Ciclio de conversas da PUCRS Cultura sobre Grafias do Humanismo

Segundo mural do Campus / Foto: Luiza Rabello

Lives promovidas pela PUCRS Cultura, ao mesmo tempo em que são desenvolvidos dois murais em grande escala na Universidade, buscam problematizar as diferentes formas de escrever as demandas do novo humanismo em tempos desafiadores. 

Trata-se de um ciclo de debates transdisciplinar com especialistas da Filosofia, Antropologia, História, Geografia e Literatura. Com esses convidados e convidadas, queremos refletir sobre a pergunta: Quais foram as grafias do humanismo moderno e quais são os contornos do novo humanismo? 

Programação

Gersem Baniwa é indígena do povo Baniwa, de São Gabriel da Cachoeira (AM), graduado em Filosofia pela UFAM e mestre em Antropologia Social pela UnB. É coordenador geral de Educação Escolar Indígena da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) do MEC, diretor-presidente do Centro Indígena de Estudos e Pesquisa  e professor do curso de Licenciatura Específica em Formação de Professores Indígenas da UFAM. 

Aline Fay é coordenadora do curso de graduação em Letras Inglês da PUCRS, professora coordenadora do LAPREN Inglês/Português e professora adjunta da Escola de Humanidades. É pesquisadora colaboradora no projeto ACERTA e Neuroeducação no INSCER. Integra o grupo de professores nos cursos de pós-graduação em Gestão da Educação, Docência no Ensino Superior (EAD) e Psicopedagogia 

Norman Roland Madarasz é professor Adjunto do PPG em Filosofia e do PPG em Letras na PUCRS, onde desenvolve pesquisa no campo da Filosofia francesa contemporânea, na literatura francesa e nos estudos de gênero. Entre suas publicações, destaca-se a autoria de cinco livros, a edição e tradução de três livros de Alain Badiou para o inglês. 

Antônio de Ruggiero é professor Adjunto do Programa de Pós-Graduação em História da PUCRS e Docente do Curso de Graduação em História. Os seus estudos têm ênfase em história política italiana (sec. XIX e XX) e história socioeconômica. É membro da Associação Internacional AREIA (Audioarchivio delle migrazioni tra Europa e América Latina) e da ABHO (Associação Brasileira de História Oral) e pesquisador na Rede Internacional de estudos de língua, história e cultura italiana. 

Charles Monteiro é professor Adjunto em História na PUCRS atuando nos Programas de Pós-Graduação em História e Letras (Escrita Criativa). É pós-doutor em História Social e Cultural da Arte pela Sorbonne e autor de vários livros sobre História Urbana e de artigos sobre História, Fotografia e Cultura Visual.  

Marcia Andrea Schmidt da Silva é professora na Escola de Humanidades da PUCRS e doutoranda em Ensino da Geografia na UFRGS. Tem experiência na área de Educação básica, com ênfase em Educação Popular e de Adultos, e em gestão de instituições educacionais, como diretora do Colégio Leonardo da Vinci – Beta e atualmente coordenadora e elaboradora do curso PUCRS ONLINE – A Moderna Educação. 

Fernanda Bastos é jornalista, escritora e servidora pública estadual. É mestra em Comunicação e Informação (UFRGS) e possui graduação em Letras pela UFRGS. Autora de Dessa Cor (Figura de Linguagem, 2018) e eu vou piorar (Figura de Linguagem, 2020). 

Michel Yakini é escritor, produtor cultural e arte-educador. Autor de Acorde um Verso, Crônicas de um Peladeiro e do romance Amanhã quero ser Vento (indicado pelo Suplemento Pernambuco como um dos melhores lançamentos literários de 2018). 

Altair Martins é professor da PUCRS, tem experiência na área de Letras, com ênfase em Teoria Literária, atuando principalmente nos seguintes temas: escrita criativa, criação literária e literatura brasileira. Como escritor, publicou, entre outros, A parede no escuro (2008), Enquanto água (2012) e Os donos do inverno (2019). 

