Confira seis dicas de atividades para fazer na Universidade durante esse período

As férias de inverno estão chegando, com elas, o momento de recarregar as baterias e descansar após mais um semestre concluído. Para quem quer aproveitar o campus da PUCRS nos dias de folga, reunimos seis dicas de atividades para fazer na Universidade durante esse período. Confira:   

1) Programação especial no museu 

O Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS está promovendo diversas atividades durante o mês de julho para todas as idades. Entre elas, as Férias no Museu, que ocorrem entre os dias 22 e 26 de julho, das 13h às 18h. As atividades são para crianças dos sete aos 12 anos.

Além disso, o Museu possui três andares e um mezanino repletos de experiências lúdicas e interativas, por isso, para você aproveitar essa experiência ao máximo, lembre-se que o tempo médio de visita é de 3h a 4h.

2) Parque Esportivo tem colônia de férias para crianças  

A Colônia de Férias da Equipe Motiva-Ação ocorre no Parque Esportivo da PUCRS entre os dias 15 a 26 de julho. As atividades são destinadas a crianças de cinco a 12 anos: serão jogos, gincanas e brincadeiras para garantir a diversão, a curiosidade e a motivação dos participantes.

A incrição presencial pode ser feita a partir do dia 20 de junho, na recepção do Parque Esportivo PUCRS, de segunda a sexta-feira, das 6h30 às 22h; e nos sábados, das 8h às 15h. Se for online, solicite a ficha de inscrição pelo WhatsApp da Motiva-Ação (51) 99282-3996.

3) Na Biblioteca não faltam opções para quem quer ler nas férias   

A Biblioteca Central Irmão José Otão segue de portas abertas durante as férias de inverno.Com um amplo acervo de livros, teses, artigos e vários outros materiais, a Biblioteca possui várias opções de leitura para os/as alunos/as. Para quem ficar em dúvida, temos algumas recomendações:   

Além disso, a Biblioteca também realiza treinamentos gratuitos para trabalhos acadêmicos. Confira aqui.

Leia mais: 5 poetas para você conhecer no Dia Mundial da Poesia

4) Espaços de socialização da Universidade abertos aos alunos  

living 360, alunos, comunidade, piano

No Campus, não faltam opções de lugares para descansar, socializar e se divertir. O saguão do prédio 15, o Living 360º, é um dos espaços mais queridos por estudantes para lazer, descanso e estudos fora de aula. Conta com mesas de estudo, poltronas, sofás, pufes, mesas de sinuca e de ping-pong e jogos de fliperama. Além disso, é onde fica a PUCRS Store, logo em frente à cafeteria da Bauducco. Há também a ATL House, que conta com mesa de sinuca e vídeo game, e fica localizada no anexo do prédio 16. A ATL também abriga o Canal Café e, logo ao lado, o Severo Garage.  

Leia também: Museus em Porto Alegre: 5 lugares que você precisa conhecer

5) Pianos espalhados pelo Campus 

Que tal aproveitar as férias para tocar (ou aprender a tocar) um instrumento musical? O Campus da PUCRS possui seis pianos que ficam disponíveis em horários fixos para serem tocados. Eles se encontram nos seguintes locais: Escola de Humanidades (Prédio 9), Escola Politécnica (Prédio 30), Biblioteca Central Ir. José Otão (Prédio 16), Hospital São Lucas (Prédio 60) e Tecnopuc (Prédio 97A) e Living 360º.  Você pode conferir mais informações aqui.  

6) Murais ao ar livre colorem os espaços da PUCRS  

Há seis murais pelo Campus, sendo três deles parte do projeto Galeria a Céu Aberto: dois murais, um de Kelvin Koubik e outro de Paula Plim, estão em paredes próximas à Rua da Cultura. O outro mural, da autoria de Renan Santos, está localizado na parede lateral do prédio da Escola de Humanidades (prédio 8).  

Além deles, também há um mural no Ateliê do Instituto de Cultura (térreo da Escola Politécnica – prédio 30), feito pela artista Manu Raupp. Como o Ateliê fica fechado em época de férias, o mural fica visível somente pelo lado de fora, mas você pode conferi-lo em vídeo clicando aqui. Na Escola de Ciências da Saúde e da Vida (prédio 12), o grupo de estudos Liliths produziu o Mural Mulheres, Educação, Ciência e Luta. O mural mais recente, tem autoria do artista Apolo Torres, e está localizado na lateral do prédio 5. 

GRADUAÇÃO PRESENCIAL

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O Museu da PUCRS tem uma programação de verão com atividades para toda a comunidade. / Foto: Jonathan Heckler

As férias de verão são o momento perfeito para recarregar as baterias e descansar antes do novo semestre começar. Para quem quer aproveitar o campus da PUCRS nos dias de folga, reunimos seis dicas de atividades para fazer na Universidade durante esse período. Confira:    

1) Museu de Ciências e Tecnologia tem programação especial   

O Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS está promovendo diversas atividades durante o mês janeiro e fevereiro para todas as idades. O Museu sempre busca promover a educação por meio brincadeiras lúdicas e conta com atividades como o Quiz Eugênio, Momento de Acolhimento Sensorial entre outros. Você pode conferir toda a programação de Verão no Museu diretamente no site 

2) Parque Esportivo tem colônia de férias para crianças  

A Colônia de Férias da Equipe Motiva-Ação ocorrerá no Parque Esportivo da PUCRS entre os dias 29 de janeiro a 16 de fevereiro. A atividade, destinada a crianças de cinco a 12 anos, terá jogos, gincanas e brincadeiras para garantir a diversão, a curiosidade e a motivação dos participantes.  

3) Na Biblioteca não faltam opções para quem quer ler nas férias    

A Biblioteca Central Irmão José Otão segue de portas abertas durante as férias de verão. Até o dia 26 de fevereiro, a biblioteca abre segunda a sexta-feira, das 8h às 19h (fechada aos sábados). Com um amplo acervo de livros, teses, artigos e vários outros materiais, a Biblioteca possui várias opções de leitura para os/as alunos/as. Para quem ficar em dúvida, temos algumas recomendações:    

Leia mais: 5 poetas para você conhecer no Dia Mundial da Poesia 

4) Espaços de socialização da Universidade abertos aos alunos   

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A Universidade tem seis pianos espalhados pelo Campus. / Foto: Camila Cunha

No Campus, não faltam opções de lugares para descansar, socializar e se divertir. O saguão do prédio 15, o Living 360º, é um dos espaços mais queridos por estudantes para lazer, descanso e estudos fora de aula. Conta com mesas de estudo, poltronas, sofás, pufes, mesas de sinuca e de ping-pong e jogos de fliperama. Além disso, é onde fica a PUCRS Store, logo em frente à cafeteria da Bauducco. Há também a ATL House, que conta com mesa de sinuca e vídeo game, e fica localizada no anexo do prédio 16. A ATL também abriga o Canal Café e, logo ao lado, o Severo Garage e Rafa Sushi. 

