Livros, idiomas

Foto: Camila Cunha

Existem diferentes motivos para você querer lançar um livro: compartilhar conhecimento, contar histórias que podem se conectar com outras pessoas, obter reconhecimento na sua área e até mesmo transformar suas criações em renda, por exemplo. E uma ótima maneira de fazer isso é por meio da ediPUCRS, a editora da Universidade. 

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, nem toda publicação é relacionada ao gênero literário. É o caso de Jorge Terra, doutor recém-formado pelo Programa de Pós-Graduação em Direito da Escola de Direito. Sua tese sobre O desafio da superação das desigualdades raciais e da discriminação: uma análise da estrutura jurídica e das políticas públicas no Brasil, a qual foi aprovada com louvor, recebeu a indicação para publicação. 

“Entendo que é um compromisso meu, como é um assunto que interessa à sociedade de forma geral. De alguma maneira, é meu dever fazer com que isso chegue a todos os cantos”, afirma Terra sobre os planos de transformar a sua pesquisa em um livro. 

E se assim como Jorge Terra você também quer “colocar uma ideia no papel” ou nas plataformas digitais, confira 5 passos indicados por Luciano Aronne de Abreu, editor-chefe da ediPUCRS: 

1. Antes de enviar, capriche no texto

É importante revisar com atenção o texto final para publicação: todos os livros e periódicos editados pela ediPUCRS passam por cuidadosa revisão linguística e de referências. Mas o olhar atento do autor ou da autora é fundamental para que se possa garantir, além da sua correção formal, a coerência e o sentido correto do seu conteúdo.  

2. Confira os créditos das imagens

Além de observar as normas técnicas de referências indicadas pela ABNT, também é preciso obedecer às condições de reprodução estabelecidas pela Lei de Direitos Autorais. É possível escolher imagens de domínio público ou, se for o caso, solicitar a autorização de uso para quem detém os direitos autorais. 

3. Aposte em uma boa primeira impressão

Feira do Livro Infantil, HSL, criança, livro, Valesca de Assis

Feira do Livro de Porto Alegre (2017) / Foto: Bruno Todeschini

Os textos de orelha e contracapa merecem atenção especial, pois geralmente são o primeiro contato de quem lê com o conteúdo da obra. Eles podem ser de sua autoria ou você pode convidar alguém que seja referência na área. 

Esses textos costumam ter no máximo 900 caracteres e, em uma das orelhas, pode ser incluída uma breve biografia de quem escreveu a obra, junto com uma foto para conhecimento dos leitores e das leitoras de sua expertise na área da publicação.  

4. Nem muito longo, nem curto demais: o título perfeito

O título deve ser não muito longo, mas preciso quanto ao conteúdo da obra e, ao mesmo tempo, atrativo para quem lê. Ele se constitui em uma espécie de certidão de nascimento do livro, que irá acompanhá-lo durante toda a sua existência editorial e que não poderá mais ser alterado após o seu registro na Câmara Brasileira do Livro (CBL). É como a “cereja do bolo”, para quem gosta de cereja.

5. Envie sua obra para a avaliação

A primeira etapa após organizar as informações é entrar em contato com a editora para apresentar a sua obra. Todas as avaliações são realizadas às cegas por pares, para que o parecer seja feito com base apenas na qualidade e na relevância do conteúdo abordado. 

No caso da ediPUCRS, basta enviar sua obra completa para o Conselho Editorial pelo e-mail [email protected], juntamente com o formulário 12 preenchido, disponível aqui. Saiba mais no site, na aba Como publicar. 

Popularizando o conhecimento científico 

A ediPUCRS tem o objetivo de publicar obras de relevância científica, cultural, social, literária ou didática, de todas as áreas. Nos últimos anos, tem se dedicado a tornar o conhecimento científico mais acessível e popular. Saiba mais sobre a proposta da editora!

Hoje, no Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, separamos algumas dicas de livros escritos por pesquisadoras da PUCRS que atuam em diferentes áreas. Desde 2015, o dia 11 de fevereiro simboliza a luta e a reinvindicação por igualdade e equidade de gênero na ciência, inspirando o debate em setores anteriormente predominantemente masculinos. 

