ir. evilázio teixeira

Foto: Arquivo pessoal

Entre os dias 19 e 23 de junho, o reitor da PUCRS, Ir. Evilázio Teixeira, participa da convenção Liderar as Universidades Católicas no Século 21 – Reinventando o Ensino Superior. Sediado na Pontifícia Universidade Católica Madre y Maestra (PUCMM), em São Domingos, capital da República Dominicana, o evento é destinado a reitores, vice-reitores, decanos, diretores de departamento e programas das Universidades Católicas da América Latina.

Os participantes deste curso terão uma visão abrangente das tendências globais em Educação Superior relevantes para a América Latina. Com 25 participantes e líderes de nove países diferentes, o objetivo é poder gerenciar com mais confiança e com uma perspectiva mais profunda as oportunidades e os novos desafios da área e do mundo.

“Vivemos em um mundo transbordante em todos os sentidos, e a Universidade de hoje não é a mesma de ontem. A pandemia, as novas tecnologias, as demandas cambiantes no mercado laboral, tensões políticas e econômicas, o estado mental da população, entre outros são fatores, irão exigir uma reorientação dos professores”, destaca Ir. Evilázio.

O curso foi desenvolvido para contribuir no desenvolvimento e prosperidade das instituições católicas, trazendo formas de criar roteiros claros e flexíveis para que as lideranças mantenham um olhar visionário, inspirador e focado, apesar dos desafios e dos processos de mudança.

Nestes cinco dias de retiro, serão abordados tópicos como O futuro do ensino superior no mundo pós-pandemia; Planejamento estratégico e gestão da mudança; Equidade e inclusão; Internacionalização nas universidades católicas; Novas dinâmicas de ensino e aprendizagem; Integração de novas tecnologias; Treinamento abrangente; Graduados preparados para o mundo do trabalho hoje e amanhã; e Relação com o meio ambiente.

Confira alguns artigos do Ir. Evilázio Teixeira:

Ir. Evilázio Teixeira, reitor da PUCRS

Ir. Evilázio Teixeira, reitor da PUCRS./Foto: Camila Cunha

A Universidade é uma instituição milenar, que só envelhece quando os que nela atuam acham que o que fazem é perfeito e que basta reproduzir o passado. Crença que ficou ainda mais evidente no cenário de pandemia que vivemos. Novas respostas estão sendo dadas, pois mudaram as perguntas.

O grande desafio para o futuro de uma universidade como a PUCRS continua sendo aquele de preparar pessoas para que sejam melhores seres humanos e bons profissionais, e promover docência e pesquisa que tenham como premissa o comprometimento da busca do saber e do constante aprender como o melhor serviço que se pode prestar à humanidade.

Um novo futuro exige algo mais. Exige rupturas, ineditismo, protagonismo em fazer o que ainda não foi feito. Uma nova Universidade para um novo futuro depende diretamente da capacidade de romper com paradigmas atuais e constituir novas abordagens, novos modelos de pensamento em busca de soluções adequadas. O futuro não chegará pronto, ele está sendo construído.

As agruras de 2020 e 2021, mais do que nunca, amplificaram desafios e fragilidades antes já existentes, acelerando a busca por soluções. Nos conduziram rumo à necessidade de revisitar nossas fortalezas e fragilidades, para construirmos uma visão estratégica que nos impulsione na direção de um novo modelo. A posição almejada para Instituições de Ensino Superior será uma construção cada vez mais dependente da sua capacidade de se desenvolver e prosperar em meio às incertezas, adaptando-se de forma ágil e rápida. Então como será o dia de amanhã? Quando tudo voltará ao normal?

Estamos fazendo uma travessia inédita. Nestes tempos que, de algum modo marcarão nossas vidas para sempre, temos, contudo, uma oportunidade: fazer com que as nossas experiências sejam transformadas na mudança que queremos para a nossa sociedade. Se todas as seguranças emudeceram, que possamos aprender que, no interior de cada um de nós, encontra-se também a força mais poderosa do universo. Se me perguntassem onde habita essa força mais poderosa do universo, eu diria: dentro de todo aquele que busca, por meio da educação, do pensamento, da ciência, da solidariedade, ser uma pessoa melhor e gerar impacto positivo nas suas relações e na comunidade que o rodeia.

