No mês em que é celebrado o Dia dos Povos Indígenas, Universidade recebe grupo de estudantes da Aldeia Kaingang Fag Nhin 

Um grupo de aproximadamente 20 crianças Kaingang estiveram no Museu da PUCRS. / Foto: Giordano Toldo

Um grupo de crianças indígenas da Aldeia Kaingang Fag Nhin, localizada no bairro Lomba do Pinheiro, visitou o Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS (MCT), na última sexta-feira (26). Organizada pela Escola de Humanidades, por meio de seu Núcleo de Estudos Afro-Brasileiro (Neabi), em parceria com o Museu da PUCRS e com a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), a ação teve o intuito de apresentar as múltiplas possibilidades do espaço, proporcionando um momento lúdico e cheio de conhecimento às crianças.  

O grupo, com aproximadamente 20 estudantes, visitou as exposições sobre planetas, evolução do mundo, corpo humano, animais e outros assuntos relevantes, ao lado do professor da Escola Estadual Indígena de Ensino Fundamental Fag Nhin Nelson Jotá Bento e dos/as guias do Museu.   

Para o diretor do MCT, Marcus Vinicius Klein, o acontecimento foi uma ótima oportunidade para trocas culturais: “Essa é uma ação afirmativa junto à comunidade, oportunizando o acesso ao conhecimento, que é o patrimônio do Museu, e um compartilhar significativo de experiências culturais com os povos indígenas”. 

O professor da Escola de Humanidades e coordenador do Neabi, Ir. Edison Hüttner, conta que a visita foi um momento especial em que a PUCRS pôde apresentar um ambiente rico em informação para os alunos da escola.  

“Dá para ver a alegria das crianças e observar o quanto elas estão entusiasmadas com este momento. Unindo as áreas de ciências e tecnologias da PUCRS e a escola da Aldeia Kaingang, conseguimos proporcionar às crianças esta atividade educativa para adquirir conhecimento e isso abre horizontes”, ressalta Ir. Edison. 

Após a visita, as crianças participaram de uma atividade na qual puderam contar sobre os assuntos que elas mais gostaram de ver no Museu em desenhos coloridos.  

A visita foi organizada pela Escola de Humanidades, em parceria com o Museu, com o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi) e com a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). / Foto: Giordano Toldo

“É legal trazer as crianças para este espaço e poder mostrar para eles como é o mundo e perceber a diferença com a nossa realidade na aldeia indígena. Eles gostaram bastante e são muitos curiosos. Os alunos da tarde não puderem comparecer, mas adoraríamos fazer outra visita, e estamos de portas abertas para receber a Universidade e o Museu lá também”, comenta Nelson, professor da escola.  

Na aldeia, além dos conhecimentos básicos curriculares de escolas de ensino fundamental, os estudantes também aprendem o idioma, a história e a cultura Kaingang. Recentemente, a instituição também passou a oferecer a Educação para Jovens e Adultos (EJA) e pré-escola. Para o diretor da Fag Nhin, João Maurício Farias, a oportunidade da visita foi muito interessante para os/as alunos/as.  

“A gente busca fazer um ensino que contemple os conhecimentos da sociedade nacional, mas também uma perspectiva indígena da educação. Surgiu a oportunidade de vir ao Museu e achamos isso muito importante, pois queremos estimular que os nossos alunos tenham um bom conhecimento da história para poder compreender o mundo”, ressalta João Maurício. 

O Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS foi criado em 1967 durante a gestão do Ir. José Otão e atua há mais de 50 anos com o objetivo de preservar e difundir o conhecimento por meio de seus acervos e exposições. Com exposições itinerantes e outras de longa duração, o local recebe diariamente visitas de estudantes e público de todas as idades. Para a Analista de Ações Educacionais do Museu da PUCRS, Suelen Santos Rodrigues, a ação realizada foi gratificante.  

“É muito incrível ver que estamos fazendo a diferença, algo que pode impactar na vida deles. Perceber no rosto das crianças o encantamento pelo Museu, a curiosidade em interagir com as experiências… E isso é uma coisa que dá muito significado para o nosso trabalho”, comemora Suelen.  

O Museu está sempre se renovando e, por meio de novas tecnologias, buscando aproximar o público das exposições das mais diversas temáticas: arqueologia, biodiversidade, mudanças do clima, universo, corpo humano. 

Leia também: Museu de Ciências e Tecnologia é reconhecido com premiação entregue pelo Grupo Amanhã 

Fotos: Giordano Toldo

Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS promoveu a primeira edição do Momento de Acolhimento Sensorial/ Foto: Divulgação

O Museu de Ciências e Tecnologia (MCT) da PUCRS promoveu, no dia 25 de novembro, o Momento de Acolhimento Sensorial, ação de inclusão e acessibilidade destinada a pessoas com deficiência – principalmente aquelas que possuem Transtorno do Espectro Autista (TEA). A necessidade e motivação para essa iniciativa partiu da compreensão de que acessar alguns espaços públicos muito estimulantes pode ser uma experiência estressante e desafiadora para algumas pessoas.  