Na PUCRS, pesquisadoras se dedicam a investigar e criar novas soluções em áreas distintas. Confira sugestões de obras elaboradas por elas e que estão disponíveis para venda no site da ediPUCRS, a editora da Universidade:

Conheça 5 livros escritos por pesquisadoras da PUCRS1. Juventudes, violências e políticas públicas

Para combater a mortalidade de jovens, é preciso efetivar políticas públicas que fortaleçam projetos de vida de adolescentes em situação de vulnerabilidade e permitam destacar seus potenciais. A obra evidencia dois dos infinitos componentes da violência sofrida pela juventude brasileira: a violência negativa de direitos e a violência simbólica, permeada pelas representações sociais e pelos estigmas depreciativos da condição adolescente, sobretudo quando vinculada à pobreza.  

Por Beatriz Gershenson, Giovane Antonio Scherer, Lisélen de Freitas Avila e Patrícia Krieger Grossi. 

Conheça 5 livros escritos por pesquisadoras da PUCRS2. Não escrevo porque

Reúne poemas, listas, contos e fragmentos de autoras e autores que confessam ou inventam pretextos que os mantêm no limbo da página em branco na tentativa de entender, como dizia Salvador Dalí, “a doce angústia criativa”. 

Por Ángela Cuartas, Geysiane Andrade, Harini Kanesiro, Juliana Maffeis, Manuela Furtado, Márcia Bastilho e Vitória Vozniak. Todas são doutorandas do Programa de Pós-Graduação em Letras da Escola de Humanidades. 

Conheça 5 livros escritos por pesquisadoras da PUCRS3. As Imagens na História: o cinema e a fotografia nos séculos 20 e 21

As imagens ocupam um lugar central na produção da cultura visual nos séculos 20 e 21. Nas últimas décadas do século 20, se intensificaram os debates sobre a importância da imagem como fonte/objeto e a linguagem visual como forma de (re)construção e (re)formulação do mundo social. Neste livro, são analisados os múltiplos usos da imagem no mundo contemporâneo. 

Por Beatriz de las Heras e Tatyana de Amaral Maia. 

Conheça 5 livros escritos por pesquisadoras da PUCRS4. Avaliação psicológica no contexto contemporâneo

Com o objetivo de ampliar os horizontes da avaliação psicológica, a obra discute sua aplicação e seus aspectos éticos e dinâmicos nos diferentes contextos desse vasto campo de atuação. Traz análises da área da oncologia, da pesquisa científica, entre outros, além de tratar sobre espiritualidade e tecnologia. 

Por Daiana Meregalli, Manuela Polidoro Lima, Mariana Balem Yates, Schutz, Tatiana Quarti Irigaray e Valéria Gonzatti. 

Conheça 5 livros escritos por pesquisadoras da PUCRS5. A reforma trabalhista simplificada

Se pauta na simplicidade, com a finalidade de facilitar a compreensão da Reforma Trabalhista a qualquer cidadão e evitando a parcialidade, com comentários breves e diretos sobre cada alteração. O conteúdo está organizado em duas grandes partes: direito material e direito processual do trabalho. Ao final, conta com a Lei da Reforma Trabalhista, possibilitando a conferência dos textos. 

Por Denise Fincato e Gilberto Stürmer. 

Aliadas no combate à pandemia 

Durante a pandemia provocada pela Covid-19, a ciência e as pesquisas demonstraram ainda mais sua relevância, não apenas para o desenvolvimento de vacinas, mas contribuindo para a sociedade em diferentes áreas. Na PUCRS, 144 professoras também atuam como pesquisadoras. Saiba mais sobre a atuação dessas profissionais em prol da comunidade em busca de soluções no combate ao coronavírus. 

Sobre a data 

O Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência foi criado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e pela ONU Mulheres como forma de promover a conscientização sobre o tema e ampliar o acesso de pessoas diversas na área. 

Leia também: Pesquisadoras da PUCRS são destaque na plataforma Open Box da Ciência 

Livros da ediPUCRS são voltados à divulgação do conhecimento científico, mas que buscam esclarecer temas e problemas contemporâneos à comunidade

Mais de 22 obras já compõem a linha editorial que também é composta por obras literárias / Foto: Pexels

Nos últimos anos têm sido cada vez mais frequente a publicação pela ediPUCRS de obras de caráter não apenas acadêmico – em sentido estrito, resultantes de pesquisas desenvolvidas pelos mais variados Institutos e Programas de Pós-Graduação da Universidade -, mas também de obras de grande relevância cultural, social, literária ou didática de todas as áreas do conhecimento. São livros voltados à divulgação científica, mas que buscam esclarecer temas e problemas contemporâneos à comunidade. Nesse sentido, um ótimo exemplo é a recente publicação da obra O que é esta tal de nuvem e o que pode fazer por você?, que procura traduzir, de uma maneira simples, a evolução computacional e como as pessoas podem utilizar estas ferramentas para facilitar suas vidas.