*Artigo publicado originalmente no Jornal Zero Hora. .

Por conta da pandemia, o Banco de Sangue do Hospital São Lucas da PUCRS (HSL) teve uma queda significativa nas doações de todos os tipos sanguíneos. Neste momento, especialmente, a instituição incentiva a participação de voluntários, lembrando que é um ato de cuidado, amor e solidariedade que pode, a cada doação, ajudar a salvar até quatro vidas.

Segundo Marco Antônio Winckler, médico e coordenador do Serviço de Hemoterapia do HSL, houve uma queda de 40% nas doações em relação ao período anterior à pandemia. Ele lamenta e ressalta que a doação é imprescindível para a recuperação de pacientes que estão em tratamento de câncer, cirurgias cardíacas, traumas gerais, queimaduras, entre outros. “As doações de plaquetas precisam ser frequentes, pois esses componentes têm validade de apenas cinco dias”, ressalta.

Ele explica ainda que o procedimento é totalmente seguro para os voluntários e que a Organização Mundial da Saúde (OMS) tem comunicado periodicamente que doar sangue durante a pandemia de Covid-19 é seguro, dado o distanciamento social e o respeito às medidas de higiene. “Nós definimos um número limitado de pessoas que podem estar na recepção e nos demais espaços. A higienização de acordo com todos os protocolos sanitários é feita periodicamente e após a passagem de cada voluntário. Há um cuidado grande com o uso obrigatório de máscara e a higienização com álcool gel”, destaca.

Gotas que salvam vidas

Banco de sangue do HSL necessita doações de todos os tipos sanguíneos

Foto: Bruno Todeschini

O reitor da PUCRS, Ir. Evilázio Teixeira, doou sangue nessa quarta-feira, 13 de janeiro, e ressalta que a doação deveria ser um hábito, uma cultura entre as pessoas. “A melhor expressão que ouvi sobre o assunto foi chegando no hospital para doar: uma enfermeira disse que são gotas que salvam vida”, conta, pedindo para que, quem estiver em condições, não deixe de praticar esse ato de solidariedade e cuidado com o próximo.

Winckler complementa ainda que, em relação à segurança geral, não há risco de alguém adquirir qualquer doença doando sangue, pois todo material que entra em contato com o doador é descartável, de uso único e estéril. As doações podem ser feitas às segundas, terças, quintas e sextas-feiras, das 8h às 18h30min e às quartas-feiras das 8h30min às 18h. Para doar, é necessário agendar previamente um horário. O hospital adotou o protocolo para evitar aglomerações. Mais informações estão disponíveis pelo telefone (51) 3320-3455 ou através do WhatsApp (51) 98503-9958.

Leia também: Solidariedade: das experiências que precisam permanecer pós-pandemia

Confira o que é preciso para poder doar sangue:

Confira a lista completa de exigências no site do Hospital.

Serviço

Doações para o Banco de Sangue do Hospital São Lucas da PUCRS

Leia também: Doação de medula: conscientização para salvar vidas

O desafio de planejar um novo futuro - Reitor da PUCRS, Ir. Evilázio Teixeira, participou de webinar sobre o futuro da Educação Superior

Fórum Internacional de Discussão “Indo para o Novo Normal?” / Foto: Reprodução

O Fórum Internacional de Discussão Indo para o Novo Normal? reuniu nesta terça-feira, 30 de junho, dirigentes de universidades brasileiras e internacionais, além de especialistas, para trocar experiências e analisar os planos institucionais para o contexto das mudanças provocadas pela pandemia da Covid-19 na Educação Superior.

O reitor da PUCRS, Ir. Evilázio Teixeira, foi um dos participantes da conversa How Coronavirus is Changing Higher Education, que abriu o evento. Junto do reitor da Universidade de São Paulo (USP), Vahan Agopyan; do chanceler do Sistema da Universidade do Texas, James Bennett Milliken; e do vice-reitor da Universidade de Notre Dame, Michael Pippenger, ele falou sobre os impactos, desafios e perspectivas para a pesquisa e o ensino.