“O Museu se propõe a criar oportunidades que privilegiem o conforto sensorial e diminuam impactos na interação com o ambiente; ampliando, assim, as possibilidades de acesso para um público cada vez mais amplo e diverso”, explica Gabriela Ramos, museóloga das ações educativas do Museu.

A ação foi concebida, planejada e desenvolvida pelas museólogas do MCT, a partir de uma parceria entre o Museu, a Gepes e o Colégio Marista Champagnat. A organização foi iniciada no dia 19 de outubro, pouco mais de um mês antes do evento. Além das museólogas, também participaram do desenvolvimento do projeto uma pesquisadora da área de inclusão museal e doutoranda em Educação do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGEDU), uma psicóloga e analista em diversidade e inclusão da GEPES, uma pesquisadora da área do Transtorno do Espectro Autista e pós-doutoranda em Educação pela PUCRS, uma professora responsável pelo Atendimento Educacional Especializado do Colégio Marista Champagnat e parte da equipe interdisciplinar do MCT. Uma parte importante nesse processo foi a capacitação da equipe do Museu, detalha Gabriela Heck, pesquisadora da área de inclusão museal.

“As capacitações foram momentos de formação com a equipe envolvida no projeto piloto, que ocorreram durante o mês de novembro de 2023. Nesses espaços de formação, desenvolvemos os temas sobre Acessibilidade, Pessoa com Deficiência e especificamente questões relacionadas ao TEA.” 

Equipe envolvida no projeto passou por três etapas de capacitação para dar vida ao projeto/ Foto: Divulgação

No total, a capacitação foi dividida em três etapas: a primeira foi ministrada por Gabriela Heck, Doutoranda em Educação. Nessa etapa, foram abordados conceitos fundamentais sobre acessibilidade, incluindo a definição de acessibilidade e pessoa com deficiência, conforme a Lei nº 13.146 de 2015, esclarecimentos sobre o uso do cordão/fita de girassóis para identificar deficiências ocultas, segundo a Lei nº 14.624 de 2023. Outras definições importantes incluíram explanações sobre deficiências ocultas, tipos de deficiência, barreiras de acessibilidade, capacitismo e termos capacitistas. 

Na segunda etapa, ministrada pela pós-doutoranda em Educação Karla Wunder da Silva, foram apresentados conceitos essenciais e informações relevantes sobre o TEA. Isso inclui a definição do transtorno, aspectos do neurodesenvolvimento e dos transtornos relacionados, a desmistificação de estereótipos associados a pessoas autistas e dados internacionais e nacionais sobre autismo. Além disso, também foram abordadas características típicas, níveis de suporte, comportamentos observáveis com a metáfora do iceberg, STIMS (movimentos estimulatórios/reguladores), desenvolvimento da linguagem e abordagem de situações de agressividade.   

Por fim, a terceira etapa teve como objetivo o alinhamento da equipe envolvida, retomando as principais orientações de abordagem e comunicação frente ao público, adequações e recursos desenvolvidos para a iniciativa e um espaço de diálogo para manifestação de dúvidas do time envolvido na ação. Gabriela Heck destaca a importância dessa etapa para o desenvolvimento da iniciativa: 

“As capacitações revelaram um potencial colaborativo significativo entre o Museu e outros departamentos da PUCRS, que são responsáveis pela formação de profissionais e pesquisadores em diversas áreas, dispostos a apoiar iniciativas como essa. Essas capacitações proporcionaram oportunidades enriquecedoras para o desenvolvimento pessoal e profissional dos envolvidos, criando espaços significativos para crescimento, trocas e aprendizado”, comenta ela.  

Recepção do evento pelo público foi um sucesso 

Para a iniciativa, foi criada uma sala de acolhimento sensorial, que difere dos demais espaços do MCT: sendo um local longe dos principais estímulos do museu, como barulhos, luzes e aglomeração de pessoas, o espaço tem como objetivo fornecer conforto e segurança para os visitantes. “Nesse espaço, a iluminação, a temperatura, as cores do ambiente, os estímulos e os recursos sensoriais disponíveis são pensados como opção para a autorregulação de pessoas neurodivergentes”, explica Gabriela Heck.  

Sala de acolhimento sensorial foi criada especialmente para a iniciativa/ Foto: Divulgação

Para essa primeira edição da iniciativa, a equipe do MCT organizou o espaço na sala de ações educativas. Localizada provisoriamente no terceiro pavimento do Museu, em um ambiente reservado. A sala, um ambiente silencioso, é equipada com pufes, tapete sensorial, materiais para desenho, objetos recreativos e brinquedos antiestresse. João Pedro Talamini, de 21 anos, é autista e participou da edição piloto, e afirma ter sido uma ótima experiência. 

Sempre gostei muito de ciências naturais, e desde criança gosto de visitar o Museus da PUCRS. Poder visitar esse lugar com tranquilidade e silêncio, assim podendo desfrutar de todas as exposições de forma mais agradável, foi realmente muito bom”, diz. 