Sobre o tema 

Ciclio de conversas da PUCRS Cultura sobre Grafias do Humanismo

Segundo mural do Campus / Foto: Luiza Rabello

Em 2021, daqui a poucos dias, completam-se os trezentos anos do surgimento da primeira fábrica no mundo ocidental. Situada em Derby, na Inglaterra, a Derby Silk Mill demarca o início da construção do mundo moderno. Segundo Paul J Crutzen e Eugene Stoermer, vivemos, desde o final do século XVIII, a era do Antropoceno no qual os crescentes impactos das atividades humanas na terra e na atmosfera se fazem notar em escalas globais. 

Os impactos das atividades humanas vão continuar por longos períodos. Segundo um estudo de Berger e Loutre, devido às emissões de CO2 antropogênicas, o clima pode se afastar significativamente de seu comportamento natural ao longo dos próximos 50.000 anos. 

Diante à crítica da modernidade, cabe a pergunta: quais são os novos paradigmas para um novo humanismo do século XXI? Como poderemos transformar esse processo de destruição numa paralaxe humanista na qual a diversidade, a alteridade, a leveza, a empatia, a ecologia e a democracia estejam na pauta de um discurso de conciliação do habitar-juntos e do viver-juntos. Refundar o humanismo talvez seja uma forma de reconstruir uma maneira de partilhar a realidade com a natureza, as diferentes agendas identitárias, as epistemologias do afeto. 

Serviço 

No Meu Canto, Seu Jorge, PUCRS Cultura

Foto: Leo Lima

No dia 12 de novembro, quinta-feira, às 21h, o cantor, compositor e multi-instrumentista Seu Jorge participa da série de lives No Meu Canto. Com mediação do diretor da PUCRS Cultura, Ricardo Barberena, o artista conversa sobre a sua carreira musical e canta algumas de suas canções ao vivo. A transmissão acontece via o Facebook da PUCRS Cultura e o Canal da PUCRS no YouTube – onde fica disponível para acesso posterior.  

Criada pela PUCRS Cultura, a série de lives No Meu Canto tem como objetivo mostrar a diversidade de vozes e estilos que fazem parte da música brasileira. Desde março deste ano, com uma pequena pausa em julho, artistas gaúchos e de outros cantos do Brasil participam do projeto através de apresentações em formato caseiro e intimista, cantando e conversando com o público a partir de suas próprias casas.   

Sobre o artista  

Jorge Mário da Silva, conhecido pelo nome artístico Seu Jorge, nasceu no Rio de Janeiro, em 1970. Desde a adolescência, frequentava rodas de samba e logo passou a cantar nas noites cariocas. Sua vida começou a mudar quando, descoberto pelo clarinetista Paulo Moura, fez um teste para um musical. Aprovado, acabou por participar de mais de 20 espetáculos com o Teatro da Universidade do Rio de Janeiro, como ator e cantor. Em 1997, passou a integrar a banda Farofa Carioca e, em 1998, lançou o disco Moro, no Brasil, em Portugal e no Japão. Recebeu o apelido Seu Jorge do amigo e baterista Marcelo Yuka. Iniciou sua carreira solo em 2001, com o CD Samba Esporte Fino. Em 2003, lançou o álbum Cru e, em seguida, outros trabalhos de grande importância. Como ator, participou de diversos filmes, como Cidade de Deus (2002) e Tropa de Elite 2 (2010). Em 2009, recebeu o Prêmio Multishow de Música Brasileira – Melhor Cantor e, em 2012, o Grammy Latino – Melhor álbum pop contemporâneo 

Sobre o mediador 

Ricardo Barberena nasceu em Porto Alegre, em 1978. Possui Graduação (2000), Doutorado (2005) e Pós-Doutorado (2009) na área de Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É Diretor do Instituto de Cultura da PUCRS, Coordenador Executivo do DELFOS/Espaço de Documentação e Memória Cultural e professor do Programa de Pós-Graduação em Letras da PUCRS. Coordena o Grupo de Pesquisa Limiares Comparatistas e Diásporas Disciplinares: Estudo de Paisagens Identitárias na Contemporaneidade e é membro do Grupo de Estudos em Literatura Brasileira Contemporânea (GELBC).

 

Série de lives abordará os 40 anos de carreira de Vitor Ramil

Vitor Ramil / Foto: Divulgação

A voz de sucessos como Não é céu, Deixando o pago e Estrela, estrela completa 40 anos de carreira dedicados à música em grande estilo. Promovida pela PUCRS Cultura, a série de quatro lives com o cantor e compositor Vitor Ramil estreia nesta segunda-feira, 5 de outubro, às 21h.  

