Em função da pandemia da Covid-19, a PUCRS realizou ações para apoiar micro e pequenos empreendedores. A primeira delas foi o site Supera, que reúne serviços gratuitos direcionados a empreendedores. A iniciativa conta com diversas instituições de ensino privadas, em parceria com a prefeitura de Porto Alegre, por meio do projeto Pacto Alegre.
O Startup Garagem, projeto que já existia na PUCRS, foi readaptado para o ambiente virtual, auxiliando a formar iniciativas ainda na pandemia. Já o PUCRS Carreiras adaptou-se realizando eventos gratuitos para falar sobre mercado de trabalho, além disso, privilegiou mulheres para as conversas.
Os estudantes da disciplina Planejamento de Negócios foram desafiados a solucionar problemas de empresas reais.
Para compreender todas as ações de apoio a micro e pequenos negócios realizadas pela PUCRS, leia a matéria completa na Revista PUCRS (páginas 54 e 55).
Solidariedade é uma determinação firme e perseverante de se empenhar para o bem comum. No momento da pandemia, muitas iniciativas solidárias surgiram: grupos de voluntariado, projetos sociais, lives com arrecadação de cestas básicas, mutirões para a confecção e distribuição de máscaras, aulas de reforço escolar para alunos de Ensino Básico… Enfim, incontáveis iniciativas de ajuda aos mais vulneráveis.
O “novo normal” foi marcado por essas muitas ações solidárias e, na vida pós-pandemia, a solidariedade deve se tornar permanente e contextualizada e não apenas uma ação esporádica.
Para conferir o que a agente de pastoral da PUCRS, Jaquelini Alves de Bastiani, tem a dizer sobre a solidariedade, leia a matéria completa na Revista PUCRS (página 48).
As consequências do uso de aparelhos eletrônicos é um assunto bastante estudado por cientistas do mundo inteiro. Prejuízos no sono, na postura e até mesmo na visão já foram identificados por pesquisadores. Entretanto, Amanda Borges Fontes, mestra em Psicologia pela PUCRS, demonstra em um trabalho inédito que o uso de smartphones e outras tecnologias pode ser benéfico quando usado de maneira moderada.
Na área da saúde, longe do estereótipo de cientistas que usam jalecos e andam com calculadoras, Fernanda Morrone iniciou sua carreira como pesquisadora na área de Farmácia, buscando curas mais efetivas para o câncer. Atualmente ela é diretora de Pesquisa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesq) da PUCRS e sugere a iniciação científica aos estudantes que queiram ser cientistas, assim como ela.
A PUCRS teve mais de 2.112 projetos de pesquisa em andamento, 324 grupos de pesquisa, 111 laboratórios e 416 pesquisadores e pesquisadoras em 2020.
Para compreender melhor as pesquisas das cientistas, leia a matéria completa na Revista PUCRS (páginas 20 e 21).
Sem dúvidas, 2020 não foi fácil. Os estudantes que iriam iniciar sua primeira graduação nesse ano precisaram se adaptar ao ensino online e à universidade ao mesmo tempo. Enquanto isso, os formandos, os quais sonhavam com uma formatura presencial, não tiveram essa possibilidade. É sobre isso que falam os estudantes da PUCRS Manoela Tamiozzo e Filipe Figueiró.
Manoela tem 19 anos e iniciou seus estudos em Escrita Criativa em março de 2020. Ela conta que nunca imaginaria ter seu primeiro semestre de faculdade à distância, mas que está sendo um grande aprendizado. Manoela também acredita que essa modalidade de ensino permite que ela fique menos ansiosa ao apresentar trabalhos para a turma.
Filipe, por sua vez, tem 28 anos e é formando em Engenharia Elétrica – se formaria ainda no primeiro semestre do ano. Para o estudante, foi muito desafiador ser membro da comissão de formatura e conciliar os anseios dos colegas com a realidade imposta pela Covid-19. Além disso, agradece por estudar em uma universidade com a estrutura necessária para o ensino online.
Para conferir como foi a experiência dos alunos no primeiro semestre de 2020 e conhecer seus relatos leia a matéria completa na Revista PUCRS (páginas 8 a 11).
A Revista PUCRS está de cara nova. Com mais de quatro décadas de existência, a publicação passou por um intenso processo de revitalização. Em sua mensagem de abertura na publicação, o reitor da PUCRS, Irmão Evilázio Teixeira, expôs a inspiração para o reposicionamento deste que é um importante canal de comunicação com a comunidade. “Estimulados pelas inquietações de um novo futuro, nossa vontade de criar e de ver mudanças também se manifestaram por aqui”.