João não foi o único a aprovar a iniciativa: a pesquisa de satisfação respondida pelos participantes apontou 100% de aceitação quanto ao nome da iniciativa, 100% de satisfação quanto à pertinência da redução de público (menos circulação e ruídos), um maior engajamento dos visitantes com relação aos conteúdos da exposição e uma maior interação com os experimentos. 

A avaliação da iniciativa foi realizada antes, durante e depois da execução do projeto. Além disso, as próprias capacitações trouxeram feedbacks muito positivos, gerando nos atendentes o interesse em participar de mais momentos de formação voltados aos públicos com deficiência e de aprenderem a Língua Brasileira de Sinais (Libras). 

Além disso, a inclusão e diversidade dentro da própria equipe do museu contribuiu para a construção do projeto: o desenvolvimento do Mapa Sensorial foi acompanhado por um atendente do museu diagnosticado com TEA e contribuiu com sua experiência e conhecimento sobre as exposições para mapear os espaços e experimentos com maiores estímulos sensoriais. Posteriormente, ele relatou que se sentiu acolhido ao ser consultado, ouvido e reconhecido. 

Gabriela Ramos destaca a acolhida da equipe e interação com os atendentes, bem como os recursos criados para a inciativa, como mapas, mochilas e a sala. 

“As mochilas, que estavam sendo carregadas pelos atendentes, despertaram o interesse dos visitantes, o que demonstrou a importância de se criar uma identidade visual do projeto para ser adicionada junto a elas e aos demais recursos, visando facilitar a sua identificação por parte do público. Com relação ao espaço de acolhimento sensorial, dos visitantes que a utilizaram, os comentários foram positivos, com sugestões de ter uma sala em cada andar, e a indicação de outros recursos que poderiam ser incluídos, como redes, balanços e uma melhor sinalização”, explica. 

Próxima edição acontece neste domingo 

A edição piloto do projeto foi um sucesso: e não irá parar por aí! A partir de agora, o Museu vai promover, no terceiro domingo de cada mês, o Momento de Acolhimento Sensorial – e o valor do ingresso é meia entrada para pessoas com deficiência e acompanhantes. A próxima edição já tem data para acontecer: dia 17 de dezembro, das 10h às 11h.  

Você pode conferir mais sobre a programação e valores do Museu clicando aqui. 

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Foto: Jonathan Keckler

O mês de outubro chegou e, com ele, várias novidades no Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS (MCT), incluindo uma programação especial para o Mês das Crianças e a chegada de uma nova habitante muito especial: uma T-Rex! Para celebrar a nova integrante, o MCT está produzindo uma websérie para contar a história de sua chegada: os dois primeiros episódios, que mostram um misterioso ovo de dinossauro chegando ao Museu e uma paleontóloga tentando desvendá-lo, já estão disponíveis aqui ou pelas redes sociais do MCT. 

No terceiro episódio, que vai ao ar nesta sexta-feira (6) às 19h, os espectadores poderão votar qual o melhor nome para a T-Rex do Museu. Então, com o nome escolhido, ela será apresentada ao público no último episódio da série, que irá ao ar na segunda-feira (9), também às 19h. A partir de então, os visitantes poderão conhecer essa fantástica fera do passado, ao visitar o Museu durante a programação de outubro. 

Programação especial de outubro no Museu 

Para comemorar o Mês das Crianças, o MCT contará com diversas atrações para todas as idades, incluindo ingresso a preço promocional para todos os públicos no dia 12 de outubro – o Dia das Crianças. Ao longo do mês, os visitantes poderão resolver uma série de mistérios em Uma Noite no Museu, conferir curiosidades científicas nos Minutos da Ciência, testar os desafios em tardes no Museu e, é claro, encontrar a mais nova habitante do Museu: a T-Rex! 

Confira a programação: 

CONFIRA MAIS INFORMAÇÕES SOBRE A PROGRAMAÇÃO

mudanças climáticas, museu

Foto: Jonathan Heckler

Acreditando que conhecimento científico deve estar ao alcance de toda a sociedade de forma acessível, o Dia C da Ciência é comemorado em 25 de outubro. Para celebrar a data, o Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS (MCT) conta com uma programação especial para mostrar de forma interativa a importância das pesquisas científicas e como elas estão presentes no nosso cotidiano. O MCT foi criado para despertar a curiosidade e o gosto pelas ciências em pessoas de todas as idades, valorizando a participação do visitante que, por meio de experiências lúdicas, torna-se protagonista de seu próprio aprendizado.

“Nosso trabalho está cada vez mais focado no encantamento através da ciência e da experiência interativa dentro do Museu. Queremos que as pessoas aprendam se divertindo. Os resultados demonstram o acerto da nossa estratégia, visto que o MCT, em julho, alcançou seu maior público em 7 anos, com 25 mil visitantes pagantes”, diz Marcus Vinicius Klein, diretor do MCT.