O primeiro encontro tem como assunto os primeiros discos e criações do artista nos anos 1980. A conversa é transmitida através do perfil PUCRS Cultura no Facebook e do Canal da PUCRS no YouTube e conta com a mediação do diretor do Instituto de Cultura, professor Ricardo Barberena. 

O início da carreira nos anos 1980 

Vitor Ramil lançou seu primeiro LP em 1981, aos 19 anos. Estrela, estrela foi gravado no Rio de Janeiro pela PolyGram e contou com arranjos de Wagner Tiso, Egberto Gismonti, Zé Roberto Bertrami, Azimuth, Jamil Joanes, Ricardo Silveira, Mauro Senise, Djalma Corrêa, Robertinho Silva, Luiz Avellar, Victor Biglione, seu irmão, Kleiton, além de seus próprios arranjos. O disco contou ainda com as participações vocais de Zizi Possi, Tetê Espíndola e do outro irmão, Kledir. 

Em 1983, Ramil assinou um novo contrato com a gravadora Som Livre, desta vez para lançamento de seu segundo disco: A paixão de V segundo ele próprio. As gravações ocorreram no Rio de Janeiro e os produtores do disco foram seus irmãos Kleiton e Kledir. Para a gravação do disco, novamente reuniram-se músicos de ponta, alguns que já estavam em Estrela, estrela e outros novos, como Nico Assumpção, Hugo Fattoruso, Arthur Maia e Gilson Peranzzetta. Ramil participou da produção de alguns arranjos, além de tocar violão e teclados eletrônicos. 

Série de lives abordará os 40 anos de carreira de Vitor Ramil

Vitor Ramil / Foto: Marcelo Soares

O LP contou com 20 faixas. Essa quantidade só foi possível no formato LP porque as canções eram alternadas com vinhetas (geralmente de até um minuto), tanto no lado A quando no lado B do álbum. Além da quase totalidade de canções autorais, Ramil musicou pela primeira vez em sua carreira, em versão em português, um poema de Jorge Luis Borges, Milonga de Manuel Flores. 

Poucos anos depois, em 1986, Ramil mudou-se para o Rio de Janeiro. Nesse período, participou do projeto Pixinguinha ao lado de Zizi Possi. Conseguiu assinar um novo contrato, agora com gravadora EMI, quando começou a trabalhar no novo disco. Os arranjos do terceiro disco, Tango, contam com a parceria da banda: Nico Assumpção, Paulinho Supekovia, Carlos Bala, Hélio Delmiro, Gilson Peranzzetta, Luiz Avellar, Dudu Tretin, Márcio Montarroyos, Léo Gandelman. Não havia arranjos orquestrais como nos discos anteriores. Havia uma maior coesão na banda. 

Ao contrário de A paixão, que possuía 20 faixas, Tango tinha apenas oito canções. Vivia-se um período no qual o rock estava no auge, especialmente com a repercussão do primeiro Rock In Rio, que tinha acontecido no ano anterior. Era o momento do surgimento e da popularização do rock nacional, entre os antecedentes musicais estava o tropicalismo. Entretanto, o disco Tango não tinha nada de rock, além disso, trazia algumas canções experimentais, como Virda, a instrumental Nino Rota no sobrado, e as longuíssimas Joquim, versão da canção Joey, de Bob Dylan, e Loucos de cara, parceria com o irmão Kleiton Ramil. 

As duas últimas tinham estrutura narrativa: a primeira com oito e a segunda com seis minutos. Ainda assim, Joquim, ao contrário do que ocorria com as músicas comerciais executadas nas rádios, geralmente com duração de três a quatro minutos, foi uma das canções mais pedidas nas rádios de Porto Alegre. 

Os próximos anos 

Nas próximas lives com o cantor as conversas serão em torno de suas criações e discos dos anos 1990, 2000 e 2010, e ocorrem respectivamente nos dias 27 de outubro (adiado), 17 de novembro e 8 dezembro. 

