Foto: divulgação

O presidente da Rede Marista Internacional de Instituições de Ensino Superior e vice-reitor da PUCRS, Ir. Manuir Mentges, abriu a sessão de boas-vindas da 9ª Assembleia da Rede Marista Internacional de Instituições de Educação Superior. O evento que ocorreu pela plataforma Zoom, contou com a presença de mais de 180 participantes das 27 universidades pertencentes à Rede, de lideranças, de convidados de espaços maristas no mundo e da Administração Geral do Instituto Marista.  

Na ocasião, o Vigário Geral do Instituto Marista, Ir. Luiz Carlos Gutierrez agradeceu a todos os presentes por manter vivas as comunidades universitárias, mesmo em um momento turbulento, seguindo a ideia de “servir bem, servir hoje e servir primeiro”. Ele ainda recordou que as instituições de Ensino Superior maristas oferecem um serviço profundamente relevante que contribui para crescimento das sociedades contemporâneas e que isso está muito relacionado ao terceiro apelo do Capítulo Geral dos irmãos maristas, o qual convida a inspirar a criatividade para sermos construtores de pontes.  

Entre os painéis apresentados, um deles, mediado pelo Ir. Roberto López, da Universidad Marista de Querétaro, no México, membro do Comitê Executivo, com a participação do professor Francisco Marmolejo, presidente da Divisão de Educação Superior no Qatar Foundation. Eles apresentaram a palestra Quais desafios e possibilidades podemos apontar num contexto pós-pandemia para Instituições de Educação Superior, por meio da qual Marmolejo apresentou possibilidades para o futuro da Educação Superior.  

Para isso, o professor retomou a caminhada histórica das universidades e os obstáculos que permeiam esses espaços desde o século XX. Sua palestra foi encerrada com um convite a pensar sobre o contexto que virá no pós-pandemia: “Este é o momento para pensar e construir uma nova educação, uma educação reinventada”. Com isso, Marmolejo aponta para uma das características que são constantes na educação: a transformação 

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Organização em Rede para Instituições de Educação Superior: por que cooperar? 

Com mediação do Ir. Carlos Alberto Rojas, do Secretariado de Educação e Evangelização do Instituto Marista, o painel foi conduzido pelo professor Alsones Balestrin, da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). Ele abordou os principais pontos sobre a temática Organização em Rede para Instituições de Educação Superior 

Balestrin apresentou teorias relacionadas aos funcionamentos em rede, incluindo as cooperações na natureza, na história e nas instituições. A partir de contextos de organizações em rede, o professor ressaltou que existem três elementos fundamentais para a cooperação funcionar: “Interação, objetivos comuns e governança: esses três pontos resultam em benefícios comuns”. Eles estão relacionados com a escala e o poder de mercado, redução de custos e riscos, desenvolvimento de práticas comuns, aprendizagem coletiva e inovação colaborativa. Segundo o professor, “as organizações vão cooperar porque esperam obter algo que seria improvável de forma individual”. 

Horizontes da Rede Marista Internacional de Instituições de Educação Superior  

No evento também foi apresentado o plano de ação do Comitê Executivo para a Rede até 2022. A proposta é dar continuidade aos trabalhos que estão sendo realizados e, na próxima Assembleia, em abril de 2022, ter a validação de projetos já em execução na rede.  

Sobre a Rede Marista Internacional de Instituições de Educação Superior 

A Rede Marista Internacional de Instituições de Educação Superior (IES) consiste na união de, atualmente, 27 instituições que, em sintonia com as premissas da Administração Geral do Instituto dos Irmãos Maristas, em Roma, buscam criar conexões de sinergia e atuação em seus espaços de missão. 

Fundada em 2004, essa rede tem como objetivo criar oportunidades de parcerias, formação e projetos em conjunto, potencializando a atuação no ensino superior em mais de 10 países. 

Saiba mais sobre a Rede! 

Programa ajuda na reabilitação de pacientes com sequelas da Covid-19

Centro de Reabilitaçaõ da PUCRS / Foto: Bruno Todeschini

Entre as principais sequelas identificadas em pacientes que se recuperaram do novo coronavírus, estão as motoras, pulmonares e nutricionais. Pensando nisso, o Centro de Reabilitação e o Parque Esportivo da PUCRS prepararam o Programa de Reabilitação Pós-Covid-19, que oferece atendimento particular. A equipe multidisciplinar é composta por médicos/as fisiatras, fisioterapeutas, nutricionistas e educares/as físicos. 

Para participar é necessário respeitar o período de segurança de 14 dias após realizar o teste para Covid-19, em caso de resultado negativo, ou 30 dias, quando o resultado é positivo. Quem tiver interesse no serviço pode entrar em contato pelo telefone do Centro de Reabilitação (51) 3320-3596 ou pelo WhatsApp (51) 83480180, de segunda a sexta-feira, das 08h às 18h. 