5) Pianos espalhados pelo Campus  

Que tal aproveitar as férias para tocar (ou aprender a tocar) um instrumento musical? O Campus da PUCRS possui seis pianos que ficam disponíveis em horários fixos para serem tocados. Eles ficam nos seguintes locais: Escola de Humanidades (Prédio 9), Escola Politécnica (Prédio 30), Biblioteca Central Ir. José Otão (Prédio 16), Hospital São Lucas (Prédio 60) e Tecnopuc (Prédio 97A) e Living 360º.  Você pode conferir mais informações aqui.   

6) Murais a céu aberto colorem os espaços da PUCRS

Há seis murais pelo Campus, sendo três deles parte do projeto Galeria a Céu Aberto: dois murais, um de Kelvin Koubik e outro de Paula Plim, estão em paredes próximas à Rua da Cultura. O outro mural, da autoria de Renan Santos, está localizado na parede lateral do prédio da Escola de Humanidades (prédio 8).   

Além deles, também há um mural no Ateliê do Instituto de Cultura (térreo da Escola Politécnica – prédio 30), feito pela artista Manu Raupp. Como o Ateliê fica fechado em época de férias, o mural fica visível somente pelo lado de fora, mas você pode conferi-lo em vídeo clicando aqui. Na Escola de Ciências da Saúde e da Vida (prédio 12), o grupo de estudos Liliths produziu o Mural Mulheres, Educação, Ciência e Luta. O mural mais recente, tem autoria do artista Apolo Torres, e está localizado na lateral do prédio 5.  

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Nelson Todt no revezamento da Tocha Olímpica

Professor Nelson Todt carregando a Tocha Olímpica nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016/Foto: Bruno Todeschini

Os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 tiveram, pela primeira vez, um número de atletas mulheres participando da competição quase igual ao masculino. A edição também foi marcada pela inédita participação de uma atleta transgênero em uma categoria feminina. Celebrado nesta quinta-feira, 23 de junho, o Dia do Atleta Olímpico, foi criado em homenagem à fundação do Comitê Olímpico Internacional, em 1894. A data também tem como objetivo promover o movimento olímpico em todo mundo, incentivando a prática esportiva.

Apesar de, normalmente, o foco das olimpíadas estar voltado às competições, diversas questões sociais permeiam a prática dos esportes. O coordenador do Grupo de Pesquisa em Estudos Olímpicos da PUCRS e presidente do Comitê Brasileiro Pierre de Coubertin, que tem sede na Universidade, Nelson Todt, explica a importância dos Jogos para a visibilidade diferentes temas.

“Os Jogos Olímpicos são o maior evento esportivo do mundo e ele reflete todo o contexto social exterior a ele. Com isso, ao abordar questões sociais em um evento de tamanha dimensão, é dada uma atenção maior a essas problemáticas”.

Em uma parceria entre o eMuseu do Esporte, a PUCRS, a UERJ, a Acnur, a Unesco e a Unic Rio, em agosto de 2021 foi lançada a exposição virtual Reflexões Olímpicas e Dignidade Humana, que abordou Jogos Olímpicos e inclusão através do esporte. Confira uma seleção de momentos, realizada pelo professor Todt, nos quais as questões sociais estiveram presentes no evento e saiba mais sobre a exposição virtual.

A participação feminina

Aída dos Santos

Aída dos Santos foi a única mulher da delegação brasileira nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 1964/Foto: Domínio Público

Os Jogos Olímpicos tiveram seu início na Antiguidade Clássica. Na época, podiam participar apenas cidadãos gregos, ou seja, homens nascidos no território que hoje conhecemos como Grécia. Nesse contexto, além de não poderem participar dos jogos, as mulheres sequer podiam estar presentes na arquibancada. Esquecida por anos, essa competição foi retomada por Pierre de Coubertin, o criador dos Jogos Olímpicos da Era Moderna. Sua primeira edição, ocorrida em 1896, na cidade de Atenas, também não permitia a participação feminina. No entanto, mulheres passaram a competir na segunda edição, em 1900.

Apesar disso, apenas em 1991 se tornou obrigatória a inserção de categorias femininas em todas as modalidades esportivas. Na edição posterior a essa determinação, em 1992, menos de três a cada dez atletas eram do gênero feminino. Somente nos Jogos Olímpicos de Tóquio, a competição passou a ter um patamar próximo da plena igualdade de gênero. Atualmente, as mulheres representam 48,8% dos/as atletas e a expectativa é de que em 2024 a igualdade seja ainda maior.

A questão racial

Jogos Olímpicos de 1968

Tommie Smith no pódio dos 200 metros rasos/Foto: Domínio Público

Em 1968, no pódio da competição de 200 metros rasos, os atletas que conquistaram o ouro e o bronze, Tommie Smith e John Carlos, levantaram os punhos cerrados utilizando uma luva preta durante a execução do hino nacional dos Estados Unidos. Esse gesto é conhecido como símbolo dos Panteras Negras, movimento afro-americano. Na época, a luta contra a segregação racial nos EUA estava em um dos seus momentos mais críticos, após o assassinato de Martin Luther King Jr. Por conta da manifestação política, que era vedada pelo Comitê Olímpico Internacional, os atletas foram penalizados.

Nos Jogos Olímpicos de Tóquio houve uma flexibilização dessa proibição. As manifestações políticas não serão passíveis de punição, desde que não aconteçam no pódio ou durante os eventos. Também não é permitida qualquer ação que tenha uma pessoa, país ou organização como evidente alvo. Antes mesmo da abertura oficial, protestos contra o racismo foram realizados nas competições do Futebol Feminino: jogadoras das seleções da Grã-Bretanha, Chile, Estados Unidos, Suécia e Nova Zelândia ajoelharam-se antes do início de suas partidas, um gesto que relembra a morte de George Floyd, ocorrida no ano passado.