Sobre o mediador 

Ricardo Barberena nasceu em Porto Alegre, em 1978. Possui Graduação (2000), Doutorado (2005) e Pós-Doutorado (2009) na área de Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É Diretor do Instituto de Cultura da PUCRS, Coordenador Executivo do DELFOS/Espaço de Documentação e Memória Cultural e professor do Programa de Pós-Graduação em Letras da PUCRS. Coordena o Grupo de Pesquisa Limiares Comparatistas e Diásporas Disciplinares: Estudo de Paisagens Identitárias na Contemporaneidade e é membro do Grupo de Estudos em Literatura Brasileira Contemporânea (GELBC).   

O concurso fotográfico Olhar da Casa, exclusivo para participação de alunos e alunas da PUCRS, teve 207 fotografias homologadas: sendo 38 para a categoria natureza morta; 58 na categoria paisagens da casa; e 111 na categoria retrato. O júri, composto por cinco integrantes das áreas de humanidades, comunicação e artes, selecionou três classificados/as de cada categoria. 

Os autores e autoras da foto classificada em primeiro lugar de cada categoria receberá um kit composto por uma câmera instantânea Fujifilm Instax Mini 9, com bolsa e filme de 10 poses.

Confira as fotos vencedoras

Rayssa de Oliveira Lucas, Paulo Augusto Meissner Pinto e Marina Gonçalves Pozzobon ficaram em primeiro lugar em cada uma das categorias.

Fotos classificadas em segundo e terceiro lugar

Rayssa de Oliveira Lucas, Talyta Teixeira Thomé, Ariane Bueno Gonçalves, Bárbara da Silva Pinto, Martina Scheibel Schwertner e Júllia Kayser ficaram em segundo e terceiro lugar em cada uma das categorias.

denise fraga. série ato criativo

Atriz Denise Fraga / Crédito: João Caldas Filho

Nesta sexta-feira, 14 de agosto, às 21h, o Instituto de Cultura promove um bate-papo com a atriz Denise Fraga em homenagem a Bertolt Brecht (1898-1956), destacado dramaturgo, poeta e encenador alemão, cuja obra contribuiu profundamente para o teatro contemporâneo, revolucionando a teoria e a prática dramatúrgica. A conversa é transmitida através do perfil PUCRS Cultura no Facebook e do Canal da PUCRS no Youtube – onde fica disponível para acesso posterior.

O evento faz parte da série Ato Criativo, que tem como objetivo aproximar o público de pessoas que criam em diversas áreas da cultura, proporcionando espaços de bate-papo com artistas. Nessa edição, a conversa será mediada pelo diretor do Instituto de Cultura, Ricardo Barberena, que conversa com Denise Fraga acerca de sua relação com a obra de Bertolt Brecht. Na conversa, a atriz faz a leitura de textos do autor e aborda sua experiência de montagem de peças do dramaturgo alemão, como Alma Boa de Setsuan Galileu Galilei. 

Sobre a artista

Denise Fraga é atriz, autora de dois livros e produtora de teatro, televisão e cinema. Entre os espetáculos teatrais em que atuou, destacam-se A Visita da Velha SenhoraGalileu GalileiChorinho, Sem PensarA Alma Boa de SetsuanA Quarta Estação e Trair e Coçar é só Começar. Na televisão, desenvolveu diversos programas para o Fantástico na TV Globo, entre eles o quadro Retrato Falado, no ar por 8 anos. Além disso, atuou em novelas, programas humorísticos e minisséries. Seus últimos trabalhos nessa linguagem foram os seriados Teresas, no GNT, A Mulher do Prefeito, na TV Globo, e uma participação especial na novela A Lei do Amor, na TV Globo. No cinema, atuou em mais de 12 longas-metragens, entre eles: Por Trás do PanoAs Melhores Coisas do Mundo e Hoje. Em todas as linguagens, conquistou importantes prêmios nacionais e internacionais, como Grande Prêmio Brasil, Festival de Cinema de Gramado, Prêmio APCA, Festival Internacional de Cinema Latino Americano de Havana e o Kandango no Festival de Cinema de Brasília. Com sua NIA Teatro, têm construído uma trajetória reconhecida nas artes cênicas, especialmente em montagens populares de textos clássicos. Seus espetáculos, desde 2008, já foram vistos por quase 1 milhão de pessoas em todas as regiões do país. Atualmente, é colunista da Revista Crescer e vive seu primeiro espetáculo solo, Eu de Você.

