Apresentação da Escola de Negócios para a Prefeitura Municipal

Alunos apresentam pesquisa sobre o Mercado Público / Foto: Bruno Todeschini

No ano em que o Mercado Público de Porto Alegre completa 150 anos, alunos da disciplina de Laboratório de Criatividade e Design, da Escola de Negócios da PUCRS, expuseram ao prefeito Nelson Marchezan Júnior e a secretários municipais uma pesquisa sobre o estabelecimento comercial. A apresentação, realizada nesta quarta-feira, 16 de outubro, no Living 360° (prédio 15 do Campus), abordou a imersão dos universitários no prédio situado no Centro Histórico da Capital, incluindo entrevistas a agentes públicos, permissionários, funcionários das bancas e clientes. Foram identificados problemas e apontadas possíveis soluções.

O trabalho foi produzido no segundo semestre de 2018 de forma coletiva, com a participação de 33 alunos. O professor Luis Humberto Villwock, assessor de Inovação do Tecnopuc, destacou que a disciplina integra o movimento PUCRS 360°, pois é interdisciplinar. “A turma tinha alunos dos cursos de Administração, Direito, Arquitetura, Economia e Comunicação. Ela é transversal”. A equipe foi representada na apresentação pelos estudantes de Administração Felipe da Silva e Lucas Silva da Silva e pelo diplomado Willian Neves Bastos. Os três são da Linha de Formação em Empreendedorismo.

Villwock, que também é coordenador técnico do Pacto Alegre, lembrou que o projeto vai ao encontro das premissas do Pacto, que quer engajar a sociedade na construção de uma cidade melhor para todos. “Este trabalho é duplamente importante, pois ajuda na formação acadêmica dos alunos e contribui com a gestão pública. Proporciona o aprendizado baseado em problemas reais da sociedade”, explicou.

A professora Kellen Fraga, da Escola de Negócios e da equipe do Tecnopuc Startups, afirmou que ações como essa “tornam os alunos protagonistas da sua própria formação, pois todo o trabalho foi produzido por eles”. Ainda segundo Villwock, esse “é só o começo, pois queremos ir para outras partes e aspectos da cidade. Os alunos do semestre atual estão estudando a Educação”, argumentou.

Apresentação da Escola de Negócios para a Prefeitura Municipal

Prefeito Nelson Marchezan prestigiou a iniciativa / Foto: Bruno Todeschini

Autoridades prestigiam a iniciativa
O evento contou com a presença do secretário de Desenvolvimento Econômico, Eduardo Cidade, do secretário de Parcerias Estratégicas, Tiago Barros Ribeiro, da diretora de Graduação da PUCRS, Adriana Kampf, do assessor da Reitoria na Área de Relações Institucionais, Solimar Amaro, do decano da Escola de Negócios, Éder Enriqson, e da coordenadora do curso de Administração, Ionara Rech. Adriana agradeceu a presença do prefeito e de sua equipe. “Está na nossa missão formar profissionais e cidadãos, e por isso é preciso olhar para os problemas da cidade e do mundo”, explicou. Enriqson afirmou que as melhores Universidades transformam seus Campus em laboratórios, possibilitando que projetos de alunos possam contribuir com desafios em diversas áreas.

Reconhecimento da prefeitura
O prefeito Nelson Marchezan Júnior disse que é muito gratificante e importante a integração entre universidade e máquina pública. Além de elogiar o trabalho, destacou o esforço dos alunos por estudarem os meandros do Mercado. “Estamos ouvindo toda sociedade para melhorar o nosso Mercado, mantendo suas tradições e características culturais, religiosas e emocionais. Certamente um trabalho desenvolvido com este cuidado e com foco na inovação será de grande importância para nós”, destacou. Até sexta-feira, 18 de outubro, está aberta uma consulta pública que vai auxiliar na elaboração do edital de concessão do Mercado Público.

Consulta Pública
Podem participar da consulta toda a população e investidores interessados na gestão do Mercado Público, preenchendo o formulário disponível no site da Secretaria Municipal de Parcerias Estratégicas e enviando para o e-mail [email protected]. A concessão é prevista para 25 anos. O vencedor da licitação ficará responsável também pela operação e manutenção do espaço. Atualmente, o Mercado Público tem 121 permissionários e 110 estabelecimentos comerciais em funcionamento.