Leia também: Diplomado da PUCRS é técnico de vela nos Jogos Olímpicos de Tóquio

Intersexualidade e transgêneros

Dora Ratjen representou a Alemanha no salto em distância feminino em 1936. Anos após a competição, ele descobriu sua identidade de gênero masculino ou intersexo. Aos 21 anos, o atleta alterou seu nome para Heinz Ratjen.

Após a carreira no esporte, a polonesa Stella Walsh, medalhista em atletismo nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1932, e nos de Berlim, em 1936, também teve descoberta a identidade de gênero intersexo.

Ratjen e Walsh não foram os únicos casos, outros atletas intersexo competiram em determinado gênero. A questão ainda gera controvérsia no esporte, seja por preconceito ou sob o argumento de que o desequilíbrio hormonal traria vantagens a esses competidores.

Em Tóquio, foi a primeira vez que o Comitê Olímpico Internacional (COI) permitiu a participação de uma atleta transgênero em uma categoria feminina: a halterofilista neozelandesa Laurel Hubbard. A organização determinou que quem fez a transição do sexo masculino para o feminino, e vice-versa, antes da puberdade, poderá competir na categoria desejada, sem restrições. No entanto, aqueles que realizaram a transição após esse período devem cumprir alguns requisitos. No caso de mulheres transgênero, como Laurel, é necessário comprovar que o nível de testosterona em seu sangue permaneceu inferior a 10 nanomol/litro por ao menos 12 meses antes de sua primeira competição e durante todo o período em que estão competindo.

A PUCRS e os Jogos Olímpicos

Os Jogos Olímpicos surgiram na Grécia

Foto: Pexels

O Grupo de Pesquisa em Estudos Olímpicos, coordenado pelo professor Todt, realiza, em seu canal no YouTube, as Reflexões Olímpicas, que buscam discutir questões diversas acerca do olimpismo. Alguns assuntos abordados foram LGBTQIA+, liberdade de expressão e gênero.

Além disso, a exposição do eMuseu do Esporte conta com galerias e exposições em 3D, com entrevistas com diversas personalidades e especialistas das áreas de filosofia e estudos olímpicos. A exposição aborda os temas: Esporte e Valores, Intersexualidade, Refugiados e Liberdade de Expressão. A exposição usa como cenário os Jogos Olímpicos e Paralímpicos para tratar temas sociais, humanos e esportivos e a curadoria foi realizada pelos professores Nelson Todt, do curso de Educação Física da PUCRS, e Lamartine da Costa, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro.

A iniciativa é do eMuseu do Esporte, em parceria com o Comitê Brasileiro Pierre de Coubertin (CBPC), com apoio institucional do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) e da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), em cooperação com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).

É possível visitar a exposição a partir da data de lançamento acessando o site do eMuseu do Esporte.

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Foto: Bruno Todeschini/PUCRS

Hoje, 18 de maio, é o Dia Internacional dos Museus. Todos os anos a data é comemorada com uma temática escolhida pelo International Council of Museums Neste ano, o tema escolhido foi O Futuro dos Museus: Recuperar e Reimaginar, levando em consideração a necessidade de adaptação dessas instituições ao segundo ano pandêmico. 

Para marcar a data e a Semana Nacional de Museus (realizada há 18 anos pelo Instituto Brasileiro de Museus), o Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS preparou uma série de atividades em suas redes sociais. Confira a programação:  

De acordo com o último Formulário de Visitação Anual (FVA), realizado pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibran) e publicado em 2019, o Museu de Ciência e Tecnologia da PUCRS é o museu mais visitado do Rio Grande do Sul, sendo também um dos cinco museus mais visitados na região Sul do País. 

Como ficou o funcionamento do museu na pandemia?  

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Foto: Camila Cunha/PUCRS

Com a pandemia, seu funcionamento precisou ser adaptado para garantir a segurança de todosPor esse motivo, o MCT-PUCRS desenvolveu espaços virtuais para proporcionar interação aos visitantese se manter unido aos seus públicos nesse delicado momento. Além disso, esses ambientes foram pensados de maneira a democratizar a informação e tornar o visitante um agente ativo na obtenção do conhecimento. Os ambientes virtuais podem ser visitados na sessão Experiências Online do site do museu.  

Ao todo, são seis editorias que proporcionam diferentes experiências aos usuários: uma Exposição Digital, onde é possível conhecer, de forma mais detalhada, experimentos do Museu; aDicas Geniais, que trazem indicações de experiências que podem ser realizadas em casa com a família; aColeções em Foco, as quais apresentam ao visitante o mundo das coleções científicas do Museu; Quiz do EuGêniono qual o mascote do MCT desafia o conhecimento dos visitantes em diferentes áreas da ciência; as Conversas com o EuGênioque ensina as ciências de forma simples e divertida, facilitando ainda mais o acesso à informação; e os Conteúdos Educativos, que trazem pequenas matérias para que os visitantes ampliem seus conhecimentos, principalmente em relação ao coronavírus. 

As redes sociais também foram utilizadas para a produção de conteúdo educativo e é possível conferir o que foi publicado nos perfis do museu no Facebook, no YouTube e no TikTok. 

Você sabe qual é a origem dos museus? 

Museu

Foto: Acervo PUCRS

A ideia de realizar exposições de determinados objetos surgiu por meio de colecionadores particulares. Eles guardavam objetos de caráter artístico ou histórico e realizavam exposições restritas a pequenos grupos de pessoas, ou seja, não era algo acessível a todos.  

Os primeiros museus propriamente ditos surgem próximos à Idade Moderna (período iniciado em 1789, com a Revolução Francesa), sendo o primeiro deles o Ashmolean Museum. Pertencente à Universidade de Oxford, na Inglaterra, local surgiu a partir da doação, em 1683, da coleção de John Tradescant por Elias Ashmole, que a havia comprado. O British Museum foi fundado em 1759, após a aquisição, por parte do parlamento britânico, da coleção de Hans Sloan.  

Por fim, o conhecido museu do Louvre foi criado em 1793, após a Revolução Francesa, com o intuito de educar a população nos preceitos de civismo e da história nacional. Todos esses museus ainda existem e podem ser visitados. No século XIX, momento de ascensão dos nacionalismos, houve um grande aumento no número de museus no mundo. As recém-fundadas nações queriam contar suas histórias. 