Sobre o mediador:

Ricardo Barberena nasceu em Porto Alegre, em 1978. Possui Graduação (2000), Doutorado (2005) e Pós-Doutorado (2009) na área de Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). É Diretor do Instituto de Cultura da PUCRS, Coordenador Executivo do DELFOS/Espaço de Documentação e Memória Cultural e professor do Programa de Pós-Graduação em Letras da PUCRS. Coordena o Grupo de Pesquisa Limiares Comparatistas e Diásporas Disciplinares: Estudo de Paisagens Identitárias na Contemporaneidade” e é membro do “Grupo de Estudos em Literatura Brasileira Contemporânea (GELBC).

Série Ato Criativo recebe Lázaro Ramos e Conceição Evaristo - Live falará sobre o fazer artístico e a trajetória dos convidados, com a mediação de Daniel Quadros e Ricardo Barberena

Conceição Evaristo e Lázaro Ramos / Foto: Camila Cunha

A série Ato Criativo receberá a escritora Conceição Evaristo e o ator Lázaro Ramos para uma conversa sobre arte, cultura e as obras ao longo de suas carreiras no dia 28 de julho, terça-feira, às 21h. O evento será mediado pelo jornalista Daniel Quadros e por Ricardo Barberena, diretor do Instituto de Cultura e professor da Escola de Humanidades da PUCRS. O bate papo será transmitido pelo Canal da PUCRS no Youtube e pela página do PUCRS Cultura no Facebook.

O Ato Criativo se propõe a aproximar o público de personalidades e criadores de diferentes áreas da cultura, proporcionando espaços de bate-papos e trocas com artistas. Nesta edição, os convidados falarão sobre suas trajetórias profissionais, projetos e criações recentes, compartilhando as particularidades de seus processos criativos.

Sobre os convidados

Lázaro Ramos é ator, apresentador, cineasta e escritor. Iniciou sua carreira artística em 1994 ao entrar para o Bando de Teatro Olodum. De 1998 a 2002, foi âncora do Fantástico. Ganhou notoriedade no cinema ao interpretar João Francisco dos Santos no filme Madame Satã (2002). Atuou em diversos espetáculos teatrais, filmes e novelas, ganhando prêmios e atingindo extenso reconhecimento por sua carreira. É autor dos livros Paparutas (2000), A Velha Sentada (2010), O Caderno de Rimas do João (2014), O Coelho Que Queria Mais (2017), Na Minha Pele (2017) e Sinto O Que Sinto: e a incrível história de Asta e Jaser (2019).

Conceição Evaristo nasceu em Belo Horizonte (MG), no ano de 1946. É romancista, contista e poeta. Ganhadora dos prêmios Jabuti de Literatura (2015); Faz a Diferença, na categoria Prosa (2017); e Cláudia, na categoria Cultura (2017). É mestre em Literatura Brasileira pela PUC do Rio de Janeiro (1996) e Doutora em Literatura Comparada pela Universidade Federal Fluminense (2011). Estreou na literatura em 1990, publicando seus contos e poemas na série Cadernos Negros. É autora dos livros Ponciá Vicêncio (2003), Becos da Memória (2006), Insubmissas lágrimas de mulheres (2011), Olhos D’água (2014), Histórias de leves enganos e parecenças (2016) e Poemas da recordação e outros movimentos (2017).  Atualmente, leciona na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) como professora visitante.

Sobre os mediadores

Série Ato Criativo recebe Lázaro Ramos e Conceição Evaristo - Live falará sobre o fazer artístico e a trajetória dos convidados, com a mediação de Daniel Quadros e Ricardo Barberena

Série Ato Criativo recebe Conceição Evaristo e Lázaro Ramos. Mediação de Daniel Quadros e Ricardo Barberena

Daniel Quadros é jornalista gaúcho graduado e estudante de Escrita Criativa pela PUCRS. Além disso, é ativista do movimento negro e LGBTQIA+, com participações em diversos projetos. Trabalha com os temas de inovação, ciência, tecnologia, responsabilidade social, educação, diversidade e inclusão. Atualmente faz parte da equipe da Assessoria de Comunicação e Marketing da PUCRS (Ascom) e do projeto AfrotechBR.