Com diversas exposições e atividades especiais ao longo do mês de outubro, o Museu está aberto para visitantes de todas as idades. Quem deseja explorar todo esse universo, pode adquirir ingressos de forma online ou diretamente na recepção do MCT. Confira algumas das exposições que você pode conferir de perto no Dia C da Ciência:

mudanças climáticas, museu

Foto: Jonathan Heckler

Mudanças Climáticas e Tecnologia: Como fenômenos naturais provocam mudanças climáticas e como a sociedade contemporânea potencializa esse processo? Como alterações no clima podem levar à extinção em massa de espécies vivas? Por que a energia do carbono, mesmo provocando a emissão de gases de efeito estufa, é tão importante para a humanidade? De que maneiras as tecnologias limpas são empregadas para diminuir os impactos das mudanças climáticas? Para responder a essas e outras perguntas e para estimular a elaboração de outras mais, o Museu de Ciências e Tecnologia criou, em parceria com o Instituto do Petróleo e Recursos Naturais da PUCRS, a exposição Mudanças Climáticas e Tecnologia, uma iniciativa que, por meio de 14 experiências lúdicas, busca oferecer ao visitante elementos para refletir e construir um raciocínio crítico a respeito da crise climática atual, estimulando comportamentos que auxiliem em sua contenção e preservem os recursos naturais.

Arqueologia: Você sabia que analisando os objetos e como eles são usados, é possível contar histórias sobre o cotidiano de determinadas pessoas? A Arqueologia estuda as relações das pessoas com os objetos e como pode-se contar uma história de ambos a partir disso. Desvende a história humana contada através dos objetos e saiba mais sobre as diferentes etapas do trabalho do arqueólogo nessa exposição do Museu.

Marcas da Evolução: Partindo da construção de uma árvore filogenética, uma grande “árvore da vida”, a exposição apresenta uma visão contemporânea sobre a evolução dos seres vivos, destacando modificações surgidas ao longo do processo evolutivo a partir da seleção natural.

Matéria e Energia: O físico Carl Sagan dizia que somos “material das estrelas”. De fato, os elementos químicos originados no big bang ou em posteriores colapsos estelares são a matéria-prima de uma maravilhosa fábrica chamada universo. Eles são os ingredientes que compõe tudo o que conhecemos e podemos observar. Inclusive você, em toda sua natureza complexa e única. Na exposição Matéria e Energia interaja com os elementos químicos da tabela periódica, presentes no corpo humano.

Mamíferos Aquáticos: Partindo de um esqueleto completo de baleia-de-Bryde (Balaenoptera edeni), com cerca de quinze metros de comprimento e 95% de ossos originais, a exposição propõe uma experiência inusitada. A disposição, forma e tamanho dos ossos levam o visitante a imaginar o funcionamento do organismo e os hábitos desse grande cetáceo, além de fazer comparações com outros seres vivos.

Museu Itinerante

O Programa Museu Itinerante (Promusit), que iniciou suas atividades em 2001, é o braço móvel do MCT. No Dia C da Ciência, ele estará em Santana do Livramento, Rosário do Sul e Alegrete. Transportados dentro de um caminhão especialmente projetado, os experimentos do Museu Itinerante são dispostos em uma área de aproximadamente 600 metros. Devido à sua mobilidade, o Promusit amplia as possibilidades de descentralização do acesso à ciência, um patrimônio ao qual todos têm direito, levando a proposta de divulgação da ciência do Museu a municípios de diversos estados brasileiros.

mudanças climáticas, museu

Foto: Jonathan Heckler

“O Promusit é a democratização geográfica do Museu. Levamos conhecimento e cultura àquelas pessoas que não tem condições de vir até Porto Alegre para visitar nossas exposições presencialmente”, explica Marcus. Essa é uma ferramenta única de acesso ao conhecimento científico pois além de alcançar locais muito distantes dos grandes centros urbanos, as experiências desafiam os visitantes e lhes mostram que a ciência não é algo distante e abstrato, mas está presente no dia a dia, até mesmo nas coisas mais simples e cotidianas.

O Museu Itinerante fica em Santana do Livramento, Rosário do Sul e Alegrete até o final de outubro e em novembro segue sua rota, passando por Vacaria, Veranópolis, Bento Gonçalves, Rio Grande, Anta Gorda, Putinga, Arvorezinha e o colégio Pastor Dohms, em Porto Alegre.

Para saber mais, envie um e-mail para [email protected] ou ligue para (51) 3320-3521.

Sobre o Dia C da Ciência

A data é resultado de uma mobilização nacional do Colégio de Pró-Reitores de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação das Instituições Federais de Ensino (Copropi) e do Fórum de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação (Foprop).

Confira a programação completa do Museu.

A partir desta quarta-feira, dia 6 de abril, o Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS (MCT) contará com um novo espaço, dedicado a debater o avanço e os impactos das mudanças climáticas no mundo. A exposição Mudanças Climáticas e Tecnologia contará com 14 experiências e será acessível para todos os públicos, com recursos de audiodescrição e Língua Brasileira de Sinais (Libras). 