De tecnologia à temas da saúde, mais de 22 obras já compõem a linha editorial que também é composta por obras literárias, com valores entre R$ 18,90 e R$ 39,90. Destas, cinco foram lançadas recentemente: O que é esta tal de nuvem e o que pode fazer por você?de César de Rose; A era de Trump: a encruzilhada da direita americana, de Bruno Biasetto; Comunicação em Organizações Educacionais: práticas em prol da cultura do encontro e do diálogo, dos organizadores Bruna Ferreira, Diego Wander da Silva e Luciana Gomes; Reconstruir-se: nada está escrito!, de Francisco Kern e Transtorno do espectro autista (TEA): mitos e verdades, de Karla da Silva e Marlene Rozek.

O coordenador administrativo da ediPUCRS, Rodrigo Braga Silva, destaca que na Universidade é consenso a necessidade de preparar as pessoas para participarem mais ativamente e com proximidade dos avanços científicos e tecnológicos que a sociedade precisa. “Queremos ampliar as publicações desta linha editorial para que os temas abordados sejam acessíveis a um público mais amplo. E também porque sabemos que aproximar a ciência do dia a dia das pessoas é uma contribuição para a educação e para que jovens e pessoas de todas as idades tenham motivação para seguir carreiras nessas áreas que são tão importantes para todos os segmentos da sociedade”, afirma.

Conheça neste link a lista completa de obras.

Traduzindo tecnologia que impacta no dia a dia

Lançamento da ediPUCRS aborda questões relacionadas ao conhecimento científico passando pelo tema da nuvem

Livro procura explicar de forma clara os avanços, problemas que efetivamente soluciona e as limitações do conceito de nuvem

O livro O que é esta tal de nuvem e o que pode fazer por você?, por exemplo, procura explicar de forma clara e acessível os avanços por trás desse conceito, os problemas que efetivamente soluciona e também suas limitações. O termo “nuvem”, uma abreviação de “computação em nuvem”, faz referência a uma forma diferente de acessar e utilizar computadores e pode ter vários desdobramentos e modos de aplicação.

Por se tratar de um conceito poderoso que está revolucionando a forma como os indivíduos e as empresas usam recursos computacionais em seus projetos e abrindo oportunidades para novos negócios, tornou-se bastante popular, sendo por muitos anos a palavra da moda na área de tecnologia. “Busco fazer isso por meio de exemplos práticos, para explicar como as pessoas podem se aproveitar dessa poderosa ferramenta para facilitar suas vidas e aumentar a produtividade no uso de computadores”, destaca o cientista da computação e autor, César de Rose.

Mais de 60% das brasileiras e brasileiros se interessam por ciência e tecnologia, mas a falta de acesso ainda é uma barreira para difundir o conhecimento e torná-lo mais popular. É o que mostram as pesquisas mais recentes de percepção social sobre o tema. Em 2015 o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) publicou um estudo que mostra que 61% dos entrevistados declaram interesse por ciência e tecnologia, índice superior ao demonstrado para arte e cultura (57%), esportes (56%) e política (28%). No entanto, o elevado interesse não se reflete em conhecimento e informação, já que 87% não sabe informar o nome de nenhuma instituição científica, enquanto 94% não conhece nenhum cientista brasileiro.

Leia também: Afinal, tudo é ciência? Pesquisadoras da PUCRS mostram que há muitos caminhos para a ciência

Visita as obras do Instituto do Cérebro, Eduardo Leite, governador

No térreo, a maquete da projeção do prédio / Foto: Bruno Todeschini

“O Rio Grande do Sul é um estado de gente empreendedora e aqui, na PUCRS, pode se ver isso a partir do Instituto do Cérebro, com toda essa capacidade empreendedora e de inovação numa área que o estado se destaca, a da saúde. Neste Instituto, temos pesquisas para melhorar a vida das pessoas, principalmente nas questões neurológicas”. Esta foi a mensagem transmitida pelo Governador do Estado do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, após visita às obras da fase dois do Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul (InsCer), ocorrida na manhã desta sexta-feira, dia 20 de dezembro. A triplicação do Instituto é a primeira obra do Campus da Saúde da PUCRS.