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Bolsista Ana Paula Rauber / Foto: Carolina Luz

Espaço de geração, preservação e divulgação da ciência, o Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS é tema de muitos trabalhos de pesquisa, que envolvem desde as práticas de apoio à educação até o uso das coleções científicas para análise e descrição de espécies. Os maiores beneficiados são os estudantes, abrangendo o Ensino Médio, a Graduação e a Pós-Graduação, nos níveis de mestrado e doutorado.

Um dos assuntos estudados é o Programa Escola-Ciência (Proesc). Ana Paula Rauber, 24 anos, graduanda do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, na Escola de Ciências da Saúde e da Vida, é bolsista BPA (Bolsa para Alunos PUCRS) na Coordenadoria Educacional do MCT-PUCRS. Sobre seu projeto, destaca que “o Museu é uma extensão da sala de aula, principalmente para instituições com impossibilidade de acesso na condição de pagantes. Aqui temos laboratórios que permitem aos alunos conhecer instrumentos que muitas vezes nunca tinham visto, como um microscópio. Existe uma gama de oportunidades pouco exploradas, e a ideia do projeto é essa: explorar mais essas áreas, para garantir o acesso a instituições que, a princípio, não teriam condições”.

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Doutoranda Maria Laura / Foto: Higor Rodrigues

Nas coleções científicas, é possível desenvolver projetos de pesquisa por meio de bolsas oferecidas para alunos da PUCRS pelos programas de Iniciação Cientifica e Iniciação Cientifica Jr. ou por agências de fomento, como Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs), além de estágios disciplinares obrigatórios e o Programa de Extensão e Gestão das Atividades de Formação Continuada (Pega).

A doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução da Biodiversidade da PUCRS, Maria Laura Delapieve, 31 anos, pesquisadora do laboratório da coleção de Peixes desde 2008, desenvolve projetos com ênfase na biodiversidade, na sistemática e na taxonomia de peixes de água doce e neo-tropical. Há 11 anos, Maria Laura iniciou sua pesquisa como bolsista de iniciação científica (BPA) e salienta que foi através desse contato que pôde conhecer, como aluna de Graduação, o que é fazer pesquisa acadêmica.

“Ter essa experiência, o contato com os profissionais e professores, compreender a importância das coleções científicas do Museu, conhecendo os trabalhos que são ali desenvolvidos, isso tudo durante a graduação, foi valioso. É explorar para conhecer, para ouvir, para aprender das mais diversas formas e sobre as mais diversas áreas”, relata a pesquisadora.

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Bolsista Henrique Leal/ Foto: Carolina Luz

As oportunidades não estão restritas a universitários. Visitante do Museu desde pequeno, o estudante Henrique Leal de Moura, 16 anos, do 1º ano do Ensino Médio, no Colégio Santa Dorotéia, desenvolve sua pesquisa graças a uma bolsa do Programa de Iniciação Cientifica Jr., motivado por um contato maior com o conhecimento científico. Para ele, as experiências e as oportunidades proporcionadas pela bolsa abrem portas para o futuro.

Para saber mais informações sobre as oportunidades de pesquisa que o Museu oferece, entre em contato pelo e-mail [email protected].

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Foto: Bruno Todeschini

Como o jovem porto-alegrense percebe a globalização no seu dia a dia? Para responder a esta pergunta, alunos do curso de Publicidade e Propaganda, da Escola de Comunicação, Artes e Design da PUCRS entrevistaram mais de 200 jovens de 18 a 32 anos. “Nós queríamos saber como a globalização afeta a vida desse jovem, como ele organiza esse processo, trazendo possibilidades de análise de suas ações frente à sociedade, tanto em nível municipal como global”, afirma o coordenador da pesquisa, professor Ilton Teitelbaum. Fizeram parte da pesquisa os alunos Daniel Gontijo, Guilherme Radaelli, José Roberto Viegas, Luise Schunemann, Mariana Sotilli, Murilo da Rosa e Renata Bernardes.

