Foto: Bruno Todeschini
Hoje, 22 de maio, comemoramos o Dia Internacional da Biodiversidade, a qual é o conjunto de todas as formas de vida que nos cercam, encantam e sustentam. Vírus, bactérias, outros pequenos seres microscópicos, plantas, fungos e animais são todos elementos da biodiversidade. Nós também somos biodiversidade.
Simplesmente por ser vida, a biodiversidade já merece a nossa contemplação e o nosso respeito e cuidado. Mas a biodiversidade é ainda mais importante para nós, pois dependemos dela desde o momento de nossa concepção no ventre materno. Nós comemos, vestimos e nos curamos com os seus produtos. Os antibióticos, analgésicos, anestésicos, anti-inflamatórios, antitérmicos e tantos outros medicamentos que utilizamos no dia-a-dia vêm da biodiversidade. Ela é saúde.
A biodiversidade também trabalha para nós o tempo todo, nos oferecendo gratuitamente os seus serviços ecossistêmicos. As florestas protegem as nascentes de água potável que consumimos, amenizam as mudanças climáticas e regulam as chuvas. Metade da chuva que irriga as plantações no Rio Grande do Sul, por exemplo, vem da Floresta Amazônica. A grande maioria de nossas culturas agrícolas também depende do serviço de polinização oferecido por abelhas, vespas, mariposas, besouros e muitos outros animais. Sem eles a produção agrícola ficaria seriamente comprometida. O serviço silencioso de decomposição da matéria orgânica desempenhado pelos fungos e microrganismos também é essencial. A renovação da fertilidade do solo realizada por esses agentes, geralmente invisíveis a olho nu, é o que mantém a nossa capacidade de produzir alimentos. Biodiversidade é sobrevivência.
Além de prestar auxílio pessoal, como os cavalos no transporte, os bois no arado da terra e os cães-guia e de guarda, a biodiversidade também melhora o nosso astral. Quem tem um cão ou gato de estimação entende o bem que eles fazem. Ela é qualidade de vida.
Portanto, dependemos da biodiversidade a cada segundo de nossas vidas e devemos agradecê-la, contempla-la, amá-la e protegê-la todos os dias do ano. Biodiversidade é tudo!
Foto: Bruno Todeschini
A área verde da PUCRS tem uma natureza muito rica, com espécies nativas, raras, exóticas e frutíferas. Pinheiro canadense, bergamoteira, laranjeira, nogueira, ipês de cores variadas, figueira, aroeira e até uma cerejeira japonesa são alguns exemplos. Um ambiente tão natural se torna a morada de diversas aves e outros tipos de animais. As árvores e flores atendem os pássaros, abelhas e gambás que vivem pelo Campus.
Muitas plantas e árvores foram introduzidas pela própria comunidade marista nos primórdios da Universidade. As flores também fazem parte desta tradição. Para cuidar desse ecossistema, o Setor de Serviços Operacionais conta com profissionais responsáveis pelo manejo das plantas no Campus, na área do Parque Esportivo e do Parque Científico e Tecnológico (Tecnopuc) e no Tecnopuc Viamão.
Saiba mais sobre o paisagismo da Universidade na reportagem Em meio à natureza, na edição 185 da Revista PUCRS.
Foto: Márcio Repenning
O Instituto do Meio Ambiente da PUCRS promove, entre os dias 2 e 12 de outubro, a exposição fotográfica Aves da Mata Atlântica. O evento marca o lançamento do Observatório de Aves, um programa da Universidade sediado no Centro de Pesquisas e Conservação da Natureza Pró-Mata, localizado em São Francisco de Paula (RS). A mostra, sob a curadoria da pesquisadora Carla Suertegaray Fontana, será realizada no saguão da Biblioteca Central Ir. José Otão (Avenida Ipiranga, 6681 – Porto Alegre), e traz registros de aves da região Sul e parte do trabalho desenvolvido no Centro com pássaros. A atividade é aberta ao público e com entrada franca.
Sobre o Observatório
O Observatório de Aves da PUCRS é um programa da Universidade que tem como objetivo realizar pesquisa acadêmica com aves, educação e ciência cidadã para promover a conservação da natureza e seus ecossistemas. A sede fica no Centro de Pesquisas e Conservação da Natureza Pró-Mata e possui como símbolo o Corocochó (Carpornis cucullata), ave endêmica, restrita às porções conservadas da Mata Atlântica. Encanta por sua grande beleza, simplicidade de canto (a repetição de seu nome) e características comportamentais únicas. Por se alimentar de frutos é um importante dispersor das sementes, atuando na manutenção da floresta.
O Pró-Mata
Situado na região nordeste do Rio Grande do Sul, Centro de Pesquisas e Conservação da Natureza Pró-Mata abrange parte dos municípios de São Francisco de Paula, Maquiné e Itati. Possui uma área aproximada de 3.100 hectares, com campos nativos, florestas e montanhas e um mosaico de vegetação em diferentes estágios de sucessão ecológica. O projeto do local foi desenvolvido na Universidade a partir da ideia de se criar uma Área de Conservação, proposta pela Universidade de Tübingen, da Alemanha, com a qual a PUCRS possui um convênio de cooperação desde 1983.