O encontro também contou com as presenças do vice-presidente do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Luiz Corrêa Noronha; além do reitor da Universidade, Ir. Evilázio Teixeira; o vice-reitor e diretor do InsCer, Jaderson Costa da Costa; pró-reitores, demais representantes da reitoria e do Hospital São Lucas, professores e pesquisadores da PUCRS.

Em relação ao encontro, o diretor do InsCer definiu como muito rico, pois o governador mostra-se atento a assuntos relacionados à inovação e à saúde. Também enfatizou a presença do vice-presidente do BRDE, entidade que contribuiu significativamente na captação de recursos. “Chamou a atenção de ambos que somos um núcleo de excelência, um catalizador para outras ações. A nossa expertise pode se propagar em outras iniciativas no Estado, um efeito multiplicador”, comentou.

Visita as obras do Instituto do Cérebro, Eduardo Leite, governador

Segundo andar do InsCer / Foto: Bruno Todeschini

Na visita foi apresentado o andar térreo (local aonde ficarão os espaços de acolhimento, bistrô e auditório), no qual estão uma maquete e painéis com projeções da ampliação do prédio. Os visitantes também tiveram acesso ao segundo pavimento, ambiente que, futuramente, abrigará as salas de ressonância, atendimento e administração. Além desses andares, o prédio possui o terceiro pavimento, espaço para pesquisas e laboratórios.

A inauguração da nova estrutura do InsCer está prevista para o início do segundo semestre de 2020. Sobre o andamento das obras, a parte estrutural está em fase final. “Em breve, iniciaremos todas as instalações, que são: hidráulicas, elétricas, alvenaria, entre outras”, complementou o gerente de infraestrutura da PUCRS, Hélio Giaretta.

A fase dois do InsCer

Com investimento do programa Inovação Crítica, da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e da Universidade, o anúncio das obras foi realizado em novembro de 2018, durante as comemorações dos 70 anos da PUCRS. Referência em neurociência no Brasil e no exterior, o InsCer receberá mais espaço para pesquisas e projetos na área.

O Instituto vai triplicar de área física, passando dos atuais 2,5 mil metros quadrados para 9,3 mil metros quadrados. Essa obra permite duplicar o número de pacientes atendidos, de 1,2 mil ao mês para 2,5 mil, e aumentar o número atual de 73 funcionários.

Confira a galeria de fotos:

ponte, inauguração, revitalização, Ipiranga, porto alegre, mobilidade, prefeito, Nelson Marchezan Jr.

Reitor e Prefeito retiram cavalete que simboliza o início de circulação pela nova ponte / Foto: Camila Cunha

Com a proposta de beneficiar a comunidade de Porto Alegre em um importante perímetro da Avenida Ipiranga, a PUCRS realizou a entrega de diversas intervenções de melhorias nesta sexta-feira, dia 16 de agosto. Para contribuir com o fluxo viário de motoristas, ciclistas e pedestres, a Universidade construiu uma ponte em frente ao Museu de Ciências e Tecnologia. Outra iniciativa é a revitalização de uma área de 11 mil metros quadrados da avenida entre a 3ª Perimetral (Doutor Salvador França) e a Rua Professor Cristiano Fischer. Essa ação contempla um novo paisagismo, mobiliário urbano e intervenção artística, que promovem a segurança e a qualidade de vida na região. Ao todo, as obras tiveram o investimento próprios da instituição de ensino de 2,6 milhões de Reais.

“A Universidade é uma organização humana de natureza social e comunitária. Mais do que um lugar de ensino, é um local de aprendizagem para todos: estudantes, professores, corpo administrativo, pesquisadores e todas as pessoas de algum modo beneficiadas por nossas ações e serviços, beneficiadas por nossa existência. As iniciativas aqui apresentadas demonstram que a Universidade continua sendo o lugar privilegiado para construir uma sociedade melhor, que o que fazemos deve impactar positivamente o desenvolvimento e a transformação, a começar pelo seu entorno e pela sua comunidade local”, destaca o reitor da PUCRS, Ir. Evilázio Teixeira.

Em seu discurso, o prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan, a frisou a agilidade e a entrega dentro do prazo da construção da ponte. “Além disso, os verdes complementares na PUCRS tem um simbolismo diferenciado. A Universidade está assumindo uma responsabilidade de cuidar de algo para o município, em uma área de gigantesca extensão. Também inovou colocando totens educativos e intervenções artísticas”, complementa. Marchezan também lembrou das parcerias entre a PUCRS e a Prefeitura, como o envolvimento no Pacto Alegre (movimento de transformação da cidade), por meio da Aliança para Inovação; além de diversos projetos relacionados à área da saúde.