Os resultados mostram que este público tem prioridades cada vez mais coletivas: “Eles têm expectativa de um futuro cada vez mais colaborativo, socialmente engajado e com maior conectividade, mais oportunidades, igualdade e acesso às informações”, aponta Teitelbaum. Prova disso é que 97% dos entrevistados falam inglês e todos (100%) já viajaram ou querem viajar para o exterior. Dos que já viajaram, 72% foram a turismo. Na hora de escolher o local, a maioria leva em conta as experiências de amigos ou da família. Itália, Inglaterra, Canadá, Estados Unidos e Espanha são os destinos mais cobiçados pelos respondentes.

A pesquisa mostra, também, um aumento de 25% no número de estudantes que desejam cursar a graduação fora do País. A renda é fator decisivo: 90 % dos jovens da classe A já saíram do Brasil, e esse percentual chega a 72% na classe B. Em outras classes, o número cai para 50%. “Viajar é um ‘must’ desta geração, mas começa a ter muita força o viajar para estudar fora, até mesmo para fazer a graduação” afirma o professor.

Vínculo com a família é fator decisivo para retorno

O vínculo com a família ainda é o principal motivo para que esses jovens não queiram sair em definitivo do Brasil, o que faz com eles acreditem que a estadia ideal no exterior dure até um ano. O retorno ocorre após adquirirem mais experiência ou segurança, seja financeira, profissional ou familiar.

Motivos para a saída permanente do País

Quando o assunto é a saída definitiva do Brasil, a busca por oportunidades profissionais e a situação política são as principais causas apontadas. As motivações políticas também levam a 73% dos respondentes LGBTQI+ desejarem ir para o exterior.

2019_08_23(Trends PUCRS Rumos da Pesquisa) - NotíciaMarcando a abertura do início das aulas de Pós-Graduação na universidade, acontecerá na próxima quarta-feira, dia 28 de agosto, mais uma edição do Trends PUCRS, às 17h30min, no auditório do Living 360° (Prédio 15). Gratuito, o evento contará com grandes nomes de especialistas para desenvolver assuntos dos cenários da carreira, internacionalização, Pesquisa e Pós-graduação, temas escolhidos a partir de pedidos dos próprios alunos.

O encontro contará com a abertura da Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade, Carla Bonan e as participações dos professores Odir Dellagostin, membro do Comitê Assessor de Veterinária do CNPq; Augusto Buchweitz, especialista em Neuroimagem da Cognição Humana e pesquisador do Instituto do Cérebro (InsCer), e Soraia Raupp Musse, especialista em Computação Gráfica, Processamento de Imagens, Realidade Virtual e Interação Humano Computador, além de pesquisadora e professora da Escola Politécnica.

As vagas são limitadas e haverá a entrega de certificado. As inscrições podem ser feitas neste link.

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Foto: Pixabay / B_Me

Um levantamento sobre o papel da escolaridade no mercado de trabalho nas metrópoles do Brasil foi o principal foco da pesquisa elaborada pelo Centro Brasileiro de Pesquisas em Democracia da PUCRS (CBPD), em parceria com a Rede de Observatórios da Dívida Social na América Latina (RedODSAL). O estudo teve como base os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD-IBGE) no período de 1995 a 2015. Recentemente, a pesquisa teve os seus principais resultados publicados na British Journal of Sociology of Education.

Coordenada pelo pesquisador André Salata, sociólogo e professor do programa de pós-graduação em Ciências Sociais da PUCRS, o levantamento teve como ponto de partida o acentuado aumento da escolaridade da população verificado recentemente nas principais metrópoles brasileiras: a média de anos de estudo da população (entre 25 e 64 anos de idade) saltou de 7,0 para 9,7, e o percentual de pessoas com 12 ou mais anos de escolaridade, por exemplo, subiu de 14% para 27%.