Na versão impressa e digital, em português e em inglês, a revista segue sendo plural, atrativa e com a qualidade e excelência próprias da PUCRS, abordando temas de relevância no universo acadêmico e nas demais frentes de atuação da Universidade.
Produzida pela equipe da Assessoria de Comunicação da PUCRS, essa edição tem 64 páginas e reuniu 60 fontes da Universidade, entre estudantes, professores, gestores e colaboradores.
A matéria especial dessa edição nos convida a pensar como será este novo amanhã quanto ao ensino pós-pandemia, como estão hoje e como podem vir a ser os processos de ensino e aprendizado, além de buscar compreender a complexidade das relações que envolvem as dinâmicas entre docentes e estudante.
Temas relacionados à ciência, à inovação, ao meio ambiente e à espiritualidade também são tratados na publicação. Usando recursos de hiperlinks na versão digital e qrcodes na versão impressa, a revista tem boa parte dos seus conteúdos conectados a assuntos paralelos, ou levando o leitor à versão dos textos na íntegra.
Através do Fale Conosco disponível no site é possível solicitar o envio da versão impressa para a sua casa. Confira a versão completa em português ou em inglês, e boa leitura!
Ficha técnica
Conselho editorial: Adriana Kampff, Christian Kristensen, Isabel Degrazia, Renata Bernardon, Ricardo Barberena
Coordenação: Lidiane Amorim
Conteúdo: Anna Veiga, Camila Pereira, Daniel Quadros, Eduardo Wolff, Fabiana Miranda, Fernanda Dreier, Mariana Haupenthal, Natália Borges, Natiele Dias
Fotografia: Bruno Todeschini e Camila Cunha
Foto de capa: Camila Cunha
Arte de capa: Laura Villodre Machado
Circulação: Ligiane Dias Pinto
Tradução: Lucas Tcacenco
Design Gráfico: Carolina Fillmann | Design de Maria
Foto: Arquivo pessoal
Um país rico em recursos naturais, com grandes reservas de minerais e de petróleo, e alta concentração de renda, mas sofre com os efeitos de guerras que, juntas, duraram mais de 40 anos. A guerra civil, travada entre o Movimento Popular de Libertação de Angola e a União Nacional para a Independência Total de Angola, de 1975 a 2002, e a guerra de libertação do país, de 61 a 74, deixaram marcas. Produziram uma fortíssima migração no sentido rural-urbano, além de terem acarretado a um forte armamento. O resultado é uma concentração populacional na grande Luanda, com o aumento de favelas, as chamadas de musseques, e problemas de infraestrutura urbana.
A educação é ferramenta fundamental para o desenvolvimento econômico, social e político de um país, para a garantia de liberdades e respeito às diversidades. A PUCRS vem realizando uma importante parceria com Huambo, no país africano, com foco em formação e instrumentalização de professores para produção e disseminação de conhecimento.
Leia a reportagem completa na Revista PUCRS.
Quando o Brasil enfrentou um surto de microcefalia oriunda do Zika vírus, em 2015, pesquisadores se uniram para tentar elucidar as causas e as consequências dessa doença para os recém-nascidos. O Instituto do Cérebro do RS (InsCer) contribuiu com os estudos e criou uma equipe de pesquisadores encabeçada pelo diretor Jaderson Costa da Costa, em parceria com o Hospital Universitário Alberto Antunes e com a Diagnóstico por Imagem (Dirad), ambos de Maceió.
De 2016 a 2019, 30 crianças, de dois a quatro anos, viajaram 3.513 km de avião de Maceió a Porto Alegre para realizarem diferentes testes tanto da parte estrutural quanto funcional do cérebro. Outros 17 pequenos passaram pelos mesmos testes em Alagoas.
Observou-se que as crianças com microcefalia pelo Zika vírus apresentaram comprometimento severo na aquisição e no desenvolvimento das habilidades cognitivas, linguísticas e motoras. O momento da gestação em que ocorreu a infecção pelo Zika se mostrou importante na gravidade dos casos e ao impacto no desenvolvimento.