No Brasil, o primeiro museu a ser fundado foi o Museu Real, atual Museu Nacional, criado em 1818 por incentivos de D. João VI quando ele esteve no país com a corte portuguesa. A partir da década de 1970, no entanto, houve um aumento na democratização do patrimônio histórico-cultural 

O Museu de Ciência e Tecnologia da PUCRS 

Museu de Ciências e Tecnologia, MCT, Giroscópio

Foto: Bruno Todeschini/PUCRS

O Museu tem sua origem nos primeiros anos da década de 1960, quando se iniciaram os cursos de Ciências da Universidade. Nessa época, a instituição e seus professores se preocuparam em montar laboratórios de ensino e pesquisa, organizando simultaneamente coleções científicas ou acervos. Na sessão de 4 de julho de 1967 do Conselho Universitário, foi aprovado, como um Departamento da Universidade, o então Museu de Ciências da PUCRS. 

Na década de 1980, o então Reitor da PUCRS, Ir. Norberto Francisco Rauch, juntamente com o Diretor do Museu de Ciências, Prof. Jeter Bertoletti, formou um grupo com professores da Universidade e outros colaboradores para criar um novo Museu, que tivesse como característica principal uma exposição interativa. 

Em 1993, o espaço para a montagem da exposição ficou pronto. Iniciou-se, então, o trabalho de construir a coleção de experimentos nas oficinas do próprio Museu, bem como de adquirir outros experimentos fora do país – visto que não havia produção dessa natureza no Brasil – para atender o novo conceito do Museu, que passou a incorporar, além das coleções de ciências, uma coleção de experimentos, tendo como justificativa a Museologia das Ideias, em que a experimentação dos objetos dá ao usuário condições de compreender os conceitos científicos e tecnológicos.  os novos espaços. Em 14 de dezembro de 1998, a exposição interativa foi oficialmente aberta ao público. 

Já sob a gestão do Reitor Ir. Joaquim Clotet, o ano de 2007 marcou o início de um novo processo no Museu, com a posse do professor Emilio Jeckel Neto como Ddiretor, o Museu assume mais efetivamente o papel de museu universitário, ou seja, enquanto canal de diálogo da Universidade com a sociedade, intensificando a divulgação científica por meio de sua atuação como mediador dos saberes produzidos na academia. 

Museu de Ciências e Tecnologia, área de exposições, ossada de baleia

Foto: Camila Cunha/PUCRS

Em 2017, o Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS passou a integrar a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPESQ) e reafirmou seu compromisso de museu universitário com a posse do Reitor, Ir. Evilázio Teixeira. Em dezembro de 2018 o professor Carlos Alberto Santos de Lucena assume a direção do Museu, com o compromisso de impulsionar a missão do Museu que é gerar, preservar e difundir o conhecimento por meio de seus acervos e exposições, contribuindo para o desenvolvimento da ciência, da educação e da cultura. 

Programa Museu Itinerante  

O Programa Museu Itinerante (Promusit) consiste em uma exposição itinerante composta por cerca de 50 experimentos interativos com as mesmas características daqueles que fazem parte da exposição de longa duração do Museu. Por sua natureza itinerante, o Promusit permite ao Museu levar sua proposta de divulgação científica a pessoas que vivem longe de Porto Alegre. Dessa forma, foi possível que o MCT-PUCRS estivesse presente em mais de 150 eventos, atendendo mais de três milhões de pessoas em dezenas de municípios do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal.  

Imagem geral das atrações do Museu da PUCRS

A live do MCT no TikTok acontece na sexta-feira, dia 31, e mostrará o espaço de exposições. Foto: Bruno Todeschini

Em parceria junto ao Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e o TikTok, aplicativo de vídeos popular entre os jovens, o Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS (MCT) é um dos participantes da campanha #MuseuSemFronteiras entre os dias 27 de julho e 2 de agosto. A ideia é matar a saudade do passeio cultural, já que todos os museus seguem fechados devido à pandemia da Covid-19. A ação reúne um conjunto de museus públicos e privados. O MCT é o único museu universitário entre os participantes.

De acordo com a representante da coordenadoria de projetos museológicos do MCT, Simone Flores Monteiro, a experiência virtual é mais um meio de comunicação com o público que gera aprendizado, conhecimento, sensações, afetos.  “No momento em que estamos vivendo, essa comunicação contribui para a dignidade social, pois o público que não conhece pode se beneficiar de experiências e patrimônios museais”.

O físico e o virtual em simbiose

A pandemia nos fez olhar mais para a relação virtual. Com as restrições impostas, foi criado um espaço específico no site para as experiências online e também foi ampliada a interação com as redes sociais, que extrapola a relação de espaço do museu enquanto espaço físico, aproximando mais as pessoas.

Simone pontua que a virtualidade não resolve, “pois a experiência e a vivência permitem a sociabilidade, o crescer com o outro”. Mas, por outro lado, ela acredita que aproxima o que está distante, no sentido de que os museus são espaços que, através do aprender lúdico e poético, contribuem para reduzir o medo, e esclarecer, a partir da ciência e da memória, e assim multiplicar a esperança. “Não teria sentido ser diferente, afinal tudo o que o MCT guarda, conserva, pesquisa contribui para a valorização da vida, para que o homem se entenda como parte da natureza, sabendo que tem um papel importante”.

Segundo a coordenadora educacional do MCT, professora da Escola de Ciências da Saúde e da Vida, Renata Medina da Silva, o principal desafio ainda é o acesso ao ambiente virtual. “Mesmo com propostas educativas, lúdicas e interativas, como os vídeos da exposição Ma

rcas da Evolução  e o Quiz com o mascote do museu, o Eugênio, a questão ainda é fazer com que todo esse universo de possibilidades chegue às pessoas, pra que elas possam usufruir esses conteúdos, sobretudo os estudantes da rede pública de ensino.

Marque na sua agenda

Todas as lives serão exibidas nas páginas das próprias instituições no TikTok e terão entre 30 minutos e 1 hora de duração. A live do MCT acontece na sexta-feira, dia 31, e mostrará o espaço de exposições com duração máxima de 40 minutos. Será um tour relatando as diferentes experiências e temáticas que as pessoas podem encontrar a partir de dos acervos, exposições pesquisas e ações educativas.

Programação:

Sobre o TikTok

O TikTok é um aplicativo gratuito, no qual seus usuários podem postar vídeos de até um minuto, utilizando músicas e filtros disponíveis no aplicativo. Com a missão de inspirar criatividade e trazer alegria, o TikTok possui escritórios globais, incluindo Los Angeles, Nova York, Londres, Paris, São Paulo, Berlim, Dubai, Mumbai, Cingapura, Jacarta, Seul e Tóquio.