Foto: charlesricardo / pixabay.com
O novo curso de especialização Agronegócios: Gestão, Inovação e Sustentabilidade, promovido pela Escola de Negócios e pelo Instituto do Meio Ambiente da PUCRS, foi criado para complementar a formação profissional no mercado do agronegócio. O objetivo é que o aluno conheça não só as partes técnicas e econômicas, mas compreenda os impactos da produção no meio ambiente e trabalhe para diminuir os efeitos negativos de modo eficiente e sustentável. As aulas são direcionadas a graduados que tenham interesse na área e queiram entender a relação do tema com a preservação da natureza. As inscrições podem ser realizadas até o dia 21 de abril no site educon.pucrs.br.
A coordenadora, Leticia Hoppe, explica que ele foi criado para suprir a demanda de profissionais que entendam a importância e a responsabilidade do Agronegócio como uma herança para as futuras gerações. “Este legado depende de inovação e de tecnologia, mas também de um cidadão que saiba que a maneira como ele produz, transporta, transforma, embala e descarta seus resíduos impactará no mundo em que vive”, observa. Segundo a professora, o custo da produção sem responsabilidade com o meio ambiente é muito alto para a sociedade, e o objetivo das aulas é conscientizar os profissionais e mostrar que, enquanto a população cresce mundialmente, os recursos estão cada vez mais escassos. “Precisamos estar prontos para enxergar tudo isso e com a mente aberta para tomar decisões conectadas com as necessidades do mundo”, alerta.
Letícia salienta que sustentabilidade é preservar para poder colher, e bons frutos nascem de um plantio responsável. “Todos os elos da cadeira podem e devem contribuir para a sustentabilidade: produtores, indústria e mercado consumidor”, esclarece. As aulas semipresenciais serão práticas e teóricas, e algumas disciplinas serão realizadas em espaços diferenciados de aprendizagem, com a aplicação da metodologia da Sala de Aula Invertida, estimulando o aluno a solucionar problemas de forma colaborativa e inovadora. Os encontros ocorrem quinzenalmente nas sextas-feiras, das 19h às 23h, e nos sábados, das 8h50min às 12h35min e das 13h30min às 17h30min.
Foto: geralt / pixabay.com
A segunda edição do curso Responsabilidade Civil e Direito ao Meio Ambiente recebe inscrições até este domingo, 11 de dezembro. Os encontros ocorrem de 12 a 14 de dezembro, entre 19h30min e 21h, na sala 705 do prédio 11 do Campus (avenida Ipiranga, 6681 – Porto Alegre).
As disciplinas ministradas abordarão os temas Responsabilidade Civil e Meio Ambiente Laboral; Responsabilidade Civil e Meio Ambiente Natural: os deslocados ambientes de Mariana – MG; e Responsabilidade Civil e Meio Ambiente Acadêmico: a questão dos Direitos Autorais. As inscrições podem ser realizadas no site educon.pucrs.br ou no Centro de Educação Continuada, sala 201 do prédio 40 do Campus. Informações adicionais no site citado ou pelo telefone (51) 3320-3727.
A 2ª edição do curso Responsabilidade Civil e Direito ao Meio Ambiente está com inscrições abertas até o dia 11 de dezembro. Os encontros ocorrem de 12 a 14 de dezembro à noite. As aulas são direcionadas aos acadêmicos e diplomados em Direito e à comunidade externa.
Os temas abordados serão Responsabilidade Civil e Meio Ambiente Laboral; Responsabilidade Civil e Meio Ambiente Natural: os deslocados ambientes de Mariana – MG, e Responsabilidade Civil e Meio Ambiente Acadêmico: a questão dos Direitos Autorais. As inscrições podem ser realizadas no site www.pucrs.br/educon ou no Centro de Educação Continuada, sala 201 do prédio 40 do Campus. Informações adicionais no site citado ou pelo telefone (51) 3320-3727.
Fé e Cultura abordou o tema Ecologia e saneamento: a responsabilidade da casa-comum
Foto: Camila Cunha – Ascom/PUCRS
No Brasil, 35 milhões de pessoas não tem acesso à água tratada. Em contrapartida, a cada 100 litros coletados e tratados, 67 são consumidos, e os outros 33 são perdidos. Por que isso acontece? Para o professor do curso de Engenharia Química da PUCRS Claudio Frankenberg, os dados do Instituto Trata Brasil são o reflexo de problemas de construção e gerenciamento nos sistemas de abastecimento de água dos municípios. Na última terça-feira, 5 de abril, ao lado do professor da Escola de Humanidades Luiz Carlos Susin, Frankenberg participou do projeto Fé e Cultura 2016, que abordou o tema Ecologia e saneamento: a responsabilidade da casa-comum. A conversa destacou assuntos como consumo e sustentabilidade, e também tem relação com a temática da Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2016, Casa Comum, Nossa Responsabilidade.