A mostra foi desenvolvida a partir de pesquisas e ações realizadas em parceria entre o MCT e o Instituto do Petróleo e Recursos Naturais (IPR), estruturas ligadas a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da PUCRS. O projeto possui financiamento da Global CCS Institute e da Carbon Sequestration Leadership Forum, empresas líderes mundiais na implantação da captura e armazenamento de carbono, uma tecnologia vital para combater as mudanças climáticas. 

De acordo com o professor e pesquisador do IPR Rodrigo Sebastian Iglesias, responsável pela conquista do financiamento internacional da exposição, os impactos para a sociedade já estão sendo sentidos e serão ainda piores se não houver um esforço contínuo global. 

Iglesias explica que eventos climáticos extremos, como ondas de calor, tempestades, inundações, incêndios florestais, serão cada mais frequentes. Em março deste ano, por exemplo, o professor destacou as ondas de calor extraordinárias que registraram temperaturas de 40°C na Antártica e 30°C no Ártico. 

“A influência do homem no aquecimento da atmosfera e dos oceanos é cada vez mais evidente. Por isso, é fundamental entendermos qual o papel da sociedade no sistema climático da Terra, reconhecendo a importância do carbono como fonte de energia e o protagonismo das tecnologias no combate desta crise”, destaca o docente. 

Experiências interativas  

As experiências permitirão a interação do público, proporcionando diferentes perspectivas e sensações. Entre elas está o experimento Ciclos de Milankovitch, que apresenta a principal causa natural de mudanças climáticas. Por meio de um simulador, a experiência permite ao visitante manipular os movimentos terrestres e verificar sua relação com a variação da incidência dos raios solares – e consequentemente da temperatura – sobre nosso planeta.  

Já o experimento Efeito Estufa ocorre dentro de uma cabine fechada e promove uma interação sensorial. Na cabine, a temperatura ambiente é quatro graus Celcius maior que a temperatura externa. Esses quatro graus de diferença são suficientes para que o visitante “sentir na pele” como será a temperatura média na Terra ao final deste século, caso não se busquem alternativas para mitigar a emissão de gases de efeito estufa. 

A exposição está dividida em cinco eixos que debatem diferentes aspectos das mudanças climáticas: interferência humana; catástrofes ambientais; a importância do carbono como fonte de energia; as tecnologias limpas de carbono contra a crise climática; e o futuro que você espera ainda pode ser o futuro que espera você. 

Para a professora e coordenadora de ações educacionais do MCT Renata Medina, o Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS tem o compromisso em manter o seu público visitante informado sobre as questões mais relevantes em ciências.

“Por se tratar de uma questão de grande urgência para a manutenção da qualidade de vida de todas as espécies do nosso planeta, uma exposição interativa que proporcione ao visitante uma imersão sobre o assunto, se mostra de grande significância para a nossa sociedade”, aponta a professora Renata. 

Uma exposição sustentável 

A exposição Mudanças Climáticas e Tecnologia foi produzida a partir de alternativas para minimizar impactos ambientais, utilizando-se de materiais como Drywall, MDF, iluminação com tecnologia LED e tintas à base d’água. 

Considerada uma tecnologia limpa, o Drywall (gesso acartonado) consiste em estruturas pré-fabricadas feitas com aço e placas de gesso que podem ser recicladas em novos produtos com o objetivo de reduzir o desperdício e melhorar a condição do solo. Já o MDF mistura fibras de madeira prensada de eucalipto ou pinus reflorestados. Suas sobras são trituradas e transformadas em novas chapas do material. 

A iluminação com tecnologia LED utiliza 82% menos energia elétrica que uma lâmpada incandescente comum, com durabilidade média de 50 mil horas e reciclabilidade de 95% dos seus componentes. E as tintas à base d’água têm impacto 90% menor nas emissões de compostos orgânicos voláteis (COVs), bem como de gases de efeito estufa. 

Além disso, a parceria estabelecida com pesquisadores do Instituto do Petróleo e Recursos Naturais da PUCRS possibilitou a capacitação da equipe do Museu – especialmente àqueles que dialogam diretamente com o público visitante – a respeito do tema sustentabilidade, o que, além de reforçar o papel do MCT como museu universitário, cria possibilidades efetivas de difusão de ideias baseadas em ações sustentáveis. 

O Espaço Jovem Cientista (EJC) é um evento anual do Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS que oportuniza a atuação de professores e estudantes da Educação Básica de diferentes escolas do Rio Grande do Sul, na elaboração e apresentação de seus projetos de pesquisa. Em 2020, em virtude da pandemia de Covid-19, o evento foi inteiramente realizado no formato online. O Espaço Jovem Cientista 2020 – Edição Virtual recebeu 223 pré-inscrições (através do envio dos resumos) de 25 escolas de Porto Alegre e do interior do Estado.

Os mais de 270 estudantes e professores integrantes dos 80 trabalhos selecionados (40 da área de Ciências da Natureza e 40 de Ciências Humanas) tiveram a oportunidade enviar seus trabalhos através de uma página do Moodle-PUCRS que foi criada especialmente para o EJC 2020. Para avaliar os projetos, o evento contou com a participação de pós-doutorandos e estudantes de diferentes programas de pós-graduação da PUCRS. Os trabalhos elencados como destaques tiveram seus vídeos divulgados no site do MCT-PUCRS e podem ser acessados neste link. Entre os temas abordados pelos estudantes estão saúde, representatividade, acessibilidade e meio ambiente.