No último ano, foi um dos aplicativos com maior número de downloads no mundo e o Brasil está entre os países com o maior número de usuários.

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Museus para a Igualdade: diversidade e inclusão é o tema da Semana deste ano / Foto: Bruno Todeschini/PUCRS

Nesta segunda-feira, 18 de maio, é comemorado o Dia Internacional dos Museus. No Brasil, a data é celebrada dentro da Semana Nacional dos Museus, que, todos anos, tem uma temática. Museus para a Igualdade: diversidade e inclusão é a de 2020. Na Universidade, o Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS (MCT) tem como foco de suas coleções científicas a biodiversidade. Por isso, no dia de hoje, é importante ressaltar a importante missão social que cumpre ao integrar ensino e pesquisa.

As coleções científicas do Museu, constituídas a partir de trabalhos de pesquisa que envolvem professores e alunos da Universidade, servem de subsídios para outras pesquisas e dão origem às exposições. Para o professor Carlos Alberto de Lucena, diretor do MCT e coordenador das Coleções Científicas do Museu, transmitir a importância dessas coleções aos visitantes é um dos objetivos do espaço.

O conteúdo das coleções cientificas e das exposições do Museu se desdobra em ações educativas que atingem diferentes públicos: comunidade escolar, comunidade universitária, adultos e idosos. “Considerando a tecnologia e a biodiversidade, temas principais de nossas exposições, a prioridade é oferecermos ao público o conhecimento de forma aberta e igualitária. Para isso, mantemos programas que atendem escolas e instituições em situação de vulnerabilidade, proporcionando o acesso a um ‘mundo’ que pode fazer a diferença na formação de futuros cidadãos”, destaca Lucena.

Exposições que marcam inclusão e diversidade

Diversas coleções científicas do MCT se relacionam ao tema da Semana Nacional Nacional dos Museus. Além de serem espaços de diversidade, possuem caráter inclusivo por contarem com a participação de professores e alunos da graduação e da pós-graduação. E sua representação também se estende às exposições.  Por isso, resgatamos algumas delas para relembrarmos e para entender como esses assuntos podem se relacionar à ciência e à tecnologia.

Arqueologia

A arqueologia estuda as relações das pessoas com os objetos. Analisando como eles são usados, é possível contar histórias sobre o cotidiano de determinadas pessoas e suas épocas. Trata-se de uma narrativa sobre o passado contada no presente com a finalidade de construir o futuro. Nesta área temática, o visitante pode observar exemplares da coleção científica de Arqueologia, além de conhecer a representação de uma escavação arqueológica no Abrigo de Canhemborá (município de Nova Palma, no Rio Grande do Sul).

Marcas da Evolução

Abertura da exposição Marcas da Evolução

Foto: Bruno Todeschini

A exposição apresenta uma visão contemporânea sobre a evolução dos seres vivos, destacando modificações surgidas ao longo do processo evolutivo, que, a partir da seleção natural, permitiram que tais grupos se constituíssem. Pensada a partir das coleções científicas do MCT e do Great North Museum: Hancock (GNM), em projeto selecionado pelo British Council Brasil com financiamento do Newton Fund, Marcas da Evolução tem o foco na divulgação científica, utilizando espécimes preservados para explicar um tema fundamental à Biologia: a evolução.

Ilustração Científica

Para descrever uma nova espécie para a ciência, um pesquisador necessita de vários recursos para investigar quais características a diferenciam de todas as demais. Na divulgação desta descrição, podem ser utilizadas fotografias, imagens em alta resolução ou ilustrações. A exposição Ilustração Científica: a arte na descrição de novas espécies apresenta aos visitantes “obras de arte” que o biólogo Arno Lise produziu durante sua atuação como curador das coleções científicas Aracnídeos e Miriápodes. O objetivo é fazer com que o público do Museu reconheça essas espécies no meio ambiente e saiba como lidar com elas.

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Mamíferos Aquáticos

Partindo de um esqueleto completo de baleia-de-Bryde (Balaenopteraedeni), encontrada no Rio Grande do Sul, com cerca de quinze metros de comprimento e 95% de ossos originais montada na exposição, o espaço propõe uma experiência inusitada. A disposição, a forma e o tamanho dos ossos levam o visitante a imaginar o funcionamento do organismo e os hábitos deste grande cetáceo, além de fazer comparações com outros seres vivos. Os esqueletos mostram também os sinais de uma evolução de milhões de anos. Crânios de leão-marinho, golfinho e falsa-orca, além das cerdas bucais de uma baleia-minke, somam-se ao acervo, que, de forma lúdica, auxilia o visitante a compreender o processo evolutivo que permitiu a alguns mamíferos se adaptarem à vida aquática e da importância da preservação do meio ambiente.

Matéria e Energia

Os elementos químicos originados no big bang ou em posteriores colapsos estelares são a matéria-prima do universo. Eles são os ingredientes que compõem tudo o que conhecemos e podemos observar, inclusive o ser humano. Interagindo com a tabela periódica, o visitante descobre os elementos químicos presentes no corpo humano, além de conhecer exemplares da coleção científica de Minerais e Rochas do Museu e possibilitando que o visitante entenda o seu organismo e compreenda a importância dos minerais e das rochas para a vida do planeta.

CSI – a ciência contra o crime

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Foto: Bruno Todeschini

A exposição foi montada em parceria com a Escola de Ciências da PUCRS, de forma a inserir o visitante em um ambiente de investigação por meio da apresentação de uma cena de crime – o furto do osso de um esqueleto de dinossauro exposto no Museu. A partir desse crime, a capacidade de observação e dedução do visitante é testada em temas como balística, papiloscopia, informática e biologia forense, além de apresentar a importância dos insetos na investigação criminal.

Espaço Wallace

O espaço foi elaborado com a assessoria científica de curadores da coleção científica de Peixes do Museu para divulgar aos visitantes aspectos relevantes da vida e da obra do cientista inglês Alfred Wallace. Ele viveu por cerca de quatro anos na Amazônia brasileira, desenvolvendo pesquisas em diversas áreas da ciência. A exposição destaca informações sobre a vida do cientista em terras brasileiras, desenhos de espécies de peixes e de plantas feitos pelo próprio Wallace e jogos interativos que envolvem a biodiversidade nativa com o objetivo de mostrar o quanto o conhecimento dessa região é importante para a preservação da vida.