O principal objetivo do Programa é readquirir a independência funcional e qualidade de vida a quem se recuperou do coronavírus, através de atendimento multidisciplinar, com um olhar individualizado e acompanhamento progressivo”, explica Pedro Henrique Deon, coordenador do Centro de Reabilitação e professor do curso de Fisioterapia da Escola de Ciências da Saúde e da Vida da PUCRS. 

A cura não resolve o problema 

Uma pesquisa publicada no Journal of the American Medical Association (JAMA) mostrou que, mesmo meses após estarem curados/as da Covid-19, 87% disseram ter um ou mais sintomas da doença, como cansaço e problemas respiratórios. Entre as 143 pessoas que participaram do estudo, apenas 12,6% haviam sido internadas em uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). 

Além de atingir o pulmão, considerado “marco zero” para o vírus, outros órgãos também podem ser afetados, como coração, rins, intestino, sistema vascular e até mesmo o cérebro. 

Novas relações de trabalho e formas de gerir, humanização de marcas, tecnologias e inovações para o cotidiano, um futuro em constante transformação. Não, nós não estamos falando do “futuro pós-pandemia”, mas sim da realidade causada pela aceleração digital provocada pela Covid-19: o novo normal acontece hoje.

Separamos para você as melhores dicas e os destaques das aulas abertas realizadas pelas nossas professoras e professores de todas as Escolas sobre como se preparar para as novas demandas do mercado e acompanhar as reinvindicações da sociedade de forma consciente. Mas, principalmente, sobre a importância de sermos parte da mudança.

Trabalhar de casa ou como freelancer também conta?

Com André Jobim, Denise Fincato, Eugênio Hainzenreder, Gilberto Stürmer, Henrique Rocha, João Vicente Rothfuchs, Luiz Antônio Azevedo, Martha Sittoni e Maurício Góes.

Com o atual cenário não se fala mais em empregabilidade, mas sim, em trabalhabilidade, que vai além do exercício de funções consideradas padrões e estáveis, ou do regime autônomo, “não protegido”. Como lidaremos com as novas situações do mundo do trabalho, com as plataformas digitais, com os serviços informais e com o teletrabalho?

“O mundo do trabalho já estava mudando antes do novo coronavírus mudar planos em escala global, ele apenas acelerou esta mudança. E elas já são perceptíveis.” GILBERTO STÜRMER. 

Sem dúvidas, os conflitos decorrentes das relações de trabalho estarão presentes, como sempre estiveram. Porém, a grande aposta está na capacidade de mediação como instrumento de alcance de soluções coletivas.

Assista à aula gratuitamente: Qual o futuro do Direito do Trabalho?

Será que as marcas e empresas estão preparadas para um futuro mais consciente e responsável? 

Com Claudia Trindade, Denise Pagnussatt e Fabian Chelkanoff Thier.

A responsabilidade social compreende questões que já são debatidas há mais tempo: empresas e sociedade precisam agir de forma ética, responsável e comprometida. Hoje esse conceito se amplia e propõe novas formas de se pensar a Publicidade, o Jornalismo, as Relações Públicas e a Comunicação de forma geral. Não basta falar sobre propósito, valores e missão, sem rever a estrutura das organizações para entender o seu impacto e papel na transformação social.

“Humanização, engajamento, propósito e responsabilidade social. Afinal de contas, para quem a gente se comunica e o que comunicamos?” FÁBIAN CHELKANOFF.

O diálogo entre as instituições e a sociedade não pode ser de mão única: é necessário que haja troca. Nessa dinâmica, a transparência e a honestidade são pontos chave. Trabalhar o social é essencial e precisa ser algo consistente, não pontual.

Assista à aula gratuitamente: Comunicação com propósito e a responsabilidade social das marcas.

Como as diferentes doenças provocadas pelo coronavírus afetam a subjetividade humana?

Com Inês da Silva, Andreia dos Santos, Teresa Marques, Rosane Zimmer, Maria Amodeo e Marcia da Silva.

Somos seres relacionais. E se alteramos a forma como estabelecemos nossas relações, também modificamos as próprias relações. O medo é uma reação, e, durante a pandemia, temos experienciado a ausência do convívio. Porém, o medo pode ser um impulsionador, com a capacidade de nos paralisar, mas também de nos mobilizar.

“Caberá ao futuro reinventar a confiança, o respeito, a empatia, a solidariedade, recuperando todas essas perdas que vivenciamos durante o período de pandemia.” ANDREIA DOS SANTOS.