Melhorias no fluxo de trânsito

Com extensão de 26,5 metros e largura de 13,6 metros, a ponte tem três faixas de rolamento, uma de ciclovia e uma de passeio, além da sinalização viária, com sinaleiras, placas e pintura de faixas. A liberação de circulação pela nova ponte ocorreu na manhã desta sexta-feira.

Atualmente, nesta região da Avenida Ipiranga próxima à Universidade, a média de circulação ultrapassa 55 mil veículos por dia, nos dois sentidos, conforme dados da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). “Essa obra também vai contribuir com o fluxo de trânsito pela Rua Professor Cristiano Fischer, local aonde é intenso o contingente de veículos”, aponta o gerente de infraestrutura da PUCRS, Hélio Giaretta.

Em uma segunda etapa, com previsão de conclusão no primeiro semestre de 2020, a ponte servirá de acesso rápido ao Campus da Saúde da PUCRS, que, futuramente, passará por reestruturação e ampliação de serviços. Com uma inversão de sentidos de acesso ao estacionamento e aumento de pistas, a nova entrada vai facilitar o ingresso dos motoristas ao Hospital São Lucas (principalmente a área de emergência) e ao Instituto do Cérebro, por exemplo.

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Na avenida foram realizadas intervenções artísticas de diplomada em Arquitetura / Foto: Camila Cunha

Adoção de áreas verdes complementares

De forma pioneira, a PUCRS aderiu ao programa de adoção de verdes complementares da Prefeitura Municipal. Num trecho 11 mil metros quadrados, a Universidade está valorizando essa importante região da cidade que segue em expansão. A manutenção das áreas verdes e a conservação do espaço também ficam a cargo da Universidade.

Nessa aérea, a PUCRS realizou um novo paisagismo, composto de mudas cultivadas no Campus da Universidade, como os casos das espécies grama preta, barba serpente e lambari. A ciclovia tem recuos para espaços de descanso, com a instalação de totens informativos e educativos que contribuam com a circulação no local, a segurança e a promoção da qualidade de vida. Outro destaque é a intervenção artística da diplomada em Arquitetura pela PUCRS Suyê Zucchetti, que até final de agosto, irá pintar 35 postes de luz da via. As pinturas, inspiradas em elementos da natureza e da vida urbana, iniciaram na última segunda-feira e buscam contribuir com a relação da comunidade com os caminhos da cidade.

Confira a galeria de fotos:

Ponte Arroio Dilúvio

Projeção da ponte sobre o Arroio Dilúvio, em frente ao Campus

Neste sábado e domingo, dias 30 e 31 de março, haverá o bloqueio parcial de três faixas da Avenida Ipiranga, em ambos os sentidos, em frente à PUCRS. O motivo são as obras da nova ponte de acesso ao Hospital São Lucas (HSL) e Instituto do Cérebro do RS (InsCer). A interrupção temporária ocorre, nos dois dias, das 5h da manhã às 18h.

Como alternativa, a comunidade acadêmica e demais moradores da região podem utilizar a Avenida Bento Gonçalves, entre a 3ª Perimetral (Av. Salvador França e Av. Aparício Borges) e a Rua Dr. Cristiano Fischer. Outra possibilidade é chegar ao Campus via Av. Protásio Alves, descendo a Rua Dr. Cristiano Fischer.

Sobre a obra

Anunciada no final de 2018, por meio de um termo de compromisso firmado com a Prefeitura Municipal de Porto Alegre, a PUCRS está construindo uma ponte em frente à Universidade, na Avenida Ipiranga. A proposta é melhorar o fluxo de veículos, ciclistas e pedestres. Com previsão de término no primeiro semestre de 2019, a obra em frente ao Museu de Ciências e Tecnologia (MCT-PUCRS) dará acesso direto ao estacionamento do HSL e InsCer, evitando que seja necessário o retorno junto à avenida Cristiano Fischer.

A ponte terá a extensão de 26,5 metros, com a largura de 13,6 metros. Serão três faixas de rolamento, uma de ciclovia e uma de passeio. Esse acesso está sendo construído em concreto armado por meio do sistema de pré-moldagem das peças. A ponte terá sinalização viária, sendo implantadas sinaleiras, placas e pintura de faixas.