MCT segue levando conhecimento e ciência durante a quarentena

Mesmo em período de distanciamento social, em que não se pode visitar fisicamente o Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS, o espaço segue disseminando conhecimento. No site do MCT, há conteúdos sobre diversos assuntos relacionados à pandemia da Covid-19, inclusive explicando como a ciência pode ajudar a combatê-la.

Sobre a data

O Dia Internacional dos Museus foi instituído pelo Conselho Internacional de Museus (Icom), órgão vinculado à Organização das Nações Unidas (ONU) e à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). No Brasil, o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) coordena a política museológica brasileira e promove a Semana Nacional dos Museus com ações dos museus brasileiros em torno de uma única temática, orientada pelo Icom. Em sua 18ª edição, as ações da Semana são norteadas pelo tema Museus para a Igualdade: diversidade e inclusão.

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Sabão e álcool são alguns dos produtos mais eficientes no combate ao vírus / Foto: Pixabay

“Lave bem as mãos com água e sabão ou higienize-as com álcool gel”. Essa é uma das recomendações que mais se tem escutado desde o início da pandemia da Covid-19. Mas você já parou para pensar como esses simples hábitos são capazes de evitar a contaminação tanto desse quanto de outros vírus?

Por trás dessas recomendações, está uma verdadeira aliada da nossa saúde: a química. Existem vários agentes químicos usados para combater diferentes tipos de micro-organismos, sejam eles vírus, fungos ou bactérias. Eles fazem parte de processos como o de desinfecção, que elimina agentes infecciosos de superfícies e artigos hospitalares; e de esterilização, que extermina todas as formas de vida de um material ou ambiente. O Museu de Ciências e Teconologia da PUCRS (MCT) desenvolveu um conteúdo aprofundado sobre o assunto, que você pode conferir na íntegra clicando aqui.

Outra ação importante é o uso de antimicrobianos, que são medicamentos que matam ou inibem o crescimento de algum microrganismo patogênico específico. Trata-se dos antibióticos (usados contra bactérias), antifúngicos (contra fungos) e antivirais (contra vírus).

E onde entram o sabão e o álcool gel?

Diferentes tipos de sabão e de álcool estão entre alguns dos agentes químicos comumente utilizados – e são os mais eficientes no combate à Covid-19. Conforme o conteúdo divulgado pelo MCT, os Coronaviridae são uma família de vírus patogênicos, que possuem uma camada lipídica que os envolve. Essa camada é chamada de envelope e tem como função protegê-los do ambiente e reconhecer as células hospedeiras que costuma infectar.

O sabão se mostra eficaz no combate à doença porque sua molécula possui uma parte hidrofílica, que tem afinidade com a água, e outra parte hidrofóbica, que prefere se ligar a óleos e gorduras. Quando lavamos as mãos, a parte hidrofóbica se liga com o envelope lipídico dos vírus, rompendo-a. Assim, eles perdem sua proteção e são eliminados.

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Álcool recomendado para higienizar as mãos é o etanol 70% / Foto: Pexels

Já os álcoois etílico e isopropílico na concentração de 70% a 92% desidratam os vírus quase que imediatamente. Porém, esses agentes químicos não têm nenhuma ação residual e ressecam a pele se utilizados em excesso. Além disso, para uso como antisséptico (para higienizar as mãos e outras superfícies do nosso corpo), apenas o etanol 70% é recomendado.

Outra alternativa bastante eficaz contra o coronavírus é o hipoclorito de sódio, produto obtido a partir da reação do cloro com uma solução de soda cáustica. Frequentemente usado como desinfetante e agente alvejante, ele faz com que as proteínas do vírus se “desmontem”, eliminando-os. Entretanto, este composto deve ser utilizado apenas para a desinfecção de ambientes e superfícies inanimadas, e nunca como antisséptico.

Química como aliada da saúde

A química é uma área ampla, e uma das possibilidades de atuação do profissional pode estar profundamente relacionada com a área da saúde. Conforme explica a coordenadora do curso de Química da Escola Politécnica, professora Lisandra Catalan do Amaral, associada à Medicina, por exemplo, a química possibilita o estudo e o reconhecimento da estrutura dos tecidos do corpo, dos ossos e de líquidos internos, como a composição do sangue. Interligando‐se com a Biologia (bioquímica), possibilita o estudo de doenças, formulação e análises de medicamentos e vacinas, que nos permitem combater as doenças e epidemias.

Quanto à higiene e prevenção, a química é responsável pela formulação dos produtos de limpeza e de cuidado pessoal, como os citados acima. Ainda nesse campo, profissionais da área realizam pesquisas voltadas para o desenvolvimento de exames e vacinas, para a manipulação de equipamentos e para a detecção de vírus, bactérias e fungos, no mapeamento das doenças.

“Também há estudos para buscar materiais para o desenvolvimento de equipamentos como máscaras, testes e protetores para os profissionais da saúde”, complementa Lisandra. Segundo professora, as áreas de análises clínicas e toxicologia são relativamente novas no mercado de trabalho para o químico, mas estão crescendo.

O que muda com o coronavírus?

Lisandra acredita que, com a pandemia de Covid-19, o campo de trabalho para as pesquisas na área será ampliado em todo o mundo. “Assim, o mercado para pesquisa estará bastante aquecido. Da mesma forma, as empresas privadas estão cada vez mais investindo no departamento de pesquisa e desenvolvimento. A situação é complexa e ampla, e é emocionante perceber que nossa profissão pode contribuir de diversas maneiras e que há tantos profissionais da química envolvidos no combate à pandemia”, diz a professora.

Graduação oportuniza conhecimento de todas as áreas

No curso de graduação em Química Bacharelado – Linha de Formação em Química Industrial da PUCRS, os estudantes têm a oportunidade de conhecer todas as áreas. “Leva-se em consideração que um químico que trabalhará com materiais também precisa conhecer um pouco de química ambiental, por exemplo”, pontua Lisandra.

O curso tem duração de oito semestres e habilita os estudantes para as atividades químicas da indústria, dos centros de pesquisa e dos órgãos públicos; além de preparar para atividades em caráter individual e autônomo, como consultoria, assistência e correspondente responsabilidade técnica, entre outras possibilidades.