O nosso papel é o trabalho junto à humanidade. A pandemia deixa muito mais evidentes algumas mazelas históricas, mas também nos leva a pensar sobre coisas mais profundas, como as filosóficas, que dizem respeito à nossa natureza humana.

Assista à aula gratuitamente: A humanização das profissões e das relações sociais após a pandemia e O impacto da pandemia na educação.

A curiosidade é algo fundamental para profissionais de qualquer área

Com Augusto Aiquel, Ely Mattos, Jorge Elias e Lélis Espartel.

Comportamento do consumidor, logística, gestão de pessoas, economia… Todos esses são temas importantes para profissionais da área de Negócios. Mas, independentemente do ramo de atuação, quem quer se destacar no mercado de trabalho precisa desenvolver a curiosidade e saber questionar.

“Uma das questões que fica será a profissionalização. Precisamos de pessoas com competência para saber o que fazer e tomar decisões. Muitas não eram usuárias do meio digital, e agora são. O desafio é fazer isso funcionar.” AUGUSTO AIQUEL.

As restrições mudam os comportamentos. Muitas pessoas tiveram que procurar alternativas durante a quarentena, e isso vai impactar no consumo, no varejo, e em diversas outras áreas. Por isso é importante pensar em um trabalho multidisciplinar para construir soluções coletivas.

Assista à aula gratuitamente: Os desafios da gestão na Nova Economia.

A tecnologia em favor do combate à pandemia

Com Anderson Terroso, Fabiano Hessel, Rodrigo Barros, Karina Ruschel, Marlon Moraes, Odilon Duarte e Sérgio Boscato.

Todas as empresas de médio e grande porte estão buscando formas de utilizar Inteligência Artificial para ter vantagem competitiva nos seus negócios ou para automatizar os seus processos e ganhar em agilidade. Elas descobriram que, aquelas que não evoluírem, vão perder mercado. Durante a pandemia, a importância dos avanços tecnológicos ficou ainda mais evidente.

“E se esse contexto tivesse acontecido há 20 anos? Será que nós, enquanto sociedade, conseguiríamos ter os mesmos resultados? É bem provável que não, porque os avanços tecnológicos das últimas décadas foram decisivos pra que hoje tenhamos conforto e condições de fazer com que as atividades fossem mantidas, pelo menos minimamente.” MARLON MORAES.

Essas novas ferramentas são importantes para que possamos prevenir que situações parecidas com a atual se repitam. A capacidade de monitorar e agir é decisiva para a segurança e a saúde da população.

Assista às aulas gratuitamente: A importância da Internet das Coisas e da Inteligência Artificial no mundo pós-Covid-19 e A importância do desenvolvimento tecnológico neste momento de pandemia.

Como ficarão nossa mente e o nosso corpo quando a “vida presencial” voltar?

Com Ana Feoli, Rodrigo Sartori, Rochele Fonseca, Cristina Pio, Eduardo de Lima, Giuseppe Potrick, Rafael Baptista e Thais Resende.

É um momento de instabilidade em diferentes âmbitos, mas principalmente no emocional. Não é difícil de se deparar com relatos de pessoas que estão enfrentando uma “montanha-russa” de sentimentos, hora se sentem bem, hora não. Entender que está tudo bem não estar sempre bem é importante, assim como saber respeitar o seu tempo e espaço para se adaptar às mudanças. O trabalho de profissões da área da saúde, como a Psicologia, Medicina e a Nutrição, por exemplo, se mostra cada vez mais essencial no cotidiano da população.

“Todos nós tivemos que aprender a nos virar nessa pandemia. Isso cria trilhas mentais totalmente novas. A gente teve que se virar para cozinhar, para fazer exercícios, para se concentrar para ler.” ROCHELE FONSECA.

Outra discussão muito presente durante a quarentena é sobre o slowfood, a alimentação mais lenta, onde cada um produz a sua própria comida. Onde a batata pré-frita é substituída pela batata comprada em uma feira e preparada com um tempero especial. Isso tudo muda as abordagens tradicionais, e acaba incentivando o interesse em cuidar da alimentação.

Assista às aulas gratuitamente: Como ficará nossa mente quando a vida voltar? Dicas práticas da neuropsicologia, educação física e nutrição e Os aprendizados trazidos pela Covid-19 para a área da saúde.

Esteja preparado para o futuro das profissões

Você sabia que quem estuda ganha mais? Pessoas formadas no ensino superior costumam ganhar mais que o dobro (140%) do que quem possuiu apenas o ensino fundamental. É o que mostra o relatório Education at a Glance, da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), que reúne as nações consideradas mais ricas.

Estude na PUCRS, a melhor universidade privada do País, e conte com uma estrutura completa, ao mesmo tempo em que prioriza a segurança, com a adaptação das aulas e de protocolos. Conheça todos os nossos benefícios aqui!