Museu de Ciências e Tecnologia, MCT, Giroscópio

Foto: Bruno Todeschini

As obras de melhorias do Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS (MCT) serão concluídas até o dia 11 de março. Entre as novidades estão a remodelada exposição Matéria e Energia, que contará com experimentos interativos e peças da coleção de Mineralogia do Museu, e as melhorias estruturais que vão ampliar o conforto ao público e a visibilidade às atrações do Museu.

 

Agendamento para visitas

As atividades retornam a partir do dia 12 de março e os agendamentos das visitas de grupos podem ser realizados por meio deste link. Já para agendar pelo Programa Escola-Ciência (Proesc), desenvolvido especialmente para crianças e jovens em idade escolar que fazem parte de famílias de baixa renda, pode ser efetuado neste link. Mais informações pelo telefone (51) 3320.3521 ou pelo e-mail [email protected].

Imagem geral das atrações do Museu da PUCRS

Exposição Matéria e Energia será uma das novidades. / Foto: Bruno Todeschini

Até o dia 21 de fevereiro, o Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS (MCT) estará fechado para obras de melhorias e vai apresentar novidades. Uma delas será a exposição Matéria e Energia, que contará com experimentos interativos e peças da coleção de Mineralogia do Museu. A nova mostra é alusiva ao Ano Internacional da Tabela Periódica, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) para estimular a difusão de informações sobre o tema. Além disso, ocorrerão melhorias estruturais para trazer mais conforto ao público e visibilidade às atrações do Museu.

 

Agendamento para visitas

Os agendamentos das visitas de grupos, após o dia 21 de fevereiro, podem ser realizados por meio deste link. Já para agendar pelo Programa Escola-Ciência (Proesc), desenvolvido especialmente para crianças e jovens em idade escolar que fazem parte de famílias de baixa renda, pode ser efetuado neste link. Mais informações pelo telefone (51) 3320.3521 ou pelo e-mail [email protected].

InsCer Estacionamento Dando continuidade ao projeto de ampliação do Instituto do Cérebro do RS (InsCer), foram colocados tapumes no entorno do prédio, e as vagas de estacionamento disponíveis serão interditadas a partir do dia 2 de janeiro. Em função disso, a alternativa para funcionários, visitantes e pacientes é a utilização do estacionamento coberto do Parque Esportivo, com acesso pela Avenida Ipiranga ou pela Rua Professor Cristiano Fischer.

Iniciadas no segundo semestre de 2018, as obras têm previsão de conclusão para 2020 e irão triplicar o tamanho do Instituto. Durante este período, todas as atividades atuais serão mantidas: os exames no Centro de Imagem, as pesquisas clínicas e pré-clínicas e a produção de radiofármacos. Os clientes não terão nenhum prejuízo em relação aos atendimentos realizados.

Obras de Ampliação

Atualmente, o InsCer ocupa uma área de 2.549 metros quadrados, correspondendo a aproximadamente 40% da área originalmente projetada. A ideia da ampliação é completar a área correspondente ao projeto original, chegando ao total de 9.335 metros quadrados.

Com a nova estrutura, o Centro de Produção de Radiofármacos terá sua capacidade de desenvolvimento ampliada e todo o processo de produção desses novos produtos ocorrerá dentro do Instituto, desde a pesquisa básica para descobrir novos biomarcadores até a aplicação em pacientes. Também estão previstos sete laboratórios altamente equipados. Os ambientes serão dedicados exclusivamente às pesquisas experimentais em neurociências, incluindo o Centro de Memória, onde atua o renomado pesquisador Ivan Izquierdo.

O ambulatório de pesquisa aplicada terá nove espaços dedicados a pacientes das pesquisas desenvolvidas no InsCer; duas suítes de polissonografia e uma sala para o simulador de ressonância, equipamento usado em pacientes que tem fobias. O Centro de Imagem, onde são realizados os exames, vai ser expandido, com a aquisição de um novo equipamento de ressonância magnética de ponta e outro equipamento de tomografia, duplicando os exames oferecidos à comunidade.

A recepção será renovada, oferecendo mais conforto aos clientes, que também irão contar com um bistrô para alimentação e um moderno auditório com 240 lugares para uso da comunidade científica, acadêmica e da população.

A ampliação do Inscer é a primeira obra prevista no projeto Campus da Saúde, iniciativa inovadora no Sul do Brasil voltada ao ensino, à assistência e à promoção da saúde, de maneira integrada e multidisciplinar. O Campus congrega as Escolas de Ciências da Saúde e Medicina da PUCRS, com seis empreendimentos dedicados a essa área: além do InsCer, o Hospital São Lucas, o Parque Esportivo, o Centro de Reabilitação, o Centro Clínico e o futuro Healthcenter Care, um centro com serviços diferenciados voltados à saúde e ao bem-estar, que está em fase de desenvolvimento.