Com os participantes, o reitor compartilhou sua visão de que a evolução de qualquer organização envolve superar constantemente uma série de desafios que visam assegurar eficiência, manter a capacidade competitiva, inovar e identificar novos caminhos sem se afastar do propósito e da missão. “Por mais precisos que sejam os conceitos e perfeitos os planejamentos, há variáveis incontroláveis que alteram completamente o cenário. Como diz a velha máxima: quando pensamos ter todas as respostas, vem a vida e muda todas as perguntas. Parece que nos encontramos nessa situação diante da pandemia do coronavírus”, ressaltou.

Uma aceleração das necessidades do futuro já detectadas

Ir. Evilázio falou ainda sobre as mudanças no mundo trabalho, nas maneiras de consumir, no aumento da demanda por serviços digitais e sobre como resolver problemas complexos de forma não linear. Na Universidade, por exemplo, a necessidade de migrar todas as aulas para mediação online de maneira urgente exigiu mobilização e engajamento de professores, estudantes e funcionários da Instituição. Muitos tiveram que se adaptar ao uso de novas ferramentas e se empenhar em manter a motivação e frequência dos estudantes. Soluções buscadas para os impactos financeiros e o desafio de planejar o futuro em meio a tantas incertezas também estiveram na pauta.

“Os atuais desafios determinados pelo coronavírus não podem ser isolados ou descontextualizados do momento que cada organização vivenciava no período imediatamente anterior à pandemia. O contexto atual trouxe novos desafios ao mesmo tempo em que amplificou ou acelerou os que já haviam sido detectados, mas não haviam sido devidamente superados. São caminhos de uma transformação que vem acontecendo há mais tempo”, disse.

O reitor comentou que a PUCRS, por exemplo, tem seus projetos futuros baseados num grande movimento chamado PUCRS 360º, mas que deve ter agora uma aceleração. Segundo ele, o que se planejava para alguns anos, tornou-se imperativo no presente. “Passado o momento mais crítico, cabe às organizações repensar ou reimaginar a atuação. Isso envolve rediscutir objetivos, planos, estratégias. Envolve pensar em como seu propósito poderá ser perseguido em um novo cenário. Planejar para este novo futuro é significativamente diferente e mais desafiador do que planejar para aquele velho futuro”, encerrou.

O evento foi transmitido ao vivo e está disponível na íntegra no Canal do Youtube da Pró-Reitoria de Pós-Graduação da USP. 

Reitor Evilázio Teixeira Foto: arquivo pessoal

Reitor Evilázio Teixeira
Foto: arquivo pessoal

O Reitor da PUCRS, Ir. Evilázio Teixeira, está em Kuala Lumpur (Malásia) para participar do 2017 Global Innovation Summit, de 28 a 30 de novembro. O encontro reúne mais de 20 reitores de universidades do mundo, bem como líderes do governo, indústria e pesquisa para debater o futuro da produção, consumo e trabalho. Ainda, temas como soluções de tecnologia e negócios emergentes em todo o mundo e como acelerar sua implantação, o estado atual da competitividade global e formas de aumentar a capacidade de inovação em todo o mundo integram a pauta. Durante o evento também acontece o 2º fórum de líderes de universidades e pesquisa.

Segundo Ir. Evilázio, a PUCRS está muito próxima e alinhada com as grandes questões que envolvem temas como inovação, desenvolvimento, competitividade e sustentabilidade. “Somos a única universidade brasileira a participar do Global Innovation Summit 2017 junto com reconhecidas universidades americanas, europeias e asiáticas, além de grandes empresas e instituições públicas. Fazer parte de iniciativas como essa, sendo a PUCRS membro permanente do GFCC, nos permite participar de importantes diálogos internacionais e realizar parcerias estratégias que em muito agregam para a plena realização de nossa visão enquanto Universidade, ou seja, ser uma referência internacional em Educação Superior por meio da inovação e do desenvolvimento social, ambiental, cientifico, cultual e econômico.”

Dentre os palestrantes estão representantes do governo da Malásia, de empresas, instituições e universidades de diversos países. O encontro é promovido pela Global Federation of Competitiveness Councils (GFCC) – rede internacional de organização sem fins lucrativos, agências governamentais, universidades e empresas em busca da prosperidade por meio da inovação, e pela Might, grupo indústria-governo para alto tecnologia da Malásia.