“Assistindo aos vídeos, é possível constatar que, apesar do ano atípico e desafiador, as escolas, junto com seus professores e estudantes, se dedicaram a desenvolver belos trabalhos para participarem do EJC 2020. Todas estão de parabéns”, destaca a professora Renata Medina, coordenadora do evento.

Edição deste ano contará com novidades

Para a edição de 2021 do Espaço Jovem Cientista, o MCT-PUCRS foi contemplado com recursos da Chamada CNPq/MCTI nº 17/2020 – Feiras de Ciências Mostras Científicas. O evento está planejado para ser realizado no segundo semestre de forma híbrida (presencial e online, de acordo com a preferência dos participantes).

O EJC 2021 também terá como diferencial o transporte para escolas públicas carentes que desejarem apresentar presencialmente seus trabalhos. Tais iniciativas tem como principal propósito aumentar a possibilidade de participação de escolas que nunca tiveram a oportunidade de apresentar trabalhos no EJC.

Ações preparatórias para o evento, com vídeos e lives sobre diferentes assuntos ligados à ciência, tecnologia e histórico de importantes pesquisadores(as) também estão programadas e acontecerão já no primeiro semestre deste ano, com o propósito de motivar as escolas a se dedicarem à elaboração de projetos de ciências.

A premiação do EJC 2021 também terá novidades: contará com bolsas (de três meses) para até dois professores orientadores e cinco estudantes do grupo avaliado como o principal destaque do evento. Os alunos ou alunas bolsistas terão a oportunidade de desenvolver atividades de iniciação científica nos laboratórios de pesquisa e nas coleções do MCT-PUCRS, e os professores bolsistas terão um uma experiência de atuação junto à Coordenadoria Educacional nas atividades educacionais desenvolvidas pelo Museu.

MCT-PUCRS, Museu de Ciência e Tecnologia da PUCRS, Semana Nacional dos Museus

Foto: Bruno todeschini

Promovida pelo Instituto Brasileiro de Museu (Ibram), a Primavera dos Museus é um evento anual que, neste ano, ocorre de 21 a 27 de setembro. Durante a semana, o Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS preparou a 14ª Primavera dos Museus: mundo digital, museus em transformação.

Para marcar na agenda: os conteúdos serão liberados para acesso somente no horário mencionado na programação. Confira:

*21/09, às 9h – Visita as coleções científicas

O diretor do Museu e coordenador das coleções científicas, Prof. Carlos Lucena, apresenta o tubarão cação e a importância das coleções para a memória e para a biodiversidade. Acesse aqui.

*21/09, às 9h – Acesso as coleções científicas

As coleções científicas do Museu integram exposições e atividades, aproximando você do conhecimento científico produzido por pesquisadores da Universidade. Mas você sabe o que é uma coleção científica? Confira aqui.

*21/09, às 16h – Coleções em foco: O som dos dinossauros

Será que o som que escutamos em filmes e séries, realmente é o som que os dinossauros emitiam? Descubra no vídeo com o Prof. Marco Brandalise. Acesse aqui.

*22/09, às 16h – Coleções em foco: Herbário 

Você sabe o que é um herbário? A Prof. Cristiane Folmann Jurinitz apresenta curiosidades sobre esta coleção científica, incluindo plantas conservadas há 90 anos. Acesse aqui.

*23/09, às 9h – Tecnologias na exposição 

Quais são as tecnologias utilizadas nas exposições do Museu e como funcionam? Confira aqui.

*23/09, às 17h – Live no Tik Tok

A Prof. Renata Medina, coordenadora educacional do Museu, fala sobre a importância das Ações Educativas no Site do MCT-PUCRS nesse momento de pandemia em uma live mediada por Simone Flores Monteiro, coordenadora de Projetos Museológicos do Museu. Para assistir, baixe o Tik Tok e siga o Museu em @museudapucrs.

*24/09, às 9h – A importância da comunicação digital em museus

Durante o período de isolamento social pelo qual passamos, a comunicação por meio digital tornou-se necessária para que possamos permanecer juntos. Confira aqui.

*25/09, às 17h – Live no Tik Tok

Rose Miranda, museóloga do Ibram, fala sobre Acervos Digitalizados e Documentação em uma live mediada por Simone Flores Monteiro, coordenadora de Projetos Museológicos do Museu. Para assistir, baixe o Tik Tok e siga o Museu em @museudapucrs.

*26/09, às 19h – Experiência online: Vamos fazer tintas naturais

Roberta Giglio da Coordenadoria Educacional do Museu, preparou uma experiência que todos podem fazer em casa, que vai aguçar a sua criatividade. Acesse aqui.

*26/09, às 9h – Uso de aplicativos nos museus para a educação em ciências

Descubra como os aplicativos nos museus podem auxiliar a educação em ciências. Confira aqui.