Ricardo Barberena nasceu em Porto Alegre, em 1978. Possui Graduação (2000), Doutorado (2005) e Pós-Doutorado (2009) na área de Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É Diretor do Instituto de Cultura da PUCRS, Coordenador Executivo do Delfos/Espaço de Documentação e Memória Cultural e professor do Programa de Pós-Graduação em Letras da PUCRS. Coordena o Grupo de Pesquisa Limiares Comparatistas e Diásporas Disciplinares: Estudo de Paisagens Identitárias na Contemporaneidade e é membro do Grupo de Estudos em Literatura Brasileira Contemporânea (GELBC).

Com Chico César e Ana Frango Elétrico, série de lives No Meu Canto passa a contar com participação de artistas de outros estados

Foto: José de Holanda

Autor de canções como Mama Africa, A primeira vista, Deus Me Proteja e Estado de Poesia, o músico Chico Cesar vai participar nesta quinta-feira, dia 21 de maio, às 21h, de mais uma edição da live No Meu Canto. Essa apresentação poderá ser assistida no perfil do Instagram @pucrscultura. A iniciativa é promovida pelo Instituto de Cultura da PUCRS.

Nesse show, o artista pretende ser interativo e atender alguns pedidos dos fãs. Para o Chico, quando a pandemia terminar, será possível continuar a fazer concertos virtuais com o músico em sua casa e o público também. “Eu acho que pode ser interessante. Fazer nossos encontros virtuais para depois celebrarmos juntos”, projeta.

Expansão do No Meu Canto

A série No Meu Canto teve uma expansão a partir deste mês. Inicialmente somente com artistas gaúchos, em maio, músicos de diversos lugares do Brasil passaram a fazer parte da programação para apresentar os seus trabalhos ao vivo de suas casas. O diretor do Instituto de Cultura da PUCRS, Ricardo Barberena, lembra a origem da criação destas lives. “Nasceu de uma vontade levar à cultura e à arte, como um todo, para perto das pessoas, nas suas casas, tendo a vista essa contingência de isolamento, de quarentena”, recorda.

Ainda, segundo Barberena, a ideia é que essa iniciativa cresça ainda mais, mesmo após a quarentena. “Poderemos fazer presencialmente ou nas próprias redes. Esse futuro está a ser construído. É um projeto para ficar”, enfatiza.

Mais sobre Chico César

Cantor, compositor, jornalista e escritor, Chico César tem a sua carreira marcada pela irreverência, criatividade e poesia. Já lançou nove álbuns: Aos Vivos (1995), Cuscuz Clã (1996), Beleza Mano (1997), Mama Mundi (2000), Respeitem os meus cabelos brancos (2002), De uns tempos pra cá (2005), Francisco, Forró Y Frevo (2008), Estado de Poesia (2015) e O Amor é um Ato Revolucionário (2019).

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Chico César se apresentará no dia 21 de maio / Foto: José de Holanda

No final de março, o Instituto de Cultura da PUCRS iniciou uma série de lives com artistas gaúchos que acontecem todas as quintas-feiras, às 21h, pelo perfil @pucrscultura no Instagram. Desde então, uma diversidade de vozes e estilos musicais passou a fazer parte da programação cultural da Universidade.  

A novidade é que, a partir de maio, artistas de outros estados do Brasil passam a integrar a programação, juntamente com músicos gaúchos. A mistura de nomes que fazem parte da agenda se destaca pelas diferentes origens e trajetórias, enquanto alguns dos artistas estão em início de carreira outros têm trajetórias consagradas. É o caso do paraibano Chico Cesar, que se apresenta no projeto no dia 21 de maio. A programação também conta com a carioca Ana Franco Elétrico e as artistas gaúchas Thays Prado e Valéria Barcellos.  

Confira a programação do mês de maio

Saiba mais sobre os artistas

Ana Frango Elétrico é cantora, compositora, pintora e poeta. Possui dois discos lançados: Mormaço Queima, de 2018, que reúne composições produzidas durante a adolescência da artista; Little Electric Chicken Heart, lançado em 2019, que preserva a essência caótica do disco anterior e transita entre gêneros como samba, jazz caribenho e rock clássico. Por esse trabalho, Ana recebeu o prêmio de artista revelação do ano pela Associação Paulista de Críticos de Arte e o disco ficou entre os 25 melhores discos brasileiros do segundo semestre de 2019. 

