Aedes aegypti

Com o aumento de casos de dengue no RS e no Brasil, é importante se prevenir/ Foto: Muhammad Mahdi Karim

De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde, no dia 22 de novembro de 2023, foram confirmados 21.624 casos de dengue com sinais de alarme e de dengue grave (DSA e DG) no ano passado, o que representa um aumento de 16,4% em relação ao mesmo período de 2022, quando foram registrados 18.564 de DSA e DG. No Rio Grande do Sul, já foram registradas, apenas nas primeiras quatro semanas de 2024, 1.595 casos da doença, enquanto foram apenas 88 no mesmo período em 2023.  

O aumento dos casos se deve ao fato de que os eventos climáticos que o Estado atravessa, como o calor excessivo e a chuva, contribuem para o acúmulo de lixo em algumas cidades, propiciando a reprodução e desenvolvimento do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue. 

Os sintomas da doença são febre alta, mal-estar, falta de apetite, dores no corpo e nas articulações, dor atrás dos olhos, manchas vermelhas pelo corpo e dor de cabeça. Pessoas de todas as faixas etárias são suscetíveis à doença, mas idosos e indivíduos com doenças crônicas têm maior risco de apresentarem sintomas graves e complicações. 

Confira as dicas para prevenção da dengue: 

1.Utilize repelente 

Passar o produto nas partes do corpo que ficam expostas, como braços e pernas, é uma maneira eficaz de manter os mosquitos afastados da pele. 

2.Cubra a maior parte do corpo, quando possível 

O Aedes aegypti é atraído pela substância que o corpo humano elimina por meio do suor e da respiração, por isso é importante utilizar roupas que cubram a maior parte do corpo para atenuar esse processo. 

3.Elimine focos de água parada 

Evite deixar qualquer reservatório de água parada sem proteção em casa. O mosquito pode usar como criadouros desde espaços como caixas d’água e piscinas abertas até pequenos objetos, como tampas de garrafa e vasos de planta. 

4.Coloque telas em janelas e portas 

Fique, preferencialmente, em locais com telas de proteção, mosquiteiros ou outras barreiras disponíveis. 

5.Aplique inseticidas e larvicidas 

Inseticidas são grandes aliados na prevenção da dengue, pois ajudam a eliminar focos do mosquito em locais abertos e fechados. Na PUCRS são realizadas aplicações regulares de inseticidas e larvicidas nas áreas externas em todo o Campus. 

Se você perceber a presença de mosquitos em qualquer espaço, é importante que a Universidade seja avisada da localização exata para que possa atuar pontualmente no local. Neste caso, você deve informar à secretaria do SSO via sistema Trace ou pelo e-mail [email protected]. 

Leia também: InsCer atua de forma pioneira no Brasil para diagnóstico do Alzheimer 

Aedes aegypti, prevenção da dengue

Em 2022, foram confirmados 13.881 casos e 12 mortes pela doença no Rio Grande do Sul / Foto: Muhammad Mahdi Karim

Nos últimos meses, o Brasil registrou 542 mil casos de dengue, de acordo com o boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde nesta segunda-feira, 2 de maio.  A incidência nos quatro primeiros meses de 2022 já representa o mesmo número de casos em todo o ano de 2021. Em abril, a Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul (SES/RS) publicou uma nota de alerta máximo para casos de dengue no Estado: em 2022, já foram confirmados 13.881 casos e 12 mortes pela doença.

Entre os fatores responsáveis pelo aumento, estão as chuvas acima da média em diversas regiões do País, que favorecem o desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti, causador da doença. Além disso, os sistemas de vigilância e prevenção da dengue foram prejudicados por conta da pandemia de covid-19, que exigiu foco quase absoluto das equipes de saúde.

Os sintomas da doença são febre alta, mal-estar, falta de apetite, dores no corpo e nas articulações, dor atrás dos olhos, manchas vermelhas pelo corpo e dor de cabeça. Pessoas de todas as faixas etárias são suscetíveis à doença, mas idosos e indivíduos com doenças crônicas têm maior risco de apresentarem sintomas graves e complicações.

Confira as dicas para prevenção da dengue:

1.Utilize repelente

Passar o produto nas partes do corpo que ficam expostas, como braços e pernas, é uma maneira eficaz de manter os mosquitos afastados da pele.

2.Cubra a maior parte do corpo, quando possível

O Aedes aegypti é atraído pela substância que o corpo humano elimina por meio do suor e da respiração, por isso é importante utilizar roupas que cubram a maior parte do corpo para atenuar esse processo.

3.Elimine focos de água parada

Evite deixar qualquer reservatório de água parada sem proteção em casa. O mosquito pode usar como criadouros desde espaços como caixas d’água e piscinas abertas até pequenos objetos, como tampas de garrafa e vasos de planta.

4.Coloque telas em janelas e portas

Fique, preferencialmente, em locais com telas de proteção, mosquiteiros ou outras barreiras disponíveis.

5.Aplique inseticidas e larvicidas

Inseticidas são grandes aliados na prevenção da dengue, pois ajudam a eliminar focos do mosquito em locais abertos e fechados. Na PUCRS são realizadas aplicações regulares de inseticidas e larvicidas nas áreas externas em todo o Campus, tendo-o feito nos dias 6, 16 e 23 de abril. Há previsão de mais aplicações nos próximos dias, caso necessário.

Caso você perceba a presença de mosquitos no Campus, é importante que a Universidade seja informada do local exato para que poder atuar pontualmente no local. As Escolas também estão orientadas a solicitar materiais repelentes para serem aplicados nos locais.

Vacina para prevenção da dengue

O Hospital São Lucas da PUCRS (HSL) está atuando na pesquisa para o desenvolvimento da vacina contra a dengue. O estudo está em andamento desde 2009, conduzido pelo Instituto Butantan em parceria com o Instituto de Alergia e Doenças Infecciosas, dos Estados Unidos. O HSL integra a pesquisa desde 2016.

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