*27/09, às 16h – Coleções em foco: Aves

Curiosidades sobre as aves são apresentadas pela Prof. Carla Fontana. Acesse aqui.

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Sabão e álcool são alguns dos produtos mais eficientes no combate ao vírus / Foto: Pixabay

“Lave bem as mãos com água e sabão ou higienize-as com álcool gel”. Essa é uma das recomendações que mais se tem escutado desde o início da pandemia da Covid-19. Mas você já parou para pensar como esses simples hábitos são capazes de evitar a contaminação tanto desse quanto de outros vírus?

Por trás dessas recomendações, está uma verdadeira aliada da nossa saúde: a química. Existem vários agentes químicos usados para combater diferentes tipos de micro-organismos, sejam eles vírus, fungos ou bactérias. Eles fazem parte de processos como o de desinfecção, que elimina agentes infecciosos de superfícies e artigos hospitalares; e de esterilização, que extermina todas as formas de vida de um material ou ambiente. O Museu de Ciências e Teconologia da PUCRS (MCT) desenvolveu um conteúdo aprofundado sobre o assunto, que você pode conferir na íntegra clicando aqui.

Outra ação importante é o uso de antimicrobianos, que são medicamentos que matam ou inibem o crescimento de algum microrganismo patogênico específico. Trata-se dos antibióticos (usados contra bactérias), antifúngicos (contra fungos) e antivirais (contra vírus).

E onde entram o sabão e o álcool gel?

Diferentes tipos de sabão e de álcool estão entre alguns dos agentes químicos comumente utilizados – e são os mais eficientes no combate à Covid-19. Conforme o conteúdo divulgado pelo MCT, os Coronaviridae são uma família de vírus patogênicos, que possuem uma camada lipídica que os envolve. Essa camada é chamada de envelope e tem como função protegê-los do ambiente e reconhecer as células hospedeiras que costuma infectar.

O sabão se mostra eficaz no combate à doença porque sua molécula possui uma parte hidrofílica, que tem afinidade com a água, e outra parte hidrofóbica, que prefere se ligar a óleos e gorduras. Quando lavamos as mãos, a parte hidrofóbica se liga com o envelope lipídico dos vírus, rompendo-a. Assim, eles perdem sua proteção e são eliminados.

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Álcool recomendado para higienizar as mãos é o etanol 70% / Foto: Pexels

Já os álcoois etílico e isopropílico na concentração de 70% a 92% desidratam os vírus quase que imediatamente. Porém, esses agentes químicos não têm nenhuma ação residual e ressecam a pele se utilizados em excesso. Além disso, para uso como antisséptico (para higienizar as mãos e outras superfícies do nosso corpo), apenas o etanol 70% é recomendado.

Outra alternativa bastante eficaz contra o coronavírus é o hipoclorito de sódio, produto obtido a partir da reação do cloro com uma solução de soda cáustica. Frequentemente usado como desinfetante e agente alvejante, ele faz com que as proteínas do vírus se “desmontem”, eliminando-os. Entretanto, este composto deve ser utilizado apenas para a desinfecção de ambientes e superfícies inanimadas, e nunca como antisséptico.

Química como aliada da saúde

A química é uma área ampla, e uma das possibilidades de atuação do profissional pode estar profundamente relacionada com a área da saúde. Conforme explica a coordenadora do curso de Química da Escola Politécnica, professora Lisandra Catalan do Amaral, associada à Medicina, por exemplo, a química possibilita o estudo e o reconhecimento da estrutura dos tecidos do corpo, dos ossos e de líquidos internos, como a composição do sangue. Interligando‐se com a Biologia (bioquímica), possibilita o estudo de doenças, formulação e análises de medicamentos e vacinas, que nos permitem combater as doenças e epidemias.

Quanto à higiene e prevenção, a química é responsável pela formulação dos produtos de limpeza e de cuidado pessoal, como os citados acima. Ainda nesse campo, profissionais da área realizam pesquisas voltadas para o desenvolvimento de exames e vacinas, para a manipulação de equipamentos e para a detecção de vírus, bactérias e fungos, no mapeamento das doenças.

“Também há estudos para buscar materiais para o desenvolvimento de equipamentos como máscaras, testes e protetores para os profissionais da saúde”, complementa Lisandra. Segundo professora, as áreas de análises clínicas e toxicologia são relativamente novas no mercado de trabalho para o químico, mas estão crescendo.

O que muda com o coronavírus?

Lisandra acredita que, com a pandemia de Covid-19, o campo de trabalho para as pesquisas na área será ampliado em todo o mundo. “Assim, o mercado para pesquisa estará bastante aquecido. Da mesma forma, as empresas privadas estão cada vez mais investindo no departamento de pesquisa e desenvolvimento. A situação é complexa e ampla, e é emocionante perceber que nossa profissão pode contribuir de diversas maneiras e que há tantos profissionais da química envolvidos no combate à pandemia”, diz a professora.