Sobre O InsCer

Em atividade desde 2012, o Instituto do Cérebro nasceu como uma aposta inovadora, multidisciplinar e multi-institucional, permitindo a pesquisadores de diferentes áreas e domínios reunirem-se em torno de um objetivo comum: avaliar, desenvolver e aplicar novas tecnologias, processos e tratamentos em saúde, notadamente no campo da neurologia. Um centro que une a pesquisa, a área acadêmica e a assistência em prol da saúde e bem-estar do ser humano.

 

Obra Inscer

Obra triplicará tamanho do InsCer

Para comemorar seus 70 anos de história, a PUCRS anunciou importantes iniciativas nas áreas de educação, saúde, mobilidade urbana e inovação. A divulgação ocorreu durante jantar comemorativo, na noite desta sexta-feira, 9 de novembro. O reitor da Universidade, Ir. Evilázio Teixeira, apresentou os projetos para as cerca de 400 pessoas que prestigiaram o evento no Restaurante Panorama Gastronômico.

Na saúde, foi divulgada a expansão do Instituto do Cérebro do RS (InsCer), que consolida o centro como referência na área da neurociência no Brasil e no exterior. Na mobilidade urbana, haverá a construção de uma ponte sobre o Arroio Dilúvio, em Porto Alegre, para facilitar o acesso ao Hospital São Lucas, e também melhorar o fluxo do trânsito na região leste da Capital. Com relação ao ensino, a Universidade apresentou um novo prédio, no coração do Campus, totalmente voltado a metodologias inovadoras de ensino, além de espaços de convivência e estudo para os estudantes.

Confira os vídeos das obras:    InsCer    |     Nova ponte     |     Prédio 15

“Somos uma Universidade em permanente transformação. O sentido da mudança encontra o seu verdadeiro significado na procura incessante de novos caminhos, de novas ideias e de novas soluções, na ambição permanente de uma universidade que se interpela todos os dias. Sólida nos princípios, mas aberta à inovação, tão consistente e capaz de assumir opções de continuidade quanto leve e eficaz quando chega a hora de mudar”, frisou o reitor, na cerimônia.

Ir. Evilázio Teixeira recordou o papel e o compromisso da PUCRS com as pessoas, o desenvolvimento e o aprendizado permanente. “A universidade é, por sua natureza, uma organização humana de natureza social e comunitária. Mais do que um lugar de ensino, é um local de aprendizagem para todos: estudantes, professores, corpo administrativo, pesquisadores e todas as pessoas de algum modo beneficiadas por nossas ações e serviços”, destacou.

Durante a exposição das entregas do 70º aniversário, Teixeira também agradeceu aos mais de 170 mil diplomados, estudantes e a toda comunidade PUCRS, que “com seu trabalho e dedicação diária fazem da Universidade uma instituição de referência em educação, pesquisa e inovação, como também um lugar de realização pessoal e profissional”, enalteceu.

Expansão do Instituto do Cérebro do RS

Iniciativa voltada ao ensino, à assistência e à promoção da saúde, de maneira integrada e multidisciplinar, a ampliação do InsCer é a primeira obra prevista do Campus da Saúde da PUCRS. Este ambiente congrega as Escolas de Ciências da Saúde e Medicina da PUCRS, com seis empreendimentos dedicados a essa área: além do InsCer, o Hospital São Lucas, o Parque Esportivo, o Centro de Reabilitação, o Centro Clínico e o futuro Healthcenter Care, um centro com serviços diferenciados voltados à saúde e ao bem-estar, que está em fase de desenvolvimento. “Com o Campus da Saúde, o paciente vai ter um atendimento completo. É uma mudança de modelo, de paradigma, com integração entre todas as unidades e circulação facilitada”, destaca o vice-reitor da PUCRS e diretor do InsCer, Jaderson Costa da Costa.

Serão investidos em torno de R$ 60 milhões na obra que conta com financiamento da FINEP. A expansão do InsCer é o primeiro projeto a ser enquadrado na linha de financiamento Inovação Crítica da Finep em 2018. A linha é destinada a propostas que expressem a necessidade de desenvolvimento tecnológico para atendimento a prioridades nacionais de interesse estratégico.