Mercado de trabalho exige maior qualificação

O levantamento verificou que, dada a tendência de expansão educacional das últimas décadas, principalmente no ensino médio. Existem evidências de que o papel cumprido pela escolaridade no mercado de trabalho das principais regiões metropolitanas do Brasil vem se modificando, tornando-se mais posicional (como uma fila de oportunidades) e menos absoluto. Para alcançar os resultados, por meio de modelos estatísticos foram testados os efeitos de duas medidas distintas de escolaridade, uma absoluta e outra posicional, sobre os rendimentos e o status da ocupação dos indivíduos no decorrer das últimas décadas.

Segundo Salata, a questão principal era compreender como o papel da escolaridade no mercado de trabalho se comporta em um contexto de substantiva expansão educacional, como aquele verificado nos últimos anos nas metrópoles brasileiras. “Os resultados trazem evidências de que atualmente, e cada vez mais, o que importa não é, por exemplo, se eu tenho 8, 11 ou 12 anos de estudos completos; mas sim qual a minha escolaridade em comparação às demais pessoas que estão disputando comigo os recursos e as oportunidades distribuídos pelo mercado de trabalho”, enfatiza.

Conforme aponta o estudo, ter ensino médio completo, por exemplo, colocaria o indivíduo à frente de 68% da população economicamente ativa em 1995. Já em 2015, este mesmo indivíduo ficaria à frente de somente 37% dos demais. Como resultado, as oportunidades abertas no mercado de trabalho aos indivíduos com este nível de escolaridade, e abaixo dele, sofrem depreciação, estimulando a busca por credenciais cada vez mais elevadas.

Uma ilustração é o caso dos motoristas (taxistas, manobristas, condutores de ônibus, etc.), um grupo ocupacional bastante representativo das classes médias-baixas e populares nas metrópoles brasileiras. Em 1995, mais de 80% dos que atuavam nas principais metrópoles do país tinham, no máximo, ensino fundamental completo, e 16% tinham ensino médio (completo ou incompleto). Em 2015, havia apenas 30% na primeira faixa, e já eram mais de 50% com ensino médio (completo ou incompleto). “Conforme a escolaridade da população se expande, aqueles que não chegam aos níveis mais elevados vão sendo empurrados para ocupações de menor nível socioeconômico”, comenta Salata.

Assim, diante da expansão educacional, se torna cada vez mais necessário chegar aos níveis mais elevados de escolaridade, como concluir o ensino superior, a fim de garantir acesso às posições mais valorizadas no mercado de trabalho. “O que detectamos é que, diante desta expansão educacional, há um componente posicional da educação que vem se tornando mais relevante que seu componente absoluto no decorrer das últimas décadas. Como consequência, do ponto de vista individual a necessidade de obter qualificações mais elevadas é cada vez maior. E assim, por exemplo, é preciso ter níveis de escolaridade mais altos, como concluir o ensino superior, adicionar uma especialização, uma pós-graduação, um mestrado ou um doutorado etc., para conseguir manter sua posição ou avançar nessa fila”, frisa.

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Vencedores do Salão de Iniciação Científica em 2018 / Foto: Camila Cunha

Definir um objeto de estudo, elaborar hipóteses, compilar dados, identificar padrões e apontar resultados são práticas comumente associadas ao universo acadêmico, que podem fazer parte da experiência de graduação dos estudantes da PUCRS. Com o objetivo de formar e capacitar jovens pesquisadores, a Universidade oferece o Programa de Iniciação Científica (IC), um norteador para quem deseja se aventurar na pesquisa e complementar os aprendizados de sala de aula.

Salão de Iniciação Científica

Durante esta experiência, os bolsistas ainda têm a oportunidade de participar do Salão de Iniciação Científica e receber retornos de pesquisadores especializados na sua área de atuação. Após a conclusão das pesquisas, os estudantes preparam trabalhos para reportar suas descobertas nesse evento científico.

Acesse a reportagem completa na edição 190 da Revista PUCRS.

Quer ser bolsista de IC?

Para mais informações sobre a Iniciação Científica na PUCRS, entre em contato pelo telefone (51) 3353-7719 ou pelo e-mail: [email protected]. O atendimento é feito de 2ª a 6ª feira, das 8h às 19h30min.