Graduação oportuniza conhecimento de todas as áreas

No curso de graduação em Química Bacharelado – Linha de Formação em Química Industrial da PUCRS, os estudantes têm a oportunidade de conhecer todas as áreas. “Leva-se em consideração que um químico que trabalhará com materiais também precisa conhecer um pouco de química ambiental, por exemplo”, pontua Lisandra.

O curso tem duração de oito semestres e habilita os estudantes para as atividades químicas da indústria, dos centros de pesquisa e dos órgãos públicos; além de preparar para atividades em caráter individual e autônomo, como consultoria, assistência e correspondente responsabilidade técnica, entre outras possibilidades.

Ficou interessado? Acesse o site Estude na PUCRS e saiba mais sobre o curso.

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Exposição CSI – A ciência contra o crime / Foto: Bruno Todeschini

As férias de verão na PUCRS oferecem diversas atividades para que crianças e jovens desfrutem de uma programação recheada de esportes, cultura, lazer, descobertas e experiências. As atrações acontecem no Campus da Universidade (Av. Ipiranga, 6681 – Porto Alegre). Confira as opções:

Férias no Museu

De 6 a 24 de janeiro de 2020, pequenos cientistas podem participar das semanas temáticas do programa Férias no Museu. As atividades são voltadas para crianças de 7 a 12 anos, com temas como Meio Ambiente, Planeta Terra e Tecnologias. A programação é organizada pelo Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS e está disponível no site. As inscrições e os valores podem ser conferidos no link.

O Museu ainda conta com diversas exposições que podem ser visitadas a partir do dia 2 de janeiro. Entre os destaques, está a exposição CSI – A ciência contra o crime. Para divulgar descobertas científicas e metodologias na área da Ciência Forense de uma maneira lúdica e instigante, essa exposição foi montada, em parceria com a Escola de Ciências da Saúde e da Vida, de forma a inserir o visitante em um ambiente de investigação por meio da apresentação de uma cena de crime – o furto do osso de um esqueleto de dinossauro exposto no Museu. A partir desse crime, a capacidade de observação e dedução do visitante é testada em temas como balística, papiloscopia, informática e biologia forense.

Crianças participam da Colônia de Férias do Orlando City Soccer School

Colônia de Férias Parque Esportivo e Orlando City Soccer School / Foto: Fernanda Albanus

Para conferir todas as exposições disponíveis acesse o site. Mais informações sobre as atividades do Museu podem ser solicitadas pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (51) 3320-3521.

Colônia de Férias – Parque Esportivo e Orlando City Soccer School

Entre os dias 6 a 10 e 13 a 17 de janeiro, o Parque Esportivo PUCRS, juntamente à Escola de Futebol Orlando City Soccer School, realizará uma colônia de férias para os jovens de 7 a 15 anos. Com muito esporte e diversão, as atividades acontecem das 13h às 18h. Este ano serão duas semanas de atividades e integração com intuito de promover a saúde e bem-estar dos jovens. Elas ocorrerão na área interna e externa o Parque (Av. Ipiranga, 6690 – Prédio 81), com uma programação que contará com: Natação, Funcional Kids, Jogo das Bexigas, Gincana das Palavras, entre outros.

Para a participação será cobrado uma taxa, as inscrições podem ser realizadas até o dia 6 de janeiro na recepção do Parque Esportivo ou na secretaria da Orlando City Soccer School. Mais informações devem ser solicitadas pelos telefones (51) 3353.8349 ou (51) 3320.3622.

2019_10_28-jantar_beneficente_ong1(907x438)Em parceria com o Service Learning da Pró-Reitoria de Extensão da PUCRS, a ONG Projeto Camaleão: Autoestima Contra o Câncer realiza no dia 26 de novembro, às 20h, o Jantar no Museu, o seu 1º Jantar Beneficente. O ingresso individual custa R$ 200,00 e pode ser adquirido pelo Sympla, por transferência bancária ou diretamente na Casa Camaleão (Rua Giordano Bruno, 82 – Rio Branco). A ONG também promove a ação do Ingresso Solidário, a qual os apoiadores podem adquirir um ingresso que será sorteado para que pacientes possam participar desta noite especial. Toda a renda será revertida para a manutenção e a expansão das atividades do Projeto Camaleão em 2020.

Essa iniciativa tem o engajamento do Service Learning da Universidade, que consiste na utilização de um método inovador de aprendizagem por meio de solução de cases reais, criando experiências de impacto positivo por meio de ações sociais. O evento acontece no Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS, que, pela primeira vez, receberá uma ação neste estilo. O local foi escolhido com o intuito de proporcionar aos participantes uma experiência memorável em uma noite em que a solidariedade se fará presente.

Além disso, outro grande diferencial do 1º Jantar Beneficente do Projeto Camaleão será o menu que está sendo elaborado pelos alunos do curso de Gastronomia da Universidade sob a orientação do professor Daniel Menezes que, entre os destaques, estão as opções para vegetarianos e veganos.

Mais informações pelas redes sociais @projetocamaleao ou pelo e-mail [email protected].