Ficou interessado? Acesse o site Estude na PUCRS e saiba mais sobre o curso.

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Exposição egípcia na Biblioteca. Foto: Camila Cunha

Para quem aproveita o período das férias de inverno para reforçar o currículo ou busca alternativas para relaxar ou se divertir com os filhos, a PUCRS oferece diversas oportunidades. Atividades envolvendo ciência, empreendedorismo e até o Antigo Egito estão abertas a universitários e à comunidade. Além disso, alunos de Ensino Médio podem aproveitar o período para participar do Pré-Grad+, uma imersão na vida universitária através de cursos como Ciência do Chocolate, Influencers e Primeiros Socorros.

Confira as possibilidades:

CAPACITAÇÕES

Cursos de inverno
O Centro de Educação Continuada oferece cursos de extensão especiais para o período das férias, ligados à todas as Escolas. Da arquitetura ao cinema, os módulos têm curta duração e garantem certificado de conclusão. Os cursos com matrículas abertas estão disponíveis através do link. O telefone para contato é (51) 33203727.

Pré-Grad+
De 25 a 31 de julho
A experiência é pensada para que estudantes de 15 a 18 anos conheçam a Universidade e explorem áreas de seu interesse através de atividades em sala de aula, laboratórios e espaços de aprendizagem. Cursos como Ciência do Chocolate, Influencers, Mistérios da Natureza e Primeiros Socorros estão disponíveis para os futuros calouros. Inscrições e detalhes sobre o programa podem ser acessados pelo link.

Oficinas de Inverno – Idear
De 16 a 18 de julho
Das 16h às 18h
Quem deseja aprender sobre empreendedorismo e inovação pode participar das oficinas do Idear – Laboratório Interdisciplinar de Empreendedorismo e Inovação da PUCRS. São seis opções de encontros sobre temas variados, incluindo planejamento de mídias sociais, apresentação de pitches e propriedade intelectual. Mais informações e inscrições estão disponíveis no link. O telefone para contato é (51) 33537754.

ATIVIDADES GRATUITAS

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A mostra é gratuita e aberta ao público. Foto: Camila Cunha

Exposição Iret Neferet
Até 15 de agosto
Das 7h35min às 20h
A mostra reúne objetos e elementos da cultura egípcia utilizados nos rituais de mumificação, com destaque para a cabeça da múmia Iret Neferet, um dos únicos dois exemplares em terras brasileiras. A confirmação de idade, sexo e origem decorreu de pesquisa realizada na PUCRS. Também estão expostos itens dos museus Egípcio e Rosacruz de Curitiba (PR), e de Arqueologia Ciro Flamarion Cardoso. A entrada é gratuita e aberta ao público. Leia mais sobre a descoberta de Iret-Neferet no site da PUCRS.

Biblioteca Central
De segunda a sexta-feira
Das 7h35min às 20h
Sábados
Das 7h35min às 12h30min
O local é aberto ao público e dispõe de um acervo superior a 1,5 milhão de itens. A Biblioteca também fornece acesso gratuito à internet e a computadores para a comunidade acadêmica. Universitários, Alumni PUCRS e alunos de outras instituições podem retirar livros mediante cadastro. Informações sobre obras e cadastros podem ser acessadas pelo site.

Parque Esportivo
A área externa do Parque oferece pista de caminhada e corrida e área playground para as crianças. O complexo esportivo também aluga quadras poliesportivas e conta com aulas de natação e academia de ginástica para alunos matriculados. Informações sobre horários e inscrições estão disponíveis no site.

MUSEU DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA

Sábado Genial
13 de julho
Das 13h30min às 17h
O Sábado Genial combina entretenimento e ciência em uma tarde de desafios, aventuras, descobertas e diversão nos laboratórios e exposições do Museu. Nessa edição, visitantes de 7 a 12 anos podem desvendar, de forma lúdica, a química por trás da alimentação. As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas pelo site.

Literatura no Museu
De 29 de julho à 2 de agosto
Das 13h30min às 17h
O que a literatura e os experimentos científicos do Museu têm em comum? Em um roteiro de cinco dias temáticos, pequenos cientistas, de 7 a 12 anos, vão descobrir como ficção e realidade se aproximam por meio de brincadeiras no laboratório, e relevar enigmas do MCT com auxílio de narrativas famosas. As inscrições acontecem através do site.

 

Arte gráfica com a divulgação do Top of Mind Revista Amanhã com PUCRS, Museu e Tecnoopuc como vencedoresPelo quinto ano consecutivo, a PUCRS é a universidade privada mais lembrada no Top of Mind 2019, pesquisa de marcas feita pelo grupo Amanhã desde 1991. Neste ano, foram incluídos internautas na votação. A PUCRS também liderou na web na sua categoria. Em outras 17 modalidades, do total de 77, houve resultado diferente entre o presencial e o virtual. Outra novidade desta 22ª edição foram 13 categorias no Top Executivo. Entre elas, de forma inédita, parque tecnológico, figurando o Tecnopuc em primeiro lugar. Mais uma vez, no Top of Mind Porto Alegre, o Museu de Ciências e Tecnologia aparece como o museu mais citado. A PUCRS ficou ainda em 3º lugar na categoria capacitação profissional, liderada por Senac e Sebrae.

Durante a divulgação dos resultados, o presidente do grupo Amanhã, Jorge Polydoro, afirmou que o histórico das marcas do Rio Grande do Sul é contado pela pesquisa. “Mostramos que os valores intangíveis e a relação com o consumidor são relevante para destacar uma empresa no mercado”, enfatizou, sublinhando ainda o pioneirismo da premiação no Brasil.

A entrega do Top of Mind será no dia 23 de maio, em jantar festivo na Sogipa. Interessados em conhecer os outros premiados podem acessar o link.

Metodologia

A execução da pesquisa é feita pela Engaje. Os entrevistados responderam qual o primeiro nome ou marca lembravam quando pensavam em universidade privada, por exemplo. Foram ouvidas 1,2 mil pessoas em diferentes regiões do Estado, de todas as classes sociais, de 16 a 75 anos. Entre os internautas, a metodologia foi a mesma, só o questionário realizado pela internet. Para as marcas de Porto Alegre, se somaram 600 pessoas em 75 bairros da Capital.

O Top Executivo resultou da pesquisa com presidentes, vice-presidentes e/ou diretores das cem maiores empresas do Rio Grande do Sul, de acordo com o ranking 500 Maiores do Sul, publicado em conjunto com a consultoria técnica da PwC.