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Foto: SCHUTTERSTOCK

Um dos projetos que faz parte do PUCRS PrInt, proposta da Universidade contemplada em edital do Programa Institucional de Internacionalização da Capes, Aspectos biopsicossociais associados à saúde do indivíduo na vida adulta envolve estudos de professores de diversas áreas e associados com pesquisadores de 22 instituições, dos seguintes países: África do Sul, Bélgica, Canadá, China, Espanha, EUA, Finlândia, Itália, Reino Unido e Suíça. Uma delas é com a Mayo Clinic, líder mundial em assistência médica sem fins lucrativos, dos EUA.

Os estudos avaliam aspectos da saúde através de duas grandes ênfases: clínica e experimental. Na primeira, visam a investigar a saúde de uma forma abrangente. Os experimentais buscam compreender impactos de ambientes estressores precoces no comportamento do adulto, rotas de neurotoxicidade e o seu possível envolvimento em transtornos neurológicos e psiquiátricos e mecanismos de resistência bacteriana. Como resultado, o projeto prevê a elaboração de práticas interventivas e de prevenção.

Leia mais na reportagem Saúde do adulto em foco, na edição 190 da Revista PUCRS.

 

CDEA, Alemanha, internacionalNesta terça-feira, dia 25 de junho, acontece a palestra sobre a edição 2019/2020 da Bolsa Chanceler Alemã para Futuros Líderes do Brasil (German Chancellor Fellowship for prospective leaders from Brazil). A oportunidade é voltada a jovens talentos com ensino superior completo, que, além de impulsionarem suas carreiras, recebem incentivo financeiro de até 2.750 euros mensais para desenvolverem seu projeto por um ano na Alemanha. O evento ocorre às 19h, no Auditório do Living 360° – prédio 15 (Av. Ipiranga, 6.681) e é promovido em parceria com o Centro de Estudos Europeus e Alemães (CDEA). A atividade é gratuita e aberta a todos os interessados. O número de participantes é limitado e as inscrições devem ser feitas neste link.

A iniciativa da Fundação Alexander von Humboldt (AvH) conta com o patrocínio da chanceler da República Federal da Alemanha, Angela Merkel. Na ocasião, Damian Grasmück, representante do Departamento de Seleção da AvH, apresentará mais detalhes sobre o programa. O encontro contará também com a participação especial do cônsul da Alemanha de Porto Alegre, Robert Strnadl.

Sobre a bolsa Chanceler Alemã

O programa é destinado a jovens pesquisadores do Brasil, China, Índia, Rússia e Estados Unidos, e contempla áreas como política, economia, mídia, administração e cultura. A bolsa tem duração de um ano e, ao final do período, os escolhidos têm a oportunidade de apresentar seus projetos para a chanceler Alemã Angela Merkel.

Datas e pré-requisitos

Outra exigência é a apresentação de uma carta de recomendação de um mentor para a pesquisa, que pode ser de instituição de ensino privada ou pública. Para mais informações sobre a bolsa neste link.

THE Latin 2019, Times Higher EducationO ranking internacional Times Higher Education (THE) Latin America 2019 divulgado nesta terça-feira, 18 de junho, reconheceu a PUCRS entre as 20 melhores instituições de ensino superior da América Latina, se mantendo como a melhor universidade privada da Região Sul do Brasil. Os resultados apontam que a PUCRS subiu 13 posições em relação aos dados de 2018, e é considerada a 2º melhor universidade privada do Brasil.

O reitor, Ir. Evilázio Teixeira, celebrou o reconhecimento internacional e considerou a conquista fruto da dedicação da comunidade universitária na busca pela excelência em todas as áreas de atuação. “Resultados como esses nos encorajam e nos impulsionam para o futuro, com a consciência do compromisso, enquanto universidade, pela inovação e pelo desenvolvimento local, regional e nacional”, adicionou.

Neste ano, 150 universidades de 12 países do continente aparecem no ranking. O Brasil ainda é o país mais representado na tabela, conquistando mais de um terço de todos os lugares e seis dos dez primeiros colocados. O ranking baseia-se nos mesmos critérios do THE World University Rankings, mas com modificações especiais para melhor refletir as características das universidades da América Latina.

