O curso de Pedagogia da Escola de Humanidades da PUCRS oferece cinco opções de especialização. Entre as atividades estão Alfabetização e Letramento; Docência no Ensino Superior (EAD); Gestão da Educação; Informática na Educação (EAD); e Psicopedagogia.

As inscrições estão abertas e podem ser feitas no site www.pucrs.br/educacaocontinuada. Informações adicionais pelo e-mail [email protected] ou pelos telefones (51) 3320-3727 e (51) 3320-3651.