Feira do Livro de Porto Alegre, Edipucrs, MCT

EdiPUCRS está localizada na barraca 12
Foto: Bruno Todeschini

Nos últimos dias da 64ª Feira do Livro de Porto Alegre, a PUCRS está com diversas atividades para o público. O evento vai até o próximo domingo, dia 18 de novembro. A programação completa está neste link.

Situada na barraca 12 na Feira, a Editora Universitária da PUCRS (EdiPUCRS) está com 23 lançamentos de obras. O desconto é 30% e conta também com a seleção de livros especiais por R$ 8,00 (um livro), R$ 10,00 (dois livros) e R$ 12,00 (três livros). O horário de atendimento é das 12h30min às 20h30min (dias úteis e domingo) e das 10h às 20h30min (sábado).

 

Feira do Livro de Porto Alegre, Edipucrs, MCT

Estande do MCT fica na área infanto-juvenil
Foto: Bruno Todeschini

Museu da PUCRS leva experimentos

Criado em parceria com o Museu de Ciência e Tecnologia da PUCRS (MCT), o estande da Caixa busca promover a reflexão quanto a dualidade que existe entre realidade e interpretação a partir da pergunta “Como você vê seu mundo?”. O estande fica localizado na área infanto-juvenil (em frente ao Memorial do RS) até o dia 18 de dezembro.

Ao todo são quatro experimentos com temática a Luz. Um deles é Módulo de Caleidoscópios que são pirâmides de espelhos montados de forma a criar efeitos por meio da repetição de imagens, incluindo um caleidoscópio aberto e outro fechado. Já Espelhos Angulares é um conjunto de dois espelhos retangulares com um mecanismo que permite alterar o ângulo de abertura de um deles e, à medida que o ângulo varia, o número de imagens refletidas também varia.

A Mágica é um nicho de espelhos planos com uma abertura na parte superior e, ao entrar no nicho e colocar sua cabeça pelo vão da parte superior, o visitante cria uma divertida ilusão de óptica para os observadores. E O Traço da Estrela é um jogo para testar as capacidades motoras e de concentração, o qual deve acompanhar o traço de uma estrela com uma caneta visualizando a imagem invertida do objeto por meio de seu reflexo em um espelho.

 

Observatório Astronômico

Nos dias 15 e 16, das 19h30min às 21h, o Observatório Astronômico da PUCRS vai disponibilizar telescópios para conhecer detalhes da Lua. A ação fica junto ao acesso principal do Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS).

 

Sessão de autógrafos e leituras cênicas

No dia 16 a 18 estão programados vários lançamentos de livros e ações culturais. Entre os destaques, estão as sessões de autógrafos e as leituras cênicas dos livros Guerra de Urina e dos livros de 13 escritoras mulheres que foram autoras de 13 obras de dramaturgia do coletivo As dramaturga.

 

Confira a agenda completa:

SESSÃO DE AUTÓGRAFOS

19h30min

– Guerra de Urina, com o autor Altair Martins

17h30min

– Empreendedorismo Feminino – Protagonistas em Ação Organizadoras, com as autoras Ionara Rech, Leticia Hoppe e Maiara Monteiro

19h

– Lobo de Óculos – Trilogia Onírica, com a autora Carina Corá

– Bolo no Casamento e Aero Plano, com o autor Dedé Ribeiro

– Histórias de uma mala só, com a autora Elisa Lucas

– Dog Day e Diálogos nas folhas em branco, com a autora Fernanda Moreno

– Mergulho cego em piscina vazia, com a autora Jéssica Barbosa

– Telefones úteis em casos de emergência, com a autora Jéssica Lusia

– Quem é você?, com a autora Lourdes Kauffmann

– Duas Vezes Dramática, com a autora Natasha Centenaro

– Em um tempo aberto e Camille no exílio, com a autora Patrícia Silveira

– Mulheres pessegueiro, com a autora Patsy Cecato

– Duas histórias e um programa de TV, com a autora Stella Bento

– Virginias, com a autora Virgínia Schabbach

– Lacatumba, com a autora Viviane Juguero

14h30min

– Auxiliando o Cuidador de Idosos, com os autores Newton Luiz Terra, Anelise Crippa Silva e Nair Mônica Ribascik do Nascimento

15h30min

– Primeiros Socorros para Portadores da Doença de Alzheimer, com os autores Claus Stobäus, Luciano Eifler, Newton Luiz Terra e Paulo Viana

16h30min

– Futebol de Campo Adaptado para Idosos, com os autores Newton Luiz Terra e Pedro Augusto Krieger Terra

17h30min

– Temas de Geriatria e Gerontologia para a comunidade, com os autores Newton Luiz Terra, Ibrahim Clós Mahmud, Valéria Baccarin Ianiski.

 

OUTRAS ATIVIDADES

18h às 19h15min

– Leitura cênica: Guerra de urina – o texto dramático na contemporaneidade, com Altair Martins, Antonio Hohlfeldt e Charles Frozza

16h30min às 17h30min

– Palestra Protagonistas de nossas vidas – Incharge, com Ionara Rech, Letícia Hoppe e Maiara Monteiro

14h às 18h

– Abertura sobre a publicação dos livros e o coletivo As dramaturga, com Antonio Hohlfeldt

14h30min às 16h – Ato 1

– Leitura cênica: Lacatumba, com Viviane Juguero; Quem é você?, com Lourdes Kauffmann, e Bolo no casamento / Aeroplano, com Dedé Ribeiro

16h20 às 18h – Ato 2

– Leitura cênica: Diálogos nas folhas em branco / Dog day, com Fernanda Moreno; Mulheres Pessegueiro, com Patsy Cecato; Duas vezes dramática, com Natasha Centenaro, e Em um tempo aberto, com Patrícia Silveira

14h

– Abertura sobre a publicação dos livros e o coletivo As dramaturga, com Antonio Hohlfeldt

14h30min às 16h – Ato 1

– Leitura cênica: Histórias de uma mala só, com Elisa Lucas; Telefones úteis em caso de emergência, Jessica Lusia, e Duas histórias e um programa de TV, Stella Bento

16h20 às 18h – Ato 2

– Mergulho cego em piscina vazia, Jessica Barbosa; Virgínias, com Virginia Shabbach; Lobo de óculos – Trilogia onírica, com Carina Corá, e Camille no exílio, com Patrícia Silveira