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Até 2022, todas as graduações da PUCRS terão seus currículos revisados e atualizados
Os problemas cada vez mais complexos da sociedade, os desafios do mundo do trabalho que se renovam diariamente em um cenário de constante mutação, atividades que deixam de existir e novos nichos de atuação antes não imaginados, requerem um profissional conectado e completo, munido de conhecimento e habilidades sociais. Nesse sentido, as universidades estão atentas às tendências e pensam nas possiblidades e necessidades do mercado para preparar seus estudantes. Em sintonia com esse cenário, até 2022, todas as graduações da PUCRS terão seus currículos revisados e atualizados.
Questões de internacionalização, interculturalidade, cidadania global, empreendedorismo, inovação e interdisciplinaridade são trabalhadas de forma a garantir curricularmente o desenvolvimento dessas características, além de uma base sólida de conhecimento.
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Neurocientista Nora Volkow / Foto: Divulgação
Primeira mulher a assumir a direção do Instituto Nacional de Abuso de Drogas dos EUA (NIDA, na sigla em inglês), em 2003, a neurocientista e psiquiatra Nora Volkow se notabilizou como pioneira também no uso da tomografia por emissão de pósitrons (PET) para investigação sobre o efeito das drogas, abrindo caminho para pôr fim à ideia de que a dependência é uma questão de comportamento, caráter ou autocontrole. “Infelizmente, muitos ainda acreditam que a adição resulta de uma falha moral que justifica criminalizar o indivíduo em vez de ajudá-lo com tratamento e recuperação”, afirmou à Revista PUCRS, por e-mail, completando: “A principal estratégia do NIDA para reduzir esse estigma é através de um melhor entendimento sobre como as drogas mudam o cérebro dos dependentes e pelo desenvolvimento de novas medicações”.
Nos últimos 30 anos, Nora Volkow publicou mais de 770 artigos revisados por pares especialistas, mais de 95 capítulos de publicações, editou quatro livros e coeditou uma enciclopédia sobre Neurociência. Recebeu o Prêmio Internacional de Ciência do Instituto Francês de Saúde e Pesquisa Médica, em 2009, e foi nomeada uma das “Top 100 Pessoas que moldam o nosso mundo” na revista Time, em 2007.
Nascida no México e naturalizada norte-americana, Nora Volkow é bisneta do revolucionário Leon Trotsky. No início de outubro, a convite do professor Rodrigo Grassi de Oliveira, da Escola de Medicina e do Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul, ela fez uma videoconferência na PUCRS. No mesmo dia, mais de 20 especialistas brasileiros em estresse precoce e drogadição participaram de um simpósio na Instituição. Uma comitiva veio dos EUA como parte da cooperação entre a PUCRS e a Universidade do Texas para um estudo inédito sobre dependência à cocaína tipo crack, liderado por Grassi e pelas professoras Joy Schmitz e Consuelo Walss Bass e com recursos do Instituto Nacional de Saúde dos EUA (US$ 2,6 milhões). Além delas, estiveram na Universidade Nicholas Gilpin (Universidade de Louisiana) e Gabriel Fries (Universidade de Houston).
Leia a reportagem completa da Revista PUCRS no link.
A edição nº 191 da Revista PUCRS já pode ser acessada em www.pucrs.br/revista. A reportagem de capa mostra o novo fôlego para o mercado regional com o Centro Tecnológico Audiovisual do RS, empreendimento da Universidade, localizado no Tecnopuc Viamão, que inaugurará oficialmente sua infraestrutura completa em novembro. Outros assuntos em destaque são o reconhecimento do Pró-Mata como Reserva Particular do Patrimônio Natural pelo governo federal, tornando-se a maior unidade de conservação privada do RS; o lançamento do Track StartUp, iniciativa que conecta as trilhas de empreendedorismo da PUCRS e oferece mentoria aos estudantes; o novo e versátil Salão de Atos, espaço cultural que passa por obras para completa modernização, e uma entrevista com a neurocientista e psiquiatra Nora Volkow, que ajudou a mudar o paradigma sobre dependência de drogas.
A Revista PUCRS também aborda a interação entre fármacos e o cérebro com modelos computacionais aplicados na investigação do receptor de canabinoide; como games interativos podem ser usados para tratar fibrose cística a partir de um estudo que comprova benefícios terapêuticos da prática como exercício físico; o caminho da inclusão na Universidade com a elaboração da política de acessibilidade e o troféu Mérito Cultural, que será concedido à cantora Maria Bethânia, depois de seu show Claros Breus, durante a reinauguração do Salão de Atos, em 5 de novembro.