Destaque em ensino e pesquisa

Entre os indicadores do ranking, a PUCRS se mantém em primeiro lugar entre as instituições privadas do Brasil no quesito citações (citations) e em terceiro lugar em transferência de conhecimento (industry income) entre federais e privadas. O destaque deste ano fica por conta do crescimento significativo nas pontuações dos índices de pesquisa (research) e ensino (teaching).

Em relação ao ensino, o resultado reflete as implementações que vem acontecendo desde 2017, como a estruturação das Escolas, as ações do Movimento de Transformação PUCRS 360° e as Certificações de Estudos. Na área da pesquisa, a PUCRS desenvolve investigação de alto nível, em padrão internacional, de forma profundamente comprometida com o avanço do conhecimento, contribuindo com o desenvolvimento científico e tecnológico.

Além disso, o mais importante reflexo do nível de qualidade das pesquisas desenvolvidas na PUCRS aparece na forma da qualificação do ensino na Universidade, seja nos programas de Pós-Graduação ou nos cursos de Graduação. Essa interação Ensino-Pesquisa constitui-se no grande impulsionador dos diferenciais de qualidade que a Instituição possui, gerando uma percepção positiva e fortalecendo seu papel junto à sociedade.

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No dia 18 de maio, os visitantes recebem o benefício da meia-entrada. Foto: Bruno Todeschini

O Museu de Ciências e Tecnologia (MCT-PUCRS) integra a programação da 17ª Semana Nacional dos Museus, celebrada entre os dias 14 e 19 de maio. Durante o período, o público pode conferir seis atividades especiais, além de 700 experimentos interativos. As ações englobam temas como ilustração científica, mulheres na ciência e literatura, história da evolução e astronomia. Em 18 de maio, Dia Internacional dos Museus, o benefício da meia-entrada se estende a todos os visitantes, ao valor de R$ 20,00. O funcionamento é de terça a sexta-feira, das 9h às 17, e sábados e domingos, das 10h às 18h. Ingressos estão disponíveis no local (Prédio 40 do Campus – Av. Ipiranga, 6681).

PROGRAMAÇÃO:


Ciência na Literatura
15 de maio, quarta-feira – às 15h30min
Através de obras consagradas na literatura nacional e internacional, é possível identificar pontos de contato entre o mundo dos livros e os experimentos científicos expostos no MCT.


Ilustração Científica – Aracnídeos
16 de maio, quinta-feira – às 15h30min
Uma oportunidade para enxergar os aracnídeos expostos no Museu de uma forma diferente – com instrumentos profissionais de observação, a atividade permite conhecer a rotina e a prática da catalogação de insetos.


Mulheres na Ciência
17 de maio, sexta-feira – às 15h30min
Uma passagem histórica repleta de curiosidades pela vida das cientistas que revolucionaram a ciência e desafiaram as barreiras sociais de suas épocas.


Uma Noite no Museu
17 e 18 de maio, sexta-feira e sábado – das 21h às 8h
Existe vida em outros planetas? O astronauta do MCT está procurando a resposta e precisa reunir uma equipe de pequenos cientistas para decifrar esse mistério, em uma noite cheia de aventuras e aprendizados. A atração é destinada a crianças de 9 a 12 anos, e possui vagas limitadas. Inscrições e mais informações estão disponíveis neste link.


Uma Viagem à Evolução
18 e 19 de maio, sábado e domingo – às 15h30min
A ocupação do ambiente terrestre, a biodiversidade do planeta e o desenvolvimento da ciência estão ligados a evolução das espécies. O objetivo é conhecer as diferentes teorias da evolução em uma visita orientada pelos mediadores do Museu.

Semana Nacional dos Museus                                                               

Promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus, a Semana Nacional dos Museus está em sua 17ª edição, com a temática Museus como núcleos culturais: o futuro das tradições. A missão da temporada cultural, realizada em maio, próxima ao Dia Internacional do Museu, é fomentar debates no campo museal e a realização de projetos museológicos no território nacional. Em 2019, são 1.114 instituições participantes, e mais de 3.200 atividades especiais.