Thays Prado é cantora e compositora. Nessa live, apresenta músicas do seu primeiro disco, Falta de Jeito, com lançamento previsto para 2021. Seu trabalho traz canções originais, que vão do samba ao jazz, passando pelo bolero e pelo funk, trabalhadas em arranjos que se valem do hibridismo de gêneros. As letras abordam questões sentimentais com pitadas de humor, num tom ao mesmo tempo confessional e de diálogo. 

Chico César é cantor, compositor, jornalista e escritor. Ao longo de sua carreira, marcada pela irreverência, criatividade e poesia, lançou nove álbuns: Aos Vivos (1995), Cuscuz Clã (1996), Beleza Mano (1997), Mama Mundi (2000),  Respeitem os meus cabelos brancos (2002), De uns tempos pra cá (2005), Francisco, Forró Y Frevo (2008), Estado de Poesia (2015) e O Amor é um Ato Revolucionário (2019). Autor de sucessos consagrados pelo público, como Mama África e À primeira vista, Chico já teve suas composições gravadas por vários intérpretes da música brasileira 

Valéria Barcellos é cantora e atriz. Iniciou sua carreira profissional como crooner da banda Balança Brasil e foi lançada como cantora pelo projeto Roda de Viola. Com apresentações recheadas de bom humor, raciocínio rápido e, claro, uma impressionante potência vocal e performance, Valéria já viajou o Brasil e o mundo com seus shows ou dividindo o palco com diversos artistas consagrados. Seu trabalho lhe rendeu diversos prêmios, entre eles, Festival Brasil de Cinema Internacional, Melhor Atriz Coadjuvante (2018), 1º lugar no Festival da Canção Francesa (2012) e Troféu Mulher Cidadã da Assembleia Legislativa Rio Grande do Sul, na categoria Mulher na Cultura (2016). Recentemente, lançou um novo canal no YouTube, chamado de Notas Pretas, onde pretende produzir vídeos com as temáticas que fazem parte da sua vida e do seu dia-a-dia.

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José Luís Peixoto será o primeiro convidado, nesta quarta-feira / Foto: Patricia Pinto

Instituto de Cultura tem como uma de suas marcas a promoção de encontros entre leitores e escritores da cena literária contemporânea e, mesmo no período de afastamento social, não poderia deixar de lado essa prática. Sendo assim, dá início, neste mês de maio, à série Live de Cabeceira, que promove entrevistas online e ao vivo com autores do Brasil e do mundo.

O projeto, que estreia nesta quarta-feira, dia 6 de maio, acontece semanalmente, sempre às quartas-feiras, às 18h, no canal da PUCRS no YouTube. Após a transmissão, os vídeos seguem disponíveis para acesso. Com mediação do escritor Reginaldo Pujol Filho, os convidados discutem o atual momento e refletem sobre a força da literatura, fazendo recomendações de livros e realizando a leitura de trechos de contos, romances e poemas.

Sobre o mediador

Reginaldo Pujol Filho é autor dos livros Não, não é bem isso (2019), Só faltou o título (2015), Quero ser Reginaldo Pujol Filho (2010) e Azar do personagem (2007). É doutor e mestre em Escrita Criativa pela PUCRS e tem pós-graduação em Artes da Escrita pela Universidade Nova de Lisboa. Escreve ensaios, críticas e resenhas para veículos como Folha de SP, O Globo, Zero Hora, Suplemento Pernambuco, entre outros. Ministra cursos e workshops de literatura e escrita criativa.

Serviço

Data: 6, 13, 20 e 27 de maio e 3, 10 e 17 de junho

Local: Canal do Youtube da PUCRS

Horário: 18h

Confira a programação de Maio

6/5 – José Luís Peixoto

Nasceu em Galveias, em 1974. É um dos autores de maior destaque da literatura portuguesa contemporânea. A sua obra ficcional e poética figura em dezenas de antologias, foi traduzida em um vasto número de idiomas e é estudada em universidades de diversos países. Com Nenhum olha” (2000), recebeu o Prêmio Literário José Saramago (2001); com Cemitério de Pianos (2006), o Prêmio Cálamo Otra Mirada (2007); com Livro (2012), o Prêmio Libro d’Europa (2013); com Galveias (2014), o Prêmio Oceanos (2016).