Já iniciadas, as obras têm previsão de conclusão para abril de 2020 e irão triplicar o tamanho do Instituto. Durante este período, o InsCer terá uma nova entrada para o acesso de colaboradores e clientes, e todas as atividades atuais serão mantidas: os exames feitos no Centro de Imagem, as pesquisas clínicas e pré-clínicas e a produção de radiofármacos. Os clientes não terão nenhum prejuízo em relação aos atendimentos realizados.

Atualmente, o Instituto ocupa uma área de 2.549 metros quadrados, correspondendo a aproximadamente 40% da área originalmente projetada. A ideia da ampliação é completar a área correspondente ao projeto original, chegando a área total de 9.335 metros quadrados.

Aumento da produção de radiofármacos e as novas estruturas

Com a nova estrutura, o Centro de Produção de Radiofármacos vai ter sua capacidade de desenvolvimento ampliada e todo o processo de produção destes novos produtos vai ocorrer dentro do InsCer, desde a pesquisa básica para descobrir novos biomarcadores, até a aplicação em pacientes. Denominado de Pesquisa Translacional, este ciclo de início, meio e fim vai ser dar em uma nova e ampla estrutura, totalmente focada nas pesquisas e no atendimento ao paciente. Estes novos produtos são voltados às doenças neurodegenerativas e oncológicas, que têm despertado grande interesse no mundo inteiro em função da expressiva ocorrência na população.

Também estão previstos sete laboratórios altamente equipados que vão ser construídos e representam um avanço para as pesquisas translacionais, com espaços que favorecem a interação entre os pesquisadores. Os ambientes serão dedicados exclusivamente às pesquisas experimentais em neurociências, incluindo o Centro de Memória, onde atua o renomado pesquisador Ivan Izquierdo.

O ambulatório de pesquisa aplicada terá nove espaços dedicados a pacientes das pesquisas desenvolvidas no InsCer; duas suítes de polissonografia e uma sala para o simulador de ressonância, equipamento usado em pacientes que tem fobias. O Centro de Imagem, onde são realizados os exames, vai ser expandido, com a aquisição de um novo equipamento de ressonância magnética de ponta e outro equipamento de tomografia, duplicando os exames oferecidos à comunidade.

A recepção vai ser renovada, oferecendo maior conforto aos clientes, que também vão contar com um bistrô para alimentação e um moderno auditório com 240 lugares para uso da comunidade científica, acadêmica e da população.

Ponte visa melhorar fluxo de trânsito e acesso ao Hospital

Por meio de um termo de compromisso firmado com a Prefeitura Municipal de Porto Alegre, a PUCRS vai construir uma ponte no entorno das instalações da Universidade na avenida Ipiranga. A proposta é melhorar o fluxo de veículos, ciclistas e pedestres. Com previsão de término no primeiro semestre de 2019, a obra será edificada em frente ao Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS (MCT-PUCRS), dando acesso direto ao estacionamento do Hospital São Lucas, evitando que seja necessário o retorno junto à avenida Cristiano Fischer.

A ponte terá a extensão de 26,5 metros, com a largura de 13,6 metros. Serão três faixas de rolamento, uma de ciclovia e uma de passeio. Esse acesso será edificado em concreto armado por meio do sistema de pré-moldagem das peças. A ponte terá sinalização viária, sendo implantadas sinaleiras, placas e pintura de faixas.

Novos ambientes voltados à educação inovadora e empreendedora

Além das iniciativas voltadas à saúde e à mobilidade, a Universidade dá sequência às entregas do movimento PUCRS 360°, inseridas nos eixos Campus Repensado e Aprender Diferente, com um ambiente totalmente pensado para implementar metodologias inovadoras de ensino e que inclui também áreas de convivência localizadas no Prédio 15. Ao todo, são 16 salas de aula, sete grandes áreas de convivência/lazer e alimentação, uma arena, um auditório, centrais de informações e relacionamento e setores com serviços aos estudantes. Este complexo vai proporcionar novas metodologias de ensino-aprendizagem, bem como oferecer ambientes de lazer e descanso.

Também dentro das celebrações dos 70 anos, a Universidade anunciou a ousada meta de criar mil novas startups nos próximos 10 anos. O compromisso foi firmado na comemoração dos 15 anos do Tecnopuc, completados neste ano. Essa iniciativa reflete uma tendência dos principais ecossistemas de inovação do mundo, que têm direcionado seus esforços para a geração de startups de alto desempenho e impacto social.