Frankenberg esclarece que o termo saneamento básico se refere às condições mínimas para a saúde. Fazem parte deste panorama o tratamento de água e esgoto, lixo e resíduos (sólidos, líquidos e gasosos). Quando tudo está bem produzido e utilizado por toda a população, ocorre o cenário ideal. Mas o professor lembra que essa não é a realidade de muitas cidades do Brasil. “Para esses locais, é preciso buscar alternativas para uma melhoria na qualidade e na distribuição da água e dos tratamentos de esgoto, além de elaborar sistemas de coleta de resíduos”. Outra possibilidade para os municípios onde não existe saneamento básico é a fossa séptica, usada para armazenar o esgoto, que posteriormente é absorvido pelo solo. O Instituto Trata Brasil constatou ainda que 48,6% da população brasileira têm acesso à coleta de esgoto.
O professor explica que as cidades grandes não são o problema, porque elas possuem normalmente infraestrutura para sustentar um número alto de pessoas. A área crítica fica localizada nas periferias das cidades pequenas, porque não existe abastecimento e tratamento de água. “A dificuldade de chegar nestes locais torna o processo caro”, afirma Frankenberg. Para ele, deveriam existir maneiras de remediar esse problema, como diferentes incentivos para sistemas individuais para reutilizar a água da chuva. A origem dessa adversidade está na má distribuição no número de pessoas. “É importante cruzar o mapa demográfico com o mapa do saneamento das cidades”, diz. Para ele, a responsabilidade sobre o saneamento básico é além do poder público, dos indivíduos e das instituições.
Foto: Bruno Todeschini – Ascom/PUCRS
O encontro do projeto Fé e Cultura na próxima terça-feira, 5 de abril, debaterá o tema Ecologia e saneamento: a responsabilidade da casa-comum a partir das 18h no auditório do prédio 9 do Campus (avenida Ipiranga, 6681 – Porto Alegre). Participam os professores Luiz Carlos Susin, da Escola de Humanidades, e Claudio Frankenberg, da Faculdade de Engenharia, que falarão sobre ecologia e a relação com o saneamento, problematizando a questão da sustentabilidade nos grandes centros urbanos e o impacto no meio ambiente. O evento é aberto ao público e a entrada é gratuita. A promoção é do Centro de Pastoral e Solidariedade.
O Fé e Cultura tem como proposta reforçar a importância do diálogo sobre o desenvolvimento da ciência e suas implicações sociais e éticas, as produções no campo das artes e suas significações. Aborda também as transformações na cultura e alterações nos modos de vida contemporâneos, enfatizando em todos esses campos os princípios da fé católica, buscando contribuir no ensino, pesquisa e extensão. Informações adicionais no site eventos.pucrs.br/fec, pelo e-mail [email protected] ou telefone (51) 3353-4356.
Imagem do documentário Cardeal Amarelo
Palestras dos pesquisadores Jared Wolfe (USDA Forest Service) e Pablo Elizondro (Costa Rica Bird Observatories) ocorrerão a partir das 14h30min. Às 16h30min estará em exibição a mostra de arte Coleção Cardeal-Amarelo, da designer Mariana Prestes. Às 16h50min será a vez do projeto Subsídios à conservação de espécies em risco de extinção no Bioma Pampa, coordenado pelas pesquisadoras Carla Fontana, da PUCRS, e Ilsi Boldrini, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com patrocínio da Fundação Grupo O Boticário de Proteção à Natureza. O cambarazinho, o cravo-do-campo (plantas) e o cardeal-amarelo (pássaro) são as espécies foco.
Na oportunidade, será lançado o vídeo Cardeal-amarelo, desenvolvido pela empresa MovWeb, instalada na Incubadora Raiar da PUCRS. O evento ocorre às 17h30min e contará com coquetel. Com duração de 17 minutos, a produção é resultado do trabalho da equipe do Laboratório de Ornitologia do Museu e alunos dos Programas de Pós-Graduação em Zoologia da PUCRS e Botânica da UFRGS que têm percorrido os campos no sudoeste do Estado à procura do cardeal-amarelo e outras espécies ameaçadas.
As atividades ocorrem no 3º andar do Museu de Ciências e Tecnologia, prédio 40 do Campus (avenida Ipiranga, 6681 – Porto Alegre). Para confirmar presença no evento, os interessados podem enviar nome completo para o e-mail [email protected].
Três cursos de especialização promovidos pelo Instituto do Meio Ambiente (IMA) estão com inscrições abertas. Gestão Ambiental e Economia Sustentável, Energias Renováveis e Gestão da Qualidade para o Meio Ambiente são as opções. O primeiro tem uma parceria com a Faculdade de Administração, Contabilidade e Economia e o segundo com a Faculdade de Física.
As inscrições podem ser feitas no site www.pucrs.br/educacaocontinuada. Mais informações no telefone (51) 3320-3727.