13/5 – Maria Valéria Rezende

Nasceu em Santos (SP), em 1942, e vive na Paraíba desde 1976. É escritora de ficção e poesia e tradutora, tendo publicado seu primeiro livro, Vasto Mundo, no ano de 2001. O seu romance O voo da guará vermelha (2005) foi publicado em Portugal, França e Espanha. Desde 1960, dedica-se à Educação Popular em diferentes regiões do Brasil e no exterior; além disso, participa do Movimento Mulherio das Letras, que teve sua primeira edição em 2017, em João Pessoa (PB). Ganhou o Prêmio Jabuti nas categorias Infantil (2009), Juvenil (2013), Romance e Livro do Ano de Ficção (2015). Recebeu, também, o Prêmio Casa de las Américas (2017) e o Prêmio São Paulo de Literatura (2017).

20/5 – Ondjaki

Nasceu em Luanda, em 1977. É poeta e prosador, contando com traduções de sua obra em diversas línguas, como francês, inglês, alemão, italiano, espanhol e chinês. Além disso, sua trajetória artística passa pela atuação teatral e pela pintura. Em 2006, foi um dos realizadores do documentário Oxalá cresçam pitangas – histórias de Luanda. É membro da União dos Escritores Angolanos e da Associação Protectora do Anonimato dos Gambuzinos. Com o livro Os da Minha Rua (2007), recebeu o Grande Prêmio de Conto Camilo Castelo Branco (2007); na Etiópia, recebeu o prêmio Grinzane de melhor escritor africano de 2008; com AvóDezanove e o Segredo do Soviético (2008), ganhou a Categoria Juvenil do Prêmio Jabuti (2010); com Os Transparentes (2012), recebeu o Prémio Literário José Saramago (2013).

27/5 – Marília Garcia

Nasceu no Rio de Janeiro (RJ), em 1979. É escritora e tradutora, tendo publicado, entre outros, os livros, Um teste de resistores (2014) e Câmera Lenta (2017), que ganhou o Prêmio Oceanos de Língua Portuguesa (2018). Mantém uma coluna mensal no blog da Companhia das letras.

Atelie, PUCRS Cultura, oficinas, artes, universitários, comunidade

Foto: Luíza Rabello

Entre 12 a 26 de junho, a comunidade universitária participou da primeira edição do projeto Ateliê PUCRS Cultura, que proporcionou quatro oficinas gratuitas de diferentes formas de arte. Nesses dias, estiveram presentes 26 pessoas, dos mais diversos cursos e setores da Instituição. Eles conheceram técnicas de teatro, voz, desenho e aquarela. As atividades envolvendo movimento de corpo ocorreram no palco do Teatro do Prédio 40, enquanto as outras dinâmicas tiveram como espaço o 12º andar da Biblioteca Central Ir. José Otão.

Na oficina de Desenho experimental, ocorrida no dia 12 de junho, os participantes puderam explorar técnicas de observação, experimentação e ilustração com a ajuda do professor Alexandre Copês, mestrando em Artes Visuais pela UFRGS e produtor cultural. No dia 18, Charles Dall’Agnol, doutor em Teoria Literária e diretor do Grupo de Teatro Universitário da PUCRS, mostrou algumas técnicas de atuação para os inscritos na Atuação para Teatro.

Durante a oficina Aquarela para iniciantes, ministrada pela artista visual Anna Jonko, no dia 25, foram expostas técnicas básicas da pintura. No dia seguinte, o tema da oficina foi Corpo e voz, para desenvolver técnicas e posições para cantores. A atividade foi conduzida pelo professor de canto Pedro Cassel, com experiência em teatro, dança, poesia e música.

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O projeto apresenta diferentes formas de arte. Foto: Luíza Rabello

Para Gabriela Foerster, aluna do curso de Letras, na Escola de Humanidades, “a oficina de Aquarela foi muito agradável. Em pouco tempo, a artista Anna Jonko nos ensinou técnicas para aperfeiçoar a pintura. Mesmo com o aprendizado, a aula foi relaxante, e o local do ateliê é lindo. Foi uma ótima experiência e já estou ansiosa pela próxima”, comenta.

Devido ao sucesso da iniciativa, a equipe do Instituto de Cultura está preparando novas edições para o segundo semestre de 2019, que serão divulgadas pelos canais oficias da Universidade.